Papel da enfermagem na urgência dialitica

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

OBJETIVOS ESPECIFICOS 4 1. JUSTIFICATIVA 5 2 REFERENCIAL TEÓRICO 5 2. ESTRUTURA E FUNÇÃO RENAL 5 2. LESÃO RENAL AGUDA (LRA) 6 3 METODOLOGIA 8 REFERÊNCIAS 9 TEMA 1 INTRODUÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA URGÊNCIA DIALÍTICA A Insuficiência Renal Aguda (IRA), recentemente renomeada Lesão Renal Aguda (LRA) é uma condição clínica grave e complexa. Sua definição ainda é causa de debates, sendo que apenas na literatura existem cerca de 30 delas. O diagnóstico de LRA requer medidas urgentes para seu tratamento, sendo necessário o diagnóstico precoce para melhor prognóstico. Caso contrário, complicações podem resultar da LRA, como a uremia, hipervolemia e hipovelemia, hiponatremia, hiperpotassemia, acidose, hiperfosfatemia e hipocalcemia (WAIKAR; BONVETRE, 2014). O tratamento deve incluir controle hídrico, administração de dieta hipossódica e hipocalêmica, quando necessário; suspensão de drogas nefrotóxicas; uso de vasopressores adequados em situação de choque; uso de diuréticos, se necessário; e tratamento da causa base.

A diálise deve ser realizada caso não se obtenha resposta com o tratamento inicial; se os exames laboratoriais mostrarem ascenção da concentração de substâncias nocivas ao organismo; ou se houver uremia sintomática, hipervolemia com edema periférico e hipertensão arterial, hipercalemia refratária, acidose refratária e intoxicação exógena associada (SILVA; CARNEIRO, 2017). Entre os métodos de terapia para substituição da função renal em terapia intensiva, estão a hemodiálise intermitente; hemodiálise contínua; e diálise peritoneal. OBJETIVO GERAL Demonstrar o papel assistencial do enfermeiro frente ao paciente em urgência dialítica 1. OBJETIVOS ESPECIFICOS • Descrever a fisiopatologia da LRA • Definir urgência dialítica • Discriminar a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência renal aguda 1.

JUSTIFICATIVA A IRA é uma complicação clínica significativa em países em desenvolvimento e também em países desenvolvidos. Nos EUA, a incidência dessa síndrome aumentou em mais de 4 vezes, desde 1988, sendo a incidência anual estimada em 500 por 100. habitantes, o que supera a ocorrência de anual de acidentes vasculares encefálicos (AVEs). Situam-se no espaço retroperitoneal, um em cada lado da coluna vertebral, de modo que seu eixo longitudinal corre paralelamente ao músculo psoas maior. Com a respiração, os rins podem deslocar-se cerca de 1,9 cm, chegando a 4,1 cm na inspiração profunda. O rim direito é normalmente 1 cm menor do que o esquerdo. O rim de um individuo adulto tem 11 a 13 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura, com peso entre 125 a 170 g no homem e 115 a 155 g na mulher.

Esse peso é diminuído com o envelhecimento (RIELLA, 2018). Porém, apesar de ser uma síndrome com alta prevalência e morbimortalidade, ainda não há um consenso sobre os meios diagnósticos e à classificação de sua gravidade (MARTINS; ABDULKADER, 2013, 139; YAQUB; MOLITORIS, 2012, p. Recentemente, o termo IRA foi substituído pelo termo Lesão Renal Aguda (LRA) para referir-se à IRA, pois acredita-se ser o termo lesão mais apropriado aos pacientes, uma vez que o termo “insuficiência” reflete apenas parte do espectro das lesões renais que ocorrem na prática clínica (YAQUB; MOLITORIS, 2012; WAIKAR; BONVETRE, 2014). Esta síndrome, potencialmente fatal, afeta cerca de 5% dos pacientes hospitalizados, respondendo a 30% das internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Pacientes com IRA têm um aumento de mais de 5 vezes na taxa de mortalidade, independe de suas condições mórbidas.

A etiologia da LRA é dividida em causas pré-renais, intrarrenais e pós-renais. Porém, como explanado acima, a creatinina é um marcador tardio para a LRA, pois é pouco sensível. Assim, vários outros marcadores têm sido estudados e testados para a detecção precoce da síndrome, como o NGAL (neutrophil gelatinase-associate lipocalin), a IL-18 e a KIM-1 (kidney injury molecule-1). Entretanto, ainda não estão disponíveis para uso na prática médica (RIELLA, 2014). Outros exames diagnósticos complementares são a ultrassonografia dos rins e vias urinárias; cintilografia renal, para avaliação da perfusão renal; biópsia renal precoce, em caso de suspeita de glomerulonefrite rapidamente progressiva, nefrite intersticial aguda, necrose cortical bilateral ou na ausência de diagnóstico clínico provável (RIELLA, 2018).

A abordagem terapêutica aos pacientes com risco de desenvolver que já desenvolveram a LRA, depende da etiologia subjacente. Os critérios de inclusão utilizados serão: 1) artigos disponíveis na íntegra; 2) estar dentro do tema de pesquisa; 3) data de publicação entre os anos de 2014 a 2019; 4) artigos publicados em português e inglês. Os critérios de exclusão serão: 1) textos duplicados; 2) artigos que não foram realizados com enfermeiros. Os artigos incluídos na análise passarão por uma leitura detalhada, para estabelecimento de unidades de análise (MINAYO, 2010). Nesta etapa, as informações serão extraídas e dispostas em um instrumento contendo autor, título, objetivo, método, evidências e ano. Em seguida, os estudos incluídos passarão por uma análise crítica e comparativa, com o objetivo de responder à seguinte pergunta de pesquisa.

G. Biologia Celular e Molecular do Rim. In: JAMESON, J. L; LOSCALZO (Orgs. Nefrologia e Distúrbios acidobásicos de Harrison. Princípios básicos de Nefrologia. Porto Alegre: Artmed, 2013. Cap. p. MENDES, K. MINAYO, Maria Cecília de Sousa (org. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SANTOS, J. P; CARNEIRO, F. D. Lesão Renal Aguda, doença renal crônica e métodos dialíticos em terapia intensiva. In: MURAKAMI, B. M; SANTOS, E. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. YAQUB, M. S. Y; MOLITORIS, A. S; BONVETRE, J. V. Lesão Renal Aguda. In: JAMESON, J. L; LOSCALZO (Orgs.

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