RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

de. de 2018 Banca Examinadora. Prof. Dr. Arley Figueiredo Portugal (Orientador). Isso poderá contribuir para uma melhor qualidade de vida, preservação do meio ambiente e geração de renda, proporcionando assim, um estilo de vida mais saudável e sustentável. Palavras-chave: Gerenciamento de Resíduos; Coleta Seletiva; Reciclagem; Verdelândia; LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Localização do Município de Verdelândia 35 Figura 2 – Porcentagem de entrevistados por grau de escolaridade e bairro no município de Verdelândia – MG (%) 37 Figura 3 – Acondicionamento de resíduos para coleta por bairro (%) 38 Figura 4 – Diferença entre reciclagem e reaproveitamento (%) 40 Figura 5 – Conhecimento sobre a coleta seletiva (%) 40 Figura 6 – Existência de Coleta Seletiva (%) 41 Figura 7 – Destinação dos resíduos da coleta seletiva (%) 42 Figura 8 – Orientação sobre a separação de resíduos sólidos (%) 43 Figura 9 – Conhecimento dos materiais que podem ser reciclados (%) 43 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO 13 2.

Resíduos Sólidos Urbanos 13 2. Classificação 15 2. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) 16 2. Objetivo geral 33 3. Objetivos específicos 33 4 METODOLOGIA 34 4. Caracterização da área de estudo 35 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 37 6 CONCLUSÕES 45 7 CONSIDERAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 46 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47 9 APÊNDICES 52 9. Apêndice A 52 9. Apêndice B 54 1. Que tornam o gerenciamento sustentável em termos ambientais, econômicos e sociais. O presente trabalho tem como objetivo apresentar e evidenciar a grande importância da aplicação de instrumentos ambientais no gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. De modo a demonstrar a necessidade de projetos eficientes de coleta seletiva, reciclagem e de educação ambiental, aliando destinação, tratamento e conscientização. Que representam a base para o ideal gerenciamento destes materiais e para evitar assim, desperdícios, contaminações ou qualquer comprometimento da qualidade de vida, bem como do meio ambiente.

A base metodológica consistiu na revisão bibliográfica de artigos, dissertações, monografias, teses e livros de caráter informativo e/ou cientifico. Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) correspondem aos materiais gerados por inúmeras atividades em áreas de aglomerações humanas (área urbana), abrangendo os resíduos de várias origens, como do setor residencial, comercial, de estabelecimentos e logradouros públicos (varrição, poda, capina e entre outros), e da construção civil (NASCIMENTO, 2007). Quando não considerados em legislação especifica como sendo resíduo especial ou diferenciado (NEVES, 2013). Sendo assim, os RSU representam os resíduos resultantes das atividades de consumo cotidianas, de limpeza de espaços públicos e privados (DURAND, 2010). Provenientes assim, de residências e comércios, bem como de podas de árvores e parques, e limpeza de ruas (NEVES, 2013).

Os RSU constituem grande parcela do total de resíduos gerados em um município e são de responsabilidade das Prefeituras, as quais são responsáveis pelas atividades de coleta, tratamento e disposição final. A composição dos resíduos sólidos em si pode ser diversa, variando de acordo com a procedência, o nível econômico da população ou de educação, e com a própria natureza das atividades (ANDRADE, 2008). Classificação A classificação ou nomenclatura dos resíduos sólidos urbanos pode variar de acordo com o país ou entre as regiões de um mesmo território. Representa um instrumento fundamental para definir o tipo de sistema de tratamento, a disposição final e de quem será a responsabilidade pelo seu gerenciamento, orientado com base na caracterização qualitativa e quantitativa do resíduo (AZAMBUJA, 2002).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou um conjunto de normas com o objetivo de padronizar nacionalmente a classificação de resíduos. Esta classificação foi determinada pela NBR 10. Já a Classe II B, representa os resíduos que não oferecem riscos e que, quando submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada, segundo a Norma ABNT – NBR 10. “Solubilização de Resíduos – Procedimento”, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões definidos (LOPES, 2006). E não são decompostos facilmente (MORAES, 2012). Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Em agosto de 2010, visando a criação de um instrumento jurídico que possibilitasse a regulação dos resíduos sólidos urbanos, que passaram a representar grandes problemas ambientais e de saúde pública, principalmente, nos centros urbanos, surgiu a proposta de Lei n° 12305, que através do Decreto n° 7404/2010, estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (ZANETTI, 2003).

