A ludicidade como ferramenta essencial para a formação de pequenos leitores: desafios e possibilidades

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

f. Relatório Técnico-Científico (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: (Nome do Tutor). Polo. nome) , 2018. nome), 2018. ABSTRACT The present study aims to demonstrate the importance of playfulness for the learning and training of new readers in Early Childhood Education. To do this, it will present techniques and suggestions of storytelling, with the purpose of assisting in this practice, focusing on making this moment pleasurable for the child, so that the child is interested in history, thus awakening the taste for reading, instigating their curiosity and imagination, as well as building and expanding their knowledge through symbolic play. Moreover, it is worth noting that the project will adopt an approach called Design Thinking, focusing on strategies and actions in children, making them active in the development of the teaching-learning process.

KEYWORDS: Ludicity; Child Education; Storytelling; Design Thinking. Proposta Inicial de intervenção……. Planos de aula. Contação de história. Brincando com parlendas. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………. Contação de histórias e o conceito de infância A contação de histórias é um dos recursos mais antigos de interação humana. Esta era utilizada desde o início da humanidade para, através da linguagem, transmitir conhecimentos, estimular a imaginação, a percepção e a fantasia, bem como ensinar valores morais e criar laços entre os indivíduos. Há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimentos, disciplinar, até fazer uma espécie de chantagem – se ficarem quietos, conto uma história, se isso ou se aquilo. quando o inverso que funciona. A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa (COELHO, 1999, p.

Contudo, embora a contação oral tenha sido desvalorizada por muito tempo, não há dúvidas quanto a sua importância para o desenvolvimento da linguagem, principalmente no que diz respeito à oralidade de crianças da Educação Infantil. Pela linguagem oral, a criança estabelece o seu primeiro contato com o mundo linguístico. Ao iniciar o processo de alfabetização na Educação Infantil, a criança já traz consigo conhecimentos, adquiridos por meio de experiências de contato com o universo letrado, os quais devem ser valorizados pelos docentes. Com a reformulação do conceito de infância, a criança, com o passar dos tempos tornou-se um sujeito com subjetividade e características particulares. A Educação Infantil tem como eixo a ludicidade e o desenvolvimento cognitivo das crianças.

A voz e o rosto de quem está com ele são os primeiros livros do bebê. Ele capta os sons e os movimentos faciais e os registra em sua mente – antes mesmo de começar a falar. Todas as crianças que adquirirem a linguagem, em todas as famílias, têm pela escrita igual interesse e curiosidade. Elas querem saber o significado da palavra escrita, ao mesmo tempo que aprendem a falar. Esta é a idade de ouro para se ler histórias em voz alta para elas! [. Muitos estudos apontam os benefícios da contação de histórias, inclusive, para fortalecer os laços afetivos entre pais e filhos, propiciando uma experiência única, um momento lúdico de conexão entre estes, que desempenha resultados positivos para a criança, visto que contribui com o desenvolvimento narrativo desta, amplia o universo da imaginação, apresenta o mundo da arte e da literatura, explora os sentidos e constrói novos significados.

O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais [. Contadas durante o dia, numa tarde de chuva ou à noite, antes de dormir, preparando para os sono gostoso e reparador, embalado por uma voz amada […] É poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de gozação (ABRAMOVICH, 1997, p. Quando os pais leem para a criança desde os primeiros meses de vida, desenvolve nessa o hábito da leitura.

…] Apropriar-se e brincar com a língua das narrativas é fundamental para conquistar, mais tarde, uma boa aprendizagem da língua escrita. Esse “brincar” também é essencial para uma boa construção da personalidade (AMICHE, 2013, p. p. Logo, para formar pequenos grandes leitores, faz-se essencial compreendermos as fases de desenvolvimento da criança, a fim de facilitar esse processo e a escolha de histórias para cada uma delas, respeitando o ritmo de cada um, realizando passeios que tragam a leitura para o cotidiano dessa, incentivando a leitura antes de dormir, improvisando representações dos livros, organizando uma pequena biblioteca, entre outras propostas. Do nascimento aos 2 anos de idade, a criança prende-se aos movimentos e ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Estas acreditam que tudo ao seu redor tem vida e, por isso, a história sai do imaginário para o real, como se estivesse mesmo acontecendo.

