Figuras de linguagem: principais tipos e exemplos

Publicado em 27.03.2024 por Lucas Dadalt Morero. Tempo de leitura: 15 minutos

A Língua Portuguesa é reconhecida por seus próprios falantes como uma das línguas mais difíceis e complexas. Esse reconhecimento se atrela às regras gramaticais e ortográficas, mas também, à complexidade de sentidos aos quais a Língua Portuguesa se presta. E as figuras de linguagem têm um papel importante na complexidade da língua.

Resumo sobre figuras de linguagem

Resumo sobre figuras de linguagem

As figuras de linguagem são importantes para a eficácia da comunicação

Se a sua dúvida é o que é figura de linguagem, está no lugar certo! São artifícios ou recursos que, em geral, tornam a comunicação mais expressiva, enfática e mais bonita. Também por isso, podem ser chamadas de figuras de estilo.

E, importantes para estudantes do ensino fundamental e médio e para aqueles que prestam provas de concurso, as figuras de linguagem estão presentes no cotidiano. Isto é, tanto em palavras ou expressões de ditados populares como na literatura, mídia, etc. Para saber quais são as figuras de linguagem, confira abaixo.

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Tipos de e exemplos de figuras de linguagem

A depender da função e estrutura, a classificação das figuras de linguagem se dá em:

Figuras de palavras ou semânticas, relacionadas ao significado das palavras As principais são: metáfora, metonímia, comparação, catacrese, sinestesia, perífrase e antonomásia.
Figuras de construção ou sintáticas, relacionadas à modificação da estrutura da frase Sendo, principalmente, elipse, zeugma, polissíndeto, hipérbato, anacoluto, assíndeto, pleonasmo, silepse e anáfora.
Figuras de pensamento, relacionadas à combinação de ideias e pensamentos São, principalmente, hipérbole, eufemismo, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
Figuras de som, feitas com base na sonoridade das palavras São elas a onomatopeia, aliteração, assonância e paronomásia.

Confira, detalhadamente, quais são as funções, efeitos e sentidos em uma tabela de figuras de linguagem.

Figuras de palavras

Também chamadas de figuras de semântica ou figuras semânticas, essas figuras utilizam outro sentido que não o literal das palavras. Desta forma, o sentido conotativo é enfatizado e, com isso, criado um novo significado na expressão em que a figura é empregada.

Metáfora

Metáfora

Uma metáfora visual

A metáfora é a figura em que uma palavra é substituída pela outra. Também pode ser entendida como uma comparação implícita, sem conectivos “como” e “tal qual”, sendo esse um dos seus efeitos. Ou seja, há uma comparação entre o sentido de dois termos distintos devido à sobreposição entre eles.

Exemplo:
Ela tem olhos de jabuticaba.

Nesta frase, “olhos de jabuticaba” é uma metáfora para olhos escuros e grandes como as frutas, sem utilizar o recurso explícito da comparação.

Metonímia

A metonímia pode ser entendida como transposição de significado em que uma parte representa o todo. Ou ainda, quando se toma o autor pela obra e, muito comumente, quando uma marca passa a representar o tipo de produto.

Exemplo:
“O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.”
(Trecho de Poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade)

Neste trecho, a metonímia está presente pois as pernas, parte do corpo, representam as pessoas presentes no bonde, em grande número e diversas entre si.

Comparação

Comparação

Carros e bicicletas: diferentes, mas facilmente comparados

A comparação é a aproximação de dois sentidos com o uso explícito de conectivos “como”, “tal qual” dentre outros..

Exemplo:
“A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito”
(Trecho da música “Como uma onda” de Lulu Santos)

Neste caso, o movimento da vida é comparado ao movimento das ondas no mar.

Catacrese

A catacrese é uma figura de linguagem na qual um nome é utilizado para algo que não possui nome próprio.

Exemplos:
“Maçã do rosto”, “asa da xícara”, “pé da mesa”, “embarcar no avião”.

Estes são exemplos da presença da catacrese no cotidiano.

Sinestesia

A sinestesia é a figura linguística que associa diferentes sentidos humanos, amplamente utilizada na arte.

Exemplos:
“cores frias”, “doce cheiro de férias”, “olhar penetrante”.

Estas são algumas expressões de uso comum em que a sinestesia está presente.

Antonomásia

A antonomásia é um tipo de perífrase, ou seja, a substituição de uma palavra ou uma expressão por outras que a representem. Entretanto, é exclusivamente referida a pessoas.

Exemplo:
O poeta dos escravos é reconhecido assim por seus poemas abolicionistas.

Na frase, o poeta dos escravos é Castro Alves.

Perífrase

Perífrase

A razão de Paris ser chamada, em perífrase, de “cidade luz”.

A perífrase é a substituição de uma ou mais palavras por outras que sejam suas representantes e correspondentes.

