A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NOS ESPORTES ELETRÔNICOS E-SPORTS

Tipo de documento:Trabalho Acadêmico

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ Prof. XXXXXXXXXXX ____________________________________________ Prof. XXXXXXXXXXX ____________________________________________ Prof. XXXXXXXXXXX CIDADE 2020 AGRADECIMENTOS X RESUMO No cenário esportivo, existe uma realidade de competições que exigem e pressionam o competidor a buscar de forma constante o alto rendimento, exigindo, de forma igual, uma eficiência associada às estratégias que o atleta precisa utilizar para que lide com as pressões psicológicas que existem neste ambiente. Assim, a psicologia se apresenta como uma ferramenta essencial para o esporte profissional. Electronic sports, e-sports, were originated through the technological and scientific advance of Information and Communication Technologies, especially with the emergence of video games, computer networks and the internet. In this way, a new configuration of sport emerged, established as electronic games that enable competitive practice, which, unlike sports considered traditional, takes place in a virtual environment, in which it is possible to participate in different locations and environments.

The growth of this type of sport raises questions regarding its applicability and the importance of psychology in this environment. The present study aims to analyze the importance of the psychology professional for electronic sports practitioners, considering that, like any sport, there is psychological pressure and this must be monitored so that it does not affect the competitor's quality of life. Keywords: Psychology. De acordo com Gama (2005), o esporte eletrônico representa a institucionalização dos jogos eletrônicos e os atletas virtuais, ou seja, pessoas que jogam, de forma amadora ou profissional. Assim, pode-se dizer que o esporte eletrônico representa uma fonte de estímulos, possibilitando benefícios aos participantes envolvidos. Por se tratar de um esporte, também ocorre a competitividade, a pressão, cansaço, entre outros, sendo necessário, para grande parte dos competidores, um acompanhamento, para que a qualidade de vida possa ser mantida.

Por conta da pressão existente no esporte, competidores desenvolvem estresse, ansiedade, entre demais complicações por conta da pressão existente. Dessa forma, surge a necessidade do acompanhamento de um profissional de psicologia. Assim, os autores acima citados definem que a pesquisa científica representa a investigação sistemática de um determinado tema, objetivando elucidar diversos aspectos do estudo. No que se refere ao campo da ciência, o termo, de acordo com Neto (1994), pode ser compreendido como o recorte que o pesquisador faz em termos de espaço, representando uma realidade empírica a ser estudada. Dessa forma, partindo da construção teórica do objeto de estudo, o campo se torna um palco de manifestações de intersubjetividades e interações entre o pesquisador e o grupo estudado, possibilitando assim a criação de novos conhecimentos.

A escolha por esta metodologia pode ser explicada pelo fato de ser possível captar uma gama de situações ou fenômenos que não são conquistados através de perguntas. Neste vasto campo, analisando as manifestações no cotidiano dos atores sociais e registrando de forma descritiva, o pesquisador obtém um significativo acervo da realidade. O estudo se justifica pela importância do tema atualmente. Considerando que os atletas de esportes eletrônicos são pessoas que praticam a atividade como no esporte considerado tradicional, necessita da psicologia do esporte, visto que é necessário se dedicar à saúde mental, contribuindo para o emocional do atleta. Com o intuito de contribuir para o alto rendimento do atleta na atividade esportiva, a psicologia poderá utilizar ferramentas com foco no alto rendimento, considerando fatores como concentração, emoção e também cuidados com possíveis dependências tecnológicas.

Assim, o presente estudo busca contribuir para melhor entender este novo fenômeno, suas consequências e o papel do profissional de psicologia com os atletas desse novo tipo de esporte. ESPORTES ELETRÔNICOS (E-SPORTS) É importante levar em consideração nesta revisão bibliográfica, uma questão que marcou o desenvolvimento da psicologia do esporte voltada para os e-sports. Esses resultados são defendidos por muitos autores como exemplo de que os e-sports podem ser considerados no mesmo nível de outros esportes competitivos mais tradicionais, por envolver sistemas corporais como o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (Rogers, 2019). Conclui-se assim que os jogadores de e-sports estão sujeitos a stress e pressão semelhantes aos jogadores das equipas de futebol mais importantes a nível europeu (Rogers, 2019). A questão, hoje, parece optar por esta última posição.

