SEGURANÇA DO TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO E DO USO DE EXTINTORES PORTÁTEIS PARA O COMBATE À INCÊNDIOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como CARNEIRO (2010), DIAS FILHO (2016), GOMES (2010), GOMES (2014) e VIRGINIO (2013) procurando enfatizar a importância da instalação de extintores portáteis nas organizações, para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores no ambiente ocupacional. Concluiu-se que a instalação de extintores portáteis é obrigatória e fundamental para as organizações e, consequentemente, uma melhor segurança e bem-estar dos trabalhadores, que costumam estar expostos a situações precárias e a inúmeros riscos de incêndio. De modo que, podem contribuir para a proteção e conservação da integridade (física e mental) dos trabalhadores, reduzir a probabilidade da ocorrência de lesões, doenças e/ou ainda, óbitos. Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Incêndios; Extintores Portáteis.

Introdução O presente trabalho tem como tema a importância da implantação e do uso de extintores portáteis para o combate à incêndios, principalmente, para a melhoria do ambiente de trabalho e, consequentemente, maio conforto, segurança, saúde e qualidade de vida aos indivíduos. Acredita-se, como aponta Mendes (2014), que a implantação de extintores portáteis seja fundamental para garantir a segurança contra a combustão descontrolada e assim, aumentar a proteção dos ocupantes e a qualidade estrutural da edificação, favorecendo, especialmente em empresas e indústrias, uma maior segurança no ambiente de trabalho. Neste contexto, o objetivo principal do presente estudo é demonstrar a importância da implantação e uso de extintores portáteis para o combate de incêndios e assim, para a segurança e saúde no ambiente de trabalho.

Tendo como objetivos específicos: i) apresentar os conceitos que envolvem os incêndios; ii) relatar suas principais consequências; iii) apontar os principais tipos de extintores portáteis e suas contribuições; iv) apresentar a bola extintora como uma nova tecnologia de extintores portáteis. Para o alcance dos objetivos propostos, a metodologia utilizada consistiu na revisão bibliográfica, realizada a partir de artigos, dissertações, monografias e teses, disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e no Google Acadêmico. Sendo assim, o texto do presente trabalho foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Carneiro (2010), Dias Filho (2016), Gomes (2010), Gomes, (2014) e Virginio (2013). Figura 1 – Tetraedro do fogo Fonte: Gomes (2014, p. O combustível constitui toda e qualquer substância capaz de queimar e alimentar a combustão, representando o elemento que propaga o fogo; o calor pode ser considerado a forma de energia responsável por aumentar a temperatura, gerada a partir do processo físico ou químico; o oxigênio representa o elemento que reage com o combustível, possibilitando vida às chamas e intensidade à combustão, como aborda Dias Filho (2016).

Levando em consideração este fato, de acordo com a NBR 13860, que estabelece o glossário de termos relacionados à segurança contra incêndio, a palavra “incêndio” pode ser definida como o fogo fora de controle. Já segundo a ISO 8421-1, o incêndio representa a combustão rápida que dissemina-se de forma descontrolada no tempo e espaço (GOMES, 2014). Deste evento, segundo Seito et al. Além disso, de acordo com Dias Filho (2016), este fenômeno pode ocorrer devido falhas nas instalações elétricas, sistemas de ar mal instalados, lixeiras (despejo inadequado de cigarros) e suprimento de gás. No interior das edificações e/ou indústrias existem, normalmente, materiais combustíveis e fonte de calor, que constituem fatores determinantes em um momento que, diante de descuido ou acionamento indesejado, venha a ocorrer um incêndio.

Segundo Pollum (2016), a severidade deste fenômeno dependerá do tempo de duração da inflamação generalizada, do fluxo de calor médio (transmitido pelos objetos), da temperatura média dos gases e das medidas de segurança adotadas na edificação, na ocorrência de incêndio. Seito et al. cita os principais fatores que podem influenciar o desenvolvimento de um incêndio (intensidade e velocidade), compreendem a: forma geométrica e dimensões do local; superfície dos combustíveis envolvidos; quantidade do material combustível; distribuição dos materiais combustíveis no local; local inicial do acidente; características de queima dos materiais envolvidos; condições do clima (temperatura e umidade); aberturas de ventilação; projeto arquitetônico do ambiente; medidas de prevenção e proteção instaladas.

Uma vez que, além de propor mudanças significativas nestes ecossistemas, são capazes de interferir nas condições climáticas de uma região ou ainda, intensificar a poluição atmosférica. A grande quantidade de gás carbônico (CO2) produzida pelos incêndios tende, consequentemente, a contribuir para o agravamento do efeito estufa e para o aparecimento de doenças respiratórias. A ocorrência de incêndios proporciona diversas consequências, desde perdas humanas, ambientais, à prejuízos financeiros (SEITO et al. A fumaça, resultante do processo de combustão, pode ocasionar sintomas físicos nos indivíduos como, por exemplo: irritação, aceleração cardíaca, sonolência, náuseas, entre outros. Além disso, pode contribuir para a exposição de pessoas à gases e partículas tóxicas, à desabamento de estruturas e/ou queimaduras (leves ou graves), que tendem a afetar de forma direta a segurança e a qualidade de vida dos trabalhadores (POLLUM, 2016).

Visto que, objetiva determinar a proteção do indivíduo no seu local de trabalho, o que vem a englobar, também, a consciência e a higiene no ambiente. Um maior nível de segurança no trabalho pode contribuir para o alcance de melhores índices de qualidade e produtividade, devido proporcionar um ambiente mais confortável e seguro, o que favorece o bem-estar dos trabalhadores. Acredita-se que a segurança seja um fator fundamental para o alcance da prevenção de acidentes e da conservação, bem como da melhoria do grau de saúde e segurança do funcionário (GOMES, 2010). Uma vez que, suas atividades e diretrizes podem vir a combater o crescente número de doenças e fatalidades. Portanto, de modo geral, a segurança do trabalho, visa minimizar acidentes e doenças ocupacionais, assim como proteger a integridade e a capacidade do trabalhador.

