Tecnologias em Educação

Introdução Com base nas teorias de Freire e Cortella, e nas análises realizadas por Moran, Almeida, Araújo e Oliveira, e da Silva at et, o presente trabalho expõe a necessidade do avanço das metodologias didáticas para abarcar a realidade social vigente atualmente. É evidente que as tecnologias fazem parte do cotidiano da sociedade, e precisam ser instrumentos que acrescentem também no processo de ensino aprendizagem. Conforme o argumento de Cortella, é comum escutar que o aluno atual não é o mesmo do passado e utilizando a parábola do carro, onde o retrovisor é menor que o para-brisa, ele demonstra que o passado precisa servir de referência, sendo necessário ter uma visão maior do horizonte, do futuro, olhar para a frente. Este argumento torna claro que todos os setores da vida precisam evoluir de acordo com o tempo e o espaço, e a educação não pode simplesmente admitir que o aluno de hoje não é o mesmo do passado, e permanecer com as mesmas didáticas, metodologias e visão.

Se o estudante mudou, a educação precisa se transformar, do contrário, representa um paradoxo sem precedentes. Cita-se este exemplo para demonstrar que a tecnologia pode trazer didáticas mais interativas, pois em um laboratório de informática, utilizando a ferramenta citada, há possibilidade de solicitar para cada aluno salvar e imprimir um exemplo de cada tema, e depois trazer seu entendimento para debate em sala de aula, tornando o processo de ensino aprendizagem mais dinâmico e participativo. O fato citado traz uma forma de como é possível o uso da tecnologia para tornar as metodologias educacionais mais prazerosas e participativas, é justamente esta visão que Almeida defende em seu artigo, segundo o qual a necessidade de se tornar o conhecimento mais atraente, criando o gosto pelo saber, estimulando a curiosidade e valorizando cada contribuição por parte dos estudantes, pode ser preenchida por métodos tecnológicos, pois o ambiente virtual democratiza o acesso a informação e o compartilhamento de experiências e opiniões.

Por ser um ambiente mais participativo e fonte de pesquisas, este espaço pode gerar um processo de debate e compartilhamento de conhecimentos em sala de aula, onde o professor é mediador e todos aprendem e ensinam mutuamente, conforme a teoria de Paulo Freire, por este motivo Almeida cita este filósofo brasileiro no seguinte fragmento: "Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo". Freire apud Almeida. p. Os professores enquanto estudantes deverão explorar o google maps para localizar uma área verde, uma área urbana e a sua localização. Feita esta pesquisa, o curso solicita que anexem as imagens na plataforma, e discutam no fórum as formas como esta ferramenta pode contribuir para seu trabalho em um laboratório de informática com seus alunos.

Promove-se uma videoconferência com blogueiros e influenciadores digitais para discutir a formação de bloggers, e como é possível fazer os alunos participarem da criação destas páginas eletrônicas, e a maneira com que este recurso pode contribuir para o ensino dos conteúdos pedagógicos, tornando o processo de aprendizagem mais atrativo. No ambiente virtual, disponibiliza-se o vídeo do youtube “não nascemos prontos” de Mário Sérgio Cortella, pede-se que os integrantes escrevam um pequeno texto sobre a relação da teoria de Cortella, na qual se argumenta que o ser humano se constitui conforme suas experiências e vivências com a aplicação da tecnologia na prática pedagógica. A quinta atividade será presencial, a discussão o conteúdo absorvido até então mediada por um tutor.

Série “Tecnologia na Escola” – Programa Salto para o Futuro, novembro, 2001. Disponível em: <http://www. eadconsultoria. com. br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto26. S. Não nascemos prontos. Disponível em: https://www. youtube. com/watch?v=0dyeIgpCxIM. pdf>. Acesso em 18. OLIVEIRA, C. L. A. et. all) Inclusão digital em escolas públicas através de tecnologias inovadoras de baixo custo no ensino de disciplinas STEM. Disponível em: < https://seer. ufrgs. br/renote/article/view/79264/46158 > Acesso em 18.