DIFICULDADES DE ALFABETIZAÇÃO NOS ANOS INICIAIS

Tipo de documento:Trabalho Acadêmico

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Sendo assim, se faz necessário que a escola reflita sobre esse novo conceito de ensino, e realize algumas mudanças necessárias no trabalho pedagógico da escola, para que mantenha a convivência dos alunos com vulnerabilidade com os demais alunos. Desta forma, acredita-se que essa inclusão realizada com todos os alunos é uma forma de acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Alfabetização. Ensino. Para estes indivíduos aprender a ler e escrever não são tarefas fáceis. Tais dificuldades são classificadas por muitos estudiosos como distúrbios de aprendizagem. Inúmeros estudos vêm sendo realizados com o objetivo de entender e facilitar o processo de aprendizagem da leitura e escrita e assim identificar as lacunas existente neste processo, para assim criar ferramentas que possam contribuir com a qualidade tanto do ensino, quanto da aprendizagem desses indivíduos portadores desses distúrbios.

Partindo desta perspectiva o presente trabalho consiste em abordar o tema dificuldades de alfabetização nos anos iniciais, objetivando apresentar uma visão atual e contextualizada do assunto. Para tanto, será abordado as influências que levam as dificuldades da aprendizagem e os possíveis caminhos para lidar com tais problemas. Distúrbio de aprendizagem é um termo genérico que se refere ao grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e no uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas à disfunção do sistema nervoso central. COLLARES e MOYSÉS, 1992) Assim, inicia as complicações no momento quando o repertório de conhecimento do indivíduo já não é mais suficiente para que este possa lidar com a realidade que acerca.

Desta forma, isso leva a situações repletas de sentimentos negativos, crises, em que o indivíduo entra em contato com o seu não saber, com sua falta e dificuldades de compreender e adaptação com o meio. Tais situações se intensificam quanto maior for a complexidade do que se deve aprender. Segundo Domingos (2007): O déficit de atenção pode estar associado ou não à Hiperatividade. Ocorre predominantemente em meninos com início antes dos 7 anos. Muitas vezes há história de movimentos acentuados da criança intra-útero, distúrbios do sono no primeiro ano e excesso de movimentos aos 3-4 anos de idade. Na pré-escola e inicio do 1° ano há dificuldade de atenção para os conteúdos ensinados. Não param na carteira, perdem a atenção frente a qualquer estímulo externo, são impulsivos, perdem o material, não se organizam nas tarefas, etc.

VYGOTSKY, 1991) Com o passar dos anos e com o processo de inserção cultural, a criança começa a dar sentido ao mundo que a rodeia, os seja, cada vez mais consegue reconhecer e nomear os objetos, processo esse que é desenvolvido quando a criança começa a desenvolver a fala. Desta forma, quanto maior for o repertório de conhecimento singular sobre o mundo, maior será capacidade de regular sua atenção. Com isso, a capacidade de significação está ligada ao desenvolvimento da atenção, assim tornam-se independentes. VYGOST, 1991) Partindo dessa reflexão podemos ressaltar que a o indivíduo necessita atribuir sentido e significado ao que está posto para que assim possa regular sua atenção. Ademais para que a atenção seja mantida por um período mais longo é necessário também um equilíbrio entre elementos que o indivíduo conhece e o que desconhece, ou seja, como o que já é posto é totalmente do conhecimento do receptor a atenção será mantida por um curto período.

Entretanto, vale ressaltar que nem todo problema de leitura e escrita é resultado de um quadro patológico, uma vez que, em muitas situações pode-se deparar com alunos em processo de aquisição da leitura e escrita que foram mal alfabetizadas e devido a isso apresentam as mesmas características apontadas pela ABD. Assim, é preciso uma avaliação bastante criteriosa que busque saber as principais causas que levou o indivíduo a apresentar problemas no seu desenvolvimento da leitura e escrita, tais como o modo que o aluno foi ou está sendo alfabetizado ou até mesmo seu contexto social e familiar. Pode-se entender o processo de intervenção da dislexia partindo do seu diagnóstico e posteriormente deve ser trabalhando logo nos primeiros anos de alfabetização, sendo preciso adaptar o ambiente, tornando-o inclusivo, os professores também devem estar preparados para atender estes alunos, o uso das tecnologias pode ser utilizadas como meio para melhor rendimento da aprendizagem desse alunado, além disso, ajustar os conteúdos com o apoio educacional.

CAPELLINI; CIASCA, 2000; SMITH, 2008). UMA ESCOLA PARA TODOS: INCLUSÃO ESCOLAR E EDUCAÇÃO ESPECIAL Aos indivíduos que possuem algum distúrbio, os seus desenvolvimentos em relação aos efeitos educacionais ocorrem de forma lenta e mais comprometido, comparado aos que não possuem. à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular (MANTOAN, 1997, s/p). Infelizmente, ainda encontramos escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Desta forma, os educadores sentem dificuldades em dar conta das atividades para a educação tradicional e muito mais para a educação especial, sendo assim, não há dúvidas que devemos continuar em busca de mais mudanças para suprir todas essas necessidades.

De acordo com Oliveira (2007, p. “Alguns educadores expressam medos e dúvidas sobre a possibilidade de se efetivar concretamente a inclusão nas escolas”. Sobre o TDAH. Disponível em: <https://tdah. org. br/>. Acesso em: 05 de maio de 2023. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. BARTHOLOMEU, D. MACHADO, A. F. São Paulo, SP: Artes Médicas, 2009. CAPELLINI, I, S. A. et al. Formação de interlocutores para a construção da linguagem escrita: manual de orientação a pais e professores de crianças com dificuldades escolares, Temas sobre Desenvolvimento, v. Cadernos CEDES nº 28, Campinas: Papirus, 1992. DOMINGOS, Gláucia de Ávila. Dificuldades do processo de aprendizagem. São Paulo: ESAB, 2007. DROWET, R. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno. Política de educação inclusiva nas escolas: trajetória de conflitos.

In: JESUS, Denise Meyrelles. Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. Porto Alegre: Mediação, p. Pensamento e linguagem. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991a. Obras escogidas I. Madrid: Vysor Aprendizaje y Ministerio de Cultura y Ciencia, 1991b.

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