IMPLANTES ESTREITOS EM ÁREAS ESTÉTICAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

Palavras-chave: Implantes dentários, Estética, Saúde bucal. ABSTRACT The first works of the implantology were used to treat patients completely edentulous, but with the appearance of implants of reduced diameter are being used in dentistry more frequently in recent years the implants that arose from the need to install them in reduced interproximal regions, however , it is found in the current literature its use in situations to avoid surgical procedures of grafting to increase the alveolar ridge, minimizing the morbidity of the treatments. It becomes clear that for implant rehabilitation to achieve the desired success it needs to be carefully planned, including surgical and prosthetic procedures. This work aims to discuss the advantages of dental implant procedures valuing the aesthetics and the health of the patient. Key words: Dental implants, Aesthetics, Oral health.

A sociedade Contemporânea tem no a primeira impressão positiva que obtemos de uma pessoa onde seus dentes bonitos condicionam e favorecem essa primeira impressão que assumem um papel fundamental na estética facial. Diante disso e em virtude da valorização da aparência do indivíduo na sociedade, a maioria das pessoas, designadamente, pacientes e médicos dentistas, têm dado elevada importância à estética e de forma mais específica, à influência do sorriso como um todo na estética facial condicionada ao bem estar social. O objetivo deste trabalho é expor considerações clínicas, de realização de implantes estreitos em área estíticas e as reabilitações na área, sustentadas cientificamente, que permitam auxiliar o clínico a exercer uma medicina dentária baseada na evidência científica valorizando o bem está do paciente.

CAPÍTULO I: IMPLANTES DENTÁRIOS 1. Processo histórico de tratamentos com implantes no Brasil. Este risco de infecção e de rejeição do implante é mais alto para os implantes dentais que vêm de outra pessoa ou animal. A utilização de implantes óssea integrados tem melhorado progressivamente o planejamento e tratamento de pacientes que perderam seus dentes parcial ou totalmente. O serviço de implante dentário com base de titânio surgiu na década de 60 na Suécia e foi idealizado pelo professor Per-Ingvar Branemark. Ele verificou que o titânio, diferente de outros materiais, possibilitava a ósseo integração. Com essa mudança fez subir para 95% a taxa de sucesso de um implante dentário e, normalmente, os problemas com o implante surgem de forma individual, como por exemplo, a má higienização, capaz de causar doenças periodontais (na gengiva) devido ao acúmulo de bactérias, exatamente como acontece na dentição natural.

A instalação destes implantes em áreas estéticas, principalmente em áreas de incisivos laterais superiores e incisivos inferiores, representa um grande desafio. Na tentativa de prevenir a reabsorção óssea e a perda do volume de papila em área estética, deve-se respeitar o espaço de 1,5 mm entre implantes e implante-dente. Uma das desvantagens do uso dos implantes standard é o fato de que alguns rebordos têm sua dimensão horizontal e o espaço entre dente-implante e implante--implante diminuídos, dificultando a instalação. Alguns tipos implantes estão indicados, principalmente, em áreas em que o espaço interdental ou inter-implantes é reduzido, como incisivos laterais superiores e incisivos inferiores. Sendo atualmente utilizadas somente em áreas em que há pouca carga mastigatória, e para a retenção de sobre dentaduras.

Tais resultados fazem com que o uso de implantes, que era visto com reserva por pacientes e cirurgiões-dentistas até início da década de 90, hoje seja opção de tratamento rotineira para correção de edentulismo total ou parcial e como forma de ancoragem ortodôntica (ZORZO, 2003). Diante dos excelentes resultados obtidos nas reabilitações implanto-suportadas, desde este advento do ósseo integração, buscou-se alternativas protéticas para pacientes parcialmente edêntulos. Espaços protéticos menores, ou mesmo perda de dentes unitários, começaram a ser reabilitados por meio de implantes, e a aplicação de cerâmicas sobre as próteses também foi sendo desenvolvida. Sendo assim, foi necessário o uso de sistemas de conexões mais eficientes e com melhor desempenho mecânico e estético que o Hexágono Externo.

Para maiores informações sobre o referido texto, ler MISCH, C. Após realizar a troca dos dentes de leite o ser humanos passa a ter uma dentição permanente é composta por 32 dentes, que formam dois arcos dentais. Cada arco possui quatro dentes incisivos, dois caninos, quatro pré-molares e seis molares. Os dentes incisivos, caninos e pré-molares surgem em substituição aos dentes de leite, enquanto os molares surgem em novas posições, onde cada dente desenvolve uma função especifica. Diante das diferenças existentes entre os dentes, todos apresentam duas partes principais: raiz e coroa. A raiz é a parte que está inserida nos ossos, enquanto a coroa é a parte exposta. No dente a coroa é a parte visível do dente na boca, enquanto a raiz encontra-se escondida sob a gengiva e o osso alveolar.

Ela possui uma coloração branca perolada a amarela, dependendo da espessura do esmalte, da idade do paciente, sua higiene oral e estilo de vida. O esmalte é a camada externa do dente e é extremamente dura e durável. Neste exterior rígido encontra-se uma segunda camada de tecido macio, que é levemente mais escura, conhecida como dentina. Essa é a cápsula que separa o tecido externo duro e a frágil cavidade pulpar que é a camada mais interna do dente, e contém os vasos sanguíneos e nervos. Um dos fatores cruciais para a obtenção de um bom resultado estético final está relacionado à qualidade do perfil de emergência conseguido durante as fases intermediárias do tratamento. São consideradas etapas fundamentais para a obtenção de um perfil de emergência adequado, a seleção do implante, do pilar protético e da coroa provisória (DAVARPANAH et al.

