Tecnologia para o Ensino de Geografia em sala de aula
TEMÁTICA GERAL 05 1. JUSTIFICATIVA 05 1. OBJETIVOS 06 1. Objetivo geral 06 1. Objetivos específicos 06 2. RESUMO O trabalho pretende discutir a questão da validade e das vantagens do uso das tecnologias da comunicação e informação em sala de aula na disciplina de geografia. Nesse contexto, se discute as formas de se fazer, os instrumentos disponíveis e o papel do professor como sendo central e decisivo. A metodologia do trabalho se constituiu de pesquisa bibliográfica. Para isso se buscou artigos na plataforma da Scielo para basear o trabalho. Se considera que as tecnologias de comunicação e informação proporcionam uma educação mais agradável e atrativa, além de favorecerem a um aprofundamento da aprendizagem de forma mais efetiva e significativa. Isso porque, a cada dia são desenvolvidos novos meios e formatos de disseminação de conhecimento.
Nesse contexto, diversas discussões têm sido realizadas a respeito do ensino de Geografia, afim de compreender maneiras atuais e viáveis de demonstração da relação entre a sociedade e a natureza, tal como a respeito das características da Terra. Ora, ao somar o conhecimento do docente com determinadas ferramentas tecnológicas disponíveis, é possível desenvolver uma metodologia de ensino efetiva. Porém, para que o professor possa aplicar a tecnologia de maneira positiva em sala de aula, otimizando a exposição dos conteúdos e garantindo a assimilação do aluno, é necessário conhecimento e técnica de ensino. É a isso que se propõe esse trabalho. Ao contrário disso, o cérebro não se ocupa em gravar informações consideradas chatas. Ou seja, podemos afirmar que o tédio é o inimigo da aprendizagem (ALVAREZ & LEMOS, 2006).
OBJETIVOS 1. Objetivo Geral Analisar o uso da tecnologia em sala de aula como metodologia de ensino de Geografia. Objetivos Específicos • Verificar conhecimentos a respeito de novas tecnologias digitais e a sua aplicação nas atividades didáticas; • Refletir sobre metodologias de ensino que facilitam a organização e demonstração de informações; • Investigar novos instrumentos e ferramentas favoráveis ao ensino de Geografia; • Estabelecer a relação dos tipos de geografia com metodologias tecnológicas; • Entender aspectos de como o cérebro aprende. É necessária toda uma preparação Nesse contexto passamos a expor a fundamentação teórica para a prática de ensino de geografia em sala de aula com a utilização de tecnologia como diferencial. Novas ferramentas digitais em educação Assim, a associação de conhecimentos geográficos com questões cotidianas, despertam o interesse e promovem uma aprendizagem de forma mais significativa.
E essa associação é facilitada com o alcance e utilização da internet. De acordo com Mercado, a utilização de novas tecnologias possibilita a realização de atividades que auxiliam a aprendizagem, como trocas de conhecimentos científicos e produção de jornais e revistas estudantis, gerando assim, ambientes de aprendizagem focados nos interesses dos alunos, com a vantagem da interação social e desenvolvimento mútuo. O autor afirma ainda que com a utilização de redes telemáticas de educação, pode-se obter informações em fontes, como centros de pesquisas, universidades, bibliotecas, permitindo trabalhos em parceria com diferentes escolas, conexão com alunos e professores a qualquer hora e local (MERCADO, 2012). Isso é algo importante a ser percebido: a tecnologia sozinha não resolve quaisquer questões do ensino.
Porém, se utilizada com planejamento, com objetivos claros, podem proporcionar resultados excelentes e efetivos. A utilização de tecnologia pode ser considerada como um novo e eficaz método de ensino, tanto de Geografia, quanto de outras disciplinas, apesar de muitos docentes ainda preferirem a maneira tradicional de ensino. Porém, é possível tornar as aulas de Geografia mais interessantes e didáticas com a inserção da tecnologia em sala de aula e, aos poucos, expandir essas novas práticas para todos os professores (SANTOS; PINA; RODRIGUES; SILVA; SILVA). Entretanto, de acordo ainda com os autores citados acima, a utilização de instrumentos tecnológicos como ferramenta didática em sala de aula, exige preparação e planejamento, para introdução adequada das TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação -, conduzindo a aprendizagem de maneira significativa.
