Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Gestão ambiental
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX Rio de Janeiro 20XX Termo de Aprovação ALUNO XXXXXXXXXXXXXX Título: A marca identitária do coordenador pedagógico na escola: Uma abordagem personalista Trabalho de Conclusão apresentado ao curso Gestão escolar e coordenação pedagógica, oferecido pela Universidade XXXXXXXXXXXXXXXXX, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista, sob a orientação da Profª. Ms. XXXXCCCCCCXXXXXXXX Rio de Janeiro, XX de XXXXXXX de 20XX Banca examinadora: _________________________________________ Professor (a) orientador (a) _________________________________________ Professor (a) convidado (a) _________________________________________ Professor (a) convidado (a) A marca identitária do coordenador pedagógico na escola: Uma abordagem personalista XXXXXXXCXCXXXXXXXXXCX1 Acadêmico do Programa de Pós-graduação lato sensu “Gestão escolar e coordenação pedagógica” da Universidade XXXXXXXXXXX. Resumo O currículo oculto de uma escola se mostra pelas ações de todos os atores educacionais envolvidos na comunidade escolar, assim como na forma como são tratados os reflexos e resultantes destas ações.
Dentro deste espectro, o coordenador pedagógico influencia determinantemente no fluxo de informações que perpassam as relações entre professores, diretores, supervisores, alunos e familiares. Through a descriptive research based on case studies, we prospect the oral history of a specific focus group and restricted to private schools in the State of Rio de Janeiro through observation and interviews. Keywords: Leadership. Coordination. Identity. INTRODUÇÃO O currículo oculto de uma escola se mostra pelas ações de todos os atores educacionais envolvidos na comunidade escolar, assim como na forma como são tratados os reflexos e resultantes destas ações. Hierarquicamente acima no organograma regular do corpo docente, é a pessoa que, prioritariamente, relaciona-se com a comunidade de pais e responsáveis. A forma como responde às demandas da mencionada comunidade extrapola o conjunto de instruções contidas em regimentos.
Suas características gerenciais, personalidade, emotividade, inteligência, sociabilidade e instrução denotarão de forma subliminar aspetos amplos do funcionamento da escola para pais, responsáveis, educadores e alunos. Para os professores, o coordenador pedagógico influencia sobremaneira no trabalho em sala de aula. O modo como organiza calendários, eventos escolares e rotinas de avaliação transpassam padrões atitudinais que se refletem na prática dos professores em sala de aula. A fraqueza desta teoria é ressaltada por Edgar Morin (MORIN, 2001)3, quando atesta que essa teoria não contempla discussões a cerca das inter-relações entre o indivíduo e o meio com o qual ele interage, nem abordam a recursividade presente nas relações de causa e de efeito. As características de liderança do coordenador pedagógico funcionam como uma grande propaganda das atividades dos professores à comunidade escolar.
Qualquer distorção entre as atitudes do coordenador e a dos professores seriam amplamente expostas em vários setores da escola. Como exemplo, se o nível de exigência em relação ao aproveitamento dos conteúdos pelos alunos for diferente entre a equipe de coordenação e os professores, teríamos o antagonismo deflagrado em reuniões de pais e responsáveis, nos processos de divulgação de atividades e notas, reflexos desta dicotomia não tardariam a aparecer em disfunções disciplinares tanto de alunos, quanto de professores, in suma, teríamos um forte clima de tensão e ausência de representatividade por parte da coordenação. Segundo a teoria dos traços de personalidade (KIRKPATRICK, 2018)4, seis características seriam fundamentais ao favorecimento de uma boa liderança, são elas: ambição e energia; desejo de liderar; honestidade e integridade; autoconfiança; inteligência e conhecimento relevante ao cargo.
Ao coordenador cabe a consciência de que seu trabalho é sustentado amplamente pela cooperação dos professores. Desejar a liderança, neste sentido, é saber da responsabilidade que se tem com o grupo e não tornar esse fato como um fardo pesado. O projeto político e pedagógico da escola, associado ao seu regimento interno, clarificam regras e condutas para o alcance das metas estabelecidas num intervalo determinado de anos. O coordenador zela pelo seu cumprimento e tem o papel de explicar, sempre que necessário, as razões para seus pressupostos. A integridade com que cumpre as normas e leis amplia o corpo do cargo de coordenação, visto que toda a comunidade escolar saberá se assim for procedido, que existe um conjunto de regras que estão acima de qualquer conclusão apressada ou arbitrária.
