PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR Gestão Hospitalar: Grupo Hapvida S.A

A. Projeto Integrado Multidisciplinar da Universidade Paulista, apresentada como requisito para aprovação semestral no Curso Superior em Gestão Hospitalar. Orientador (a): xxxxxxxxxxxxxxxxxx NOME DA CIDADE 2019 RESUMO O presente trabalho tem o intuito de analisar, na prática, como se aplica as teorias acerca da Gestão Hospitalar no Grupo Hapvida SA, e seus Hospitais e Centros Médicos. Na atual conjuntura global, com tantas mudanças acontecendo no mundo corporativo da medicina, é relevante comparar e analisar como se organiza, adjacente à Gestão Hospitalar, a Comunicação Empresarial dentro deste grupo, a concretude quanto às regras regulamentadas de Biossegurança e quanto aos procedimentos e protocolos dos Primeiros Socorros, em atendimentos de Emergência, além do uso da Matemática Aplicada na Gestão. Buscaram-se, assim, os fundamentos teóricos, através de pesquisas bibliográficas e entrevistas, esclarecendo as Disciplinas abordadas de forma mais ampla, correlacionando-as com o dia-a-dia.

INTRODUÇÃO 6 2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ANALISADA 7 3. INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS 9 4. BIOSSEGURANÇA 12 5. PRIMEIROS SOCORROS 15 6. Ela obteve o registro de empresa de capital aberto em 20 de abril de 2018 e iniciou as negociações de suas ações no segmento especial Novo Mercado na plataforma B3, que é a Bolsa de Valores Brasileira, com o código HAPV3. Segundo Portal1 da companhia, de onde foram pesquisadas as informações através de documentos e comunicações por telefone e email com as assessorias de imprensa do Grupo, tanto de Fortaleza quanto de São Paulo, a Hapvida nasceu como uma clínica popular de bairro e atualmente suas atividades correspondem, exatamente, a vendas de planos de saúde com cobertura de custos de assistência médica, onde a maior parte dos atendimentos é realizada nas redes clínicas, ambulatorial e hospitalar da rede.

Hoje, também, a rede oferece planos odontológicos, com atendimentos tanto em sua rede própria, que só aumenta a cada ano, como em clínicas parceiras. Atualmente, o Grupo Hapvida atua no setor de saúde suplementar, setor este que recebeu regulamento recente do Governo e retirou do mercado inúmeras empresas que não foram aprovadas, deixando um vácuo para a sociedade que necessita de planos e seguros privados de assistência à de saúde. A prestação dos serviços de forma verticalizada, com atendimento ao beneficiário de forma prioritária, em redes próprias ou em redes particulares credenciadas previamente, proporcionando qualidade e baixo custo em virtude de contratos em grande quantidade, tem gerado resultados operacionais e financeiros atraentes, não apenas pela pouca oferta de serviços como pelo know how da estrutura administrativa do Grupo.

Seguindo as orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as coberturas garantem atendimento desde a prevenção até procedimentos com órteses e próteses. A Missão Organizacional do Grupo Hapvida é “Satisfazer nosso cliente na promoção e manutenção de sua saúde com excelência de serviços e gestão eficiente de custos”, enquanto sua Visão equipara-se a “Ser reconhecido como uma solução diferenciada e moderna em gerenciamento de saúde, assegurando excelência no atendimento e no preço competitivo”. Também é importante reforçar os Valores Institucionais do Grupo estudado, garantindo conexão aos conteúdos disciplinares coletados, para uma compreensão holística. Segundo o Portal Hapvida – Relacionamento com Investidores (2020), os valores que carregam excelência e carinho pelo clientes, e estão emaranhados dentro da Sociedade, são: • Justiça e transparência nos processos decisórios • Oportunizar o crescimento do colaborador • Respeito e dignidade na relação com os colaboradores e parceiros • Processos ágeis e respostas rápidas • Busca constante de diferenciais tecnológicos e inovadores • Eficiência na gestão de recursos • Fortalecer os nossos serviços • Responsabilidade social 3.

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS No que tange à Disciplina Interpretação e Produção de Textos, este relatório acerca do Estudo de Caso da Companhia Hapvida tratará da Comunicação Interna e Externa do Grupo com seus colaboradores e clientes, além de Investidores. São fornecidos dados sobre as rotinas de trabalho, características de produtos/ serviços e promessas feitas aos clientes pela campanha de comunicação ou pelo pessoal de vendas. Tudo isso, que funcionários possam se sentir integrante do processo, colaborando para conquista de um mesmo objetivo. Desta forma, a complexidade da comunicação é tão grande que deve-se permitir que todos consigam se entender, de maneira formal ou informal, não interferindo nas políticas internas do Grupo. A comunicação interna e externa possui várias vertentes, como assessorias diversas, porta-voz, meios de divulgação como redes sociais, publicidades em diversos formatos.