Já existem vários escritos oficiais, guias e até cursos (Colégio de Psicólogos de Madrid, 2021) dedicados especificamente à aplicação da psicologia do esporte aos e-sports, pois se considera que estes têm um alto conteúdo psicológico e combinam tanto o desempenho esportivo como o jogador cuidados de saúde (García-Naveira & Cantón, 2020). Um dos grandes problemas do ponto de vista psicológico que os e-sports acarretam é a idade precoce em que os jogadores costumam começar a competir (Rogers, 2019). No entanto, os e-sports também podem trazer inúmeros benefícios diretos para esses jovens (Pierce, 2019). Esses benefícios também são valorizados, como: • Obtenção de reflexos; • Melhor coordenação olho-mão; • Visão espacial melhorada; • Melhora da psicomotricidade; • Aumento das habilidades lógicas e de raciocínio; • Resolução de problemas e planejamento estratégico, entre outros (Zalaznick, 2020).

Importa também destacar as capacidades que estes videojogos têm na promoção da aprendizagem e do ensino, uma vez que vários estudos mostram um aumento da capacidade de aprendizagem nas disciplinas ensinadas ou relacionadas com videojogos (Pierce, 2019). Há também mediações específicas para a preparação física desses jovens competidores sobre, por exemplo, as posturas que devem ser adotadas ao realizar essas atividades, além de cuidar da alimentação e manter um número saudável de horas de sono, entre outros. Lam, 2020). Neste sentido, para compreender sua evolução faz-se necessário entender o seu conceito, o seu percurso histórico e seu estado científico atual. Quanto ao conceito, de acordo com Feltz (1992) esta especialidade é identificada como uma subdisciplina da Psicologia, enquanto outros a veem como uma subdisciplina das Ciências do Esporte (Gill, 1986).

Na concepção de Singer (1993), a Psicologia do Esporte integra a investigação, a consultoria clínica, a educação e atividades práticas programadas associadas à compreensão, à explicação e à influência de comportamentos de indivíduos e de grupos que estejam envolvidos em esporte de alta competição, esporte recreativo, exercício físico e outras atividades. Para Weinberg e Gould (2001, p. “a Psicologia do Esporte e do Exercício é um estudo científico de pessoas e seus comportamentos em atividades esportivas e atividades físicas, e a aplicação deste conhecimento”. O comportamento pode ser considerado o objeto de estudo constante de parte da Psicologia, o qual precisa ser compreendido e explicado, para que se possa analisar a profundidade que existente entre o comportamento e o ambiente. De acordo com Skinner (2003), o comportamento humano, pode ser considerado como um fenômeno complexo de interação do organismo com o ambiente, e por vezes como algo determinando pelo ambiente social e cultural.

Segundo Skinner (2003), o comportamento pode ser instalado por uma determinada comunidade ou grupo quando certas respostas são valorizadas, e por isso reforçadas, enquanto outras respostas não são valorizadas, ou são punidas, diminuindo assim sua frequência, o que em muitas situações conduz a consequências que estão estreitamente entremeadas com o ambiente não social. “As contingências a serem observadas no ambiente social explicam facilmente o comportamento do indivíduo em formação. O problema é explicar as contingências. Quando se faz uma abordagem da cultura do comportamento não há como dissociar o ambiente, o qual possui uma significância sutil, porém complexa da linguagem cotidiana. A relação estabelecida entre o comportamento e o ambiente torna-se um local propicio para os estudos da psicologia.

“Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e, por sua vez são modificados pelas consequências de sua ação. ” (Skinner, 1957/1978, p. Dito isto, o comportamento então possivelmente não ocorrerá sem um contexto que exista um contexto e um fator seguinte que sinalize a relação entre algo que aparece antes do comportamento (o estímulo antecedente), o próprio comportamento e seu estímulo consequente. Normalmente, essas contingências são formuladas por meio de regras e leis que constituem os costumes, tradições etc. habituais de um povo: o modo como se vestem, comem, como criam filhos, como se governam e assim por diante. Ou seja, é um conjunto particular de condições no qual muitas pessoas se desenvolvem e vivem (MOREIRA, 2013, p. apud Skinner (1953/2000,1971/1983)). ” Segundo Moreira (2013) “cada sociedade ou grupo de indivíduos possui uma cultura própria e suas práticas culturais especificas, as quais irão influenciar no comportamento e nos valores dos indivíduos.

