CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE XXXXXX
Problemática 5 1. Objetivo geral 6 1. Objetivos específicos 6 1. Justificativa 7 2. REFERENCIAL TEÓRICO/REVISÃO DE LITERATURA 7 3. Segundo o Ministério da Saúde (2007), a Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma proposta “aprendizagem/trabalho”, visto que acontece no cotidiano das pessoas, nos setores de atendimento e com os problemas enfrentados na realidade, pelos trabalhadores do SUS. Propõe que o aprendizado dos trabalhadores seja realizado durante o processo de trabalho, e considera que as necessidades de formação e desenvolvimento destes sejam pautadas pelas necessidades de saúde das pessoas e populações que atendem (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Em 2014, o MS criou uma agenda para refletir e fomentar novas práticas de Educação Permanente em Saúde e considerou que há um distanciamento da formação de seus trabalhadores com relação às reais necessidades do SUS (BRASIL, 2014).
Essa proposta do MS em instituir novas práticas na EPS tem sua fundamentação nos diagnósticos realizados pelo MS e aponta “que a gestão dos processos de trabalho no SUS ainda guarda grande centralidade, fragmentação e hierarquização, contribuindo para a baixa responsabilização dos trabalhadores pelos resultados alcançados” (BRASIL, 2014). De acordo com o Ministério da Saúde (2014), a EPS deve ser capaz de proporcionar ao trabalhador, uma visão geral da sociedade, do SUS e, de interdependência entre as profissões de saúde. Para Ceccim (2005), a necessidade de difundir a busca pedagógica no ambiente de trabalho, permite formar um SUS amplamente capaz de cumprir seus objetivos enquanto rede-escola. O autor ainda assume que a Educação Permanente em Saúde, constitui de um referencial educacional potente para mudanças práticas de saúde, fato que se torna um desafio, pois, segundo o autor: “A integralidade e a intersetorialidade têm enorme dificuldade de sair do papel, envolvem pensamento, saberes e práticas no ensino, na gestão, no controle social e na atuação profissional.
Os gestores do SUS que querem transformar as práticas reclamam que os profissionais vêm para o SUS com formação inadequada [. CECCIM, 2005). Este desafio possibilita-nos a construção discursiva e reflexiva de outras fontes teóricas (MERHY, 2004). Nota-se ainda, a distribuição irregular dos serviços e do atendimento profissional; o não cumprimento das diretrizes do SUS para a atenção básica e, por último e não menos importante, a ausência de compreensão e comprometimento da gestão municipal em relação a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. A Equipe NASF é composta por 04 profissionais sendo uma nutricionista, uma psicóloga, uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga e atende a 07 (sete) Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF).
O trabalho do NASF é orientado pelo referencial teórico-metodológico do “apoio matricial”, ou seja, organiza o trabalho em saúde a partir da integração de equipes de Saúde da Família (com perfil generalista). Estas equipes são envolvidas na atenção a situações/problemas comuns de dado território (também chamadas de equipes de referência para os usuários), podendo ainda, atuar com equipes ou profissionais de outros núcleos e de diferentes áreas das equipes da Atenção Básica de Saúde (ABS) (BRASIL, 2014). No caso de XXXXX, o fluxo de trabalho da equipe NASF não foi direcionado para cumprimento das diretrizes, visto que somente faz atendimento individualizado e agendado. A maioria dos profissionais de saúde não tem formação básica que os incentivem ao trabalho em equipe.
Também não há um conhecimento real sobre o funcionamento do NASF, por isso a necessidade de uma proposta de intervenção pedagógica direcionada a estes profissionais. Referencial teórico/Revisão de literatura No modelo de Educação Permanente em Saúde, problemas concretos da realidade dos profissionais são ponto de partida e as práticas educativas são aplicadas para resolvê-los. As experiências e os conhecimentos individuais são a essência para o processo de transformação que visa resultados eficazes (NETO, 2000). Essa estratégia de organização surgiu da necessidade de aprendizagem continua, através de um processo de discussão em equipe e auto avaliação. Segundo Marco (2006), a EP pode ser caracterizada por ações envolvendo a capacitação dos estudantes, dos profissionais e dos pacientes e seus familiares.