Parte desta pesquisa se baseia fundamentalmente em minha experiência gestora no setor educacional privado. Entre os anos de 2003 e 2011, coordenei uma rede de cursos profissionalizantes e, desde 2014, coordeno o ensino fundamental II e médio em uma escola particular de grande porte. Durante os anos iniciais, nos cursos profissionalizantes, pude aprender como se é possível unir a vontade do aluno em capacitar-se com o perfil gerencial e pedagógico de um coordenador. Ações de gerenciamento e controle tais como a construção de planilhas analíticas para gerenciamento de quantidades, metas educacionais, dados financeiros e adequação de horários e turmas forneceram à minha formação instrumentos precisos para transformar ideias em processos. Este é um dos grandes trunfos de um bom gestor pedagógico: transformar conceitos abstratos em ações e rotinas.
MÉTODO Neste artigo, foi utilizado o instrumento da pesquisa DESCRITIVA baseada em ESTUDO DE CASO QUALITATIVO. Foi utilizada, para este fim, a HISTÓRIA ORAL (entrevistas) como uma das bases de prospecção de dados. Como forma de aprimorar os dados, trabalho com GRUPO FOCAL de profissionais que compartilham de funções análogas e expostas ao mesmo ambiente. O trabalho se fundamenta com base nos dados prospectados por OBSERVAÇÃO E ENTREVISTAS. Seis coordenadores de seis escolas particulares diferentes responderam a três perguntas relativas ao poder de interferência do coordenador pedagógico no currículo oculto de escolas privadas. Nota-se também que este perfil organizacional mais rígido por parte da coordenadora exige uma aproximação grande dela com os professores. Este padrão de influencia baseada no controle é seguido pelo coordenador do Colégio “SG”.
Segundo ele uma das principais formas de influenciar os demais colaboradores é fornecendo os melhores exemplos de conduta de um líder. A liderança justa e atuante alteraria padrões negativos tais como absenteísmo, falta de foco e compromisso nos demais funcionários. Segundo o coordenador do Colégio “SG”, a coordenação é um cargo de liderança por natureza, desta forma seu ocupante precisa investir na construção de um exemplo a ser seguido pelos demais. Se por um lado esta ação facilita na tomada de decisão, por outro concentra e extenua o coordenador por ser preferencialmente o portador das informações mais precisas, sonegando, na maior parte dos casos, as ações de diretores, auxiliares, supervisores e professores. A segunda pergunta trata da influência direta da personalidade do coordenador em relação aos professores do ensino fundamental II e médio.
A coordenadora pedagógica do Colégio “SC” afirmou a necessidade de se estabelecer vínculos de amizade com a equipe docente, o que favoreceria o compartilhamento das responsabilidades. Ideia análoga às coordenadoras do colégio “G”. Segundo elas é de extrema importância saber delegar funções e a confiança nos resultados positivos solidificaria laços entre a coordenação e a equipe docente. Se os professores tiverem a noção clara e evidente que são peças importantes para a construção de uma educação formadora e completa, terão maior confiança na condução dos seus trabalhos. Imprimir esta mensagem nas consciências dos docentes é uma tarefa típica oriunda das capacidades em relações humanas ministradas pelos coordenadores. Nota-se que nitidamente temos uma ação de maior concretude e impacto nas atividades de caráter pragmático dos coordenadores dos colégios “SG” e “A”.
Aspectos abstratos como a formação de vínculos por amizade não poderiam ser traduzidos em processos pedagógicos com facilidade ou mesmo garantias de boa execução. A terceira e última pergunta do roteiro de entrevistas aos coordenadores versava sobre a possibilidade da figura do coordenador pedagógico alterar perfis comportamentais dos responsáveis dos alunos. Um exemplo seria o aumento do engajamento dos alunos e das famílias a uma nova proposta de ensino ou sistema. Segundo os coordenadores mencionados anteriormente, o canal de influência das famílias se dará primeiro com as características pessoais e conquista e afeto dos coordenadores, gerando uma imagem positiva da escola e permitindo o entendimento das mais complexas circunstâncias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que o coordenador pedagógico reúne em si, por força das exigências do cargo, uma gama de habilidades sociais modelada pelo fluxo contínuo de informações que necessariamente circulam por ele.
O coordenador é como um grande nó no meio de uma trama de fios que se entrecruzam de todas as direções. É seu elo que garante o redirecionamento correto e beneficiado de grande parte das informações que circulam numa escola. Motivação: mitos crenças e mal-entendidos. Revista de Administração de Empresas. abr. jun. FADIMAN, James, FRAGER, Robert. SIEVERS, Burkard. Além do sucedâneo da motivação. Revista de Administração de Empresas. jan. mar. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. São Paulo: Educ; Fapesp, 1999. Coleção Os pensadores, vol. XIV. Tradução João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. Tradução André Díspore Cancian. Obra digital disponível em: http://etext. library. adelaide. edu.
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