Fitoterápicos: Terapia alternativa na obesidade

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Nutrição

Documento 1

Diante disso, a fototerapia tem ganhado espaço como uma alternativa promissora no tratamento da obesidade. Com isso as pesquisas cientificas com o intuito de conhecer profundamente os fitoterápicos, bem como, os níveis de segurança e eficácia. Nesse cenário essa pesquisa tem como objetivo realizar um levantamento de evidências científicas sobre o uso de fitoterápicos na perda de peso, por meio de um levantamento bibliográfico dos seguintes fitoterápicos: “Camellia sinensis” (Chá verde), “Capsicum” (Capsaicina), “Melissa Officinalis” (Melissa), “Hibiscus” (Hibisco), “Garcínia Cambogia L. ” (Garcínia). Conforme a busca encontrou um total de 1’946 relacionados aos fitoterápicos selecionados para o tratamento da obesidade, publicados no período de 2008 a 2018. According to the search, a total of 1'946 related to the phytotherapics selected for the treatment of obesity, published in the period from 2008 to 2018, were obtained.

The result obtained in this study was able to verify that the herbal medicines contribute positively to the reduction of weight, there is a growing need for studies aiming at reliable scientific knowledge of these compounds in order to ensure the toxicological safety of these substances as well as their efficacy. Key-words: Health. Literature review. Weight reduction. Capsicum (Pimenta) 27 3. Melissa officinalis (Melissa) 30 3. Hibiscus (Hibisco) 32 3. Garcínia Cambogia L. Garcínia). Capsicum (Capsaicina) 41 6. Melissa Officinalis (Melissa) 42 6. Hibiscus (Hibisco) 43 6. Garcínia Cambogia L. Garcínia) 43 7. Durante a fase de tratamento da obesidade torna-se necessário uma equipe multidisciplinar, para o acompanhamento e para a intervenção dietética, atividade física e medicamentos antiobesidade. Normalmente os profissionais prescrevem fármacos sintéticos, entretanto essa opção costuma causar efeitos adversos, quando utilizado de forma isolada.

Em alguns casos, quando há interrupção no uso do medicamento o individuo ganha-se peso, conhecido como “efeito rebote”. TEIXEIRA & BOMFIM, 2014) Diante disso, a fototerapia tem ganhado espaço como uma alternativa promissora no tratamento da obesidade. Com isso as pesquisas cientificas com o intuito de conhecer profundamente os fitoterápicos, bem como, os níveis de segurança e eficácia. Obesidade A prevalência de obesidade cresceu nas ultimas décadas, configurando-se como um dos problemas prioritários de saúde publica da atualidade, tanto nos países desenvolvidos quanto aqueles em desenvolvimento. FERREIRA & BENICIO, 2015) A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal relacionado à massa magra, e o sobre peso como uma proporção relativa de peso maior que o desejável para a altura. O excesso de peso está relacionado ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que no país são as principais causas da carga de mortalidade.

Consiste em uma etiologia multifatorial e seu desenvolvimento sofre influências de fatores biológicos, psicológicos e socioeconômicos. OLIVEIRA et al. O quadro de SM é caracterizado pela ocorrência de um conjunto de fatores como, acumulo de gordura abdominal, hipertensão arterial, aumento da glicemia, aumento do índice de triglicérides e diminuição do HDL. SANTOS, 2015) Para classificar o grau de obesidade o método mais utilizado é o Índice de Massa Corporal (IMC), ele possui pontos de corte estabelecidos pela Organização mundial de Saúde (OMS) (1997) como apresentados na tabela 1. O IMC é estimado pela relação peso (em quilogramas) dividido pela altura ao quadrado (em metros). Valor entre 30 e 34,9 kg/m² é considerada obesidade I, 35 a 39,9 kg/m² obesidade II e acima de 40, obesidade mórbida ou grau III.

