Prática para Reaproveitamento de Quimioterápicos

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Inserir nome do orientador Banca Examinadora: Profª. Drª. Inserir nome do componente da banca Prof. Dr. Inserir nome do componente da banca Dedico este trabalho à minha família AGRADECIMENTO Agradeço aos Professores, orientador e ao Samer. One of the types of treatment is chemotherapy, which consists of the use of chemical components called antineoplastic. Due to the increase in the use of chemotherapeutic drugs, together with the fact that they are high-cost drugs with low physico-chemical stability, it is urgent to establish practices that allow the reuse of this type of medication. Within this context, the present literature review aimed to present the practices or conditions for the correct reuse of chemotherapeutic drugs, taking into account the specificities and protocols defined for each pathology. For this, the active search for academic papers of relevance in several databases with search expressions in Portuguese and English was carried out.

Among the main practices for the reuse of chemotherapeutics are the elaboration of protocols, the awareness and training of professionals in handling, transport, use and storage, as well as the optimization of the scheduling of applications are just some of the strategies that allow the correct and safe reutilization of chemotherapeutics. A segurança sanitária de medicamentos e serviços está regulamentada pela Lei nº9. outorgada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. A partir desta regulamentação, a ANVISA emitiu diferentes regulamentos técnicos os quais padronizam e orientam os profissionais e órgãos de saúde para operações que envolvam a manipulação de antineoplásicos (HYEDA; DA COSTA, 2015). Entre tais documentos estão a RDC nº 220/2004, a qual valida as normas necessárias para os Serviços de Terapia Antineoplásica e o Manual das Boas Práticas de Preparação da Terapia Antineoplásica (BPPTA), que orienta a manipulação deste tipo de droga quando a sua prescrição, manipulação correta, rotulagem, embalagem, conservação, transporte, controle de qualidade e qualificação necessária dos profissionais para que estes sejam capacitados corretamente para cada tipo de atividade descrita (LIMA CAVALCANTI; SANTOS; CORDEIRO, 2016).

Atualmente, devido ao aumento da expectativa de vida, o consequente aumento da população idosa, a piora dos hábitos e qualidade de vida da população em geral como os hábitos alimentares e sedentarismo, tem-se notado um aumento no número dos casos de câncer (FERLAY et al. A presente revisão bibliográfica acerca das Práticas para reaproveitamento de quimioterápicos foi realizada por meio da busca ativa por trabalhos acadêmicos nas seguintes bases de dados de artigos, dissertações e teses: Scielo, LILACS e Google Acadêmico, com buscas por expressões pertinentes ao tema nos idiomas português e inglês. Acredita-se que a proposta de criação de protocolo do presente trabalho pode significar o auxílio da gestão hospitalar através da (i) identificação de quimioterápicos em diferentes prescrições; (ii) mensurar a quantidade necessária de medicamento para cada paciente; (iii) identificação da estabilidade e validade dos quimioterápicos utilizados; (iv) ajustar atendimentos conforme a validade e a prescrição; (v) Elaboração de protocolos específicos para cada atendimento; (vi) aproveitamento de overfill; (vii) condições necessárias para a execução de práticas relativas ao reaproveitamento de quimioterápicos.

DESENVOLVIMENTO 2. Os antineoplásicos Diversos agentes quimioterapêuticos são utilizados para o tratamento de Neoplasias. A Quimioterapia Antineoplásica consiste na utilização de fármacos separadamente ou combinando diversos tipos de drogas de maneira combinada (REMESH, 2017; VILMA MALDONADO; JORGE, 2008). Seu uso em outros departamentos do hospital e fora do hospital em clínicas, bem como em outros lugares também está aumentando (AL-AZZAM et al. MEADE, 2014). As drogas citotóxicas (quimioterápicas ou antineoplásicas), as principais substâncias dessa categoria, têm a capacidade de matar ou deter o crescimento de certas células vivas e são usadas na quimioterapia do câncer. Eles desempenham um papel importante na terapia de várias condições neoplásicas, mas também estão encontrando uma aplicação mais ampla como agentes imunossupressores no transplante de órgãos e no tratamento de várias doenças com base imunológica (EASTY et al.

Riscos associados aos resíduos quimioterápicos Cuidado especial no manuseio de resíduos genotóxicos é essencial. Biossegurança no manuseio de antineoplásicos Biossegurança em relação aos agentes antineoplásicos tem sido um importante fator a ser considerado em hospitais, uma vez que seus profissionais estão expostos a estes agentes químicos e físicos, os quais podem agir de maneira não específica em células não neoplásicas, expondo os profissionais à patologias consideradas graves (RODRÍGUEZ-MONTERO et al. Entre as maneiras de garantir a biossegurança no manuseio de antineoplásicos estão o estabelecimento de Procedimentos Operacionais Padrão, bem como Boas Práticas de Laboratório. Tais medidas informam e ressaltam a importância do manuseio correto deste tipo de medicamento e abordam pontos de vistas que levam em consideração a postura do profissional, a importância do uso correto e constante de equipamentos de proteção individuais, procedimentos rápidos, eficientes e padronizados de como agir em situações de contaminação e a avaliação, por meio de marcadores de exposição, dos profissionais de enfermagem os quais lidem com antineoplásicos direta e indiretamente (RODRÍGUEZ-MONTERO et al.

