Relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula
Faz parte desse trabalho uma discussão dessa temática. Mostra-se também ao longo desse trabalho os tipos de avaliação que tomaram conta do sistema de ensino desde a época dos jesuítas até os dias de hoje. Pode-se constatar que desde as primeiras fases da avaliação no Brasil teve como objetivo classificar e criar menções ao conhecimento. Isso através de atividades mecânicas e sem sentido ao aluno. Entretanto, com o passar dos tempos, isso mudou. A avaliação, segundo o autor assume um caráter mais amplo. Ela deve ser diagnóstica e assume um papel de controle aos instrumentos de verificação do rendimento escolar. Foucault (1977) aponta que os exames avaliativos combina vários fatores que vão desde a submissão do aluno, a vigia e sanções pelos maus desempenhos.
Ainda para ele os indivíduos são separados pelos sistema avaliativos. Para o autor as avaliações demonstram a forma do poder e a verificação da verdade. Nesse período o foco era apenas classificar nessas duas dimensões. No Brasil a educação teve seus primeiros passos com os jesuítas, que tinham a incumbência de fazer com que as pessoas aprendessem a ler, escrever e a calcular. Em 1808 a família portuguesa veio morar no Brasil. Foi um período em que a educação passou por várias mudanças, antes da vinda da família real, a educação das pessoas era em grande parte ensinada pelos jesuítas, que tinham além da imposição da ideologia religiosa, ensinavam a ler, escrever, contar e cantar.
Esses processos eram os moldes de um ensino altamente mecânico. Comenius (2002) aponta que o ser humano possui uma mente sem limites para a aquisição do conhecimento. Segundo o autor o professor é o total responsável para a transmissão do conhecimento, que deve ser passado ao aluno com explicações claras do assunto. Comenius (2002) aponta que muitos dos professores não definem sequer o método que estão ensinando e por isso o fracasso. É certo afirmar que na visão de Comenius o processo de construção do conhecimento deve seguir caminhos claros aos alunos para que os mesmos tenham maiores êxitos na aplicação do conteúdo aprendido. Além do que Comenius pensa acredita-se que os sistemas de avaliação aplicados para constatar o nível de aprendizagem vai muito mais além do professor e aluno.
Há na área educacional anos de discussões sobre o planejamento docente. De que forma ele deve entender todas as etapas de planejamento escolar. Numa escola nada pode funcionar sem planejamento. Historicamente, em períodos militares, os planos de aula dos professores eram elaborados por um regime que colocava ideologias tecnicistas sobre as ações escolares. Atualmente todo o material que vem de apoio ao professor carrega uma ideologia a ser empregada. As avaliações servem como um processo diagnóstico que levará o professor entender a realidade que compõe a turma. Sejam essas, apresentando dificuldades de aprendizagem, ou seja, essas norteando futuras ações pedagógicas. Com uma avaliação diagnóstica e com objetivos bem claros todos envolvidos nas ações pedagógicas serão enquadrados num ensino que produzam significados e, ainda mais importantes, o processo todo formará cidadãos conscientes, dinâmicos e capazes de agir e interagir de forma letrada em todos os campos sociais.
Cabe, ao professor, ser consciente e buscar também através dos Planos Políticos Pedagógicos, dos Planos de Ensino, que são documentos norteadores das ações anuais escolares, conhecimento técnico e científico para elabora seus planos de aula. Na elaboração de cada ação é preciso buscar conhecimento e materiais que embasem significativamente os planos de aula. mario covas. sp. gov. br/pdf/idéias_15_p115-125_c. pdf. Disponível em https://educere. bruc. com. br/arquivo/pdf2008/510_223. pdf.
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