Exemplos:
A Torre Eiffel é linda na cidade luz!

A “cidade luz” refere-se à Paris, na França. E a perífrase também é utilizada quando o Brasil é referido como “país do futebol”, o Rio São Francisco como “Velho Chico”, a cidade do Rio de Janeiro como “a cidade maravilhosa” e o leão como animal que é “rei da selva”.

Figuras de construção

As figuras de sintaxe ou figuras de construção são aquelas que modificam a estrutura do período. Assim, estão relacionadas à estruturação da frase, como o nome indica. Confira, abaixo, quais são as figuras de sintaxe ou construção.

Elipse

Elipse é a omissão de um termo facilmente identificável, sem prejuízo de sentido, que fica implícito na frase.

Exemplo:
“Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”
(Trecho do poema “Motivo” de Cecília Meireles)

Neste trecho, o pronome “eu” é omitido, porém está implícito no sentido do verso.

Zeugma

Zeugma, parecido com a elipse, é a figura de linguagem de sintaxe na qual há omissão de um termo já utilizado na frase, que por isso pode ser identificado.

Exemplo:
O meu pai era paulista / Meu avô, pernambucano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano”
(Trecho de canção Paratodos, de Chico Buarque)

“Era” é omitido em alguns versos por já ter sido usado antes.

Polissíndeto

Esta figura de linguagem de sintaxe é a repetição de elementos conectivos na frase.

Exemplo:
“Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!”
(Verso do poema “A um poeta” de Olavo Bilac)

A repetição do “e” configura um polissíndeto no verso do poema.

Assíndeto

Já o assíndeto é, contrariamente à figura anterior, a omissão de conectivos em uma frase, normalmente culminando em uma sequência de informações.

Exemplo:
“Que por você eu largo tudo / Carreira, dinheiro, canudo”
(Trecho da canção “Exagerado” de Cazuza)

Os elementos são apresentados, neste exemplo, em sequência e sem o conectivo “e”.

Hipérbato

No hipérbato, o que ocorre é a alteração da ordem direta dos elementos da frase.

Exemplo:
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heróico o brado retumbante”
(Trecho do Hino Nacional, de composição de Joaquim Osório Duque Estrada)

Em ordem, o trecho seria “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”. Logo, o Hino Nacional se abre com um hipérbato, no qual a ordem direta é invertida.

Anacoluto

Anacoluto é a interrupção e mudança na construção da frase no meio do enunciado.

Exemplo:
“Umas carabinas que guardavam atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis”
(Trecho do livro Menino de Engenho de José Lins do Rego)

Neste texto, “a gente brincava com elas” interrompe a frase que vinha sendo feita até então no período e inicia uma construção diferente.

Pleonasmo

Pleonasmo

“O escrito está na parede”, em tradução livre.

Uma das figuras de linguagem mais famosas, o pleonasmo é a repetição de termo, ideia ou expressão na frase. Em alguns casos, resulta em redundância e, em outros, é mais uma figura de estilo que indica ênfase ou intensidade.

Exemplos:
“Suba para cima, já”, “"E rir meu riso e derramar meu pranto"
(Verso do poema Soneto de Fidelidade de Vinícius de Moraes)

Na primeira expressão, “suba para cima” é um pleonasmo que caracterizando vício de linguagem. Ao passo em que, na segunda, temos pleonasmo literário, sendo, assim, apenas um dos estilos de linguagem.

Silepse

Silepse é uma figura de linguagem de sintaxe relacionada à concordância das palavras em uma frase feita com a ideia expressa, e não com os termos explícitos do período. Esta figura pode ser subdividida em silepse de gênero, número e pessoa.

Exemplo:
“O casal estava aflito, então resolveram sair para tomar ar.”

Nesta expressão, o verbo está com concordância com a pluralidade da ideia de casal, e não com a palavra “casal”. É, portanto, uma silepse de gênero.

Anáfora

A anáfora caracteriza-se por ser a repetição regular de uma palavra ou expressão no texto, que, muitas vezes, refere-se à produção de ênfase ou intensidade.

Exemplo:
“Tô bem de baixo pra poder subir / Tô bem de cima pra poder cair / Tô dividindo pra poder sobrar”
(Trecho da canção “Tô”, de Tom Zé”)

Neste caso, a expressão “tô” aparece regularmente e compõe, dentre outros elementos, o ritmo da música.

Figuras de pensamento

As figuras de pensamento são algumas das principais figuras de linguagem. Nelas, o campo semântico também é alterado, ampliando as interpretações e usos da língua. Mas, diferentemente das figuras de palavras, essa modificação é referente ao campo das ideias.

Hipérbole

A hipérbole é uma figura de linguagem bastante popular e presente no cotidiano. É caracterizada pelo exagero, ou seja, a hipérbole sinaliza uma intensidade em demasia.

