PREVALÊNCIA DE DOENÇAS AUTO IMUNES NA ADOLESCÊNCIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Examinador 1 Prof. Titulação Nome Completo ________________________________________ Examinador 2 Prof. Titulação Nome Completo Caruaru, _____ de _______________ de 2019 AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha família, amigos e a minha orientadora. Viva a vida. A autoimunidade acontece quando o sistema de respostas imunes de um organismo combate suas próprias células e tecidos saudáveis. Ainda não se sabe com exatidão todos os processos implícitos na autoimunidade, porém, desde o século XX, várias teorias têm sido consideradas, como a Teoria da Deleção Clonal, Teoria da Anergia Clonal, Teoria da rede, Teoria da Ignorância Clonal, Popular supressora ou teoria das células T reguladoras. Acredita-se que as doenças autoimunes são fortemente orientadas por fatores genéticos, ambientais e pelo sexo (cerca de 75% dos americanos com doenças autoimunes são mulheres).

A metodologia adotada na formulação deste trabalho será baseada em uma revisão sistemática da literatura. Serão adotados os seguintes critérios de inclusão: 1) artigos disponíveis na íntegra; 2) estar dentro do tema de pesquisa; 3) data de publicação entre os anos de 2009 a 2019, salvo artigos que se fizeram relevantes em sua área de pesquisa; 4) Publicados em idioma Português e Inglês. SISTEMA IMUNOLÓGICO 26 5. AUTOIMUNIDADE 27 5. TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA 28 5. FATORES GENÉtICOS 29 5. FATORES AMBIENTAIS 30 5. Atualmente, existem mais de 80 tipos diferentes de doenças autoimunes, como lúpus, hepatite autoimune, esclerose múltipla, entre outras (AARDA, 2018). Normalmente, os glóbulos brancos (leucócitos), produzidos na medula óssea e encontrados no sangue, ajudam a proteger o corpo contra substâncias invasoras e nocivas, conhecidas como antígenos.

São exemplos de antígenos: vírus, bactérias, toxinas, células cancerígenas, além de agentes químicos e físicos, etc. Os leucócitos são parte fundamental do sistema imunológico, cuja entre tantas funções, uma das principais é a produção de anticorpos, que mantem o corpo humano protegido da ação desses antígenos, destruindo-os. No caso de doenças autoimunes, o sistema imunológico não consegue distinguir os antígenos dos tecidos saudáveis do corpo e acaba atacando e destruindo as células normais do organismo, afetando os linfócitos B e T, neutrófilos, eosinófilos, entre as demais células (WARREN, 2016). MARUICHI et al. VARGAS; ANDRADE; BORK, 2016; BRANCAGLIONI et al. PELICCIARI et al, 2017). Outro ponto importante a ser citado, é que os dados existentes se baseiam em sua maioria em alguns países industrializados e em menor incidência, nos país em desenvolvimento, como é o caso do Brasil (ROSE, 2008).

Este fato pode ser evidenciado pela escassez de estudos em idioma português sobre o assunto em sua totalidade. Por exemplo, a puberdade agora começa tipicamente durante a pré-adolescência, particularmente em mulheres. O crescimento físico, particularmente em indivíduos do sexo masculino, e o desenvolvimento cognitivo podem se estender até os vinte e poucos anos. Assim, a idade fornece apenas um marcador grosseiro da adolescência, e os estudiosos acham difícil concordar com uma definição precisa da adolescência (ADLER et al. Uma compreensão profunda da adolescência na sociedade depende de informações de várias perspectivas, incluindo psicologia, biologia, história, sociologia, educação e antropologia. Dentro de todas essas perspectivas, a adolescência é vista como um período de transição entre a infância e a idade adulta, cuja finalidade cultural é a preparação de crianças para papéis adultos.

O estudo do desenvolvimento do adolescente envolve frequentemente colaborações interdisciplinares. Por exemplo, pesquisadores em neurociência ou a saúde bio-comportamental pode se concentrar nas mudanças puberais na estrutura cerebral e seus efeitos na cognição ou nas relações sociais. SALLES, 2005). Psicólogos do desenvolvimento podem se concentrar em mudanças nas relações com pais e colegas em função da estrutura escolar e do status puberal. Alguns cientistas questionaram a universalidade da adolescência como uma fase de desenvolvimento, argumentando que traços frequentemente considerados típicos de adolescentes não são de fato inerentes à adolescência (ABBASSI, 2010). As gônadas masculinas e femininas são posteriormente ativadas, o que os coloca em um estado de rápido crescimento e desenvolvimento. As gônadas ativadas agora, começam a produção em massa dos produtos químicos necessários.

