GESTÃO EDUCACIONAL NO ENSINO MÉDIO EM TEMPOS DE PANDEMIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

Documento 1

O desafio dos gestores seria transpor as atividades de sala de aula, pois apenas suspender as aulas poderia acarretar em problemas para alunos que em sua a maioria estão sós em casa, longe dos amigos e dos colegas dependendo da ação de gestores e educadores para realizar tarefas que possibilite não só a atualização de conteúdos e atividades lúdicas, mas atualizar seu sentimento de pertencer a uma escola especificamente e ao mundo do saber de maneira geral. Palavras-chave: Gestão escolar. Ensino Médio. Pandemia, Aprendizagem e Pertencimento 1. Introdução As últimas décadas foram pródigas em conquista tecnológicas e na implantação de novas tecnologias como se adivinhassem a tragédia que viria pela frente impondo o distanciamento social e alterando significativamente o cotidiano escolar.

O objetivo geral da investigação é verificar como a Gestão Escolar pode através de sua ação ser significativa para a aprendizagem num momento de pandemia e os objetivos específicos são: compreender o que é significativo para a adolescência da contemporaneidade, principalmente neste momento pandêmico Nossa pergunta norteadora é um pouco extensa: quais os principais sentidos do planejamento de uma gestão do ensino médio para garantir um ambiente significativo que possa garantir conhecimentos sistematizados de um mundo, cuja escola é a guardião onde tecnologias e humanismo possa ser dosado e ressignificados pelo aluno? No entanto, temos que pensar a aprendizagem significativa no período antes, durante e após a pandemia. Portanto esta investigação exige uma pergunta norteadora tão complexa como é a situação que vivemos.

Por uma questão de espaço falaremos apenas das atividades das escolas públicas de ensino médio, visto que se falássemos da privada, teríamos que entrar na questão financeira e na inadimplência de pagamentos, e não teríamos espaço para desenvolver esta temática. Na primeira parte desta investigação veremos os desafios dos Gestores perante a pandemia do Corona Vírus, no sentido de pensar o desafio de coordenar uma escola virtual numa época de medos e incertas. Na segunda parte da investigação veremos como podem as atividades escolares sugeridas aos estudantes ser significativa, visto que os adolescentes enfrentam os mesmos dilemas de antes. A diferença significativa é que o COVID 19 impôs um regime de urgência e o planejamento para a educação à distância que a priori tinha tempo para ser pensado.

A diferença e que o planejamento deveria ser feito de forma urgente e colocado em pratica imediatemente. Mesmo com as tantas dúvidas a escola deveria ter algumas praticidades para ajudar os alunos e suas famílias. Foram feitas iniciativas e propostas educacionais diferenciadas, na intenção de atender a todas as escola Conselho Nacional de Educação (CNE) anunciou em 28 de abril de 2020 parecer favorável à possibilidade de computar atividades pedagógicas não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual e proposta de parecer sobre a reorganização do Calendário Escolar, em razão da Pandemia da COVID-19, homologado pelo Ministério da Educação (MEC),em despacho de 29 de maio de 2020. O parecer busca orientar sobre práticas pedagógicas durante o distanciamento social.

A pandemia da Covid-19 vem trazendo imensos desafios para todos os setores, no Brasil e no mundo. não será mais apenas um ano de nossas vidas. E nada vai substituir a presença de um professor não pode ser substituída por nenhuma máquina, trabalhos impressos, plataforma ou ambiente virtual de aprendizagem, mas estamos fazendo o melhor que podemos fazer à distância. Nossos professores se reinventam a todo momento, procurando novas formas de trabalho, planejando incansavelmente, estudando, participando de formações, de orientações e auxiliando os alunos da melhor maneira possível. A missão da Gestão de um ambiente escolar é planejar e zelar pelo todo da estrutura da escola, tanto no que a parte estrutural de onde acontece a aprendizagem. O encontro não seria mais permitido e as escolas deveriam permanecer fechadas, as atividades só à distância.

