PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO NAS RELAÇÕES ENSINO APRENDIZAGEM

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

A Psicopedagogia clinica é uma área de operação marcada pela diversidade em elo aos profissionais que nela alcançam. Verificam-se diferenças na aula, atuação e identidade dos mesmos levando a Psicopedagogia a revelar-se ainda em processo de construção e delimitação de seus vistas teóricos e práticos. Independentemente da abordagem teórica utilizada para se conceber o homem e seu desenvolvimento, um fato é irrefutável: desde que nasce o ser gente está constantemente exposto aos sucessões de aprendizagem. Utilizou-se da metodologia bibligrafica como base de pesquisa a fim de alcançar os ojetivos propostos, o que possilitou uma amplitude de saberes e constatações. Palavras chaves:­ Psicopedagogia clinica. Prandini (2003) ainda destaca que para compreender e estimular é preciso: Reconhecer a legitimidade do outro, autorizar-se a criar, recriar, reconhecer-se realizando o próprio desejo, pois apenas a partir daí seremos capazes de proporcionar ao outro espaço para isso e oferecermo-nos a ele como referência, mas nunca como modelo a ser simplesmente imitado.

  E nesse momento que é inevitável que o educador analise individualmente cada criança para adequar os conteúdos condizente a necessidade da especificidade de cada um, durante o tempo que o professor sente a necessidade de entender essas diferenças e dificuldades do aluno, dessa forma o psicopedagogo pode intervir de maneira a auxiliar tanto o educando quanto educador. Complementa Veiga, (p. pode-se definir a psicopedagogia como, “um campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio família, escola e sociedade”, com base nessa afirmação, conclui-se que o pedagogo deve ser o elo entre todos os elementos que envolvem o desenvolvimento educacional. As escolhas de estratégias de docência podem contribuir para que todos aprendam de maneira correta e enérgica, fazendo com que reduza a evasão escolar.

Assim, ora a educação é alvo da sociologia, antropologia, história, economia, ora da biologia e da psicologia. Nestes termos, parece-nos que a psipedagogia e a esfera da educação se tornaram mais propriamente um campo de conhecimento e intervenção variada do que na ciência e nas práticas profissionais especializadas. Mas se fala e se verifica as crises da educação, de forma extrínseca, e menos se preocupa com seus problemas imanentes e se fazem as necessárias críticas radicais que o campo suscita. Por sua vez, a determinação da psicologia no campo educacional deu origem ao que muitos corretamente chamam de psicologismo, ou seja, uma redução da explicação de fenômenos sociais e políticos complexos e objetivos à esfera da subjetividade, vontades, interesses e pessoas.

Entre os fatores objetivos e subjetivos da educação, a psipedagogia clinica favorece o último; perspectiva que, por um lado, está de acordo com seu objeto, ou seja, o indivíduo, e, por outro, está em desacordo com ele, na medida em que atribui exclusivamente ao indivíduo seus impedimentos, fracassos, desempenhos e realizações. ”(BOSSA,1994,pág 51) Hoje, a psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem com equipamentos biológicos com dispositivos afetivos e intelectuais que interferem na forma de relação do sujeito com o meio ambiente, e essas pessoas influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do sujeito e de seu meio. A contribuição da Psicopedagogia é de extrema importância para uma nova forma de pensar, sentir e agir frente aos conteúdos e de forma a auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem dos alunos, suas dificuldades e facilidades que, articuladas em conjunto, configuram o identidade da comunidade escolar.

Segundo Blaszko, Portilho e Ujiie( 2016, p. explicam que: Evidencia-se que o psicopedagogo trabalha de maneira multidisciplinar, o qual se efetiva na interação com os outros profissionais de outras áreas especificas que realizam atendimentos aos alunos: psicóloga, fonoaudióloga, assistente social, especialista da área da medicina entre outros profissionais de acordo com as necessidades do educando. Sobre o professor, este trabalho deve deixar claro que ele deve estar preparado e adequado à sua principal função e responsabilidade, que é um auxílio à construção do aluno e não apenas um transmissor de conteúdo do currículo escolar. Por esse motivo, conclui-se que o psicopedagogo clinico é um profissional que pode atuar em um forma preventiva, curativa e intervir em prol da aprendizagem das crianças, considerando as habilidades, potencialidades e dificuldades individualmente.

REFERÊNCIAS ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. BOSSA, A. Nadia; Fracasso Escolar – Um olhar psicopedagógico: Artmed, 2002 São Paulo. BOSSA, Nadia A. v. p.           CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – 6ª Região.  Manual do CRP-06.  São Paulo, 1995. As regras do método sociológico. Trad. Maria Isaura P. Queiroz. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974. F. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 1996. LEBOUTET, L. Psicopedagogia das ciências da natureza. MIALARET, G. Org).  Tratado das ciências pedagógicas. São Paulo: Nacional; EDUSP, 1974. v. A produção do fracasso escolar: história de submissão e rebeldia.

reimpressão. São Paulo: Ed. T. A. Contribuições do construtivismo à psicopedagogia. In: SISTO, F. F. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 1996 SISTO, F. O pedocentrismo. In: DEBESSE, M. MIALARET, G. Org).  Tratado das ciências pedagógicas.

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