IMPLEMENTAÇÃO DE ISCAS ELETRÔNICAS NO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO NO MODAL AÉREO

Abordagem do gerenciamento dos produtos na cadeia distribuição através do transporte intermodal (rodoviário, aéreo), chegando até o cliente final. Palavras- chave: Dispositivos, Iscas de segurança, Transporte de cargas. ABSTRACT The objective of this study is to examine how companies are efficiently using these devices throughout the distribution chain in all intermodal transport (terrestrial to air) so that the use of the devices brings safety and a cost benefit satisfactory for the logistics organization. By means of a literature search about the safety baits, the characteristics of the equipment, as well as its use in the transport of loads as well as its use in the transportation of cargo, until reaching the end customer. Evaluation of the benefits that the use of this device can bring to the organization, and its cost-benefit when implementing in its charges.

O prejuízo para as empresas passa de mais de 1. bilhões de reais nesse mesmo ano, fazendo que muitas vezes as empresas de logística busquem diversas formas de obter segurança para sua carga. O transporte aéreo, dentre todos os modais, é o mais caro e o que possibilita menor quantidade de produtos, logo é indicado para mercadorias de alto valor agregado, até porque essa modalidade oferece mais segurança, contudo, existem desvios e roubos. Por essa razão, a questão norteadora deste estudo é: de que maneira o uso das iscas eletrônicas em cargas podem beneficiar a empresa ao utilizar o transporte aéreo? A busca por novos meios de buscar formas de proteger suas cargas é vital para o processo logístico obter êxito. E com isso o uso da tecnologia é de suma importância para que as empresas possam ter a certeza que irão ter um maior controle e um monitoramento de suas cargas.

Conforme Neto e Gomes (2016, p. cita Christopher (2007), A filosofia que há por trás da logística e do conceito de cadeia de suprimentos é a de planejamento e coordenação do fluxo de materiais entre o fornecedor e o usuário como um sistema integrado, e não como era frequente no passado, a de gerenciamento do fluxo de produtos como uma série de atividades independentes. Assim, nessa abordagem, o objetivo é veicular o mercado, a rede de distribuição, o processo de fabricação e a atividade de aquisição de tal modo que os clientes tenham um serviço da mais alta qualidade e, no entanto, a um menor custo. Ou seja, o objetivo é obter vantagem competitiva por meio da redução do custo e da melhoria do serviço (CHRISTOPHER,2007 APUD NETO e GOMES, p.

O desafio do gerenciamento logístico é encontrar meios pelos quais as necessidades das organizações e da sociedade sejam satisfeitas plenamente sem aumentar os custos.  Mapas digitais;  Roteirização;  Controle de alertas e eventos;  Área de Risco;  Comunicação com o veículo;  Controle de viagem; 5  Relatórios;  Controle de atuação no veículo. Assim, com a implementação de um software de gestão de cargas, faz-se necessário o uso de um dispositivo eletrônico “iscas eletrônicas” (que será abordado mais adiante no artigo), como maneira de a empresa obter uma maior segurança em saber onde sua carga se localiza, ou mesmo recuperar sua carga, em caso de sinistro. Segundo Porciuncúla (2016) em seu artigo, define que das ferramentas mais utilizadas em gestão e gerenciamento de risco são as estatísticas de controle operacional e KPI’s, com eles é possível medir, obter, analisar e inserir dados para obter melhorias, desempenho e performance em resultados e metas para obtenção das prevenções de perdas e riscos de todas as áreas 3 ISCAS ELETRÔNICAS Segundo Ciglio (2015), as iscas eletrônicas podem ser vistos como tecnologias complementares aos serviços de escoltas ou como uma opção para redução de custos.

Cada operação deve ser avaliada. As iscas aumentam a possibilidade de se recuperar o veículo e a carga em caso de sinistro. Quanto mais tempo dura a bateria, maior é o espaço entre o envio de posições, ou seja, se a empresa configurar para ela enviar uma posição por minuto, a bateria da isca vai durar menos tempo, mas se você deixar o intervalo de posicionamento acima de 30 minutos a vida útil dela aumenta. LOGÍSTICA NA NUVEM (Brasil). Iscas Eletrônicas. Disponível <http://www. logisticananuvem. MODAL AÉREO Segundo Russo (2013), o transporte aéreo no país responde por 0,3% da movimentação de cargas e 2,5% da movimentação de passageiros. No total participa com 0,33% na matriz nacional de transportes, ampliando essa porcentagem de forma tímida, porém constante.