Os testículos liberam principalmente testosterona, e os ovários predominantemente dispensam estrogênio. A produção desses hormônios aumenta gradualmente até que a maturação sexual seja alcançada. Alguns meninos podem desenvolver ginecomastia devido a um desequilíbrio entre hormônios sexuais, responsividade a tecidos ou obesidade. Os pelos faciais continuam a ficar mais grosseiros, mais escuros e mais grossos por mais 2 a 4 anos após a puberdade (BALESTRIN, 2014). O principal marco da puberdade para os homens é a spermarca, a primeira ejaculação, que ocorre, em média, aos 13 anos. Para as mulheres, é a menarca, o início da menstruação, que ocorre, em média, entre as idades de 12 e 13 anos. A idade da menarca é influenciada pela hereditariedade, mas a dieta e estilo de vida de uma menina contribuir também.

Independentemente dos genes, uma menina deve ter uma certa proporção de gordura corporal para atingir a menarca (BANDE, 2015). Por causa do desenvolvimento de seus corpos com antecedência, as meninas púberes podem se tornar mais inseguras e dependentes. Consequentemente, as meninas que atingem a maturação sexual precocemente são mais propensas do que seus pares a desenvolver distúrbios alimentares (como anorexia nervosa) (BANDE, 2015). Segundo Balestrin (2014), quase metade das dietas de garotas americanas de ensino médio deve perder peso. Além disso, as meninas podem ter que lidar com os avanços sexuais de meninos mais velhos antes que eles estejam emocional e mentalmente maduros. Além de ter experiências sexuais mais precoces e mais gravidezes indesejadas do que as meninas que estão amadurecendo tardiamente, as meninas que estão amadurecendo cedo estão mais expostas ao abuso de álcool e drogas.

Mesmo organismos unicelulares simples, como as bactérias, possuem um sistema imunológico rudimentar, na forma de enzimas que os protegem contra infecções por bacteriófagos. Outros mecanismos imunes básicos evoluíram em eucariotos antigos e permanecem em seus descendentes modernos, como plantas e invertebrados. Esses mecanismos incluem a fagocitose, peptídeos antimicrobianos chamados defensinas e o sistema complemento (CARD, 2011). Vertebrados com mandíbula, incluindo humanos, têm mecanismos de defesa ainda mais sofisticados, incluindo a capacidade de se adaptar ao longo do tempo para reconhecer patógenos específicos com mais eficiência. A imunidade adaptativa (ou adquirida) cria memória imunológica após uma resposta inicial a um patógeno específico, levando a uma resposta aprimorada aos encontros subsequentes com o mesmo patógeno. No caso de doenças autoimunes, o sistema imunológico não consegue distinguir os antígenos dos tecidos saudáveis do corpo e acaba atacando e destruindo as células normais do organismo.

As causas das doenças autoimunes ainda não são desconhecidas. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos como por exemplos os imunossupressores : Azatioprina, Ciclosporina, Everolimo, entre outros (WARREN, 2016). Há um grande número de síndromes de imunodeficiência que apresentam características clínicas e laboratoriais de autoimunidade. A diminuição da capacidade do sistema imunológico de eliminar infecções nesses pacientes pode ser responsável por causar autoimunidade por meio da ativação do sistema imunológico perpétuo (SILVA, et. Forneceram evidências claras de que, pelo menos em termos de células B produtoras de anticorpos (linfócitos B), doenças como artrite reumatoide e tireotoxicose estão associadas a perda de tolerância imunológica, que é a capacidade de um indivíduo ignorar o "eu", enquanto reage ao "não-eu".

Essa quebra leva ao sistema imunológico a montar uma resposta imune efetiva e específica contra os autodeterminantes (criando uma resposta com o objetivo de combater a perda dessa tolerância). A gênese exata da tolerância imunológica ainda é elusiva, mas várias teorias têm sido propostas desde meados do século XX para explicar sua origem (JONES et al. Três hipóteses ganharam atenção generalizada entre os imunologistas: • Teoria da Deleção Clonal, segundo a qual as células linfóides auto-reativas são destruídas durante o desenvolvimento do sistema imune em um indivíduo. Por seu trabalho, Frank M. Uma característica intrigante da perda de tolerância documentada observada na autoimunidade humana espontânea, em que ela é quase inteiramente restrita às respostas de autoanticorpos produzidas pelos linfócitos B.

A perda de tolerância pelas células T tem sido extremamente difícil de demonstrar, e onde há evidências de uma resposta anormal de células T, geralmente não é o antígeno reconhecido pelos autoanticorpos (HOFFMAN, 2010). FATORES GENÉtICOS Certos indivíduos são geneticamente suscetíveis ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Essa suscetibilidade está associada a múltiplos genes e outros fatores de risco. Indivíduos geneticamente predispostos nem sempre desenvolvem doenças autoimunes (ANDRADE, 2013). Correlações podem existir entre polimorfismos dentro de promotores de MHC de classe II e doença autoimune (ANDRADE, 2013). As contribuições de genes fora do complexo MHC continuam sendo objeto de pesquisa, em modelos animais de doença (estudos genéticos extensos de Linda Wicker sobre diabetes no camundongo NOD) e em pacientes (análise de ligação de Brian Kotzin sobre suscetibilidade ao LES).