Havia problemas concretos a serem solucionados, e os problemas crônicos da má distribuição de renda com a impossibilidade de acesso as atividades à distância se colocavam como sempre, um obstáculo a aprendizagem. Sabemos que um planejamento por EAD não se faz de forma rápida e dinâmica e 2020 estava preparado para ser um ano normal. Vamos lembrar aqui que o planejamento das aulas e feito antes do ano letivo. Na maioria das escolas, mal o ano tinha começado quando uma “bomba sanitária” estourou na cabeça dos Gestores e educadores do Brasil e do mundo. Possibilidade sine qua non para manter a sanidade mental de alunos e educadores. Busca-se evitar, por exemplo, uma leitura “fria” das pesquisas sobre ensino a distância, que, em geral, se concentram em comparar “aulas a distância” com “aulas presenciais” (enquanto, no cenário atual, a questão é, fundamentalmente, uma discussão entre “aulas a distância” e “não realização de aulas”).

Em sentido similar, as experiências de países que interromperam o funcionamento de escolas por longos períodos devido a situações de guerra, crises de refugiados, desastres naturais e epidemias mostram que a escolha do poder público em nada fazer, sob o argumento de que não é possível chegar a todos, tende a exacerbar as desigualdades resultantes da situação de emergência (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2020, p3) Com certeza se traçarmos uma linha temporal outras sociedades e comunidades já tiveram que enfrentar um cenario de doenças e mortandades. A história humana está cheia de acontecimentos, culturais e/ou naturais que introduziram mudança na vida das pessoas. Uma pandemia chegou e entrou em todos os setores de nossa vida. Pensar na vida como um lugar de certezas provisórias pode ajudar muito neste planejamento, num tempo de delicadas incertezas.

Principalmente temos que pensar nas aprendizagens que podem ou não ser significativas. Ao contrario do ensino formal sistematizado por centenas de anos. A atual momento pede sistematização de um mundo que está atravessando neste momento a segunda onda do Corona Viris. Ninguém sabe como será o mundo após o Corona vírus e a educação precisa estar preparada para este momento. A escola e a sociedade precisaram se adaptar a um novo modelo escolar e a uma configuração diferenciada para atender esta nova conformação social. Veremos mais adiante como os Gestores e educadores pensaram estes novos modelos, onde atividades on-line transformaram em regra o que era uma parte do planejamento escolar. Refletimos a respeito do andamento dos processos educativos no Brasil em meio ao distanciamento social forçado por uma pandemia.

Apresentamos o parecer do Conselho Nacional de Educação que sugere a contabilização das atividades pedagógicas não presenciais para o cumprimento da carga horária mínima estabelecida pela LDB. Consideramos tal proposição problemática por desconsiderar as diferentes realidades e desigualdades sociais do país, já que nem todos os estudantes possuem condições de acompanhar as atividades não presenciais. A pandemia nos deixou sozinhos? Ou deu uma dimensão maior à solidão vivida por nós? Afinal o estudo e a pesquisa são caminhos solitários onde o educador prepara aula e alunos estudam o conteúdo. Os encontros presenciais davam um sabor colorido e festivo às aulas, neste momento não existe esta temperança da alegria do encontro com a necessidade de estudar saberes, o palco dos acontecimentos e outro.

Oliveira nos remete a canção gravada por Caetano Veloso que fala do ontem, do agora e do depois. Conhecemos com certeza o ontem, o agora está sendo construído a duras penas e o depois. É muito incerto, será que as atividades a distância serão significativas no agora e no depois para os adolescentes que cursam o ensino médio? Com a chegada da pandemia da COVID-19, o isolamento social e o consequente fechamento das escolas se fizeram imperativo, igualmente, a transferência, quando possível, do ensino presencial para modalidades virtuais. concordam que as mudanças e continuidades que o adolescente vivencia no seu processo de desenvolvimento tem relação com essa fase específica (mudanças físicas e cognitivas) e também com às modificações que ocorrem na sociedade em que participa.

SChoen-Ferreira et al, 2016, p. Em nosso país os adolescentes (e suas famílias) que cursam o ensino médio têm diferentes intenções em seus projetos de vida. Alguns adolescentes precisam ser preparados para o mundo do trabalho e, portanto sua preparação deve obedecer a uma determinada direção, outros querem seguir seus estudos no ensino superior e, portanto sua preparação deve ser dirigida a preparação do vestibular. Por fim, este mesmo adolescente ao fim do ensino médio estará se encaminhando a vida adulta, além da preparação técnica de introdução ao mundo do trabalho e a formação clássica para enfrentar o vestibular. Mais anos de escolarização, maior dependência dos pais, e portanto, maior prolongamento da adolescência.