ROSA et al. FIALHO et al. Dessa forma, tem sido utilizada a circunferência da cintura (CC) com valores de corte proposto pela OMS (1997) como apresentado na tabela 3, como uma medida antropométrica adicional para avaliação (PINTO et al. Tabela 3: Cintura ideia, segundo OMS (1997) Mulheres Homens Recomendação Normal Até 80 cm Até 90 cm Controle de peso Risco médio Maior 80 cm Maior 90 cm Redução de peso Risco alto Maior ou igual 84 cm Maior ou igual 94 cm Redução de peso Risco muito alto Maior ou igual 88 cm Maior ou igual 102 cm Redução de peso Fonte: OMS, 1997 Alguns aspectos tentam explicar este aumento nos índices de obesidade pela transição nutricional, como: relação a termos de ocupação demográfica onde aumentou a população urbana. Outro fator importante é a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Assim, a mulher já não dispõe tanto tempo para preparar as refeições, assim há preferencia em alimentos industrializados ou refeições fora do lar. Transtornos mentais X Obesidade A modernidade vem sendo marcada pela agitação e estresse diários que podem se refletir na alimentação. Em alguns momentos o ato de comer muitas vezes deixa de ser o meio pelo qual nos alimentamos e passa a ser um meio de mascarar nossas frustações, ansiedade, estresse e tristeza. Dessa forma, tem-se o aumento de peso, que pode desencadear problemas psicológicos e instalação de outras doenças. PINHEIRO, 2008) Os transtornos mentais (TM) são considerados o mal do século, e estima-se que até 2020 as doenças mentais ocupem o segundo lugar no ranking de doenças incapacitantes.

O índice de prevalência no Brasil varia entre 29,6% a 47,4%, sendo o sexo feminino mais atingido. Uma resposta de segunda via vem do córtex cerebral direcionada para a amígdala, continuando o processo de defesa. Até que o estado seja normalizado ocorrem diversas reações fisiológicas causadas por uma sequencia de hormônios liberados através dos sinais da amígdala para o núcleo paraventricular do hipotálamo. Por consequência dessas respostas que caracterizam a ansiedade podem induzir o ato de comer mesmo sem estar com fome. Ocasionando em longo prazo a obesidade. WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013) Em relação à depressão, é ocasionada por um déficit de neurotransmissores, sendo, serotonina, noradrenalina e dopamina, na fenda sináptica, originando seus sintomas como: alteração do sono, alteração de apetite, crises de choro, mudanças no comportamento social, comportamentos suicidas, entre outros típicos da doença.

A primeira são os antidepressivos de primeira geração, antidepressivos triciclos (ADTs) e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs). Já os de segunda geração são inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS). E a terceira classe de outros depressivos são medicamentos de ação únicos tais como a Trazodona, Brupopiona e a Reboxetina. Apesar de apresentarem mecanismo de ação diferente, todos possuem efeitos colaterais parecidos. SEZINI; GIL, 2014) Para Farah e Castanho (2018 Apud McDougall, 2000) o ato de “descontar na comida” é considerado uma adicção, que pode ser considerada como uma tentativa “psicossomática” de superar a dor mental através do recurso a substâncias externas que tranquilizem o espirito e supra provisoriamente o conflito psico. Controlar o corpo é uma exigência pregada pela mídia. O desejo de uniformizar o corpo dentro dos padrões, em especial as mulheres, faz com que travem uma luta diária consigo mesmo, privando de prazeres atuais para alcançar um prazer em um futuro: o corpo ideal.

SANTOS; BORGES, 2017) Todos nós possuímos um padrão de um corpo e no decorrer de nossas vivências e experiências, a identidade corporal se forma que por sua vez envolve os aspectos psicossociais e físicos vivido por cada um. Dessa maneira, a imagem corporal é única, pela singularidade de suas impressões e sensações do mundo. Esta imagem vai se moldando por toda vida por meio da relação com o meio social. Mesmo tendo em conta que grande parte das fotografias que aparecem do presente é retocada com Photoshop, os padrões de beleza sugeridos não deixam de alterar as expectativas sociais no que ao corpo feminino diz respeito. MEDEIROS; PROCOPIO, 2018) Os problemas com a imagem corporal e uma vivência de insatisfação corporal colocam uma pessoa em risco de desenvolver transtornos alimentares, tais como anorexia e bulimia.

