Impacto das técnicas de Leitura e interpretação de texto nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Palavras chave: Leitura e Compreensão textual; Anos iniciais do Ensino; Desenvolvimento. Abstract This article intends analyze the importance of the skill´s development reading and text comprehension at the early years of Education. It intend too, find out the impact of this development in the futures years of Education. How the reading habits can improve the students skill in the futures years of Education and it occur not on the initials activities, but throughout of this skill´s development. Keywords: Reading and text comprehension; early years of Education; Development. Tendo em vista que tanto a leitura quanto a escrita são a base de todo o aprendizado. E, as crianças, na sua inocência e fértil imaginação, abre um campo produtivo para esse fim. Assim, não pode ser negligenciado a fomentação do hábito da leitura, ainda mais quando se observa um Brasil com poucos leitores.

Essa ferramenta é que desenvolvera um cidadão capaz de integrar a sociedade de forma que não venha a colidir em dificuldades devido a aprendizados pobres, desestimulantes e sem objetivos. Para sanar tais deficiências, é analisado o Lúdico como um mecanismo que auxilie nessa empreitada. Diria que as possibilidades de uma mente imaginativa são ainda maiores. Se você não pode ir a Estocolmo ou Moscou, a Leitura pode lhe oferecer mais, que é transportá-lo para esses lugares em épocas passadas, por intermédio de um romance ou livro de história. Se você pode ter acesso às duas formas de viagem, ótimo, a diferença é que uma é gratuita e a outra demanda muito dinheiro. Theófilo Silva, 2011) Tal universo faz a criança se tornar adulto e o adulto se tornar criança, um índio, um japonês, um animal, um deus, o que tiver vontade.

Abre, ainda, uma compreensão da realidade que prepara o ser ao futuro que virá. Por esse portal mágico, nossas culturas foram, e ainda são, transmitidas. E, concede, também, o conhecer culturas dantes jamais exploradas, desenvolvendo, dessa forma, uma concepção de igualdade, livrando os, de no futuro, tornarem se preconceituosos, tal qual a sociedade dos dias atuais. Outra poderosa força humana é a imaginação. Que seria do ser humano se não fosse à imaginação! Que seria de nós sem a arte? Sem música, literatura, cinema, pintura. Do poder de ver as coisas sobre ângulos diferentes. COSSON, 2007, p. apud, Renata Lima e Sandra Maria, 2014, p3). Duas peças importante para o futuro do pais. Dessa forma, buscam a uma leitura diária, seja individual seja compartilha, abrindo momentos para questionamento, pensamentos, suposições e, um dos pontos mais importantes e rico dentro da leitura, a ampliação e continuidade da história segundo os próprios alunos, esta ação desenvolve uma leitura fluente (Valquíria Pereira, Revista Nova Escola, 2017).

Contudo, sabendo que o tornar se um leitor não é uma questão inerente, mecânica ou imposta, antes, de gosto e prazer. O hábito dos brasileiros frente a leitura Ele [o jovem] é um público implacável e excelente. Ele é, desde o começo, o bom leitor que continuará a ser se os adultos que o circundam alimentarem seu entusiasmo em lugar de pôr à prova sua competência; estimularem seu desejo de aprender, antes de lhe impor o dever de recitar; acompanharem seus esforços, sem se contentarem de pegá-lo na curva; consentirem em perder noites em lugar de ganhar tempo; fizerem vibrar o presente sem brandir a ameaça do futuro; se recusarem em transformar em obrigação aquilo que era prazer, entretanto esse prazer até que ele se transforme em dever, fundindo esse dever na gratuidade de todo aprendizado cultural, fazendo com que encontrem assim, eles próprios, o prazer nessa gratuidade (PENNAC, D.

Como um romance. Trad. Leny Werneck. Mas, um dos fatos que mais chama a atenção, é que nas escolas lê se somente 25%, e, como exigência escolar, apenas 7%, sendo 81% da leitura em casa, por prazer. E, para entristecer um pouco mais, 20% responderam que não leram por serem analfabetos. Quando tal pesquisa aborda apenas os leitores, sendo crianças jovens e adultos, esse último independente de suas profissões, é um panorama. Mas, ao abordar o professorado e questioná-los quanto ao último livro que leram, nesse mesmo período de 12 meses, e observar uma estatística de 50% NÃO leram, compreendesse, a partir desse fato, o porque o brasileiro não cultiva tal cultura. Se os que buscam propagar a importância dessa atividade não o faz, qual o incentivo e exemplo o futuro da nação terá para seguir? Vemos nas palavras de Pennac e Nunes, a cima apresentada, que, nos pensamentos do primeiro, a criança abraça a leitura com gosto e vontade, faz dela algo diário, contínuo.

