TEA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1º. ANO
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
ESPECIFICAÇÃO DO TRABALHO 02 3. OBJETIVOS 02 3. Objetivo Geral 02 3. Objetivo Específico 02 4. JUSTIFICATIVA 03 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 8. BIBLIOGRAFIA 15 RESUMO: O Autismo descrito como um assunto bastante presente em nossa sociedade, e sua argumentação vem se desenvolvendo aos poucos no decorrer dos anos. Tornou-se um dos grandes desafios a ser superado, quando se trata de respeito à garantia dos direitos básicos determinados em lei. Este trabalho tem como objetivo central trazer a discussão sobre a análise do entendimento autista dentro da unidade escolar no ciclo fundamental principalmente na primeira série, suas dificuldades, a forma de inclusão ao meio e o que temos de conhecimento e qualificações para lidar com os mesmos. O auxilio das referências bibliográficas trouxe enfoques teóricos e os pareceres de estudiosos sobre o tema proposto.
The results sought to open the discussion about the importance of school insertion for people with autism regardless of age, color and social class, that is, distancing themselves from any form of prejudice that may provide the reader with a critical reflection on inclusive education in perspective. of the autistic person. Keywords: Autism. Inclusive education. Family, Elementary School. Conhecê-lo é fundamental nos dias de hoje. O autismo é um distúrbio neurológico que começa a ser percebido ainda na infância e que tem um grande impacto sobre a forma com a qual um indivíduo vai sentir as coisas e interagir com o mundo ao seu redor. Enquanto para alguns os sintomas se manifestam com maior intensidade, para outros são sentidos de forma mais leve. É exatamente essa diferença que faz com que o autismo seja rodeado de dúvidas.
Por isso, é necessário falar sobre ele, para que cada vez mais pessoas tenham acesso à informação e saibam lidar de maneira positiva com os autistas, acolhendo a eles e seus pais, e evitando a criação de idéias preconceituosas. De acordo com Gauderer (1997) existe uma precariedade de conhecimento sobre o autismo na contemporaneidade que seja realmente válido. Esse é um dos motivos pelo qual existam tantos mistérios que envolvem o autismo, excepcionalmente quando diz respeito à causa, diagnósticos e tratamento. Nesta perspectiva, não se faz possível uma proposta de trabalho eficaz que seja inclusiva para estes indivíduos, a fim de estimular estes a desenvolverem suas habilidades. Consideramos também que o desenvolvimento de um trabalho com esta abordagem é importante principalmente para a nossa formação como cidadão, e, portanto para o nosso futuro.
METODOLOGIA: Em relação à abordagem do tema, esta pesquisa é considerada qualitativa, pois tem como objetivo descrever o objeto de estudo com mais profundidade (MASCARENHAS, 2012). Segundo Cunha (2012, p. “o termo ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’, que significa ‘por si mesmo’ e, ‘ismo’, condição, tendência”. As crianças observadas pelo psiquiatra austríaco apresentavam as características de isolamento, igualmente demonstrada pelos esquizofrênicos, dando a impressão de que eles estavam presos em si mesmos. Porém, o diferencial era que no autismo esta condição já estava presente desde tenra idade. O médico vienense, Hans Asperger, apenas um ano após a publicação do trabalho de Kanner, divulga seu artigo em 1944, intitulado “Psicopatologia autística na infância”. HENGEMÜHLE, 2004, p. Diante de tantos fatos, caso o processo informativo não ocorra, tem-se apenas a certeza de que diagnósticos inadequados e integração destas crianças irá acontecer.
Gauderer (1997) determina que a real incidência de pessoas com autismo pode ser maior do que é revelado em alguns estudos, mas muitas dessas crianças se encontram inseridas em escolas especiais com diagnósticos como com deficiência auditiva ou mentais/intelectuais. O Autista e a Inclusão na Escola Em um contexto em que a sociedade busca repensar a escola e o seu conjunto natural e filosófico, que vem sendo, ao longo dos séculos, colocado em prática, esse ambiente “[. deixa de ser a escola da homogeneidade e passa a ser a escola da heterogeneidade [. Isso nos remete a pensar em um currículo mais amplo para permitir o desenvolvimento de todos. Crianças, adolescentes e adultos, enfim, estudantes em geral, em sua trajetória escolar e/ou de vida, atravessam/atravessaram situações e dificuldades capazes de exigir um atendimento especializado ou uma necessidade educativa especial.
REIS, 2010). Desta forma, o aluno com Autismo, público alvo desta pesquisa, apresenta características diversas que comprometem, desde as suas integrações com outras pessoas à sua linguagem, necessitando, assim, de apoio no seu processo de ensino-aprendizagem. De tal modo, a oferta de escolarização para todos, na perspectiva de inserir os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) na escola regular, “[. A inclusão da criança com autismo nos anos iniciais do ensino fundamental e a importância para seu desenvolvimento Entende-se, o quanto é importante e necessário a inclusão de crianças com autismo no ensino fundamental, principalmente nos anos iniciais, para que possa ocorrer o desenvolvimento cognitivo, social e integral deste individuo. Além do mais, a inclusão dessas crianças no ensino fundamental favorece também no que diz respeito ao desenvolvimento de todos dentro do ambiente escolar.