Estas se caracterizam por controle excessivo do peso corporal, distúrbios de autopercepção da própria imagem e comportamentos alimentares alterados. Freitas et al. Ribeiro (2009) afirma que a cultura de um povo exerce influência na forma como a pessoa nela inserida deve cuidar de seu corpo e apresentá-lo aos que o cerca para que ele se apresente “certo” e “bom”. RIBEIRO; OLIVEIRA, 2011) Distantes de conquistas reais, que envolvem tempo, determinação, esforço físico, abstinência e, mais do que isso, responsabilidades, a sociedade tem preferido o caminho mais fácil, imediato, e que proporciona em prazer automático: um corpo bonito e escultural em curto espaço de tempo. A solução ou a “poção milagrosa” seriam os medicamentos para emagrecimento. LANDO; MARTINS; CLEMENTINO, 2017) Com vistas a se obter este corpo “perfeito”, que pertença ao padrão estabelecido diante da cultura, recorre-se a dietas, ao exercício físico exagerado, ao uso de diuréticos, laxantes, medicamentos, tratamentos dolorosos, terapias alternativas, entre outros.

ALVES, et al ,2009). Fitoterapia A fitoterapia é um método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diversas preparações, constituindo uma modalidade de terapia integrativa e complementar diante das necessidades de saúde. BRASIL, 2013 a, Portal ANVISA) A qualidade do medicamento deve ser constante e reprodutível e tanto os riscos quanto a eficácia deve ser caracterizada por levantamentos etnofarmacológicos, documentação técnico científico em publicações ou ensaios clínicos. SANTOS et al. A fitoterapia permite que o ser humano se reconecte com o ambiente, acessando o poder da natureza, para ajudar o organismo a normalizar funções fisiológicas prejudicadas restaurar a imunidade enfraquecida, promover a desintoxicação e o rejuvenescimento. FRANÇA et al. Vem sendo cada vez mais frequente a procura de medicamentos fitoterápicos por pacientes obesos, com o objetivo de perder peso.

As modificações de hábitos alimentares de consumo, sem orientação, com introdução de suplementos, fitoterápicos ou através de dietas restritivas, não significam apenas alterar a rotina alimentar, mas podem ameaçar a segurança, competir com valores sociais ou romper o equilíbrio metabólico prejudicando a saúde do indivíduo. MURRER et al. No ano de 2015 foram atualizadas as resoluções para regulamentação da prática da fitoterapia por nutricionistas que utilizavam destes compostos para prescrição dietética. Conferindo na Resolução CFN N° 556, de 11 de abril de 2015, no Art. º, II, disposto no § 4º, o direito a prescrição de fitoterápicos a profissionais nutricionistas com título de especialistas em fitoterapia (CFN, 2016). NAPONELLI et al. Figura 2: Árvore de Camellia Sinensis Fonte: Panfor Para se obter o chá são utilizadas as folhas e os brotos da planta.

A classificação do chá vai depender do seu processo de fabricação, podendo ser: fermentado (preto), o semi-fermentado (oolong) e não-fermentado (verde). FIRMINO & MIRANDA, 2015) Porém, é necessário salientar que, o termo fermentação é aceito popularmente, mas o processo envolvido é a oxidação catalisada por enzimas do tecido vegetal. Em contraste com o chá verde que, passa por um processamento onde ocorre o cozimento de suas folhas a vapor, fazendo com que, logo no início do processo, a enzima polifenol oxidase seja desnaturada pela ação do calor, evitando o processo de fermentação, sendo assim as catequinas são oxidadas numa quantidade muito menor em relação ao chá preto (CHAVES et al. Também promovem a diminuição de gordura corporal, pois aumenta a termogênese e em muitos casos promove a saciedade e podem inibir o crescimento de muitas células cancerosas, por induzir apoptose.

