ASSOCIAÇÃO ENTRE TRAUMA E DEPRESSÃO

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Orientadora: Profª Drª Bernadete Lenza. Co-Orientador(a): COLOCAR NOME Aprovado em: __/__/__ Banca Examinadora Prof Dra. Bernadete Lenza Prof Dra. Maria Cristina Pelline Ficha Catalográfica BERNADETE LENZA. TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO: ASSOCIACAO ENTRE TRAUMA E DEPRESSAO. Enfim a todos os demais mestres do curso de psicologia da Universidade Paulista Campus Chácara Santo Antônio, que contribuíram para nossa formação acadêmica, para futuros éticos e exemplares. Gratidão a todos! RESUMO Conforme conclusões clínicas de diversos estudos psicológicos, algumas psicopatologias diagnosticadas na idade adulta contêm raízes em traumas vividos na infância. Essas vivências traumáticas podem estar relacionadas com a perda de vínculos afetivos, oriundos morte de algum parente próximo ou processo de divórcio conturbado dos pais, que colocam às crianças em grandes eventos traumáticos e estressantes.

Esses transtornos, obviamente, não são detectados nem tratados durante a infância e são carregados para vida adultas, onde os indivíduos começam a apresentar quadros de ansiedade, disforia, transtornos de interação e diversos outros. O transtorno mais comumente encontrado é a depressão, que possui diversos conceitos e definições, pois essa condição pode se apresentar como sintoma, como síndrome ou, ainda, como apenas um sentimento passageiro. The most commonly found disorder is depression, which has several concepts and definitions, as this condition can present itself as a symptom, as a syndrome or, still, as just a passing feeling. In your clinical condition, you may experience energy loss; changes in appetite; increased or reduced sleep; anxiety; loss of concentration; indecision; restlessness; fault; or suicidal ideation.

Depressive syndrome can be subdivided into major depressive episode, dysthymic disorder, brief recurrent depressive disorder, minor depressive disorder, premenstrual dysphoric disorder and adaptation disorder with depressed mood. Thinking from a Freudian perspective, depression would come from a repressed trauma and, by breaking the barrier of the human psyche, would come to the surface through parapraxes. The aim of this project is to define depression; know the main points of Freud's theory of trauma; and correlate depression with trauma. Objetivo Geral 23 1. Objetivos específicos 23 1. Hipótese 23 1. Justificativa 23 2. Método 24 2. Ao longo da vida, a prevalência ainda acaba variando de 10% a 25% para as mulheres e 5% a 12% para os homens.  No Brasil, as seguintes taxas de prevalência foram encontradas: 2,8% (Brasília), 1,9% (São Paulo) e 10,2% (Porto Alegre)” (ZAVASCHI et al, 2002, p. Este transtorno representa, também, um importante problema de saúde pública, tendo em vista todo o impacto e custo social, bem como o déficit na qualidade de vida, causado pelo sofrimento individual que proporciona.

Entre os fatores que estão associados à depressão na vida adulta, a exposição a estressores na infância, morte dos pais ou substitutos, privações materna ou paterna por abandono, separações ou divórcio, entre outros, são destacados (ZAVASCHI et al, 2002, p. Ainda, muitos acometimentos psíquicos – quer ocorram na adolescência, na fase adulta, ou ainda na terceira idade – são, em verdade, desdobramentos de traumas ocorridos na infância do sujeito. Como síndrome, a depressão representa alterações de humor – irritabilidade, tristeza, apatia, incapacidade de sentir prazer – e uma série de outros aspectos, que vão desde alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas, como nos casos de distúrbios de sono e apetite. Já como doença, a depressão pode ser classificada de várias maneiras, desde a dependência do período histórico de sua ocorrência, de acordo com a preferência dos autores ou ainda do ponto de vista adotado, como os seguintes exemplos: transtorno depressivo maior; melancolia, distimia, depressão como parte da ciclotimia, depressão integrante do transtorno bipolar tipos I ou II, entre outros (DEL PORTO, 1999, p.

