TEA TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisas sobre a temática Educação inclusiva e o atendimento educacional especializado (AEE),o presente artigo faz menção ao contexto do (TEA) Transtorno do Espectro Autista no ensino fundamental regular. Levando em consideração as individualidades de cada ser e sua adaptação em sociedade. Os resultados obtidos indicaram que o transtorno,não é motivo para contestar educação a um indivíduo, é válido ressaltar que todos têm direito ao ensino, isto é assegurado por lei, por outro lado ainda há muito o que fazer e investir na educação de jovens autistas, em relação à resolução da problemática, no que diz respeito ao entendimento dos discentes, por mais que os docentes invistam em estratégias para a compreensão a sua atividade deve ser contínua,levando em consideração que os indivíduos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) precisam de dedicação e de mais atenção do que os demais discentes, por outro lado devemos focar na inclusão destes em um ambiente escolar com jovens saudáveis,focando a empatia e a socialização dos mesmos.

Com essa pesquisa foi possível constatar que os discentes que possuem o transtorno, enxergam a escola como uma chance, uma oportunidade para um futuro melhor. No presente estudo,constatamos que a literatura traz em geral acontecimentos cronológicos de iniciativas pontuais na tentativa de solucionar os problemas decorrentes da falta de acessibilidade das escolas e empatia dos profissionais. Também se caracteriza por uma educação compensatória e emergencial. Quanto aos professores surge um sujeito com perfil de um herói que resolve enfrentar sem uma formação específica uma modalidade de ensino com muitas carências e obstáculos. A HISTÓRIA DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO ENSINO REGULAR No ano de 1997,Gauderer, definiu o TEA da seguinte forma: [. doença grave,crônica,incapacitante,que compromete o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida.

WERNER,2005) Cogita-se com muita frequência que Eugen Bleuler foi quem inventou o termo “autismo” no ano de 1908, posteriormente no ano de 1943 Kanner em seu estudo de caso descobriu as características das dificuldades na interação social das crianças, tais como, as mudanças na rotina;boa memória;resistência e alergia a alimento entre muitas outras características. O ano de 1944 é de fundamental importância,pois Hans Asperger estudou um grupo de crianças de semelhança igual ao do caso de Kanner,entretanto, não elas não tiveram problemas relacionados à linguística. Em bebês e crianças jovens com autismo, a face humana possui pouco interesse; observam-se distúrbios no desenvolvimento da atenção conjunta, apego e outros aspectos da interação social. As habilidades lúdicas, além da exploração sensorial dos brinquedos, podem estar completamente ausentes.

Esses déficits são extremamente característicos e não se devem somente ao atraso do desenvolvimento. Proporciona, ainda, para todos, alunos e professores, com e sem necessidades educacionais especiais,a prática saudável e educativa na convivência na diversidade e da administração das diferenças no exercício das relações interpessoais aspecto fundamental da democracia e da cidadania. FONSECA, 2004, p. O PERFIL DO INDIVÍDUO DIAGNOSTICADO COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Em SpectrumNews, existe um grande acervo dos essenciais estudos científicos a respeito da hegemonia do TEA no mundo,segundo o professor e pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) Alysson Muotri,o mapa é uma ferramenta que auxilia os cientistas na compreensão dos fatores que influenciam na predisposição do transtorno.

Há registro em que a cada ano, cerca de 50 mil jovens com TEA atingem a maioridade dos 18 anos nos EUA. Porém uma nova pesquisa realizada na Inglaterra estimou que cerca de 1% dos adultos têm TEA e que a prevalência em crianças também é de cerca de 1%. AMY,2001,p. O distanciamento das pessoas, que tem o modo errôneo de interpretar o transtorno,como uma birra ou rebeldia,gera outras inquietações como no que diz respeito ao isolamento, a alteração na comunicabilidade, a dificuldade de interação. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (2002, p. os estudos realizados por Wing e Gould, declaram que: As características essenciais do Transtorno Autista consistem na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses.

O Transtorno Autista é chamado, ocasionalmente, de autismo infantil precoce, autismo da infância ou autismo de Kanner. Comportamentos atípicos diante de alguns estímulos do ambiente, devido à dificuldade na integração das sensações captadas pelos órgãos dos sentidos. Foi possível notar que os jovens apresentaram pouca ou muita sensibilidade diante de estímulos sonoros, visuais ou olfativos e muitos demonstram não sentir dor. Conforme cita Dechichi (2001),o trabalho inclusivo, significa pensar nas necessidades de um todo, não somente dos deficientes. Ao trabalhar com os jovens devemos tratar todos por igual,assim irá diminuir a discriminação entre os discentes gerada por uma conduta indiferente. Tem reações de simples incômodo ou até mesmo de irritação e agressividade diante de certos sons. Em sua rotina,conta com diversas atividades de convivência como por exemplo a recreação.

Figura 4 - Momento de lazer no AMAS Fonte: Google Mapas (2019) A construção e estimulação de jogos simbólicos e brincadeiras de modo geral,tais com jogo dos sons, o jogo da natureza e o jogo da inversão dos papéis,promovem a interação e contribuem na efetivação do vínculo entre o pedagogo e o jovem. Vygotsky (2003) confirma em sua obra que, o processo de aprender, esta ligado ao desenvolvimento de conceitos que podem ser espontâneos ou científicos. Em relação aos espontâneos é adquirido por meio das práticas cotidianas da vida pessoal do indivíduo,porém os científicos é gerado através do contato com o ensino sobre determinado objeto do conhecimento, sendo ambos formados por meio da instrução formal ocorrida no ambiente escolar.

Em virtude dos fatos mencionados neste estudo de caso, podemos concluir que tanto no ensino regular quanto no ensino especial, devemos levar em consideração que mesmo com algum transtorno nossos discentes têm capacidade de aprender e superar os desafios. CONCLUSÃO A presente pesquisa analisou o desenvolvimento de jovens com o transtorno espectro autista em instituições de ensino fundamental regular,como também tentou levantar a discussão a respeito da utilização da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e seu benefício diante esta temática. Outro fato importante foi constatar que os discentes que possuem o transtorno, enxergam a instituição de ensino como uma oportunidade para um futuro melhor. Destaca-se que a inclusão no âmbito escolar de séries regulares, por jovens com autismo,ainda é um tema muito pouco debatido na educação, exigindo desta forma da sociedade um esforço adicional para romper paradigmas sociais e abandonar a forma errônea de ver o deficiente como um indivíduo inútil, mas como um ser capaz de superar todos os limites.

Com o surgimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,motivou-se a aprovação da Lei nº 12. que evidencia o direito à educação inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado – AEE. F. do N. O autista e sua inclusão nas escolas particulares da cidade de Teresina – PI. Revista Educação Especial, v. n. Cadernos de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. n. p. DAWSON,G, ROGERS,S. J. Rio de Janeiro. Wak. Editora, 2014. FRITH, U. Autism: a very short introduction. Autismo e políticas públicas de inclusão no Brasil. Journal of Research in Special Educational Needs, Oxford, v. p. Número especial 1. HOWLIN P. MARQUES, Simone de Cassia Moura. O processo de inclusão e as dificuldades do professor na sua aplicabilidade em sala de aula.

p. Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília – UnB. MANTOAN M. M. Análise do Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro Autista Appris;ed 1, ago 2018, p. SUNDBERG, M. L. Partington, J. S. Obras Escogidas: Tomo V. Madrid: Visor, 1997. WERNER E, Dawson G. Validation of the phenomenon of autistic regression using home videotapes.

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