EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA E ESPORTES
Tipo de documento:Produção de Conteúdo
Área de estudo:Educação Física
PALAVRAS-CHAVE: Educação física adaptada; esporte adaptado; integração; inclusão. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1. TEMA DO PROJETO 6 1. JUSTIFICATIVA 7 1. SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 7 1. As escolas regulares constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos. • EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais, com o objetivo de se alcançar uma sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais humanas, por meio da com preensão e da cooperação. A educação física adaptada é uma área de conhecimento da Educação Física que tem como ideia principal incluir as pessoas com deficiência em um conjunto de atividades, jogos, esportes e exercícios.
Pois, muitas vezes, esses indivíduos são excluídos devido as suas condições. Segundo Duarte e Werner (1995), apud Cidade e Freitas (2002, p. “as adaptações curriculares são estratégias para promover maior eficácia educativa, a fim de contribuir, de forma mais coerente com o sistema de inclusão e com o atual estado dos sistemas educacionais, que são, ainda, insuficientes para atender os alunos das escolas regulares, especialmente os alunos com necessidades educativas especiais. As adaptações curriculares se caracterizam pela procura de uma maior flexibilidade e dinamismo do Projeto Político Pedagógico de cada instituição de ensino e da formação de cada educador”. Adequar um currículo não significa a retirada de conceitos básicos a serem trabalhados pela escola, mas de se buscar estratégias metodológicas interativas que favoreçam as respostas educacionais dos alunos.
Referindo-se aos direitos das pessoas com deficiência sob a ótica da legalidade, Paula (1996, p. enfatiza: A questão hoje em dia não se refere mais à ausência de legislação respectiva, como no passado, ou da inexistência de serviços especializados, pelo menos quando nos referimos aos grandes centros urbanos, pois existem leis que garantem o direito à educação e a serviços especializados, e condenam a discriminação aos portadores de deficiência, nas constituições federais e estaduais. Tomando como base a idéia de que a escola não é um apêndice da sociedade, mas sim é parte integrante desse contexto e nós profissionais da educação responsáveis pela formação para a transformação social, torna-se essencial a reflexão e a busca de alternativas que possam auxiliar na retenção/amenização dessa problemática social.
Há uma necessidade urgente de mudança de atitude dos profissionais de educação em relação ao diferente. Roberto Barth, cita que: O que é importante sobre as pessoas e sobre as escolas é o que é diferente, não o que é igual. Na sociedade convivemos com diferentes pessoas e é justamente isso que enriquece as relações sociais. Na escola como parte integrante da sociedade, a situação não é outra, por isso o respeito pelo "diferente" é algo primordial. REVISÃO DE LITERATURA Para uma melhor compreensão da história da Educação Física Adaptada, procuramos buscar sua origem conceitual. Podemos dizer que essa expressão, “Educação Física Adaptada”, surgiu na década de 1950 e f oi definida pela American Association for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), como: Um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados a interesses, capacidades e limitações de estudantes com [NEEs] que não podem se engajar com participação irrestrita, segura e bem sucedida em atividades vigorosas de um programa de educação física geral (PEDRINELLI, 1994 apud COSTA; SOUSA, 2004, p.
Ensinar crianças e adolescentes com necessidades especiais segundo os professores entrevistados ainda é um desafio. Nesses novos tempos em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola aprendendo e atendendo ao mesmo tempo esses alunos. Sabemos que na escola encontramos crianças ou adolescentes com características únicas e algumas delas se destacam pois possuem algum tipo de deficiência. O autor afirma que quanto mais à sociedade adotar a inclusão, mais cedo a sociedade será inclusiva e consequentemente teremos uma educação inclusiva. Para o processo de inclusão ocorrer se tem a necessidade de que a sociedade deve se adaptar para poder incluir todas as pessoas, levando em consideração de que a prática da inclusão possui princípios como a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem ocorre através da cooperação.
DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) Neste projeto voltado para a inclusão, busca elencar as dificuldades que ainda o professor enfrenta, trata -se de uma pesquisa bibliográfica, coleta de informação no campo e documental. A base documental e normativa de análise desta pesquisa foi composta por artigos acadêmicos, entrevista com duas professoras da rede municipal de ensino, autores que abordam o tema inclusão, além de Leis e Diretrizes. O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica de artigos, caracterizando-se como exploratória. No quadro a seguir encontram-se as patologias mais frequentes no âmbito escolar, conceito e qual deve ser a intervenção do professor de Educação física para incluir esse aluno às aulas. Quadro1- Patologias frequentes encontradas no ensino regular DEFICIÊNCIA CONCEITO INTERVENÇÃO DO PROFESSOR Auditiva Limitação ou perda total de alguns sons que correspondem ao aparelho auditivo.
Comunicação com o aluno através de expressões corporais, gestos, mímicas, se não houver conhecimento de LIBRAS. Visual Possibilidade visual reduzida ou ausente, imutavelmente nos dois olhos sem alternativa de melhora, com ou sem lentes ou intervenção medica. Adequar os recursos pedagógicos de modo que a criança cega ou com pouca visão os compreenda. O colega vidente da dupla se separa e fuça em um lugar próximo dos ninhos para auxiliar o outro colega a chegar ao ninho. As dicas poderão ser de forma simbólica. ex: 10 passos para frente, 10 passos para esquerda (DIEHL, 2006). Passeio pelo bosque O professor deverá espalhar obstáculos pela quadra, pedir aos alunos que fiquem em duplas. Um deverá guiar o outro, e ajuda- lo a passar por todas as barreiras que encontrarem pelo caminho.
Tanto os pegadores quanto os fugitivos não poderão se levantar, deverá se deslocar sentado. O pegador terá uma bola na mão, onde tentará arremessar nos colegas. Aquele que for atingido pela bola passará a ser o pegador, aumentando o número de caçadores (DIEHL, 2006). Fabricando brinquedos recicláveis Pedir aos alunos que levem materiais como caixa de leite vazia, garrafa pet entre outros, para fabricar brinquedos junto com os outros alunos (ZAMAI, 2002). Quadro 5- Propostas de atividades físicas para deficiência Mental Mão na massa Entregar um pedaço de argila para cada aluno e deixa-lo livre para fazer qualquer escultura, ao fim, comentar sobre o que ele fez (BATISTA E EMUNO, 2004). Discutir educação no século XXI supõem uma atitude crítica frente aos exageros da sociedade do conhecimento, é preciso situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas de nosso tempo.
A Educação Especial é uma das modalidades de ensino que mais necessita de atenção e investimento por parte dos órgãos competentes, no entanto, o que observa na prática é que muito do que vem sendo feito de forma concreta e positiva para esta área parte de iniciativas pessoais e individuais do professor. Não se vê na prática um trabalho consistente que dê suporte e estrutura para o professor trabalhar com o aluno incluído. REFERÊNCIAS ADAMS, R; DANIEL, A; McCUBBIN, J. Jogos, Esportes e Exercícios para o Deficiente Físico. htm DUARTE, E. LIMA, S. T. Atividade Física para Pessoas com Necessidades Especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. G. Esporte Adaptado Construído a partir das Possibilidades: handebol adaptado. EFDeportes. com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 72, 2004.
Buenos Aires, Nº 51, 2002. efdeportes. com/efd51/esporte. htm OLIVEIRA, C. B. Vocês duvidam? Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1989. W INNICK, J. P. Educação Física e Esportes Adaptados. Barueri: Manole, 2004.
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