Estas medidas de biossegurança, juntamente com medidas práticas que serão serão discutidas na próxima sessão do presente trabalho, visam diminuir o risco de contaminação e, consequentemente, a possibilidade dos profissionais de enfermagem serem submetidos a alterações agudas e/ou crônicas resultantes do manuseio inadequado de antineoplásicos (FERREIRA et al. De maneira geral, entre os efeitos agudos estão alergias, irritações oculares, vômitos, diarreias, constipação, tosse e cefaleia. Considerando a diversidade de tipos de drogas quimioterápicas existentes, bem como a necessidade de sua diluição e o número crescente de pacientes que fazem uso deste tipo de tratamento, deve-se considerar que o uso das sobras das ampolas de medicamentos pode e deve ser otimizado (BAPTISTA, 2014; HYEDA; DA COSTA, 2015).

Uma das maneiras de obter essa gestão dos medicamentos quimioterápicos é organizar o agendamento dos pacientes que fazem uso do mesmo tipo de quimioterápico de maneira que ele possa ser totalmente aproveitado, evitando descartes desnecessários devido a perda de validade do medicamento (BAPTISTA, 2014; HYEDA; DA COSTA, 2015; JOÃO, 2011). Essa gestão deve ser realizada de maneira a respeitar as prescrições médicas e, embora possa parecer simples, este tipo de estratégia não é realizada em boa parte dos hospitais, o que aumenta o desperdício dos quimioterápicos e impede seu reaproveitamento (BAPTISTA, 2014). Nos casos em que não é possível promover a adequação do agendamento dos pacientes, existe a possibilidade, para alguns quimioterápicos, de ser realizado seu fracionamento inteligente (SCODELARIO CORTES et al.

O fracionamento consiste em separar doses menores de medicamentos, os quais sabidamente não serão utilizados dentro do prazo e destiná-los a outras centrais de oncologia que farão uso (SCODELARIO CORTES et al. A atitude do próprio hospital, do centro de serviços farmacêuticos e de cada profissional colabora para que o reaproveitamento seja realizado de maneira correta e segura para os pacientes. A elaboração de protocolos, a conscientização e a capacitação dos profissionais na manipulação, transporte, uso e estocagem, além da otimização do agendamento de aplicações são apenas algumas das estratégias que permitem o reaproveitamento correto e seguro dos quimioterápicos e que devem ser estabelecidas em todas as unidades de tratamento oncológico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AL-AZZAM, S.

I. et al. gov/pubmed/24399836>. Acesso em: 15 dez. BAPTISTA, C. D. G. n. p. Disponível em: <http://www. worldscientific. com/doi/abs/10. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/26735164>. Acesso em: 15 dez. v. n. EASTY, A. C. et al. International journal of cancer, [s. l. v. n. p. GESSNER, R. et al. O manejo dos resíduos dos serviços de saúde: um problema a ser enfrentado. Cogitare Enfermagem, [s. l. l. v. n. p. HESHMAT, M. Uma análise preliminar do desperdício de quimioterapia No tratamento do câncer. Value in Health Regional Issues, [s. l. v. p. JASEEM, M. et al. The Pharma Innovation Journal 2017; 6(3): 158-161 An overview of waste management in pharmaceutical industry. s. l. v. n. p. KÜMMERER, K. et al. Acesso em: 15 dez. LIMA CAVALCANTI, I.

D. SANTOS, R. J. ufg. br/REF/article/view/31435>. Acesso em: 16 dez. MEADE, E. Avoiding accidental exposure to intravenous cytotoxic drugs. gov/pubmed/25203853>. Acesso em: 15 dez. MI, Y. GUO, Y. FENG, S. nnm. Acesso em: 16 dez. MILLER, K. D. et al. Acesso em: 16 dez. MINEV, B. R. Cancer management in man : chemotherapy, biological therapy, hyperthermia and supporting measures. s. Indian journal of pharmacology, [s. l. v. n. p. v. n. p. ROCHA, F. L. l. v. n. p. RODRÍGUEZ-MONTERO, H. O sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária: ações do enfermeiro hospitalar. ConScientiae Saúde, [s. l. v. n. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/24556194>. Acesso em: 15 dez. l. VILMA MALDONADO, L. JORGE, M. Z. Nuclear Factor-kappa B as a resistance factor to platinum-based antineoplasic drugs. l.

v. p. Disponível em: <http://www. ncbi. n. p. Disponível em: <http://www. ncbi. nlm. p. Disponível em: <http://www. ncbi. nlm. nih.

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