GERENCIAMENTO DE ESTOQUE EM FARMACIA COMUNITARIA
A assistência farmacêutica envolve um diferente conjunto de ações voltadas às questões do medicamento em si, como aquisição, distribuição, armazenamento entre outras, assim como a atenção farmacêutica ao paciente durante a dispensação do mesmo. A promoção do uso racional de medicamentos é um eixo que consiste na eficácia da distribuição, e deste modo possibilitando a disponibilidade do medicamento para a população. Para que haja esta disponibilidade eficaz de medicamentos, é necessária uma programação voltada para as necessidades de cada estabelecimento, neste caso a farmácia comunitária. Uma gestão eficiente baseia-se em uma coleta de dados aliada ao perfil epidemiológico e histórico da localidade. Por este motivo, a gestão de estoque é primordial para evitar o desperdício com os medicamentos devido ao alto custo.
Portanto, o primeiro passo para ter uma programação de medicamentos eficiente, é a coleta de informações gerenciais sobre o consumo local dos medicamentos, isto é, ter o levantamento destes dados no sistema (fichas de prateleiras, planilhas Excel). A quantidade de medicamentos será adquirida de acordo com as necessidades do estabelecimento em questão para evitar a descontinuidade do abastecimento para a população (LIRA et al. Problemas relacionados com a falta de conhecimento do farmacêutico frente ao bom funcionamento de estoques proporcionam altos custos para o estabelecimento, pois representam uma fatia do lucro que será direcionado para o armazenamento de estoques muitas vezes desnecessários, com grande quantidade de medicamentos próximos ao prazo de validade ou vencido. Sem a eficiente logística, informações sobre o fluxo de estoque tornam-se inexistentes e não tem como o farmacêutico identificar quais são os medicamentos que apresentam maiores demandas.
Sem estes dados, haverá o acúmulo de determinada classe de medicamento e/ou medicamento específico no estabelecimento, e estes problemas inviabilizam a compra de novos medicamentos pela falta de espaço no estoque. Outra ferramenta utilizada para o gerenciamento de estoques com itens diversificados é a classificação XYZ, em que os itens contidos na classe X não causam prejuízo para a farmácia, ao passo que os itens da classe Y podem ser substituídos por outros medicamentos equivalentes, no entanto para os itens da classe Z, estes são os itens essenciais e sua falta desestabiliza todo o estabelecimento, oferecendo risco à saúde dos pacientes (MAEHLER et al. MENDES & CASTILHO, 2009). não coloca tópico na introdução. Tem que ser texto corrido) 1. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA tirar Porque falar da assistência farmacêutica? A introdução deve conter no máximo 2 paginas.
As farmácias comunitárias têm de ser vistas como centros de propagação de informação, sobretudo alertando sobre o uso racional de medicamentos, e também como extensor da saúde, em que os serviços prestados precisam ser de qualidade (ROMANO-LIEBER et al. A dispensação de medicamentos é um processo de assistência à saúde, e de fato, o nível de atuação do farmacêutico precisa ser aprimorado. Felizmente, a atenção farmacêutica está cada vez mais presente nas farmácias comunitária de forma gradativa (ROMANO-LIEBER et al. LOGÍSTICA PARA UMA BOA GESTÃO 1. Gestão de estoques 1. tirar 3. METODOLOGIA Este presente trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica, o que da o suporte cientifico para o estudo, realizou se uma pesquisa descritiva e explicativa, as principais fontes bibliográficas consultadas para realização do mesmo foram Google Academico, Scielo, 4.
REFERENCIAL TEÓRICO 4. IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA COMUNITÁRIA tirar De acordo com o estudo de SOUZA et al. realizado em Natal no Rio Grande do Norte, verificou-se que em muitos estabelecimentos de farmácia comunitária, o farmacêutico estava ausente. Logo, para uma perfeita comunicação entre as atividades do farmacêutico na farmácia comunitária, é necessário colocar em prática atitudes corretas. Deve ser condenadas atitudes como a “empurro terapia” que causa sérios danos à saúde do usuário; o desvio de função do farmacêutico, quando este profissional encontra-se ausente em muitos estabelecimentos; e também evitar farmácias que visam somente o lucro. Os desafios são muitos, mas profissionais responsáveis associados à uma fiscalização eficiente em cada município, é uma saída para que mais estabelecimentos idôneos estejam no mercado (SOUZA, 2012).
GESTÃO DE ESTOQUE Defina gestão de estoque Quais os principais erros O conceito de gestão de estoque define-se como todas as atividades, procedimentos e técnicas que estejam comprometidos com a garantia de qualidade dos produtos oferecidos, assim como a entrega no tempo adequado de cada item no estoque, para que não haja interrupções dos produtos ao longo de toda a cadeia produtiva (SILVA & MADEIRA, 2004). Um dos maiores problemas para a obtenção de uma eficiente gestão de estoque está relacionado à sintonia entre demanda e disponibilidade do produto. Outro indicador está relacionado aos serviços de gerenciamento de estoques que serão fornecidos por uma empresa, ou com investimentos em programas (softwares) para verificar toda a movimentação de estoque. por que esses fatores influenciam na gestão de estoque?) Tanto os custos quanto os serviços Ambos estão relacionados ao balanceamento dos estoques porque é necessário ter o capital necessário para a compra de medicamentos de qualidade assim como contratar empresas e/ou adquirir programas que forneçam serviços de qualidade para o gerenciamento de estoque (por que?) (AROZO, 2002; SEBRAE, 2017).