Na analise de uma revisão cronológica mostra que, inicialmente, toda a atenção do clinico estava voltada para a estabilização do implante no osso alveolar remanescente. Dessa forma, o posicionamento da futura prótese dentária era deixado em plano secundário. A evolução técnica e a experiência adquirida ao longo dos anos mostraram que a instalação de implantes em rebordos alveolares reabsorvidos levava a resultados estéticos inaceitáveis (MECALL & ROSENFELD, 1991). A aparência natural de uma coroa apoiada por um implante só é conseguida através da formação de um perfil de emergência adequado. A presença ou não da papila interproximal primária depende do comprimento da crista óssea nos dentes adjacentes e da posição do ponto de contato da restauração.

Para maiores informações sobre o referido texto, ler MISCH, C. E. RENOUARD, F. Devido a essa série de limitações, foi introduzido na Implantodontia o uso de implantes de diâmetro reduzido (menor que 3. mm), criados para espaços interdentais restritos, em regiões de incisivos laterais na maxila e incisivos na mandíbula, sendo a possível solução neste caso. O tratamento com implante de diâmetro pequeno é comumente utilizado em áreas de dimensões estreitas ou espaço limitado. Essas condições são frequentemente encontradas em maxila, especialmente após o tratamento ortodôntico ou em situações de agenesia. A falta de espaço suficiente para um implante de diâmetro padrão também é comum nos incisivos inferiores e pré-molares superiores e regiões de caninos.

Tratamentos Prostodonticos Ao contrário da execução de uma coroa sobre dente natural, uma coroa sobre implante não exige desgaste de qualquer estrutura diretamente na cavidade oral visto que o implante apenas substitui a raiz ausente e a coroa sobre implante substitui a totalidade da coroa do dente. No entanto, a confecção da coroa sobre implante implica também uma impressão (molde) que é feita através do acoplamento de uma coifa de impressão ao implante, sendo que a coroa final é terminada no laboratório com a forma e aparência de um dente natural sendo unida ao implante através de um pilar com cimento dentário ou um pilar com parafuso apresentando o resultado desejado. O procedimento de implante plataforma estreita NP de diâmetro do corpo de 3,5 mm disponível em diversos comprimentos; os implantes plataforma regular/padrão RP disponível em dois diâmetros de 4,3 mm e 4,8 mm e os implantes plataforma larga WP: disponíveis em dois diâmetros de 5,5 mm e 6,0 mm, onde o implante AUREA dispõe de uma ligação hexalobular.

Esta ligação proporciona a característica de antirrotação dos elementos protésicos fixados no implante em dois planos espaciais equidistantes, sendo que proporciona a direção das forças no sentido axial, radial e de flexão, fixando a prótese no implante e o processo de retenção é proporcionada pelo parafuso de retenção, de 1,6 mm para a plataforma estreita e de 1,8 mm para as plataformas regular e larga. No implante AUREA dispõe de uma rosca ativa, onde o desenho da rosca exterior tem como principais vantagens o fato de ser muito ativa e direcional para facilitar a inserção do implante e reduzir tempos cirúrgicos com a diminuição do aumento da temperatura do osso durante a inserção do implante e estímulo biomecânico do tecido ósseo e máxima estabilidade do implante após a sua inserção, pelo que está especialmente indicado na pós-extração e na carga imediata.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Os procedimentos de implantes de diâmetro reduzido ou “estreitos” – são aqueles com diâmetro menor ou igual a 3 mm. Eles têm como indicação básica a reabilitação de espaços atrésicos, tanto no sentido proximal quanto no sentido vestibulolingual, no qual implantes dentais de diâmetro regular (3,75 mm a 4,1 mm), em condições ósseas inadequadas, colocariam em risco o resultado final da restauração implantossuportada, seja estético ou funcional. Torna-se evidente que um planejamento criterioso para cada caso é necessário, uma vez que a resistência mecânica em implantes de diâmetro estreito é menor, se comparada com os implantes de diâmetro padrão. A realização de um plano de tratamento com implantes de diâmetro reduzido em região de pouco volume ósseo se mostrou viável, trazendo grande vantagem para o paciente, pois os implantes de diâmetro reduzido evitam cirurgias de reconstruções ósseas, sendo viável para conservação da estrutura óssea.

Os estudos mostram que os implantes curtos e estreitos são utilizados como alternativa de tratamento para os casos de reabsorção óssea moderada e consequente falta de volume ósseo, no intuito de evitar os enxertos ósseos. Branemark PI, Zarb G, Albrektsson T. Tissue-integrated prostheses Osseointegration in clinical dentistry. Chicago: Quintessence Publishing Co. DAVARPANAH, M. et al. Br Dent J. MECALL, R. ROSENFELD, A. Influence of residual ridge resorption patterns on implant fixture placement and tooth position. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry. ed. São Paulo: Santos, 2008. p. SCHINCAGLIA, G. P. MÜLLER, H. EGER, T. Gingival phnothypes in young males adults. Journal of Clinical Periodontology. Denmark, v. p. Oct. Sullivan RM. Perspectives on esthetics in implant dentistry. Compend Contin Educ Dent 2001;22:685–695; quiz 694. Pilares personalizados: uma comparação entre os sistemas em uso clínico.

Especialização em Implantodontia –Universidade Federal de Santa Catarina, 2003.

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