A síndrome depressiva pode ser classificada em episódio depressivo maior, transtorno distímico, transtorno depressivo recorrente breve, transtorno depressivo menor, transtorno disfórico pré-mesntrual e, por fim, transtorno da adaptação com humor depressivo. O episódio depressivo maior pode ser subdividido em melancólico, atípico e padrão sazonal. O subtipo melancólico é caracterizado pela anedonia, perda de reatividade e/ou qualidade do humor, perda de peso, alterações de hábitos diurnos, déficits psicomotores e sentimento de culpa. Os distúrbios emocionais e sua relação com o desencadeamento de doenças As condições clínicas podem, no geral, ser categorizadas em orgânicas ou não orgânicas. Nessa última, não há nenhuma alteração anatômica, fisiológica ou metabólica para a causa.

Contudo, distúrbios emocionais podem evoluir de sua forma não orgânica para sua forma orgânica, quebrando a homeostase, principalmente a endócrina. Quando a condição tem origem orgânica, ela pode se transformar em uma doença crônica. A tendência é a associação com outros distúrbios psicossomáticos, podendo isto ocorrer em uma família, em um paciente em diferentes períodos de sua vida, ou em certos ambientes de trabalho ou de lazer. As catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) afetam diretamente as reações imunológicas, inibindo a resposta de anticorpos (BALLONE, 2001). Não obstante, as glândulas linfáticas do timo são diretamente prejudicadas juntamente com as células dos gânglios linfáticos, ocasionando assim uma diminuição no número de células brancas, afetando o sistema imune como um todo e fazendo com que o organismo seja sujeito a várias infecções e diferentes tipos de doenças (LIPP; NOVAES, 1998).

Em razão destes fatos, há evidências concretas de que corpo e alma estão intimamente ligados, de modo que o que afeta um também provoca efeitos em outro. Exemplo disso é quando o corpo coloca para fora as emoções, que somatizadas, desencadeiam um resfriado, diarreia, herpes, enxaqueca, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, travamento dos dentes etc. através de demonstrações físicas das mais variadas (MOROMIZATO, 2008). Já a teoria do fantasma admite que por trás desta experiência podem estar, no lugar de fatos reais, fatos pertencidos ao imaginário da criança, de suas fantasias, ao mesmo tempo em que revela a precocidade da sexualidade infantil. De acordo com o Vocabulário de Psicanálise, elaborado por Laplanche e Pontalis, o trauma se expressa por um, Acontecimento da vida do indivíduo que se define pela sua intensidade, pela incapacidade em que se acha o indivíduo de lhe responder de forma adequada, pelo transtorno e pelos efeitos patogênicos duradouros que provoca na organização psíquica.

Em termos econômicos, o traumatismo caracteriza-se por um afluxo de excitações que é excessivo, relativamente à tolerância do indivíduo e a sua capacidade de dominar e elaborar psiquicamente estas excitações. LAPLANCHE, PONTALIS, 1970, p. Desta maneira, o trauma seria como um fluxo com o qual o sujeito não possui condições de lidar de maneira satisfatória, comprometendo sua organização psíquica. FREUD, 2000 p. Note-se que as experiências traumáticas, ocorridas à época desta fase primeira da infância são esquecidas, poder-se-ia dizer, recalcadas. O conteúdo de tais traumas também é, mais frequentemente, de caráter sexual ou agressivo, causando assim danos ao ego - frisando-se ainda que nesta fase a criança não distingue claramente o que são atos sexuais ou agressivos, de modo que estes se confundem no trauma.

Neste ponto, deve-se ter em mente que Freud pensa o trauma como uma espécie de ponto de intercessão entre dois acontecimentos distintos, desde os primeiros estudos sobre a histeria. Assim, no primeiro momento ou primeiro tempo do trauma, existe uma vivência de caráter sexual – que pode tanto ser real quanto imaginária - a qual, entretanto, não é assim reconhecida pela criança, de modo que ela não está em condições de elaborá-la. No texto Moisés e o Monoteísmo, de 1939, Freud coloca que o trauma pode ter dois destinos diversos. Neste sentido, o trauma não seria apenas um encargo para o inconsciente, participando também de sua constituição, estruturando e organizando o Ego. Tal seria um dos destinos do trauma: a organização do ego, mediante a ocorrência sucessiva de eventos como a repetição, a rememoração e a elaboração.