Este fato passou a ampliar a abrangência dos custos dos acidentes e, consequentemente, a necessidade de uma visão prevencionista nas organizações (BORGER, 2001). Neste contexto, levando em consideração o risco de incêndios e, consequentemente, da ocorrência de combustão descontrolada no ambiente de trabalho, que tende a afetar diretamente a saúde, segurança e bem-estar dos indivíduos, a legislação direcionada a Saúde e Segurança do Trabalho, por meio da NR 5, que aborda sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, obrigatória para empresas com mais de 20 funcionários, determina que os funcionários devem ter equipamentos de proteção coletiva. A NR 23, que constitui uma norma do Ministério do Trabalho que estabelece diretrizes e requisitos para proteção contra incêndios nos ambientes de trabalho, determina que em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho devem ser instalados extintores que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), especialmente, os portáteis.

Os extintores portáteis constituem medidas de proteção ativa, que visam limitar o crescimento, propagação ou até mesmo extinguir o incêndio (quando o mesmo está no início), reduzindo suas consequências (GOMES, 2014). Desta forma, são projetados e implantados para combater princípios de fogo, com a finalidade de extingui-lo ou controla-lo até a sua auto-extinção, proporcionando tempo a saída dos ocupantes da edificação de forma segura e rápida. Enquanto que o incêndio de classe B, envolve o fogo referente a líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas, que se liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície. A extinção deste fenômeno ocorre por meio do abafamento ou inibição da reação em cadeia.

Já o incêndio de classe C, o fogo resulta de equipamentos e instalações elétricas energizadas, a extinção ocorre por meio de abafamento ou inibição da reação em cadeia (VIRGINIO, 2013). O incêndio de classe D constitui o fogo resultante de metais combustíveis, como magnésio, alumínio, zircônio, sódio, potássio e lítio. O princípio de extinção pode ser executado por abafamento ou método de isolamento. Desta forma, são responsáveis por propor inúmeros benefícios econômicos e sociais, favorecendo um ambiente de trabalho adequado a segurança dos funcionários, apto a responder a um evento de incêndio e consequentemente, neutralizar e mitigar os seus danos. Nota-se que a aplicação destes equipamentos e programas treinamento, de acordo com as informações obtidas nos trabalhos de Mendes (2014), Seito et al.

Carneiro (2010), Santos (2010) e Dias Filho (2016), pode proporcionar grandes melhorias ao ambiente de trabalho, a nível de segurança e formação, fortalecendo uma cultura de proteção e sendo extremamente importante na conservação da vida. Os equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio constituem como um recurso fundamental para o desenvolvimento da cultura de segurança no país. Uma vez que, são capazes de proporcionar ambientes mais seguros aos indivíduos e possibilitar ações diretas de combate, que visam proteger o patrimônio, a saúde de seus ocupantes e, reduzir os impactos ambientais provocados por estes acidentes, que tendem a lançar uma quantidade exagerada de gases poluentes na atmosfera. Os extintores portáteis podem contribuir para a proteção e conservação da vida dos funcionários, assim como para o desenvolvimento de uma cultura de segurança, para a redução de impactos ambientais, melhoria da qualidade de vida e da produtividade da organização.

Conclui-se ainda que a implantação de extintores portáteis e de treinamentos (capacitação), representam grandes instrumentos de prevenção e proteção, sendo responsáveis por estabelecer uma segurança maior ao local, principalmente, em estruturas que já vêm apresentando um estado deteriorado ou certo nível de precariedade, e que se encontram suscetíveis a ação do fogo. Desta forma, tendem, de forma direta, a reduzir e até mesmo, evitar danos ambientais, econômicos e sociais. Além disso, nota-se que a bola extintora constitui um grande avanço do setor de combate a incêndios e que, portanto, é capaz de propor uma maior eficiência nas organizações perante estes eventos, uma vez que, facilita o uso do extintor em frente as chamas, por não requer proximidade e possuir acionamento automático.

E assim, tende a preservar mais a saúde de seus ocupantes e até mesmo, facilitar a ação do corpo de bombeiros, que também deixam de ser expostos a riscos diretos. BATISTA, F. J. Gestão da Saúde e Segurança do empregado no ambiente de trabalho: Estudo de Caso no Laboratório Teuto S/A. f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente). Aprovada pela Portaria MTb n. de 8 de junho de 1978. BRASIL. NR-23 – Proteção contra Incêndio. Aprovada pela Portaria MTb n. Adequação das instalações de combate a incêndio da escola de música para atender ao TAC entre a UFRN e corpo de bombeiros. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2016. ELIDE FIRE.

P. Análise da gestão de segurança e saúde do trabalho em uma indústria metalmecânica – Estudo de caso. Monografia (Graduação em Engenharia de Produção). Faculdades Integradas de Aracruz. Aracruz, 2017. Universidade Federal de Santa Cataria. Santa Maria, 2014. GRAJEW, O. Responsabilidade Social nas Empresas. Programa: Roda Viva / TV Cultura. Percepção de risco de incêndio em escolas municipais de Campo Magro/PR. f. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho). Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2014. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2006. PIRES, A. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2016. SANTOS, E. C. O. D. ONO, R. SILVA, S. B. CARLO, U. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. VIRGINIO, M. S.

Avaliação dos sistemas de combate a incêndio em uma instituição localizada no município de Mossoró.

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