LEÃO et al. Entretanto, a propriedade que mais favoreceu o aumento do consumo de chá verde é a relação dele com emagrecimento. Diversas dietas para perda de peso a base do chá verde são veiculadas nos meios de comunicação populares, como internet e revistas, indicando até 5 xícaras da bebida por dia. Contudo, a American Dietetic Association sugere o consumo de 4 a 6 xícaras de chá verde ao dia, a fim de se obter os efeitos benéficos da bebida à saúde (LAMARÃO & FIALHO, 2009). GONÇALVES et al, 2015; UEMOTO & COIMBRA, 2013) 3. Capsicum (Pimenta) De acordo com Silva et al. A pud Carvalho et al. as pimentas do gênero Capsicum são uma das olerícolas mais comercializadas e consumidas em todo o mundo. Estima-se que um quarto da população mundial consome frutos de pimenta, sejam na forma in natura, molhos líquidos, em conserva ou desidratadas (Figura 3).

Seu acúmulo varia com a idade, tamanho e estágio de desenvolvimento dos frutos e a concentração de carotenoides. ALMEIDA et al. Uma série de benefícios para a saúde tem sido atribuída à capsaicina e seus derivados, incluindo atividade anticancerígena, atividade anti-inflamatória, atividade anti-obesidade e analgesia. Tais características impulsionam o de uso da pimenta na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética (DIAS, 2018) O uso da pimenta vermelha durante as refeições estimula o sistema nervoso simpático produzindo aumento da liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) com consequente diminuição do apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições seguintes. BONTEMPO, 2007). Evitando que os pré-adipositos cresçam e tornem-se depósitos de gordura.

Há no mercado vários produtos à base de capsaicina, como pomadas, xampus, cremes hidratantes, adesivos, formulações orais, entre outros. SANTANA et al. O índice terapêutico para capsaicina tópica e oral não foi bem estudado; entretanto, sabe-se que a exposição a altas doses, acima de 100 mg por kg de peso corporal, por tempo prolongado pode causar úlcera péptica, aumentar a metástase do câncer de mama e acelerar o desenvolvimento de câncer de próstata, estômago, duodeno e fígado.  Além disso, é aconselhável não aplicá-lo imediatamente antes ou depois de atividades como tomar banho, nadar, tomar sol ou praticar exercícios extenuantes e evitar o contato com membranas mucosas ou olhos. Em sua composição estão óleos voláteis (citral, citronelal, acetato de eugenol, geraniol e outros componentes), princípio amargo, polifenóis, taninos, flavonóides, ácido succínico, ácido rosmarínico e triterpenoides.

MOURA et al. Dentre suas propriedades terapêuticas destacam-se principalmente sua utilidade no tratamento de distúrbios do sono e controle das emoções. Mas também apresenta outras finalidades como, efeito antisséptico revitalizante, antidepressivo, antialérgico, rejuvenescedor, carminativo, hipotensor, sudorífero, tônico geral, antiespasmódico, bálsamo cardíaco, antidisentérico e antiemético. Usada também como regulador menstrual, ajuda no combate a cólicas, e possui efeito positivo em problemas gastrointestinais. Garcínia Cambogia L. Garcínia). METODOLOGIA O método utilizado a revisão bibliográfica ou revisão de literatura. Segundo Martins (2001) a pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referencias teóricas publicado em livros, revistas, periódico e outros. Além de conhecer e analisar conteúdo científico sobre determinado tema.

Coleta de dados Para realizar a coleta de dados foram utilizadas as seguintes etapas: a) Leitura exploratória do material selecionado (leitura rápida para selecionar os mais relevantes); b) Leitura seletiva (leitura completa); c) Registro de informações extraídas das fontes (autores, ano, método, resultado e conclusão). Análise e interpretação dos resultados A finalidade dessa etapa foi ordenar e sumariar as informações, sendo alcançadas as respostas dos problemas da pesquisa. Questão norteadora O estudo visou responder se havia eficácia comprovada dos fitoterápicos “Camellia sinensis” (Chá verde), “Capsicum” (Capsaicina), “Melissa Officinalis” (Melissa), “Hibiscus” (Hibisco), “Garcínia Cambogia L. ” (Garcínia). RESULTADOS 5. Piperaceae) SILVA & MARCUCCI, 2018 Acute effects of a thermogenic nutritional supplement on energy expenditure and cardiovascular function at rest, during low-intensity exercise, and recovery from exercise RYAN et al, 2009 Plants with potential use on obesity and its complications GAMBOA-GÓMEZ, 2015 Capsaicinoids: a spicy solution to the management of obesity?.