Por exemplo, videogames de realidade aumentada têm sido usados em processos de flooding no contexto da terapia cognitiva para fobias específicas, como aranhas, cachorros, etc. Bados, A. Garcia, E. Embora a inclusão de psicólogos em equipes de e-sports seja um fenômeno recente, a psicologia já havia estudado esse fenômeno, mas de um ponto de vista bem diferente. Com a popularização desses videogames (geralmente voltados para um público jovem), vários países, principalmente do continente asiático, começaram a ter problemas reais de dependência desses programas de computador (Lu, 2016). O seu trabalho consistia na avaliação e realização de relatórios a nível psicológico, para posteriormente intervir com base nos resultados neles obtidos (Garcia-Naveira, 2010). É certo que essas intervenções foram eficazes, pois focavam em aspectos específicos que afetavam o desempenho esportivo do jogador, como lesões, emoções negativas, comportamento antidesportivo, etc.

mas não ofereciam uma intervenção completa visando um objetivo além de manter o desempenho do jogador (García-Naveira, 2010). Com a evolução destas intervenções, foram escritos métodos de intervenção e cursos específicos para e-sports (Madrid School of Psychologists, 2021), que englobam em maior medida, as variáveis envolvidas no desempenho dos jogadores, expandindo-as para vários fatores pessoais e ambientais. Eles começaram como “guias” para melhorar o desempenho dos jogadores em competições, com o único objetivo de realizar corretamente seu trabalho no jogo, além de aumentar e aprimorar suas habilidades (Zhuang et al. Combate à Ansiedade Ansiedade é a reação natural do corpo ao estresse. Estado emocional caracterizado por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins. Destaca-se que nem sempre a ansiedade é uma patologia.

A ansiedade em seu estado normal pode ser saudável para a pessoa, pois impulsiona a pessoa a realizar projetos, prosperar e planejar o futuro. O que se torna agravante é o excesso desse sentimento. Predisposição genética, fatores ambientais e histórico familiar são algumas das inúmeras possibilidades de surgimento da ansiedade. Embora não seja a mesma causa para todos os indivíduos, alguns fatores são considerados normais de acontecer, como pressão no trabalho e situações familiares. Estes fatores geram uma preocupação excessiva a ponto de evoluir de uma ansiedade considerada normal e para um quadro de transtorno. Fatores emocionais originados por crenças adquiridas no decorrer da vida. Pensamentos disfuncionais e que comumente as pessoas não são capazes de avaliar se são ou não verdadeiros devido ao período em que esses pensamentos negativos estão presentes na mente.

Consequentemente, é uma habilidade relevante que as pessoas devem conquistar durante a vida para que aumentem suas habilidades e qualidade de vida. Administrar o tempo de maneira eficaz significa que a pessoa pode controlar a sua vida. “O exercício de relaxamento para aliviar a ansiedade tem apresentado um retorno satisfatório. Os indivíduos que empregam essas técnicas relatam uma sensação de maior bem-estar e percebem melhoras relevantes na saúde física. Existe uma gama de exercícios e técnicas de relaxamento, todas sugeridas e recomendadas. Entretanto, se viu que a forma de vida da sociedade contemporânea é extremamente propícia ao desenvolvimento da ansiedade nos indivíduos. Isto sugere repensar a condição da sociedade no mundo atual, no sentido de buscar meios de vida mais humanizados, tranquilos, menos desafiadores e menos competitivo.

Dependência Tecnológica Segundo Young (2011), atualmente a sociedade atravessa um momento intensamente influenciado pela tecnologia, com ofertas de facilidades na comunicação em massa e a longas distâncias. Está destacada em diversos contextos sociais a expressão da comodidade da comunicação virtual, por unir as pessoas afetivamente, em lugares distintos. Dadas as proporções devidas, se torna claro que as características comunicativas e evolutivas façam das pessoas seres totalmente relacionados às novas tendências de expressões, presenciais ou virtuais. Pode-se destacar diversos problemas encontrados na pessoa dependente da tecnologia, como baixo rendimento escolar ou ocupacional, isolamento social, conflitos familiares e até casos de depressão e aumento de ansiedade. Ainda, por ficar muito tempo dentro do meio digital, algumas pessoas desenvolvem a obesidade. Destaca-se também alguns transtornos mentais como hiperatividade, déficit de atenção, depressão, ansiedade social ou timidez excessiva.

