Urgência, emergência e atendimento pré-hospitalar

RUA, NUMERO DA CASA, NOME E NUMERO DO PRÉDIO (CASO RESIDA EM APTO), NUMERO DO APTO, BAIRRO, CEP, CIDADE/UF E-mail e telefone TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E APROVAÇÃO (NOME DO ALUNO COMPLETO E EM MAÍSCULO) A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO Autorizo que o presente artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da FCV – Faculdade Cidade Verde, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR, e aprovado pelos professores responsáveis pela orientação e sua aprovação, seja utilizado para pesquisas acadêmicas de outros participantes deste ou de outros cursos, afim de aprimorar o ambiente acadêmico e a discussão entorno das temáticas aqui propostas.

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO AUTOR: NOME DO AUTOR ORIENTADOR: Prof. Especialista Adival José Reinert Junior RESUMO O traumatismo ocorre por um evento traumático através do elevado disparo de energia como quedas, acidentes de trânsito, atropelamentos e ferimentos por armas de fogo, muitas vezes causadores de graves e extensas lesões sendo percebido como um evento devastador da sociedade moderna, considera-se que o traumatismo assume papel importante como fator negativo no paciente acarretando lesões debilitantes e permanentes tendo fator significativo e na saúde pública. O estudo teve como objetivo identificar a partir da literatura o papel do enfermeiro na assistência ao paciente politraumatizado. Trata-se de uma revisão da literatura a partir de artigos indexados nas bases de dados Bireme, Lilacs e Scielo no período de 2014 a 2018.

Frente ao exposto, é competência do enfermeiro a identificação de lesões e agravos, e o gerenciamento da assistência de enfermagem, visto os cuidados com o politraumatizado requer dos profissionais habilidade e competência técnico-científica. Nesse sentido, a participação de um enfermeiro especialista na assistência ao indivíduo politraumatizado possibilita um atendimento seguro, com destreza e eficiente. Visto a necessidade de padronização no atendimento ao politraumatizado, o Ministério da saúde constituiu a regra do ABCDE. Este, trata-se de um método de trabalho eficaz e eficiente na prevenção de comorbidades e danos maiores ao paciente. Esta regra consiste em uma sequência mnemônica, assim disposta: A (Air Way) – permeabilidade das vias aéreas com administração segura do colar cervical; B (Breathing) – respiração; C (Circulation) – busca de sangramentos e controle da circulação; D (Disability) – avaliação neurológica; e E (Exposure) – exposição corporal do paciente à procura de lesões não visualizadas e posterior aquecimento na prevenção da hipotermia e do choque (HORA, SOUZA, 2012).

Corroborando com a pesquisa, Marconi e Lakatos (2002), refere que a revisão da literatura é também denominada de pesquisa de fonte secundária, pois abrange toda a bibliografia já publicada em relação a uma determinada temática ressaltando que a pesquisa não é uma simples repetição de informações e sim favorece um novo enfoque chegando a conclusões inovadoras. Entretanto, o pesquisador deve se assegurar dos dados obtidos, analisar as informações para coleta correta e precisa, detectar possíveis incoerências ou contradições e se atentar para as atualizações do estudo mantendo de forma eficaz a fidelidade das informações (GIL, 2002). Desta forma, para maior confiabilidade do estudo, a pesquisa envolveu periódicos científicos indexados nas bases de dados eletrônicos de livre acesso da saúde: Bireme, Lilacs e Scielo.

O período de realização da pesquisa foi de fevereiro a abril do ano de 2019. De forma a selecionar artigos com publicações recentes, analisaram-se as pesquisas realizadas entre os anos de 2013 a 2018. Os periódicos analisados foram descritos em autor, base de dados, amostra, método e objetivo do artigo como estão apresentados no Quadro 02. AUTOR BASE DE DADOS MÉTODO OBJETIVO LINS et al. LILACS Transversal/Prospectiva Identificar a frequência de diagnósticos e intervenções de enfermagem em pacientes adultos vítimas de trauma BEZERRA et al. SCIELO Descritiva/exploratória Avaliar o conhecimento dos estudantes de enfermagem acerca das práticas assistenciais voltadas ao paciente politraumatizado NOGUEIRA et al. SCIELO Transversal/Prospectiva Identificar o padrão de intervenções de enfermagem realizadas em vítimas de trauma nas primeiras 24 horas de internação na UTI.

