Utilização de gameterapia em pacientes com parkinson

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Outro

Documento 1

Orientadora: Profª. Roberta Gonçalves de Faria. BELO HORIZONTE 2019 AGRADECIMENTOS Nenhuma palavra demonstraria a tamanha gratidão que estamos sentindo por todos que nos apoiaram ao longo dessa jornada. Hoje, agradecemos a Deus por ter nos permitido chegar até aqui, pelas nossas vidas, por ter colocado em nosso caminho pessoas que só acrescentaram, por ter proporcionado a nós muita saúde para que sejamos fortes e vitoriosos. A caminhada não foi fácil, mas com a ajuda dos amigos, familiares e mestres, conseguimos seguir com o nosso propósito. Anna Carolina de Paula Silva Flávia Alana Andrade Ferreira Wellington Gonçalves Medeiros Junior RESUMO Objetivo:Este estudo tem como objetivo levantar os benefícios da gameterapia para pacientes com doença de Parkinson. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva sobre os benefícios da gameterapia em pacientes com a doença de Parkinson.

Por meio das bases de dados on-line Lilacs, SciELO, Medline, Pubmed, PEDro, livros e dissertações e utilizando os seguintes descritores cadastrados nos descritores em saúde (DECS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): “qualidade de vida”, “realidade virtual”, “reabilitação”, “gameterapia” e “Parkinson”, foram incluídos no estudo 6 artigos e suas respectivas traduções em inglês e português no período de 2011 a 2015. Os critérios de inclusão foram os estudos experimentais que utilizassem a realidade virtual como recurso para intervenção para reabilitação da Doença de Parkinson, e os critérios de exclusão foram artigos sem revisão de literatura, pacientes com patologias associadas ou outros métodos terapêuticos. Resultado: Após a análise dos 6 artigos, foi verificado que os benefícios da gameterapia para pacientes portadores de doença de Parkinson são melhora da marcha, escrita, atividades de vida diárias, autoestima, aprendizagem motora, equilíbrio e diminuição nos episódios de choro e ansiedade.

Results: After analyzing the 6 articles, it was verified that the benefits of game therapy for patients with Parkinson's disease are improvement in gait, writing, daily life activities, self-esteem, motor learning, balance and decrease in episodes of crying and anxiety. Conclusion: The virtual reality used in the treatment of patients with Parkinson's disease can be an innovative, creative and playful resource for the intervention process, since it provokes interest and helps social interaction and is quite effective. KEYWORDS: Quality of life. Virtual reality. Rehabilitation. Segundo a Organização Mundial de Saúde se tem entre 160 a 200 casos por 100. habitantes no Brasil, atingindo aproximadamente 15,83% da população idosa (RIEDDER et al. A DP é uma doença que pode ser caracterizada como crônica degenerativa e progressiva, que perante a morte de neurônios dopaminérgicos localizados na Substância Nigra e que tem como função participar do controle motor e do sistema cognitivo do indivíduo (GUYTON et al.

A DP tem como causa idiopática, porém existem estudos atuais que apontam fatores múltiplos, como ambientais, genético, alteração do envelhecimento, radicais livres e até mesmo algumas anormalidades em mitocôndrias. A relação com fatores ambientais é dada por pessoas que vivem em zona rural e estão expostas á pesticidas e até mesmo a produtos químicos produzidos por indústrias como manganês e mercúrio. METODOLOGIA O trabalho constata de uma pesquisa aplicada, exploratória, retrospectiva, qualitativa e quantitativa, por meio de uma revisão da literatura. Foram pesquisados estudos publicados nos idiomas inglês e português, no período de 2011 a 2016, nas bases de dados Medline, Scielo, Pubmed, Lilacs, CAPES e PEDro bem como em sites de instituições especializadas, teses e dissertações.

Foram utilizados os seguintes Descritores em Saúde (Decs) cadastrados na Biblioteca Virtual de Saúde: Doença de Parkinson, gameterapia, realidade virtual, fisioterapia, reabilitação, e suas respectivas traduções em inglês. Os critérios de inclusão foram: estudos experimentais que utilizassem a realidade virtual como recurso para reabilitação da Doença de Parkinson. Os critérios de exclusão foram artigos de revisão da literatura, pacientes com patologias associadas ou outros métodos terapêuticos e artigos que abordavam intervenções medicamentosas. Questionário da Doença de Parkinson-39 (PDQ-39), que é altamente confiável em relação à consistência interna e resultados de reprodutibilidade. Melhora no movimento do andar, e desenvolveram mais a coordenação, e equilíbrio. Melhora nas tarefas de escrita, vestir-se, banho e alimentação.