Segundo Sigmund Freud, pai da psicanálise, os efeitos dos traumas são de dois tipos, positivos e negativos. Os primeiros são tentativas de pôr o trauma em funcionamento mais uma vez, isto é, recordar a experiência esquecida ou, melhor ainda, torná-la real, experimentar uma repetição dela de novo, ou, mesmo que ela seja apenas um relacionamento emocional primitivo, revivê-la num relacionamento análogo com outra pessoa. Essas reações negativas também efetuam as contribuições mais poderosas para a cunhagem do caráter. Fundamentalmente, elas são fixações no trauma, tanto quanto seus opostos, exceto por serem fixações com intuito contrário. Os sintomas de neurose, no sentido mais estrito, são conciliações em que ambas as tendências procedentes dos traumas se reúnem, de maneira que a cota, ora de uma, ora de outra tendência, encontre nelas expressão preponderante.

Essa oposição entre as reações dá início a conflitos que, no curso comum dos acontecimentos, não conseguem chegar a qualquer conclusão. FREUD, 2000, p. Sem este vínculo, a criança perde o mundo que conhecia até então, mundo no qual este genitor sempre retornava; agora a criança tem que lidar com a nova realidade, onde ele não mais voltará, e para tal, deverá percorrer o processo de luto, um processo de reconstrução e reorganização cognitiva em relação a esta nova realidade. Em Luto e Melancolia, Freud coloca que o luto expressa um processo de adaptação após a perda de um objeto investido libidinalmente. O ego do sujeito tem, então, que elaborar esta perda. O trabalho do luto consistiria, nestes termos, no gradual desinvestimento libidinal do objeto perdido, de maneira que a energia libidinal possa ser dirigida para outros objetos.

Entretanto, isso não significa o total desinvestimento deste objeto: o que acontece é a ressignificação do objeto, ressignificação esta apropriada à nova realidade do sujeito, em vista da ausência definitiva do objeto perdido. A experiência de ausência materna pode estar vinculada ao sentimento de desamparo da criança frente à não-satisfação de suas necessidades, como nos mostra Freud em outro texto, Inibição, sintoma e angústia. O acúmulo de necessidades não-satisfeitas produz um excesso de tensão que a criança não consegue elaborar, resultando então em uma experiência traumática. É neste sentido que Freud aproxima a neurose traumática de situações de intenso desamparo psíquico sofridas pelo ego infantil, com um ego ainda imaturo. A neurose, neste caso, opera frente a situações de perigo operante, no qual o ego volta a experenciar os sentimentos de desamparo, revivendo o trauma de infância.

Esta noção de desamparo infantil em função da não-satisfação das necessidades fundamentais e das demandas da criança que se desdobra em experiência traumática, formulada por Freud, é também bastante presente em algumas das principais formulações acerca do trauma feitas pelo psicanalista Winnicott. Em duas análises multivariadas independentes, após o ajuste para fatores potenciais de confusão, encontramos uma razão de chance mais alta de exposição frequente à violência na comunidade (p = 0,037) e de abuso físico por pais ou cuidadores durante a infância/adolescência (p = 0,012) no grupo com transtorno de humor do que no grupo controle. Em análises secundárias, dividindo-se o grupo com transtorno de humor em dois subgrupos (episódio maníaco e episódios de depressão maior / distimia), somente pacientes maníacos demonstraram maiores índices de exposição frequente à violência na comunidade (p = 0,01) e abuso físico durante a infância (p = 0,02) do que os pacientes no grupo controle.

Além disso, os pacientes com mania tinham índices significativamente mais altos de abuso sexual do que os controles (p = 0,03). Segundo vários pesquisadores e especialista discutido neste trabalho, chaga-se a conclusão que em países em desenvolvimento, existe um claro vinculo entre traumas na infância e as consequências de problemas psicológicos como a depressão. Já na visão de Mello et al (2010), as experiências traumáticas precoces são um fator de risco preditivo de problemas psicopatológicos futuros. O termo ‘comportamento’ abrange não só comportamentos manifestos propriamente ditos, como operantes e respondentes, mas também cognições (pensamentos, respostas verbais, imagens, lembranças, interpretações, percepções, avaliações etc) e sentimentos ou emoções e seus correlatos fisiológicos (RANGÉ, 2001, p.