Exemplos:
“Ele morreu de rir com a piada”;
“Não nos víamos há mil anos”;
“Ela chorou rios e mares com o acontecimento”.

Nesses casos, as expressões “morreu de rir”, “há mil anos” e “chorou rios e mares” indicam uma grande intensidade de riso, tempo e choro, respectivamente.

Eufemismo

Oposto da hipérbole, o eufemismo suaviza o sentido de uma frase ou expressão quando é utilizado. Logo, a mensagem é transmitida indiretamente.

Exemplos:
“Ficou meses doente até que, enfim, fez a passagem”;
“Não soube como dizer e, por isso, faltou com a verdade”.

Nestas frases, o eufemismo se faz presente pelas expressões “fez a passagem” e “faltou com a verdade”, cujos significados são, respectivamente, relacionados à morte e à mentira.

Ironia

Ironia

Ironicamente, a placa diz “bicicletas não são permitidas”.

Um dos recursos de linguagem mais presentes no cotidiano e também na literatura, a ironia é utilizada para significar o oposto do sentido literal na frase ou ideia exprimida. Desse modo, costuma ser empregada fornecendo crítica e efeito humorístico à construção.

Exemplo:
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”
(Trecho do livro Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis)

Neste período, a ironia está no fato da duração do amor estar associada não só ao tempo, mas ao dinheiro, revelando o interesse e proveito, que seriam opostos do amor na relação. A ironia é, inclusive, um dos recursos mais marcantes do escritor Machado de Assis.

Personificação

Também chamada de prosopopeia, a personificação promove em objetos inanimados ou seres irracionais características humanas.

Exemplo:
“As casas espiam os homens
Que correm atrás das mulheres”
(Trecho de Poema de Sete Faces, de Carlos Drummond de Andrade)

Às casas, são atribuídas características humanas como o ato de espiar e correr, explicitando o recurso “personificação” utilizado no trecho.

Antítese

A antítese é uma figura de linguagem na qual palavras ou expressões de sentido oposto são utilizadas, em especial, com proximidade entre elas. Dessa forma, há alto contraste entre os sentidos.

Exemplo:
“De repente do riso fez-se o pranto”
(Trecho do poema Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes)

A proximidade entre “riso” e “pranto” no verso inaugural do poema, palavras com sentidos opostos, caracteriza uma antítese, o que enfatiza o sentido de ideias contraditórias no texto.

Paradoxo

Paradoxo

Qual é o ponto alto? Qual o baixo? Um paradoxo.

O paradoxo apresenta, em seu conteúdo, ideia ou ideias contraditórias, cujo sentido é absurdo. Assim, o paradoxo se aproxima da antítese, mas se diferencia desta pela maior intensidade do contraste presente no pensamento.

Exemplo:
“A vida é um hospital
Onde quase tudo falta.
Por isso ninguém se cura
E morrer é que é ter alta.”
(“A vida é um hospital”, poema de Fernando Pessoa)

O texto apresentado é exemplo de paradoxo pela contrariedade e absurdo que é a metáfora da vida ser um hospital, no qual ninguém se cura e a morte se iguala a receber alta.

Gradação

Como o nome sugere, gradação é uma figura em que uma palavra ou expressão é apresentada de modo gradual. Assim, a gradação pode ser crescente, chegando ao clímax, ou decrescente, chegando ao anticlímax.

Exemplo:
“Carregando flores
E a se desmanchar
E foram virando peixes
Virando conchas
Virando seixos
Virando areia”
(Trecho da canção Mar e Lua de Chico Buarque)

A sequência de termos em “virando peixes / virando conchas / virando seixos / virando areia” é exemplo de gradação decrescente relativa ao tamanho.

Apóstrofe

Apóstrofe é uma interpelação de forma enfática, ou seja, uma invocação ou uso do vocativo no discurso.

Exemplos: “Senhor, o que eu fiz para merecer isso?”;
“Minha Nossa Senhora! Isso é um absurdo!”

Nestes casos, “Senhor” e “Minha Nossa Senhora” são apóstrofes pela invocação do receptor da mensagem.

Figuras de som

Relacionadas ao som ou harmonia sonora do texto, as figuras de som são figuras de linguagem que produzem efeitos no sentido por meio do uso dos termos pensados pela sua fonética.

Onomatopeia

Onomatopeia

Onomatopeia de uma explosão

Amplamente utilizada em mídias visuais e textuais, a onomatopeia é uma das figuras de linguagem mais conhecidas. Trata-se, simplesmente, da representação sonora em palavras.

Exemplos:
“Tic-Tac”; “Buá!”, “Bang-bang!”

Nessas expressões, o que encontramos são representações do som do relógio, som de choro e som de tiro, respectivamente.