Fato que os mesmos precisam, ao menos, auxiliar a escola nesse processo. Visto que como irão incentivar algo que eles mesmo não dominam e não tiveram a sorte da inserção nesse meio. A importância de cativar as crianças nesse mundo de enorme valor, observando que a realidade de hoje, é triste e tende a piorar. Esses que intentamos dar lhes mundos de imaginação para serem o que desejarem e irem onde quiserem estão brincando com armas, canivetes e facas, longe da escola e por muitas vezes de suas casas. Crianças com idades entre 11 e 13 anos (Fernanda Pereira, Cruzeiro do vale, 2011). Tendo em vista, também, que tal atividade tem intrínseco a ela a exclusão da solidão. Pois, o leitor sempre está rodeado pelas personagens.

A mais, puxa do amago a vontade de expor e compartilhar o que fora aprendido ou lido. Discutir os fatos que ocorreram e as possíveis mudanças que poderia acontecer para melhorar, incentivando a sociabilidade. Assim, faz se verdadeira, novamente, os dizeres de Paulo Freire, quando fala que os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. Fomenta, assim, um olhar mais amplo e crítico quanto ao mundo vivido pelo leitor. O ensino nos anos iniciais “Do ponto de vista do desenvolvimento, a criança deve se alfabetizar até no máximo oito anos de idade. Esse é o momento ideal. Se não estiver alfabetizada até esse momento, ela, muito provavelmente, começará a enfrentar dificuldades na escola”, afirma a especialista do Observatório Educacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ana Luiza Amaral.

Agência de notícias CNI, 2015) Nessas palavras percebe se os anos iniciais do ensino, do 1º ao 5º ano, os mais importantes, sendo esse o tempo de preparação das crianças para adentrar um mundo totalmente novo. A avaliação deve ser feita sem prejuízos ao aprendizado e levando-se em conta a frequência Escolar. Quem repetir num dos dois ciclos, por exemplo, pode passar de ano pelo processo de "aceleração" (ou recuperação). Jornal da Paraíba, 2009) É fato que tal medida não resultará em solução alguma. O que de fato terá algum efeito é o profissional cativar, conquistar e incentivar a leitura e a escrita através de um ensinar mais criativo. O Lúdico como fomentador da leitura O brincar é a forma mais natural de uma criança agir e expressar-se; preservar sua espontaneidade e colabora para sua saúde emocional.

Esse interesse e essa valorização do brincar na Educação não são recentes, sua importância foi demonstrada já na Educação Greco-romana com Aristóteles (384-322 a. c. e Platão (427-384 a. c. A partir de então, muitos teóricos, como Montaigne (1533-1592), Comênios (1599-1671), Pestalozzi (1746-1827) e outros frisaram a importância do processo lúdico na Educação das crianças (FURTADO 2008 p. Utilizando, o docente, o Lúdico como instrumento para o ensino e aprendizagem, trará para si a atenção das crianças, facilitando as aulas e promovendo, somando a leitura, mundos novos e repletos de magias encontrados somente nas letras. Esse novo universo apresentado e fomentado entre os alunos desenvolverá uma cultura leitora no brasil que abraçará a todos, inclusive os adultos.

Pelo que se demonstrou nas experiências internacionais, a valorização da leitura transcende nações porque, no fundo, trata-se de nutrir vidas únicas, as quais podem ser potencializadas por meio de diferentes janelas apresentadas pelos livros. Então, que tal começar a ler um agora? Para você, para uma criança, ou para um amigo. O que importa é exercitar a leitura sempre, para se transformar a cada segundo. FREIRE, Paulo. Ed. Cortez, 23° Edição. A importância do ato de ler. São Paulo, 1981. PARAIBA, Jornal da. Paraíba, 2009. Alunos chegam ao 5º ano sem ler e escrever. Disponível em: http://www. todospelaeducacao. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://g1. globo. com/profissao-reporter/noticia/2015/07/brasil-tem-13-milhoes-de-analfabetos. html Acesso em: 13 de novembro de 2017. Escola não é depósito de crianças.

Disponível em: http://g1. globo. com/educacao/blog/andrea-ramal/post/escola-nao-e-deposito-de-criancas. html Acesso em: 13 de novembro de 2017. estadao. com. br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/ Acesso em: 13 de novembro de 2017.