Um ponto adicional deve ser feito sobre a relação terapêutica na terapia cognitivo-comportamental. Ser cordial, respeitoso e estar disposto a aceitar as ideias do paciente é fundamental para a construção de uma boa relação terapêutica. Ela se concentra no aqui-e-agora, minimizando a importância na natureza inconsciente e ao material infantil. O terapeuta intervém ativamente, escuta, observa e interfere diretamente, em benefício do paciente. Entretanto, é a interação entre estes dois planos que permite a sistematização do conhecimento. Assim, neste período, o desenvolvimento mental é considerado importante, pois, é nele que se forma um conjunto de subestruturas cognitivas que será o ponto de partida das futuras construções perceptivas e intelectuais, como também de todo o campo da afetividade (ALVES, 2009). O autor afirma que, O processo mental desta fase, cuja denominação consta como inteligência sensório-motora, basicamente busca soluções para alguns problemas da ação, apoiando-se assim somente em percepções e movimentos através de uma coordenação comportamental.

Porém, na medida em que se desenvolve a inteligência sensório-motora também se constrói um sistema complexo de esquemas de assimilação e de organização da realidade de acordo com um conjunto de estruturas espaçotemporais, bem como, causais (ALVES, 2009). Desta forma o profissional encarregado deve focalizar o sintoma do cliente e acolher suas experiências procurando, desta forma, tornar o estudo significativo para ambas as partes (MACHADO 2001). No entanto, ainda segundo estudos realizado pelo Ministério Público (2009), a maioria dos casos de violência infantil não são descobertos ou denunciados, pois ocorrem dentro do ceio familiar. Por consequência, devido à falta de denúncia, as crianças violentadas crescem em ambientes perturbados, jamais sendo submetidas à tratamentos psicológicos. Isto pode levar, então, a outro problema: o diagnostico tardio de transtornos psicológicos, apenas na vida adulta.

Este diagnostico tardio pode fazer com que esses adultos não respondam ao tratamento, tanto psicológico, quanto farmacológico. É claro nem todo mundo que sofre maus tratos na infância vai desenvolver depressão, tendo em vista se tratar de uma doença multifatorial. Vínculo terapêutico no plantão psicológico: uma discussão sob a perspectiva da análise do comportamento 2009 BOLETIM DE PSICOLOGIA - PEPSIC BALLONE, G. J. Stress: sistema imunológico e infecção. Clínica Geral e Psicossomática. PEPSIC CABRAL, A. A. MEDEIROS, P. A. S. GOMES, R. Associação entre trauma infantil, transtornos psiquiátricos e suicídio. REVISTA MED. MINAS GERAIS – PEPSIC FRANCO, M. H. P, MAZORRA, L. Mitos e verdades: O stress. ACERVO PESSOAL MACHADO, A. M. L. S. A.

L. ANDREOLI, S. B. BRESSAN, R. S. SILVA, R. M. et al. Realidade virtual nas técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental: Transtornos de Traumas, Ansiedade e Depressão. SANTOS, L. M. PINTO, E. J. RODRIGUES, L. MELLO, M. F. RAMOS, C. P. Tratamento de clínicos para o diagnóstico e tratamento da depressão. F. et al. Associação entre trauma por perda na infância e depressão na vida adulta. ARQUIVOS BRASILEIROS DE PSICOLOGIA ZAVASCHI, M. L. H. ROHDE, L. A. EIZIRIK, C. L. ALETHEIA GOMES, J. O. BAPTISTA, M. N. Escala de Depressão (EDEP) e medidas de atenção dividida e sustentada em universitários 2010 BOLETIM DE PSICOLOGIA 2. Pode-se, ainda, relacionar a tentativa de suicídio com parapraxias – manifestações de intenções perturbadoras do inconsciente em nossa atividade consciente.

Deste modo concluímos que as associações encontradas também corroboram os achados sobre a relação entre as ocorrências traumáticas na infância e diversas clinicas e sintomas psicopatológicas no adulto (Waxman et al. Isvoranu et al. Além disso, espera-se que seja estimulado outros estudos que, em conjunto, contribuam para a prevenção e interventivas mais eficazes na saúde mental de crianças, adolescentes e adultos. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALVES, R. Clínica Geral e Psicossomática. In: Psiqweb Psiquiatria Geral, 2001. In: SANTOS, L. P. WAGNER, R. N. MACEDO, L. M. MENDES, M. G. A. Depressão – conceito e diagnóstico. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. mai. DUARTE, D. In: Revista de Estudos de Psicologia, Campinas, v. n. p. Disponível em: http://pepsic. bvs-psi. O.

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