Aliteração

A aliteração é uma figura de linguagem caracterizada pela repetição de sons consonantais.

Exemplo:
“Chove, chuva
Chove sem parar”
(Trecho da canção “Chove,chuva” de Jorge Ben Jor”)

Nestes versos, nota-se a repetição do som consonantal de “x”, nas palavras “chove” e “chuva. Além desses, há clássicos bordões populares, como “o rato roeu a roupa do rei de Roma”, marcado pela repetição do som da letra “R”.

Assonância

Já a assonância, embora se caracterize também pela repetição de sons, está relacionada com sons vogais. Mais especificamente, com sons de vogais tônicas, ou seja, quando são as vogais de vocalização mais forte da palavra.

Exemplo:
“Todo ovo
Que eu choco
Me toco
De novo
Todo ovo
É a cara
É a clara
Do vovô”
(Trecho da canção “A galinha”, de Chico Buarque e Sergio Bardotti)

Nota-se, nesse caso, a repetição do som da letra vogal “O”.

Paronomásia

A paronomásia é a figura de linguagem em que são usadas palavras de mesma estrutura mórfica ou fonética, mas sentidos diferentes. Isto é, palavras na mesma frase com o mesmo som, mas diferentes sentidos.

Exemplo:
“Quem casa, quer casa”.

No ditado e trocadilho popular, “casa” é uma palavra empregada duplamente com sentidos e funções diferentes, alternando-se entre verbo no primeiro uso e substantivo no segundo.

Outro recurso da Língua Portuguesa: intertextualidade

Além das figuras de linguagem mais conhecidas, há outro recurso linguístico que merece conhecimento. Estamos falando da intertextualidade.

Caracterizada pelo diálogo entre dois textos diferentes, a intertextualidade ocorre referenciada a outro texto, imagem, filme, pintura, etc. Ela se subdivide em citação, epígrafe, paráfrase e paródia.

Citação

A citação é a transposição de um trecho de outro texto no escrito em questão. Ela é feita de modo a não alterar o texto original, apenas utiliza parte dele.

Exemplo:
“Alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler. Com efeito, ela é o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o que se lê e escreve o que se entende.”
(Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido, 1987, p.72)

Feita tal qual uma transcrição, a citação recorta um trecho de uma obra e apresenta com as referências, como nome da obra e autor.

Epígrafe

A epígrafe é utilização de uma citação, porém, no início de uma obra ou capítulo. Ela demonstra inspiração ou resumo do que se irá encontrar em seguida.

Paráfrase

A paráfrase utiliza, explicitamente ou implicitamente, as ideias ou ponto de vista de outro texto. Entretanto, diferentemente da citação, ela faz por meio das palavras próprias do autor do novo texto, como uma interpretação. Parafrasear é, portanto, reproduzir com as próprias palavras ou outro recurso o que já foi dito por outro.

Exemplo:
“De professora e enfermeira toda mãe tem um pouco”.

Esta é uma paráfrase do ditado popular “de médico e louco todo mundo tem um pouco”.

Paródia

A paródia é uma intertextualidade com finalidade satírica, marcada pela ridicularização do texto ou obra em que se baseia. Assim, é comumente utilizado junto à ironia

Exemplo:
“Se Maomé não vai à montanha, a montanha vaia Maomé.”

No paródia, há uma sátira do ditado popular “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”.

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FAQ

Qual é a função das figuras de linguagem?

As figuras de linguagem possuem a função de ampliar a comunicação, formando textos e falas com mais ênfase e beleza em seus sentidos.

Quais são as figuras de linguagem e seus significados?

Há várias figuras de linguagem, e as mais famosas são metáfora, metonímia, pleonasmo, ironia e paradoxo. Em geral, seu significado é formado em relação aos outros termos da frase. O sentido e significado são conotativos, ou seja, sentidos figurados, e não literais.

Quais são os 4 tipos de figuras de linguagem?

As figuras de linguagem se dividem em figuras de semântica ou de palavras, figuras de sintaxe ou de construção, figuras de pensamento e figuras de som ou harmonia.

Quantas figuras de linguagem existem no total?

Listamos as principais figuras de linguagem neste artigo - ao todo, são 28. Entretanto, há mais, se levado em consideração pequenas diferenças entre as classificações.

Onde são usadas as figuras de linguagem?

Em textos de diversos tipos, charges, literatura, e na fala do dia a dia. Com a função de enfatizar a comunicação, podem ser usadas em diversos espaços.

 

Lucas Dadalt Morero

Autor do Studybay

Físico Médico com formação pela USP e atualmente cursando mestrado em Física Aplicada a Medicina. No momento trabalho em tempo parcial com programação e produção de conteúdos nos mais variados temas como games, finanças, saúde e marketing.