O autor ainda aponta que, pacientes e familiares muitas vezes são “esquecidos” neste processo de capacitação e educação continuada, o que pode provocar uma série de distorções. Os autores supracitados demonstraram a importância da educação permanente para os profissionais de saúde. Além das políticas do MS incentivarem estas ações, a literatura relata vários aspectos positivos na EPS aos profissionais que atuam nos mais variados serviços de saúde. Neste sentido, as mudanças na educação permanente em saúde trazem medidas alternativas de forma a transcender o espaço onde lhe é acionado (SILVA et. Uma vez que, as ações educativas propostas ao longo dos anos, oferecem cada vez mais a relação entre teoria e prática conscientizando o profissional quanto a importância de suas habilidades (FREITAS, 2015).
O estudo pretende ainda, fazer com que os profissionais de saúde reflitam sobre a importância de reconhecer outras áreas e serem capazes de desenvolver uma relação efetiva (FREITAS, 2015). Conscientizando-o ainda, quanto a valorização de seu próprio trabalho e auto reconhecimento profissional. Para Silva e Duarte (2015), para se atingir a prática educacional existem múltiplas faces neste processo, onde os quais é necessário que os profissionais da saúde superem os limites individualistas. Segundo Smek e Oliveira (2001), citado por Silva e Duarte (2015), estes profissionais: “Devem considerar que são educadores e, como tal, precisam ter compromisso com processos de educação que desenvolvam a autonomia dos sujeitos na busca da emancipação individual e coletiva. Para Antunes (2008), este processo educativo vincula e condiciona o desenvolvimento de todas as abordagens relacionadas a área da saúde.
Neste sentido, a educação permanente em saúde tem de ser entendida e relacionada ao trabalho (OLIVEIRA, 2007). Sendo ainda, realizada de acordo com as situações encontradas na realidade, considerando também, as experiências pessoais de cada indivíduo (OLIVEIRA, 2007). Assim, para colaborar com a construção do ensino e do conhecimento, recorremos aos desafios da educação permanente, ao mesmo tempo, acreditamos que a aprendizagem é uma proposta que abre caminhos que vão de encontro com mudanças de práticas. Ações de Intervenção Este projeto visa intervir das seguintes maneiras: 1. E reservar a outra parte do período para atividades assistenciais diretas, quando for o caso. Em relação às atividades pedagógicas, espera-se, orientar e fornecer subsídios aos profissionais de saúde quanto a formação básica que o incentive ao trabalho em equipe.
Também, que desenvolva o conhecimento real sobre o funcionamento do NASF seguindo suas diretrizes. Cronograma de Execução do PI Período Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Manhã - Contatar os órgãos de saúde do município; Mini curso “Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” Proposta de atividades pedagógicas (teórico) Proposta de atividades pedagógicas (práticas) Proposta de atividades pedagógicas (práticas). Atendimento compartilhado e visitas domiciliares (quando necessário) Tarde - Contatar os profissionais que auxiliarão na intervenção. S. J. Formação dos profissionais de saúde para o SUS: significado e cuidado. Saúde soc. v. Ministério da Saúde. Portaria nº 278, de 27 de fevereiro de 2014. Institui diretrizes para implementação da Política de Educação Permanente em Saúde, no âmbito do Ministério da Saúde (MS).
Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. fev. Interface - Comunic, Saúde, Educ. v. n. p. set. Educação permanente em saúde, educação continuada e educação em saúde: conceitos e aplicação nos diferentes âmbitos de saúde. A enfermagem no parto normal ativo e a redução do trauma perineal: relato de uma experiência, p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. D. Práticas de educação permanente implementadas nos serviços de saúde no Brasil à luz dos preceitos político e conceitual de educação permanente em saúde. Trabalho de Conclusão de Curso) Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.
Rio de Janeiro, 2013. p. NETO, M. M. C. org. Brasília: Ministério da Saúde; Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica, 2000. C. Educação permanente em saúde: implantação e implementação das práticas em uma organização hospitalar. SARRETA, F. O. Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS [online]. A. A. et al. Concepções educativas que permeiam os planos regionais de educação permanente em saúde. Texto Contexto - Enferm. n. p. ZINN, G. R. Educação permanente em saúde: de diretriz política a uma prática possível. Você acha que as propostas oferecidas são necessárias? Explique. Você está motivado e aberto às propostas sugeridas a ponto de aplica-las? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.
De 1 a 10 qual nota você daria para o projeto proposto? __________________________ 4. Faltou alguma proposta não definida no cronograma? ( ) Sim ( ) Não 5. Se sim, qual(s)? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
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