De acordo com Flisher (2010), a situação se torna preocupante quando o mundo digital se sobrepõe às atividades do cotidiano e experiências da vida, como preferir falar por mensagens do que pessoalmente, no caso, em excesso. No que se refere ao trabalho, quem a utiliza para o lado profissional, possui mais chance de desenvolver a doença. Embora existam diversos pontos positivos na tecnologia, sua utilização exagerada leva a consequências negativas ao indivíduo. É necessário observar o momento em que o uso da tecnologia deixa de ser um comportamento controlado e se torna uma preocupação na vida da pessoa. A partir deste momento, rotinas, hábitos e responsabilidades são corrompidas pelo uso exacerbado da tecnologia, em especial a internet. Reconhecido o problema, medidas devem ser tomadas para que os prejuízos sejam os menores possíveis.

Existe grande dificuldade em notar o momento que seu uso é considerado normal e quando passa a ser patológico, pelo fato de que a tecnologia faz parte do cotidiano do indivíduo. Nesse sentido, o recente credenciamento pelo Conselho Geral de Psicologia da Espanha (Consejo General de la Psicología de España, 2020) garante formação adequada e experiências profissionais para o psicólogo do esporte (García-Naveira & Cantón, 2020) e os cursos oferecidos por cada vez mais organizações oficiais (Colégio de Psicólogos de Madrid, 2021) alcançam o mesmo em relação à psicologia do esporte nos e-sports. A psicologia do desporto continua a estabelecer relações entre os fatores psicológicos e o desempenho/saúde dos profissionais de e-sports (García-Naveira & Cantón, 2020), da mesma forma que ajusta as metodologias e atividades desta disciplina ao campo da eletrônica desportiva (García-Naveira & Cantão, 2020).

Também é importante a futura inclusão da figura do psicólogo nos e-sports nas chamadas casas de jogos (García-Naveira et al. centros de convivência e treinamento para jogadores desses esportes eletrônicos. Por fim, espera-se no futuro a regulamentação completa dos profissionais de psicologia do esporte em equipes de e-sports, tarefa que cabe diretamente ao Conselho Geral de Psicologia da Espanha (García-Naveira & Cantón, 2020). Pode-se concluir que existe uma crescente popularização da inserção do profissional de psicologia capacitados em times profissionais, apresentando-se como ator fundamental para que aconteça de forma satisfatória uma preparação psicológica nos atletas, tendo como finalidade o alto rendimento nas competições ao longo do período. Contudo, destaca-se que a introdução dos profissionais de psicologia ocorre, comumente, em equipes reconhecidas no ambiente virtual dos jogos, isto é, equipes com maior renda e também maior estrutura.

Por fim, destaca-se que a produção científica sobre o tema ainda não é suficiente e existe uma escassez de profissionais de psicologia na área, tornando complexa a ascensão em definitivo da psicologia nos esportes eletrônicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERY, M. A. BASTOS, C. L; KELLER, V. Aprendendo a aprender. Petrópolis: Vozes, 1995. CARVALHO, E. p. CATANIA, A. C. Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição (4a ed. D. FLISHER, C. Getting plugged in: an overview of internet addiction. Journal of Paediatrics and Child Health. GAMA, D. Ciberatletas, cibercultura e jogos digitais: considerações epistemológicas. Assessing time-management skills in terms of age, gender, and anxiety levels: A study on nursing and midwifery students in Turkey. Nurse Education in Practice, 2012. MOREIRA, M. B. Comportamento e Práticas culturais.

Cotidiano: conhecimento e crítica. – São Paulo: Cortez, 1994. p. NUERNBERG, A. H. SANTOS, J. L. O que é Cultura? Editora Brasiliense: São Paulo SILVA, ABB. Mentes ansiosas: medo e ansiedade além dos limites. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. Ciência e Comportamento Humano. ed. São Paulo: Martins Fontes. p. Original em inglês, publicado em 1953). Oct. YOUNG, K. S. Psychology of computer use: addictive use of the internet – a case that breaks the stereotype. Psychological Reports. Contemp. Psychother. doi:10.

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