Bem-estar emocional. Desempenho das tarefas com mais alegria, calma e vontade. Os pacientes voluntários eram atendidos no ambulatório de neurologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco, pertencentes ao programa pró Parkinson (Programa que promove assistência multiprofissional ao paciente com doença de Parkinson do HC/UFPE). Escala de estadiamento de Hoehn e Yahr (HY). RV é capaz de melhorar a motivação e, consequentemente, a adesão dos pacientes ao tratamento e o quanto isso reflete sobre o bem-estar dos mesmos, por proporcionar meios de realizarem movimentos corporais desejados e superar os próprios limites na busca por melhor desempenho nos jogos. LOUREIRO, Ana; RIBAS, Cristiane; GNOATO, Talita; CHEN, Rebeca; RIBAS, Flávia. Trata-se de um estudo do tipo longitudinal, clinico. TAKEICHI, Débora; JESUS, Francieli.

Estudo experimental com dois casos clínicos. Treino de equilíbrio com WII. Foram selecionados e avaliados 2 sujeitos com DP que já se encontram em atendimento fisioterapêutico na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco e no Centro de Fisioterapia da Prefeitura de Bragança Paulista. Pacientes com diagnóstico confirmado de Doença de Parkinson idiopática pelo médico neurologista, com idade superior a 50 anos, de ambos os sexos e que não apresentem qualquer outro distúrbio neurológico. Durante a sessão o paciente realiza o recrutamento de músculos que são responsáveis pelo controle postural, que por sua vez também realizam a iniciação e até mesmo a mudança de movimentos. O uso de tapete que simula uma videodança com situações em que a velocidade em que é realizada é possível de se controlar.

Através das imagens que estão sendo geradas pela tela do videogame, se tem uma maior interação com o paciente, no qual é realizada de forma segura e natural, trazendo o paciente ao mais próximo da realidade. Uma das categorias que apresenta uma estatística significativa é a abordagem da temática mobilidade, em que ao realizar os movimentos e exercícios ocorre alongamento muscular, movimentação, mobilização e ganho de força. Em seu estudo (2015), MONTEIRO relata que a soma de todos os fatores interfere na melhora da marcha, uma vez que se tem uma regulação do comprimento do passo, trazendo de forma significativa a alteração na velocidade da marcha e cadência. o tratamento com realidade virtual não imersiva (RVNI) melhorou a qualidade de vida dos idosos com doença de Parkinson, com ênfase para a percepção de qualidade de vida relacionada ao bem-estar emocional e estigma, seguidos de mobilidade e cognição.

Assim, é possível concluir que o enfrentamento da doença de Parkinson deve contemplar, além de seus sinais e sintomas, aspectos relacionados à qualidade de vida, a fim de não subestimar a complexidade do sujeito e a repercussão subjetiva da doença e/ ou tratamento. SOUSA et al. concluiu em seu estudo que a intervenção foi efetiva para gerar redução do tempo para percorrer um determinado percurso e consequentemente aumentar a cadência, principalmente nas situações de dupla-tarefa, e gerar maior proporção de acertos no alvo, refletindo melhora na colocação do pé durante a marcha. A percepção e a capacidade de ajustar a colocação do pé durante uma caminhada podem prevenir quedas e resultar em melhor qualidade de vida para esses pacientes.

Porém novas pesquisas se fazem necessárias para que mais novos benefícios possam ser levantados para a população de doentes de Parkinson. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CHRISTOFOLETTI, G; FREITAS, R. T; CÂNDIDO, E. R; CARDOSO, C. G; GNOATO, T. G; CHEN, R; RIBAS, FLÁVIA. Feasiability of virtual therapy in rehabilitation of Parkinson`s disease patients: Pilot Study. PIMENTEL, M. M; TAVEIRA, R. M; CARIOLANA, M. G. W. S; SANTANA, M. F. F; LINS, O. G; SANGUNETTI, D. C. M; SILVA, F. P; ÂNGELO, T. M. P; MONTIEL, J. M; CECATO, J. F; BARTHOLOMEU, D; ARAMAKI, F. O; MENDES, J; MARTINELLI, J.

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