Desta forma, as crianças ditas como “normais” passam a interagir com os portadores de autismo desenvolvendo um relacionamento mais amplo, pois passar a respeitar as diferenças e os limites do outro. Para isto, a inscrição das crianças com autismo nas escolas de ensino fundamental, é garantida por lei, mas, muito mais do que inserir estes novos estudantes na escola é preciso que sejam incluídos nas atividades, na aprendizagem escolar e principalmente na sociedade. Conforme Mantoan (2006) verifica-se que o autismo apresenta como fator principal o isolamento, diante disso, o contato com os outros ocorre de maneira superficial. O convívio compartilhado da criança com autismo dentro escola, com a sua inclusão no ensino comum, proporciona o contato social e contribui não só para o seu desenvolvimento, mas também o das outras crianças, na proporção em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças.
Silva (2009) indica uma necessidade de orientação aos professores, pois devido a falta de conhecimento a respeito dos TEA’s que os coíbe de identificar corretamente as necessidades de seus alunos com autismo. Na proporção em que o individuo é visto apenas pela ótica de suas limitações, a confiança na sua educabilidade e chances de desenvolvimento estará ligada à impossibilidade de permanência deste individuo em espaços como o ensino comum. Relacionado à necessidade de orientação aos professores, Goldberg (2005) realizou uma pesquisa referente às viabilidades dos professores diante à possibilidade de inclusão de alunos com autismo em suas classes e apresentou como resultado que os professores exteriorizaram uma tendência a centralizar seus pensamentos em fatores pessoais como, por exemplo, medo e ansiedade frente à sintomatologia mais do que à criança em si.
Os resultados dos estudos sobre autismo demonstram que os professores apresentam idéias distorcidas a respeito do mesmo, principalmente quanto à incapacidade de comunicação. ao maior número possível de estímulos concretos: o aluno que está aprendendo a contar, por exemplo, precisa „sentir‟ as quantidades e os números de forma palpável” (SILVA, p. Lima (2006) fala que a proposta da educação inclusiva causa inicialmente impacto em muitas pessoas. Impacto que a educação inclusiva acarretou na vida de um professor já formado há muito tempo, podemos perceber que mesmo a história da educação inclusiva como ressaltamos no tópico anterior ter avançado muitas pessoas não tiveram oportunidades, ou até não despertaram para se envolverem com o processo da educação inclusiva. Desta forma, o profissional que está diretamente ligado à educação, terá que lidar com e a educação inclusiva e aqueles despreparados, devem buscar se qualificarem, e nesta momento entra a questão da divulgação, do Estado e da preparação para esses profissionais lhe darem com a educação inclusiva.
O cotidiano escolar inclusivo é aquele que, respeitando as diferenças constitutivas, consegue crescer e desenvolver sucessivos triunfos. Desta maneira Ferreira e Guimarães (2003), acrescentam ser essencial refletir sobre a formação dos educadores, pois além de uma formação com diploma, necessitam ter dedicação, força de vontade para enfrentar os desafios, além de respeito e interesse verdadeiro por todos os seus educandos, sem nenhuma exceção. Desta forma é muito importante que estes educadores procurem qualificações por intermédio de cursos, para poderem estar mais qualificados e preparados para atender educandos com autismo. Pois para Ferreira e Guimarães (2003), a nova mudança educacional é um desafio aos educadores para irem além de seus conteúdos, muito além de um histórico brilhante na faculdade. É necessário que se sintam provocados/incomodados a buscarem, conhecerem, pesquisarem, sobre as deficiências para que dessa forma possam trabalhar com a diversidade, que encontra no ambiente escolar de maneira verdadeiramente inclusiva.
“Nas últimas décadas, o discurso sobre a inserção social de Todos configura ter invadido vários domínios da sociedade. As famílias imaginam que pode haver um erro no diagnóstico e entram em desespero procurando uma solução imediata para que a criança saia daquela situação, buscando uma espécie de “cura” para o autismo. Então, diversas famílias vivenciam essa mesma situação, por isso é preciso que os pais das crianças autistas, busquem um novo olhar, uma nova perspectiva, não de forma negativa, mas como o desafio a ser enfrentado. A família após a descoberta do autismo vivenciam algumas fases como: a fase do choque, do luto, do choro, da negação e por fim a fase aceitação e atitude.
SILVA, GAIATO e REVELES, 2012). Conforme o pensamento de Sprovieri e Assumpção Jr (2001) as atitudes familiares interferem no quadro de desenvolvimento emocional e comportamental da criança autista. O objetivo até então, foi deixar informações que pudessem de alguma forma dar apoio para professores, coordenadores, diretores, funcionários, pais, enfim, para todos aqueles que, muitas vezes, estão desinformados ou pouco esclarecidos. Consideramos que antes de ter necessidades educacionais especiais, estes são seres humanos providos de inúmeras possibilidades e apresentando grande potencial a ser desenvolvido. Objetivamos com esta pesquisa, demonstrar a importância do convívio com as pessoas portadoras de necessidades especiais, compreendendo num poder de troca de experiências válidas e continuas. BIBLIOGRAFIA: BRIDI, F. R. CARNEIRO, Relma Urel Carbone. Formação de professores: da educação especial à inclusiva – alguns apontamentos.
In: ZANIOLO, Leandro Osno; DALL‟ACQUA, Maria Júlia C. orgs. Inclusão escolar: pesquisando políticas públicas, formação de professores e práticas pedagógicas. CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. CUNHA, EUGÊNIO. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento. Guia prático para pais e profissionais. ª ed. Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. Rio Grande do Sul, 2005. HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004. LIMA, Priscila Augusta, 1957. T. E. PRIETO, R. G. ARANTES, V. S. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2012. PEREIRA, J. E. SILVA, Maria do Carmo Bezerra de Lima; Brotherhood, Rachel de Maya.
Autismo e inclusão: da teoria à prática. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar. Maringá, Paraná. SILVA, A. Autismo Infantil. São Paulo: Editora Memnon, 2001.
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