Ainda com relação aos custos, é necessário averiguar o custo de cada grupo de medicamento, as informações sobre a dispensação dos mesmos, e também priorizar os medicamentos essenciais; para os serviços, os mesmos têm de ser adequados, isto é, com fornecedores que entregam as mercadorias no prazo evitando a falta de mercadorias no estoque da farmácia, qualidade deste serviço com transporte adequado e local adequado na farmácia para o armazenamento dos materiais. Os cuidados precisam ser redobrados em todas as etapas, da aquisição à dispensação (AROZO, 2002; SILVA & MADEIRA, 2004). Dividir em 2 paragrafos Para uma logística de sucesso, é necessário informações verdadeiras da movimentação dos estoques são fundamentais, no entanto, verificar os custos que esta gestão exigirá também é fundamental para que estes custos sejam adequados às características de cada farmácia.
A dispensação de medicamentos de qualidade depende de um estoque que proporcione uma manutenção das características físico-químicas de um medicamento, se precisa de um armazenamento refrigerado ou não; implica também em ter um armazenamento estratégico de determinados medicamentos que são mais dispensados na farmácia comunitária, como se fosse um estoque extra (PEREIRA, 2006). A farmácia comunitária pode implementar parâmetros de suprimento de estoques, como a determinação de um estoque máximo (Emáximo) em que se determina a quantidade máxima de estoque de determinado medicamento, analisando o estoque real e também as encomendas que estão em andamento; e também o estoque de segurança (ES), quando um estoque mínimo de medicamento é necessário para suprir a demanda.
O ES depende de alguns fatores como o consumo, tempo de abastecimento e a classificação do medicamento de acordo com a curva ABC (PEREIRA, 2006). CLASSIFICAÇÃO ABC PARA GESTÃO O que é uma curva ABC? Defina Qual a importância desta curva? A classificação ABC (curva ABC) é uma ferramenta utilizada para classificar diferentes itens, sendo necessário identificar quais serão os itens mais importantes em um estoque. Esta ferramenta indica os itens que receberão maior atenção quanto à sua administração, isto é, considerará a importância dos produtos com base nas quantidades e valor comercial (MOREIRA, 2008). Como primeiro passo, a padronização é necessária, e a mesma infere na escolha dos medicamentos. Para obter uma escolha eficiente, esta deve priorizar com base em uma relação de medicamentos, aqueles que atendam às necessidades da população em questão.
Outros fatores importantes estão relacionados ao custo dos medicamentos, escolha de fornecedores, diminuição de custos com a manutenção dos medicamentos nos estoques, e também aos procedimentos adequados com o armazenamento (MENDES & CASTILHO, 2009). Dentre as técnicas que podem auxiliar nesta padronização encontra-se a classificação ABC, que visa o estabelecimento de prioridades na compra de medicamentos. De acordo com esta classificação, os medicamentos da classe A possuem maior prioridade, porque são os itens que demandam maior valor de compra de uma farmácia, comprometendo normalmente mais de 70% dos gastos em uma farmácia, seguidos dos medicamentos classes B e C (NOVAES et al. A classificação XYZ permite visualizar os medicamentos imprescindíveis em uma farmácia comunitária, independente do custo, e que precisam estar disponíveis para a população.
Como exemplo, os antimicrobianos são itens de necessidade tanto em uma farmácia comunitária quanto hospitalar. E a ausência de itens desta classe de medicamentos é prejudicial para os pacientes (MENDES & CASTILHO, 2009). Logo, duas técnicas de gestão de estoques podem ser empregadas em uma farmácia comunitária para uma gestão eficiente, a classificação ABC prioriza os custos dos medicamentos, ao passo que a classificação XYZ, considera a importância que os medicamentos possuem para os pacientes. CRONOGRAMA ANO 2017 OBJETIVO/MÊS Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Escolha do tema X X Ref. p. AROZO R. Monitoramento de Desempenho na Gestão de Estoque. Revista de Tecnologística, (85): 48-53, 2002. BRANDÃO, A. A. TRAUTHMAN, S. C. VIEIRA, A.
C. N. PEREIRA, P. C. G. RIBEIRO, N. CERETTA, P. S. JÚNIOR, P. C. Aplicação do Método de Criticidade de Materiais em Estoques Hospitalares. Administração da produção e operações. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. NOVAES, M. L. L. E. CASTRO, C. G. S. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, Curso de Farmácia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PR, Brasil, 2013. PRATES, G. A. OSPINA, M. T. SEBRAE, 2017. Como elaborar o controle de estoque de mercadorias. Disponível em: https://www. sebrae. com. SILVEIRA, V. C. TELLO, J. BANDEIRA, D. L. VARAJÃO, J. Success management as a PM knowledge area: work-in-progress. Procedia Computer Science, v. p.
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