Esta maior continuidade da escolarização, quase impossível para as classes populares e parte das classes médias resultou em grande modificação do tecido social. Queremos apenas citar neste ponto da investigação que além das mudanças estruturais das novas tecnologias. Um tempo maior de escolarização foi possível também pela introdução das novas leis que garantiram aos o direito de cursar o ensino médio. Este tipo especial de adolescência que já terminou o ensino básico necessita a priori de um ambiente significativo de aprendizagem que valoriza a vivência do presente e da sua juventude. A humanidade se encontra em grave dilema e a Gestão educacional deve ter autonomia na questão educativa para proceder neste momento. Recomeçar as aulas de maneira presencial pode trazer consequências para a saúde de alunos e educadores.

Refletindo sobre educação a distância percebemos que nem todas as famílias e comunidades têm acesso a internet. A equipe gestora da escola deverá estar avaliando constantemente se a Educação está sendo significativa para os alunos. Talvez seja o momento de pensar menos em conteúdos e trabalhar o significado da vida, o dom que precede a todos, Apontar com rigor a irresponsabilidade dos que não seguem as medidas sanitárias e pensar na responsabilidade do atos individuais que ferem os coletivos. Dentre eles a sensibilização para que os objetivos comuns da instituição de ensino não sejam esquecidos, sendo retomados a partir de uma nova realidade, considerando também a ampliação da construção de ambientes cooperativos, de respeito, de senso de pertencimento, de autodesenvolvimento (PERES, 2020, p.

Há, no entanto, outra fome que corrói o alunos confinado em casa. A fome do encontro. O fenômeno da pandemia é concreto e complexo, intrincado de fatores contraditórios entre si. A convivência entre os adolescentes faz parte de sua socialização, por outro lado terão maturidade para manterem as regras do uso de máscara e de distância recomendada pela Organização Mundial da Saúde? Fatores complexos que a equipe Gestora deverá decidir. Parece mais evidente neste momento e que temos prioridades educacionais no ensino on-line e temos de programá-las da melhor maneira. Nos gráficos abaixo (retirado de pesquisas) podemos ver o quanto as gestões escolares, estaduais e municipais estão se puxando para que os alunos fiquem de alguma maneira ligado à escola, mas também às informações corretas sobre a pandemia.

Fonte: Todos Pela Educação 2020 Fonte: Todos Pela Educação 2020 A pandemia da COVID-19 lançou a luz alguns comportamentos insanos, entre eles o de algumas autoridades que debocharam da gravidade do Vírus e desprezaram o isolamento social. Até incentivando as aglomerações. Assim coube as gestores e educadores junto com as autoridades municipais e estaduais o senso necessário para fechar as escolas e manter as atividades educativas e de orientação. Este período de isolamento social imposto pela pandemia do Corona vírus trouxe à gestão das escolas de ensino médio desafios, onde foi preciso dar respostas aos adolescentes e suas famílias que nem ninguém ainda tinha. Pois o fim da epidemia do Corona vírus ainda é uma incógnita para todas e todos.

A Gestão escolar precisou superar obstáculos sérios para ajudar os professores que não dominavam a informática e manter o interesse dos alunos à distância. Alunos que, via de regra, tem entre 15 e 17 anos, idade onde a própria condição física leva a inquietação e ao movimento. Além das atividades com os alunos e os pais, podemos fazer um exercício de digressão, imaginando a quantidade de planilhas, relatórios e outras questões burocráticas que o isolamento coloca pela pandemia do Corona vírus. Disponível em: https://amb. org. br/noticias/1-o-que-causa-e-como-evolui-a-covid-19/ FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000. Disponível em: https://www. e-publicacoes. uerj. br/index. php/re-doc/article/view/51026 MINISTÉRIO da Educação.

p. mar. Disponível em: periodicos. fclar. unesp. jan-jun/2020. Disponível em: https://periodicos. ufpe. br/revistas/ADED/article/viewFile/246089/36575 SCHOEN-FERREIRA, Teresa Helena; AZNAR-FARIA, Maria. Adolescência através dos Séculos. Versão para debate em construção. Disponível em: https://www. todospelaeducacao. org. br/_uploads/_posts/425.

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