A PNRS é considerada a ferramenta responsável por permitir o desenvolvimento do País, possui 57 artigos voltados a princípios, instrumentos, objetivos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. De forma a serem proibidas as seguintes formas de disposição: lançamento em praias, no mar ou qualquer corpo d’água; lançamento in natura; queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para esta atividade rejeitos (CORNIERI, 2011). A Lei n° 12. relaciona diversos instrumentos que devem ser usados passa a consecução da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que são baseados praticamente em mecanismos de gestão ambiental, como a educação, o monitoramento e a fiscalização (SILVA, 2014). A PNRS ainda proporciona forte articulação coordenativa entre os três entes federativos (União, Estados e Municípios), além do setor privado e a sociedade (GOBBI, 2017).

Uma vez que, outro instrumento relevante que a Lei Federal introduziu, por meio dos Art’s. Quando os resíduos se encontram dispostos sobre o solo são responsáveis por provocar a poluição do solo e das águas superficiais próximas, a poluição de águas subterrâneas e a poluição visual. Além disso, proporcionam odores e atraem vetores (moscas, bactérias, vírus, roedores), contribuindo para o aparecimento de doenças, bem como contaminações prejudiciais a vida. Em alguns casos, o resíduo pode chegar a lançar quantidades significativas de gases na atmosfera e líquidos tóxicos ao solo, devido à falta de armazenamento adequado e degradação do material (MARQUES, 2011). Estes resíduos contaminam o solo e podem demorar dezenas ou até centenas de anos para serem degradados, o que modifica o habitat do meio e traz sérios impactos ambientais.

A decomposição dos resíduos sólidos obriga que a natureza absorva produtos químicos e outras substâncias que não fazem parte da sua composição geológica original, contaminando assim, solos e lençóis freáticos (por meio da produção de chorume) (ALBERTE; CARNERO; KAN, 2005). toneladas) a aterros normais (BORANGA, 2005). A população mundial produz em média meio quilo de resíduo sólido por habitante por dia, podendo alcançar valores de 3 bilhões de quilos por dia (MAGERA, 2005). No Brasil, a gestão de RSU costuma ser ineficiente e territorialmente desigual, não conseguindo conter aspectos importantes da poluição ambiental e apresentando deficiências nas instalações de destinação de resíduos. Além disso, os lixões a céu aberto continuam presentes em mais da metade dos municípios brasileiros (BORANGA, 2005).

A ocorrência destes problemas é caracterizada pela falta de investimentos, descumprimento de normas ambientais, falta de fiscalização dos órgãos responsáveis, falta de informação e aos hábitos cotidianos de manejo (NEVES, 2013). Este processo pode ser classificado em dois tipos de sistemas: o sistema especial de coleta (resíduos contaminados) e o sistema de coleta de resíduos não contaminados. Este último, pode ser realizado de maneira convencional ou seletiva (resíduos recicláveis que são encaminhados para locais de tratamento e/ou recuperação) (PONTES, 2016). Os resíduos coletados, geralmente, são transportados para estações de transferência, transbordo ou locais de processamento e recuperação, ou ainda, para o seu destino final (aterros). E devem levar em consideração os cuidados específicos que cada tipo de resíduo requer, principalmente, em relação a aqueles que apresentam algum nível de toxidade e/ou patogenicidade (PONTES, 2016).

Tratamento O tratamento de resíduos representa um conjunto de métodos e procedimentos responsáveis por modificar ou retirar as características danosas destes materiais, como a periculosidade, letalidade, não degrabilidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade (SOARES, 2004). Reciclagem A reciclagem constitui um ponto fundamental, representa um dos principais métodos de tratamento de resíduos sólidos urbanos (FREIRE, 2010). Sendo definida como o processo de transformação e recuperação de materiais previamente separados (CRUZ, 2002). De acordo com Cruz (2002), o termo “reciclar” consiste em fazer retornar ao ciclo de produção materiais que foram usados e descartados. Já a Política Nacional de Resíduos Sólidos define a reciclagem como o processo responsável por efetuar a transformação de resíduos sólidos, envolvendo alterações físicas, físico-químicas e biológicas.