Recentemente, a PTPN22 foi associada a múltiplas doenças autoimunes incluindo diabetes tipo I, artrite reumatoide, lúpus sistémicos, tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, doença de Addison, miastenia grave, vitiligo, artrite idiopática juvenil com esclerose sistémica e artrite psoriática (WALLBERG; HARRIS, 2005). FATORES AMBIENTAIS Existe uma relação inversa interessante entre doenças infecciosas e doenças autoimunes. Em áreas onde várias doenças infecciosas são endêmicas, doenças autoimunes são raramente vistas. Certos agentes químicos e drogas também podem estar associados à gênese de condições autoimunes ou condições que simulam doenças autoimunes. O mais notável deles é os lúpus eritematoso induzido por drogas. Geralmente, a retirada do medicamento ofensivo cura os sintomas em um paciente.

O tabagismo é agora estabelecido como um importante fator de risco para a incidência e gravidade da artrite reumatóide. Isso pode estar relacionado à citrulinação anormal de proteínas, uma vez que os efeitos do tabagismo se correlacionam com a presença de anticorpos contra peptídeos citrulinados (CUNHA, 2014). Este facto deu origem à ideia de que a autoimunidade espontânea pode resultar quando a ligação do anticorpo a certos antigénios leva a que os sinais aberrantes regressem às células B progenitoras através de ligandos ligados à membrana. Estes ligandos incluem o receptor da célula B (para o antigénio), os receptores IgG Fc, o CD21, que se liga ao complemento C3d, os receptores Toll-like 9 e 7 (que podem ligar o ADN e as nucleoproteínas) e o PNAR.

A ativação aberrante mais indireta de células B também pode ser considerada com autoanticorpos para o receptor de acetilcolina (em células mióides tímicas) e proteínas de ligação a hormônios e hormônios. As células B auto-reativas na autoimunidade espontânea são vistas como sobreviventes por causa da subversão da via de células T ajudar e do sinal de feedback através do receptor da célula B, superando assim os sinais negativos responsáveis ​​pela autotolerância da célula B sem necessariamente requerer perda de autotolerância de células T (SUREH, 2010). • Mimetismo Molecular - Um antígeno exógeno pode compartilhar semelhanças estruturais com certos antígenos do hospedeiro; assim, qualquer anticorpo produzido contra este antígeno (que imita os autoantígenos) também pode, em teoria, se ligar aos antígenos do hospedeiro e amplificar a resposta imune.

• Modificação do epítopo ou exposição ao epítopo críptico - este mecanismo da doença auto-imune é único na medida em que não resulta de um defeito no sistema hematopoiético. Em vez disso, a doença resulta da exposição de enlaces crípticos de N-glicano (polissacarídeo) comuns a eucariotos e procariotas inferiores nas glicoproteínas de células e órgãos não hematopoiéticos de mamíferos. Esta exposição de glicanos fotogenicamente primitivos ativa um ou mais receptores de células imunitárias inatas de mamíferos para induzir um estado inflamatório estéril crónico. Na presença de dano celular crônico e inflamatório, o sistema imune adaptativo é recrutado e a auto tolerância é perdida com o aumento da produção de auto anticorpos.

Nesta forma da doença, a ausência de linfócitos pode acelerar os danos nos órgãos e a administração intravenosa de IgG pode ser terapêutica. Há risco de acometimento dos principais órgãos, como rins, sangue, coração, pulmões, sistema nervoso, vasos, etc. Por não ser uma doença infectocontagiosa, os adolescentes conseguem mantes um ciclo social, porém o prognóstico ainda é incerto. Atualmente, tem havido diminuição da mortalidade e a sobrevida atual em 20 anos é de 70% (FIGUEIRINHA; ALMEIDA; RIBEIRO, 2009). O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) tem início na fase infantil e na adolescência, na maioria dos casos. Esta doença pode ocorrer em associação à doença celíaca e/ou hipotireoidismo. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas já publicadas.

Além disso, busca também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO Serão adotados os seguintes critérios de inclusão: 1) artigos disponíveis na íntegra; 2) estar dentro do tema de pesquisa; 3) data de publicação entre os anos de 2009 a 2019, salvo artigos que se fizeram relevantes em sua área de pesquisa; 4) Publicados em idioma Português e Inglês. Os critérios de exclusão serão: 1) textos duplicados 2) estudos que não foram realizados com adolescentes; 3) estudos fora do tema; 4) estudos em outros idiomas. PROCEDIMENTO DE COLETA DOS DADOS Será realizada uma pesquisa nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE).

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