Nosso país dispõe de 32 aeroportos internacionais e 35 domésticos, além de 2498 aeródromos e pequenos aeroportos (CNT,2012). Figura 2- Quantidade de Carga Paga Transportada Fonte: ANAC Segundo Russo (2013), no Brasil, ainda é pequena e limitada o número de rotas nem sempre regulares, restringindo os aviões cargueiros, pelo fato de o país não possuir uma estrutura numerosa de aeroportos dedicados ao transporte aéreo. As companhias aéreas são os principais agentes privados do transporte aéreo, como proprietários ou arrendatárias dos aviões, e na sua atuação no mercado de frete aéreo, negociam espaços nos seus equipamentos com os agentes de carga, os quais, por sua vez, oferecem disponibilidades e tarifas a seus clientes os importadores e exportadores. Existe ainda a figura dos agentes do transporte internacional que realizam contratação dos serviços de transporte em qualquer modo, no entanto a empresa pode buscar o contato diretamente com a empresa que irá efetuar o transporte.

Segundo Robles e Nobre (2016), na exportação internacional, se faz necessário um agente de carga brasileiro que trabalha na conexão com os agentes de cargas internacionais, alguns destes representantes exclusivos, outros como parceiros comerciais locais, entre os benefícios para modal aéreo, os autores destacam:  a contratação de frete aéreo com serviços porta a porta (door- to –door);  o planejamento e a otimização de redes de transporte;  a realização do transporte e pagamento de faturas;  a consolidação de cargas em trânsito;  os sistemas e o controle de segurança;  o controle de Termos Internacionais de Comércio (Inconterms);  as cartas de crédito e BL negociáveis,  a consolidação/desconsolidação de cargas e operações por NVOCC  o sistema global de rastreamento (Track & Trace) – visibilidade da cadeia de suprimentos pela internet;  os despachos aduaneiros, o licenciamento (exportações e importações) e as certificações de segurança (C-TPAT4,AMS5);  o drawback de encargos aduaneiros  a armazenagem com adição de valor (controle de inventários e gerenciamento de fornecedores).

O GERENCIAMENTO DE ISCAS ELETRÔNICAS NO MODAL AÉREO O uso de iscas eletrônicas tem sido usado por empresas logísticas, pois devido uma grande demanda por parte dos empresários em recuperar sua carga, ou mesmo por requisito em apólice de seguro; cada dia mais as empresas usam as iscas eletrônicas para transportes em que há um risco maior de sinistro para a carga. E no transporte aéreo, o monitoramento se dá em um nível de maior atenção, pois muitas vezes as cargas vão para outros países de maior tensão, onde os representantes de empresas do ramo devem seguir leis desses mesmos países e buscar contato para que as autoridades possam efetuar a recuperação da carga em caso de roubo.

Figura 3 - Funcionamento Iscas Fonte: Logística na Nuvem Segundo Ciglio (2015), uma central de monitoramento trabalha de forma passiva, ou seja, eles não ficam olhando o passo a passo da sua viagem, mas em caso de roubo, o piloto ou motorista precisar avisar por um sistema online, ou por um 11 número 0800 o sinistro e o número do equipamento, então a central começa a rastrear tudo o que acontece com aquela isca. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. GOVERNO FEDERAL. Estatísticas do Comércio Exterior. Disponível em: <http://www. mdic. Rio de Janeiro: Interciência, 2016; Cap. p. LOGÍSTICA NA NUVEM (Brasil). Iscas Eletrônicas. Disponível em: <http://www. Acesso em: 01 jun. MARCÍLIO CUNHA (Brasil). O Transporte Intermodal e Multimodal. Disponível em: <http://www. portalsupplychain. Logística Internacional: uma abordagem para a integração de negócios.

Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. p. – 195 RUSSO, Clovis Pires. Armazenagem, Intersaberes, 2013, Cap.