Sobre os parâmetros avaliados pela Escala de Coma de Glasgow, a maioria sabe realizar a avaliação pela escala. Para Bezerra et al. p 07): A ECG é uma escala usada na avaliação da consciência das vítimas de traumas. A sua aplicação é rápida, de fácil compreensão, e permite a concordância entre quem avalia. Dessa forma, ela tem sido utilizada frequentemente para avaliar o estado neurológico das vítimas, em especial nos quadros agudos e de traumas. afirma que “[. os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base para a seleção de intervenções de enfermagem para atingir resultados pelos quais a enfermagem é responsável, sobretudo junto a vítimas graves e de maior complexidade [. As ações do Enfermeiro juntamente com a equipe de enfermagem revelam medidas utilizadas pelo serviço para a manutenção da vida até a chegada ao local de tratamento definitivo e ao máximo conseguir chegar com vida.

Dentre as intervenções encontradas temos: transportar a vítima para serviço de urgência, esse atendimento inicial pode ser o aspecto mais importante na preservação da vida do paciente sendo o enfermeiro como integrante da equipe visar não causar danos adicionais ao paciente; imobilizar o doente com dispositivos de imobilização, este princípio deve ser seguido afim de minimizar danos pois, uma manipulação errônea pode causar lesão adicional; instalar acesso intravenoso para administrar solução, o enfermeiro no atendimento a vítima deve estar apto para detectar precoces alterações em relação ao volume de líquidos corporais; implementar oxigenoterapia por máscara de oxigênio, os pacientes de politraumatismos na maioria das vezes apresentam comprometimento respiratório sendo de extrema importância prevenir hipoxemia e assegurar uma via aérea pérvia proporcionando suporte ventilatório; comprimir e cobrir com compressa o local da lesão afim de evitar hemorragias extensas podendo comprometer a vida do paciente (LINS et al.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado exige muito mais que a técnica, exige o conhecimento acerca dos cuidados e prevenção de agravos, exige que o profissional saiba trabalhar com a individualidade de forma holística e integral e requer agilidade e despreza em decisões rápidas como diferencial no desfecho final para o sucesso do tratamento e preservação da vida do outro. L. M. F. Politraumatismo: conhecimento dos estudantes de enfermagem acerca das práticas assistenciais. Rev enferm UFPE on line, Recife, v. Costa, S. S. Medeiros R. L. M. E. Atuação do Enfermeiro no Atendimento ao Paciente Politraumatizado: Revisão Bibliográfica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. Vol. Ministério da Saúde. Morbidade hospitalar do SUS por causas externas [Internet].

Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: <http://tabnet. datasus. O cuidado de enfermagem a vítimas de traumas múltiplos: uma revisão integrativa. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde, Santa Catarina, v. n. p. Disponível em: <http://geass. CuidArte enfermagem, Catanduva, v. n. p. Disponível em: <http://fundacaopadrealbino. org. n. p. Disponível em: <http://revista. cofen. gov. Veríssimo R. C. S. S. Oliveira J. br/revista/v15/n1/pdf/v15n1a04. pdf> Acesso em: 28 abr. NOGUEIRA, L. S. PADILHA, K. M. C. Padrão de intervenções de enfermagem realizadas em vítimas de trauma segundo o Nursing Activities Score. Rev Esc Enferm USP. v. Rev Bras Enferm [Internet]. May [cited 2014 Nov 20]; v. p. Disponível em: <http://www. scielo. C. V. Caracterização dos agravos traumáticos no setor de urgência e emergência de um hospital público de Sergipe.

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