TREMBLAY et. al 2016 Effects of novel capsinoid treatment on fatness and energy metabolism in humans: possible pharmacogenetic implications SNITKER et al, 2008 Melissa Officinalis (Melissa) Chemistry, pharmacology, and medicinal property of sage (Salvia) to prevent and cure illnesses such as obesity, diabetes, depression, dementia, lupus, autism, heart disease, and cancer.   HAMIDPOUR et al. Melissa officinalis L: A Review Study With an Antioxidant Prospective. MURER, 2015 The effect of garcinia cambogia as coadjuvant in the weight loss process.   FASSINA et al, 2015 The Garcinia cambogia in phytotreatment of obesity: Activities of the hydroxycitric acid. FERRARA, 2014 Combination of Garcinia cambogia extract and pear pomace extract additively suppresses adipogenesis and enhances lipolysis in 3T3-L1 cells SHARMA, 2018. Fonte: Elaboração própria. DISCUSSÃO 6. Nessa perspectiva, Gamboa & Gómez (2015), avaliou 44 indivíduos acima do peso, separados em dois grupos, onde um foi utilizado a concentração de 3 e 10 mg/kg de capsaicina, ministradas em jejum, verificou que a maior dose da substancia contribuiu positivamente na energia de repouso gasto e oxidação de gordura ao longo de 4 semanas.

Tremblay et al (2016), realizou estudos com japonesas selecionadas de forma aleatória, para a análise verificou a resposta da utilização de capsaicina 10g mais cafeína ingerida em jejum e inserida no cardápio do café da manhã, posterior 8 semanas houve um aumento na termogênese e oxidação lipídica, além disso, o resultado apontou que a adição desse fitoterápico na primeira refeição diária, traz maior sensação de saciedade, diminuindo assim a vontade de comer antes do almoço. Os autores ressaltam que essa utilização não apresentaram alterações significativas na pressão arterial dos indivíduos. Em contraposição Ryan e colaboradores (2009), observaram que a utilização da capsaicina aliada com a cafeína em seres humanos, apresentou um “aumento da pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca no estado pós-exercício”.

Segundo Silva & Marcucci (2018) os fitoterápicos vem sendo estudada em diferentes esferas visando analisar os beneficios aos seres humanos, até o presente momento a capsaicina pode ser entendida como segura, entretanto o excesso pode causar efeitos adversos ao esperado, tanto a questões cardiovasculares, bem como, a possibilidade de surgimento de câncer no estomago, uma vez que estudos diagnosticaram a ação mutagênica existente no composto. Garcínia Cambogia L. Garcínia) Os estudos realizados por Ferrara (2014), utilizou extrato de Garcinia cambogia 400 mg, com mulheres com sobrepeso, por um período de 12 semanas, 3 vezes ao dia, antecedendo as principais refeições, sob orientação as mulheres de seguir uma dieta com 1200 kcal, para que assim ser possível contabilizar a eficácia da substância, o resultado obtido apresentou uma redução de 2,9 a 3,7 kg, assim como o colesterol total, o LDL-colesterol, triglicerídeos e neveis de leptina.

O peso corporal e o IMC haviam diminuído 5,4% e 5,2% respectivamente o autor ressalta que os efeitos não modificaram a perda de apetite. Em testes clínicos Rovaris e colaboradores (2009), verificaram a respostas de 23 indivíduos com IMC > 25 kg/m², ingerindo 2,4 g do extrato de Garcinia ou placebo (3x/dia) durante 8 semanas. O grupo permaneceu com a alimentação normal e monitorada, o resultado obtido não apresentou uma redução considerável no peso dos indivíduos. n. p. ALI S. et al.  Composição de ácidos graxos, atividades antiinflamatória e analgésica de Hibiscus sabdariffa Linn. Hibiscus sabdariffa L. –ATIVIDADES BIOLÓGICAS E TERAPÊUTICAS: UMA REVISÃO. BAHMANI, M. et al. Obesity phytotherapy: review of native herbs used in traditional medicine for obesity. W. Breeding for quality in Capsicum.

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