Desta forma, a reciclagem constitui o reaproveitamento de determinados materiais, mediante o reprocessamento e a recuperação de detritos para posterior uso (TONANI, 2011). A compostagem, desta forma, propicia um destino útil para os resíduos orgânicos, uma vez que, evita sua acumulação em aterros, melhorando, consequentemente, a estrutura dos solos (SILVA, 2009). Além disso, constitui uma forma de recuperar os nutrientes contidos nos resíduos orgânicos, de modo a leva-los de volta ao seu ciclo natural, proporcionando benefícios ao solo. Visto que, o adubo orgânico quando misturado à terra, eleva a capacidade de retenção e água do solo, favorecendo o crescimento de espécies da flora e consequentemente, importantes no cultivo de hortas (JESUS, 2014). Incineração A incineração constitui um sistema de tratamento realizado por meio de um processo de combustão controlada, responsável por transformar os resíduos sólidos, líquidos e gases combustíveis em dióxido de carbono, gases e água.

Desta forma, o processo é caracterizado pela queima de resíduos em fornos especiais, conforme as características dos resíduos em questão, como: a composição, granulometria, poder calorífico e teor de água (CHIRICO, 2013). Portanto, nestes locais os resíduos descartados e coletados, são despejados sobre o solo, sem nenhum controle ou inspeção das características particulares de cada resíduo, dos cuidados ambientais e da saúde pública (SOARES, 2004). Representam uma forma inadequada e ilegal de disposição final, constituindo focos de poluição e riscos (MEDEIROS, 2012). Desta forma, a disposição em aterros consiste em uma solução aceitável e priorizada para resíduos estáveis, não perigosos e com baixo teor de umidade. Entretanto, a disposição final de rejeitos vem enfrentando problemas relacionados ao esgotamento da capacidade dos aterros e a dificuldade em se encontrar novos locais para implantação destes tipos de empreendimentos (OKIDA, 2006).

Instrumentos de eficiência no processo de gerenciamento de resíduos A eficiência na gestão de RSU pode estar ligada a diagnósticos participativos, planejamento estratégico, parcerias (público e privado), integração de políticas, mecanismos de avaliação e monitoramento, mas, principalmente, a aplicação de instrumentos ambientais que visem estabelecer as práticas de reaproveitar, reutilizar e reciclar (NEVES, 2013). Tais consequências costumam ser resultantes, principalmente, da falta conscientização, conhecimento e cuidado (ORSI, 2006). Neste contexto, surge a importância da aplicação de programas de Educação Ambiental (EA) no gerenciamento de RSU, uma vez que a falta de conscientização tende a contribuir para atividades e ações inadequadas no manejo de resíduos, proporcionando constantes impactos ambientais e econômicos (POLAZ, 2008) Sendo a EA, reconhecida como instrumento pela Política Nacional de Resíduos Sólido (PNRS), que engloba a PNMA, articulando a Política Nacional de Educação Ambiental PNEA), regulada pela Lei n° 9.

de 27 de abril de 1999 (LIMA, 2014). A EA consiste em uma ferramenta ambiental de extrema importância, que tem por finalidade promover a conscientização e oferecer informação, assim como facilitar o entendimento da necessidade do correto cuidado e destinação dos resíduos urbanos. Representando um instrumento capaz de despertar a consciência e a capacitação de indivíduos (NEVES, 2013). Além disso, a falta de conscientização por falta de informação contribui diretamente para desperdícios, contaminações de água e solo (devido a inadequada disposição de resíduos), e de materiais recicláveis (BORELI JÚNIOR, 2008). Segundo Philippi (2004), qualquer programa de conscientização precisa passar pelo conceito dos “3R’s”, resumidos em: reduzir, reutilizar e reciclar. A EA constitui um processo permanente, em que o indivíduo passa a ter conhecimento do meio ambiente, de forma a torna-lo apto a agir individual ou coletivamente, a resolver problemas ambientais e a assumir uma postura ecologicamente coerente (BORELI JÚNIOR, 2008).