Já dos 3 aos 6 anos de idade, as histórias narradas devem adequar-se as experiências radicadas no ambiente familiar das crianças. Há o predomínio absoluto da imagem sem texto ou com textos curtíssimos e, ainda, de dobraduras simples. Outro recurso fundamental é a personalização do contador e do ambiente, de acordo com o personagem e objetos da história. Nessa fase, a criança acredita realmente que o contador se transformou no personagem da história e gosta de escutá-la várias vezes. As crianças, desde muito pequenas, podem construir uma relação prazerosa com a leitura. RCNEI, 1998, p. De acordo com os RCNEI, a leitura e a escrita estão vinculadas e devem ser trabalhadas em conexão e parceria. Nesse contexto insere-se a contação de histórias, pois esta envolve a criança com o diálogo, com a leitura de textos e imagens e com a inserção dos códigos da escrita.

Nesse sentido, a roda de conversa torna-se uma ferramenta de incentivo a produção de histórias, partilhas e escutas, imprescindível para a prática pedagógica. Mas também os livros para crianças que ainda não sabem ler são uma realidade bem consolidada na atual produção de literatura infantil [. É, pois, através de distintos canais, dos livros infantis e das atividades proporcionadas pelos adultos, que as crianças começam a fixar as bases de sua educação literária (COLOMER, 2007, p. A autora declara ainda, que o desenvolvimento dos interesses e habilidades das crianças, nos primeiros anos de vida é rápido e simbólico. Os livros para o público infantil são ilustrados e por meio dessas imagens é possível uma (re) leitura da história.

Nesse sentido, as crianças compreendem que, tanto as figuras, como o texto contido nos livros são representações do mundo. Da mesma forma que ela aprende a escovar os dentes, comer com garfo e faca, vestir-se, calçar sapatos, e tantas outras atividades quotidianas. Desde pequena, vê os adultos fazendo assim. Então, também quer fazer. Não é natural, é cultural. Nos povos onde se come com a mãos, não adianta dar garfos e colher aos meninos, se nunca viram ninguém utilizá-los. Contação de história Livro: Rápido como um gafanhoto, de Audrey Wood Objetivos: • Desenvolver a capacidade de ouvir o outro; • Conhecer materiais e texturas diversos; • Estimular a imaginação e a criatividade; • Promover um espaço para a interação social; • Descobrir novas possibilidades de comunicação; • Respeitar as diferenças.

Recursos e Métodos: Essa proposta foi planejada para crianças de 3 a 6 anos, utilizando-se o livro supracitado com o intuito de despertar o gosto pela leitura, ampliando as possibilidades de comunicação e interação, bem como valorizando as diferenças presentes entre as crianças da turma e os animais mencionados na história contada. Antes de iniciar a proposta de intervenção, sugere-se que o espaço seja preparado de forma aconchegante, para que as crianças ouçam a história com entusiasmo e concentração. Além disso, propõe-se uma breve apresentação da história em roda de conversa, explicando que cada animal que aparecerá no livro possui uma característica particular, assim como cada uma das crianças. Depois, inicia-se a leitura de forma dinâmica, onde podem ser utilizados fantoches ou animais de plástico (brinquedo).

Em outro momento, propõe-se com o auxílio de suporte de ovos cortados em fileiras, distribuir para que as crianças pintem com tinta, a fim de construir uma “lagarta pintada”, com a participação das mesmas. Com as turmas maiores será possível explicar e realizar a brincadeira “corre-cotia”. É interessante, também, construir um livro de parlendas e histórias com a colaboração das famílias. Avaliação O processo de avaliação se dará através da observação e registro da participação das crianças, bem como dos avanços no processo de leitura e escrita, utilizando o recurso das parlendas e, ainda, da interação das mesmas nas propostas. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS Através dos estudos realizados, constata-se que é evidente a necessidade de incentivo do ato de contar histórias para as crianças desde o nascimento, observando sua essencialidade na formação de futuros leitores e, ainda, no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo destas.

In: Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. Disponível em: http://pt. scribd. com/doc/223195633/Por-uma-arte-de-contar-historias-de-Fanny-Abramovich#scribd. Rio de Janeiro: LTC, 1981. BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2009. BRASIL. ed. Belo Horizonte: Aletria, 2012. COELHO, B. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática,1999. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Volume I. Livros e Infância. Disponível em: http://www. graudez. com. br/litinf/livros.

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