Esse sistema e os neurônios é que permitem a comunicação entre as células e o conhecimento. As conexões neuronais é que possibilitam esse trabalho de comunicação com as informações e em decorrência de aprendizagem. Esses novos conhecimentos do funcionamento cerebral nos fazem ver que a aprendizagem não depende exclusivamente do professor, mas de seu envolvimento com o aluno e também do próprio interesse do aluno pela matéria. O professor assim passa a ser encarado de forma diferente, como um mediador entre aluno e conhecimento. “Uma situação de aprendizagem estimulante e motivadora tende a ser mais eficaz” (ALVAREZ & LEMOS, 2006, pág. Por outro lado, com todos os recursos tecnológicos, podemos também propor uma série de outras atividades e situações que proporcionem uma aprendizagem mais ativa e significativa.
a utilização do recurso tecnológico, mais precisamente no ensino de Geografia, tem grande valor visto que a inserção de atividades didáticas diferenciadas pode contribuir para que o aluno perceba a relação sociedade-natureza no espaço geográfico, representado em imagens produtos de sensores remotos e quantificado em banco de dados (CLEMENTE, 2015, Pág. A situação mencionada anteriormente é muito sugestiva e eficiente para ensinar, mas, por quê? O estar no local é muito importante, ele transmite uma série de estímulos que envolvem o educando. Novamente a tecnologia pode reproduzir imagens e sons, além de outros aspectos, com detalhes que podem auxiliar na aprendizagem. A estimulação fica garantida, ou em substituição ou através de outros estímulos e recursos. Inventários esses que atribuem maior peso aos aspectos físicos ficando o homem como se fosse um elemento superficial, de passagem por esse espaço.
trabalha com abstrações, quando o objeto é o mundo concreto, e fala da atualidade sem colocar um único dado político (CARVALHO, 2004, p. Já a chamada “geografia crítica” é usada para uma geografia que busca mais a compreensão das contradições sociais. Nesse contexto, trata-se de uma geografia mais combativa, mais analítica, no sentido de desvelar injustiças, desigualdades e dominações. Essa linha crítica é muito utilizada nas instituições de ensino para aprimorar o senso crítico dos alunos, para que tenham um olhar transformador como cidadãos atuantes na sociedade. Em seguida, será feita a leitura e o fichamento das obras. Após a coleta de dados, será necessária discussão com orientador, para compreensão e avaliação dos resultados. Após nova análise e interpretação de resultados, pretende-se obter as respostas ao problema proposto.
ANÁLISES E DISCUSSÕES Na atualidade existem muitas opções de ferramentas digitais que podem ser utilizadas em sala de aula com ótimo aproveitamento. A informática e seu desenvolvimento deu origem a diversos aplicativos, programas, jogos e simulações, entre outros. Permite visualizar paisagens históricas do nosso planeta usando mapas de séculos passados. O Marble também oferece mapas da Lua e outros planetas. A utilização dessas tecnologias via rede mundial de computadores proporciona ao aluno um aprendizado diferenciado. As múltiplas fontes de informações disponíveis, os detalhes, a dinâmica, a interação com os colegas e com pessoas das mais diversas partes do planeta, quando bem exploradas realmente têm potencial revolucionário na educação. Estão nesta categoria as enciclopédias eletrônicas, as bases de dados, os aplicativos de sensoriamento remoto, os milhões sites e blogs que tratam de temas geográficos, as imagens disponibilizadas aos milhões na rede entre tantos e tantos outros recursos.
Todos eles se constituem e novas formas de se trabalhar na escola. A partir deles se pode criticar, comparar e analisar informações de diferentes naturezas. O You Tube é uma fonte de imagens, documentários, reportagens, vídeo-aulas, discussões e animações praticamente inesgotável. Nele há muita cultura pop que aborda uma série de temas que irão interessar aos alunos. Todos esses conteúdos e recursos são facilmente obtidos online. Um exemplo de atividades a serem desenvolvidas são percursos diversos, de acordo com a faixa etária e com os objetivos em pauta. Podem ser criados percursos traçados pelo GPS do smartphone, para os alunos cumprirem e observarem as direções que foram seguidas. Estarão trabalhando com os conceitos de pontos cardeais e colaterais.
Na mesma atividade ou em outra, à parte, poderão analisar as distâncias percorridas e marcadas no GPS. De posse desses dados, podem ser calculadas as escalas entre a imagem da tela do Smartphone e a realidade. Após o debate se desenrolar de início, a partir dessas fontes de baixa qualidade, o professor introduz, via Whatsapp, fontes melhores: podem ser dois vídeos do YouTube com opiniões diferentes. Mais à frente, quando o debate já amadureceu um pouco mais, tudo por meio do Whatsapp, o professor pode propor o posicionamento diante de um texto mais elaborado, com uma análise bem embasada. Para momentos mais lúdicos pode ser usado o Kgeography, (https://www. ufrgs. br/soft-livre-edu/software-educacional-livre-na-wikipedia/kgeograp hy/) um jogo educativo de perguntas e respostas sobre geografia. Assim o professor propõe uma nota em função do resultado do jogo.