Desta forma, é um instrumento que deve ser implantado em toda as esferas, principalmente, em escolas e abrangendo também, a comunidade inteira, incluindo repartições públicas, escritórios, residências, fabricas, lojas e entre outras. Baseado nos princípios básicos de reduzir, reutilizar e reciclar (OLIVEIRA, 1997). O princípio de funcionamento da coleta seletiva pode ser resumido em: separação, coleta, análise, classificação e destinação adequada a determinado resíduo. Sendo assim, quando o resíduo é coletado, é submetido a análise para ser classificado e encaminhado ao seu destino correto, geralmente, a industrias recicladoras (SCHALCH et al. A coleta seletiva deve representar um método baseado na tecnologia (separação, coleta e reciclagem), na informação (sensibilizar e motivar o público) e no mercado (absorção do material recuperado) (SCHALCH et al.

A principal vantagem deste mecanismo é a minimização de resíduos, sendo extremamente importante nos dias atuais, principalmente, por proporcionar o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida no planeta. Evitando que estes materiais venham a se integrar ao conjunto heterogêneo e desuniforme daqueles caracterizados como “lixo” (BRINGHENTI, 2004). Bem como proporcionar um serviço de qualidade, limpo e correto, o qual deve evitar a contaminação de resíduos recicláveis e, orientar a população na separação e armazenamento dos materiais descartados, visto ser uma etapa determinante para o processo de recuperação (FREIRE, 2010). A coleta seletiva ainda constitui uma das maneiras de se incentivar a reciclagem (CONKE, 2015). Programas de Reciclagem Os programas de reciclagem, possuem grandes vantagens, visto que evitam a extração de novos recursos da natureza e eliminam etapas do ciclo produtivo, que envolvem consumo de energia e utilização de produtos químicos, considerados poluidores (FERNANDES; LEITE, 2007).

Além disso, atuam na redução da poluição, diminuindo a quantidade de lixo disposto nos aterros, reaproveitando materiais que antes seriam descartados e, reduzem a pressão por mais matérias primas (BORELLI JUNIOR, 2008) Por meio de programas de reciclagem reduzem-se, também, os problemas ambientais e de saúde pública, assim como os problemas econômicos-sociais decorrentes da disposição inadequada de RSU (WIEBECK; PIVA, 1999). Os benefícios mais importantes adquiridos com a reciclagem podem ser resumidos em: redução na extração de recursos naturais e consumo de energia, redução de níveis de poluição (solo, água e mar), melhor limpeza e higiene na cidade (consequentemente melhor qualidade de vida da população), redução em até 20% do volume de rejeitos a serem destinados, maior vida útil de aterros sanitários, melhor produção de composto orgânico, geração de renda, redução de custos, valorização da limpeza pública e criação de uma consciência ecológica, bem como sociedade sustentável (GALVÃO JUNIOR, 1994).

Responsáveis por dar base a apresentação e discussão dos conceitos e informações que envolvem os Resíduos Sólidos Urbanos. O levantamento bibliográfico constitui quatro etapas, sendo: a identificação do tema, o método de coleta, avaliação e análise das informações encontradas, e, interpretação e apresentação dos resultados obtidos na pesquisa. A identificação do tema representou a etapa responsável por formular e determinar o que seria pesquisado sobre o assunto do projeto. O método de coleta consistiu em escolher o tipo de documento (artigo, livro, revistas ou dissertações) e o meio de pesquisa (internet, biblioteca ou acervo) a ser utilizado para o levantamento dos dados. Já a análise das informações representou a etapa responsável por submeter as informações a análise ou avaliação, de forma a identificar se estes dados estão corretos e correspondem à realidade, buscando apresentar um trabalho de qualidade.

pessoas são atendidas pelo serviço de coleta de RSU, abrangendo a população urbana e rural. Desta quantidade apenas 57% dos indivíduos são atendidos com uma frequência de 2 ou 3 vezes por semana, enquanto que 43% tem atendimento apenas uma vez por semana. Segundo o mesmo sistema, os resíduos provenientes da varrição ou limpeza de logradouros públicos são recolhidos junto aos resíduos domiciliares. Mesmo com a implantação de politicas de coleta seletiva, apenas 2. pessoas, da população urbana do município, são atendidas com pelo sistema de coleta seletiva do tipo porta-a-porta, executada pela Prefeitura (SNIS, 2018). Desta forma, na Figura 3 é possível observar a porcentagem de indivíduos, por bairro, e sua relação com acondicionamento de resíduos. Para coleta, nota-se que o bairro São Jorge e Barreiro do Rio Verde, são as localidades que mais acondicionam lixo na rua, sem o auxílio de cestas de lixo, fundamentais para o correto armazenamento temporário.

