RELAÇÃO ENTRE LOMBALGIA CRÔNICA E DEPRESSÃO
Tipo de documento:Projeto de Pesquisa
Área de estudo:Fisioterapia
As lombalgias são caracterizadas mediante critérios baseado na sintomatologia do paciente e exames complementares. Assim, esta condição é apresentada como dor na coluna lombar, no quadril e dor combinada, em relação a dor, esta pode ser de início impreciso, com períodos de melhora e agudização podendo se tornar uma dor crônica, quando a duração é superior a 7-12 semanas, resultante da progressão da lombalgia aguda não solucionada contribuindo negativamente para alterações posturais, discopatia dolorosa ou para uma patologia musculoesquelética2. Apresenta ainda como causas intrínsecas condições congênitas, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, tumorais e mecânico-posturais, esta é considerada lombalgia inespecífica acometendo maior parte da população; e ainda apresenta causas extrínsecas, decorrentes do desequilíbrio entre carga funcional referente ao esforço requerido seja para atividades do trabalho ou para a vida diária, e a capacidade funcional, sendo esta o potencial de execução da atividade acarretando em estresse postural e lesões agudas e deterioração de estruturas3.
Além disso, fatores psicológicos como depressão, ansiedade, insatisfação, estresse mental e imagem corporal negativa também podem acarretar no aparecimento da lombalgia, além de tarefas que exigem vibração em todo o corpo, como a ação de empurrar, puxar, agachar e torção, ou ainda levantamento repetitivo de peso, sobretudo quando as cargas ultrapassam a força do indivíduo. Guerreiro4 refere: “Para evitar a evolução para a cronicidade, a lombalgia aguda deve ser convenientemente valorizada e tratada. Entretanto, a literatura refere que a eficácia dos fármacos de forma isolada é limitada5. Quando relacionado ao tratamento não farmacológico, existe na literatura diversas abordagens no manejo da dor lombar, importante parte de procedimentos realizado são fisioterapêuticos, de acupuntura e terapia cognitivo comportamental10.
No que tange ao tratamento fisioterapêutico, é empregado o manejo de massagem terapêutica, aplicação de calores, exercícios de fortalecimento, mobilização vertebral e estimulação nervosa elétrica transcutânea, alongamento da musculatura lombar como musculo quadrado lombar e extensores do tronco visando redução da rigidez articular, aumento do fluxo sanguíneo e alivio da dor11. Em relação a acupuntura, esta é considerada a abordagem mais antiga porem muito bem aceita, consiste na estimulação de pontos anatômicos cutâneos e musculares específicos8. Ainda, o efeito da fisioterapia na melhora da dor lombar crônica é observado mediante a realização de exercícios orientados como alongamento, atividade aeróbica de baixo impacto, caminhada, bicicleta ergométrica e natação, estas atividades contribuem para o decréscimo da dor lombar aguda ou crônica, melhora a disfunção física e psicológica e incide na prevenção de recorrência de orientações específicas quanto a mudança de comportamento12.
v. n. p. Cargnin ZA, Schneider DG, Vargas MAO, Schneider IJC. Incapacidade funcional e intensidade da dor na lombalgia crônica inespecífica em trabalhadores de enfermagem. n. DONATTI, Ariel et al. Relação entre a intensidade de dor lombar crônica e limitações geradas com os sintomas depressivos. BrJP, São Paulo, v. n. Med. Bras. v. n. p. v. n. p. Shipton EA. Physical therapy approaches in the treatment of low back pain.
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