Outra forma é simplesmente deixar o aluno jogar e, através do jogo desenvolver o conhecimento sobre o relevo. Estas atividades podem ser aplicadas após uma aula sobre o relevo. Um exemplo de uma aula usando tecnologia poderia ser o seguinte: o professor prepara a aula através de um Power Point com as informações que os alunos precisam. O Power Point deve ser autoexplicativo, pois o aluno vai desenvolver a atividade de forma autônoma. Inclusive a legislação educacional trabalha com a ideia de que a geografia deve fazer uso do aparato tecnológico disponível. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) reforçam a importância do uso de novas tecnologias, ressaltando que neste documento a geografia é uma área inserida nas “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, ou ainda que entre os critérios de avaliação aí previstos, constam à leitura, análise e interpretação de diferentes linguagens geográficas (ARCHELA, GOMES; 2010, p.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), também concordam no que se refere à tecnologia e ensino de Geografia: É importante que os alunos tenham os recursos tecnológicos como alternativa possível para a realização de determinadas atividades. Por isso, a escola deve possibilitar e incentivar que os alunos usem seus conhecimentos sobre as tecnologias para comunicar-se e expressar-se, como utilizar imagens produzidas eletronicamente na ilustração de textos e trabalhos; pesquisar assuntos; confeccionar folhetos, mapas, gráficos etc. BRASIL, 1998, p. Apesar de dificuldades e percalços em nosso país, hoje a tecnologia está muito acessível e, portanto, o acesso e a viabilidade são muito melhores do que em outros tempos. Por outro lado, percebemos que um dos empecilhos, mas também a solução da questão, é o professor.
Muitas vezes ele resiste, não se sente preparado, não tem condições de avançar nessa questão do uso mais intenso da tecnologia no ensino de geografia. Porém, se o professor é quem não se apresenta preparado ou até mesmo disposto, por outro lado a questão só se resolve com ele, pois ele é quem implementa esses recursos em sala de aula, ele é quem viabiliza o processo, ele é quem organiza todo o estudo. Por outro lado, sem a participação do professor, consciente e bem preparada, planejada de forma clara e equilibrada, pouco vai adiantar a presença da tecnologia em sala de aula. Também planejamos estabelecer a relação dos tipos de geografia com metodologias tecnológicas. Nesse contexto verificamos que a geografia crítica, em oposição a geografia tradicional, exige uma maior reflexão sobre o espaço e suas dinâmicas, bem como uma visão crítica desse espaço.
Assim, é necessário que o estudante também desenvolva uma visão crítica e reflexiva sobre o espaço. Tais posturas não combinam com uma aula em que o conhecimento é transmitido, de caráter reprodutivo e com ênfase na memória. Pelo contrário, reflexão e postura crítica demandam atitudes ativas, próprias, autônomas, que combinam com métodos de ensino ativos. Os recursos tecnológicos disponíveis permitem que se desenvolva de forma muito mais eficiente, adaptada à faixa etária do estudante, de acordo com seus interesses, assim obtendo resultados melhores. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Daniele da Silva. O ensino de geografia: o uso das novas tecnologias. Anais do VII Congresso Brasileiro de Geógrafos. Vitória: AGB, 2014. – Londrina: Edições Humanidades, 2005. ARCHELA, Rosely Sampaio; GOMES, Sirlaine.
Metodologias Freinetianas e as tecnologias do século XXI no ensino de geografia. In:TORRES, Eloiza Cristina. et. I. da S. S. Fim de século: a escola e a geografia. Ijuí: Ed. Aula expositiva: o professor no centro das atenções. Disponível em: <https://novaescola. org. br/conteudo/1402/aula-expositiva-o-professor-no-centro-das- atencoes> Acesso em 20 de maio de 2018. GARCIA, Marilene Santana dos Santos. Novas Tecnologias na Educação: Reflexões Sobre a Prática. Maceió: EduFAL, 2012. NETO, Octávio Mattasoglio; SOSTER; Tatiana sansone (Orgs. Inovação Acadêmica e Aprendizagem Ativa. Porto Alegre: Penso, 2017. SILVA, Christian Nunes Da Silva; CAETANO, Vivianne Nunes Da Silva; NETO, Adolfo Oliveira (Orgs. Ensino de Geografia e Representação do Espaço Geográfico. Belém: GAPTA/UFPA, 2013.
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