A ausência de cestos, permite que os resíduos descartados fiquem vulneráveis e/ou expostos, por ações de vento, chuva e/ou arrasto do material, podem vir a promover significativas contaminações no meio urbano. Além disso, segundo Lopes (2006), tendem a contribuir para a proliferação de doenças, o entupimento de bueiros e por atrair espécies de insetos, roedores e animais de forma geral. Outro dado importante coletado, constitui a forma de disposição dos resíduos, ou seja, o período em que são colocados na rua para a recolha. Enquanto que, 1,25% nega pensar sobre o assunto e 92,5% relata refletir, às vezes, sobre este fato. Sobre o consumo de produtos recicláveis/reutilizáveis, 30% ainda dos entrevistados relata não saber se faz uso ou compra de materiais com estas características.

Além disso, 36,25% dos entrevistados não sabem a diferença entre o termo de reciclagem e o de reaproveitamento. O maior índice de falta de conhecimento sobre este quesito foi encontrado no bairro São Jorge, caracterizado pela resposta negativa de 18 indivíduos (60% dos entrevistados no bairro), como ilustra a Figura 4. Um outro dado preocupante coletado pode ser observado sobre a coleta seletiva, como ilustra a Figura 5. Por meio deste gráfico é possível notar a grande variação entre as alternativas proporcionadas ao leitor, principalmente, no bairro São Jorge, que acredita que o aterro sanitário seja o real destino dos resíduos da coleta seletiva. Os resíduos da coleta seletiva são encaminhados, normalmente, a associação de catadores, usinas de reciclagem, compostagem ou de reprocessamento.

Porém, observa-se que, os individuos entrevistados nos bairros do Barreiro do Rio Verde e São Jorge, acreditam que o aterro sanitário sejam o destino correto. Em Janaiba, há 10 individuos (20% dos entrevistados no bairro), que julgam ser destinado ao lixão, que além de estar incorreto, corresponde a uma forma de disposição inadequada e proibida por lei. De forma geral, apesar de 60% dos entrevistados terem respondido a alternativa de “associação de catadores”, 26,25% define como aterro sanitário, 13,75% como aterro controlado, 9,34% como “não sei”, 6,25% como lixão e 4,41% como “outro”. Se encontram misturados ao lixo comum, geralmente, orgânico, que tende a agravar os potenciais riscos oferecidos pelos mesmos. O que, possivelmente, é fruto da falta de informação, bem como de suporte ou base, principalmente, por parte da prefeitura, visto que, não atua nem na coleta de resíduos recicláveis.

Por fim, nota-se que o cenário encontrado nos bairros do muncípio de Verdelândia, correspondem aos dados, inicialmente, coletados nas plataformas do IBGE (2018), que demonstram que boa parte da população não é atendida por um sistema eficiente de coleta, principalmente, seletiva. A ausência de programas de educação e/ou iniciativas de reciclagem, agravem este cénario, uma vez que, prejudicam o alcance do desenvolvimento sustentável e da formação de uma consiciencia ecologica, como evidencia Boreli Júnior (2008). O que vem a proporcionar desperdícios e contaminações, nestes bairros e em outros, visto que, se o individuo não possui informação sobre o manejo de resíduos, tende, também, a projetar seus habitos em outros locais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS).

NBR 10. Rio de Janeiro, 2004. ALBERTE, E. P. Globalização e gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. f. Dissertação (Pós-Graduação em Tratamento e Destino Final de Resíduos Sólidos). Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Centro de Tecnologia e Ciência. Rio de Janeiro, 2008. f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Econômico). Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009. BERNARDO, E. Resíduos sólidos. Editorial. BIO – Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente, v. n. p. Disponível em: <http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305. htm> Acesso em 15 de nov. CHIRICO, V. D. Incineração de resíduos urbanos. Rio de Janeiro: GANDOLLA, 2013. CONKE, L. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2011. CRUZ, A. L. M. DURAND, M. Gestion des déchets et inégalités environnementales et écologiques à Lima.

f. Tese (Doutorado em Geografia). Université de Rennes. C. A gestão de resíduos sólidos urbanos no município de Belém: uma análise do gerenciamento e da possibilidade de geração de renda através da reciclagem de resíduos sólidos. f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável). Universidade Federal do Pará. Política Nacional de Resíduos Sólidos no Estado do Paraná. f. Tese (Doutorado em Administração Pública e Governo). Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, 2017. Gerenciamento Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos e Rurais. Ciências exatas e tecnológicas, v. n. p. out. Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos: alternativa para pequenos municípios.

Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006. MAGERA, M. MEDEIROS, J. H. D. Gestão dos Resíduos Sólidos para Municípios de Pequeno e Médio Porte à Luz da Política Nacional de Resíduos Sólidos. f. O programa de manejo diferenciado e reciclagem de resíduos da Prefeitura de Belo Horizonte. Revista de Gestão Social e Ambiental, vol. n. p. NASCIMENTO, J. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), 1997, 32p. NEVES, F. O. Gestão Pública de Resíduos Sólidos Urbanos: Problemática e Práticas de Gestão Oeste Paranaense. f. OLIVEIRA, S. Gestão dos resíduos sólidos urbanos na microrregião homogênea Serra de Botucatu: Caracterização física dos resíduos sólidos domésticos na cidade de Botucatu/SP.

f. Dissertação (Mestrado em Agronomia). Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Ciências Agronômicas. A. Gestão Participativa os Resíduos Sólidos Urbanos. f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Estadual Paulista – Instituto de Geociências e Ciências Exatas. f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Presidente Prudente, 2016. POLAZ, C. Avalição da Política Nacional dos Resíduos sólido em Jaú-SP: Institucionalidades, atores e recursos de poder. f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente). Centro Universitário de Araraquara. Araraquara, 2016. Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. f. Tese (Doutorado em Engenharia). Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos. São Paulo, 2002. Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos em locais contemplados com Coleta Seletiva.

f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Edificações de Saneamento). Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2009. Gestão e Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Domiciliares no Município de Fortaleza – CE. f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2004. A educação ambiental como instrumento de mudança na concepção de gestão dos resíduos sólidos domiciliares e na preservação do meio ambiente. Disponível em: <http://web-resol. org/textos/texto_zaneti. pdf> Acesso em: 14 de nov. WIEBECK, H. Como você dispõe o lixo para a coleta?   ( ) São colocados na rua no dia da coleta da prefeitura ou empresa   ( ) São colocados na rua independente do dia da coleta da prefeitura ou empresa   ( ) São colocados em pontos de despejo   ( ) Outros:         4.

Você sabe qual a destinação dos resíduos sólidos urbanos coletados?   ( ) Lixão ( ) Aterro Sanitário ( ) Aterro Controlado ( ) Outro: ____________     5. Você pensa na geração de resíduos quando vai comprar algum produto?   ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes   6. Você sabe a diferença entre reciclagem e reaproveitamento?       ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei       7. Você consome produtos recicláveis/reutilizáveis?   ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei       8. Onde você faz o descarte de pilhas, baterias, lâmpadas, óleo de cozinha e resíduos eletrônicos? ( ) Lixo comum ( ) Lixo separado ( ) Ponto de entrega ( ) Outro:       9. Apêndice B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Título da pesquisa: PESQUISA SOCIOÊCONOMICA SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Pesquisador: Márcio Leandro Martins Souza Orientador: Arley Figueiredo Portugal Atenção! Antes de aceitar participar desta pesquisa, é importante que você leia e compreenda a explicação sobre os procedimentos propostos: a) você é livre para, a qualquer momento, recusar-se a responder às perguntas que lhe ocasionem constrangimento de qualquer natureza; b) você pode deixar de participar da pesquisa e não precisa apresentar justificativas para isso; c) sua identidade será mantida em sigilo; d) nenhuma garantia ou promessa pode ser feita sobre os resultados do estudo; e) caso você queira, poderá ser informado(a) de todos os resultados obtidos com a pesquisa, independentemente do fato de mudar seu consentimento em participar da pesquisa.

Eu _________________________________________________________________ aceito participar da pesquisa para realização da Monografia de Conclusão de Curso e autorizo que o material e informações obtidas possam ser publicados na apresentação do Trabalho de Curso ou em periódicos científicos. Porém, não deve ser identificado por nome em qualquer uma das vias de publicação ou uso. As fotografias, filmagens e gravações de voz ficarão sob a propriedade e responsabilidade do pesquisador pertinente ao estudo e, sob a guarda dos mesmos.

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