No Grupo Hapvida, foi identificado que a comunicação interna se subdivide em subsistemas, onde uns procuram entender e consentir o que é passado, e outros objetivam o que é exposto e transmitem para diversos meios com linguagens formais, para evitar ruídos. Como não existe uma boa relação comercial sem a participação efetiva dos meios de comunicação, a companhia moderna deve convergir seus canais de forma inovadora, de fácil assimilação, sendo fiel aos clientes. Faz parte da comunicação externa (comunicação visual, como mostra o Anexo A, também entra neste conjunto) as campanhas publicitárias e propagandas dirigidas para aumentar as vendas, assim como o papel institucional da empresa. Uma marca forte e presente precisa ser reconhecida. Um exemplo clássico no Grupo Hapvida é a publicidade entre os próprios clientes, que falam do ótimo custo-benefício dos planos que escolheram, do atendimento oferecido.

Tudo isso deve ser dirigido para os diversos públicos fora do ambiente corporativo. Devem ter controle quanto à geração de energia elétrica de emergência, possuir orientações de segurança para todos, planificar os riscos. Se embasando com a Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT) e com as diretrizes o Ministério do Trabalho com relação à Segurança do Trabalho e Biossegurança, o Grupo Hapvida estabelece grupos de trabalho com relação aos riscos elencados pela Norma Reguladora 9 4(NR – 9) que define os agentes potenciais dentro do ambiente hospitalar e de saúde: a)Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação e umidade. b)Consideram-se agentes químicos, dentre outros: névoas, neblinas, poeiras, fumaça, gases e vapores.

c)Consideram-se agentes biológicos, dentre outros: bactérias, fungos, "rickettsia", helmintos, protozoários e vírus. d)Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, para efeito das Normas Regulamentadoras, os agentes mecânicos e outras condições de insegurança existentes nos locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. Os riscos são simbolizados por círculos de três tamanhos conforme sua gravidade, e em cores, conforme o tipo de risco, como mostra a Figura 2: Figura 2: Mapa de Riscos Fonte: Hapvida – Departamento de Segurança do Trabalho do Hospital São Paulo 5. PRIMEIROS SOCORROS Por estudar Gestão Hospitalar, pretende-se entender quais são os protocolos existentes nos Grandes Hospitais, desde a Emergência ao Ambulatorial, e quais são os tipos de técnicas usadas pelos profissionais que atendem, em primeira-mão, estes pacientes.

Diante mão, estabelece-se que os tipos de emergência aqui elencados convergem com o mal súbito, acidentes e perigo de vida. Segundo Prestes (2019), pode-se definir os primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada. Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade, compreensão e confiança. Assim, a caracterização do caso dependerá das respostas que o telefonista terá e da habilidade do médico que irá dentro do veículo.

A Rede Hapvida possui modernas UTI’s móveis, que facilitam a locomoção dos doentes entre unidades não hospitalares ou hospitalares de atendimento às urgências, unidades de diagnóstico, terapêutica ou outras unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes graves. MATEMÁTICA APLICADA Buscando entender como a Matemática Aplicada à Gestão Hospitalar é realizada, compreende-se que ela é um poderoso instrumento de comunicação com dados objetivos e dinâmicos produtos de funções, tabelas e gráficos. A Administração das Unidades Hospitalares costuma usar de forma assídua essa ferramenta científica como aparato nos negócios burocráticos como impostos, pagamentos, recebimentos, folhas de ponto, investimentos. “O raciocínio lógico, tão necessário na atividade empresarial, é adquirido através do conhecimento matemático aplicado a negócios”, como cita CHIAVENATO (2014).

com as técnicas e teorias acerca de temas que compõem as disciplinas de Interpretação e Produção Textual, Biossegurança, Primeiros Socorros e Matemática Aplicada. A importância de possuir tais conhecimentos para o Gestor Hospitalar é crucial haja vista que tais ferramentas servem para endossar os resultados esperados pela instituição e, principalmente, manter a imagem do Grupo no mercado externo como um atrativo saudável ao investimento. A comunicação empresarial, endereçada na Interpretação e Produção de Textos, é visto como algo basilar haja vista que todos os processos, internos ou externos, dependem de palavras ditas, verbalmente ou não, e que elas tomam decisões que podem salvar vidas. Centros Médicos, sejam quais for, têm um clima organizacional positivo quando às relações entre os departamentos, entre os colaboradores, pois é necessário um trabalho em equipe quando se pretende cuidar de pessoas.

Outro ponto levantado na Produção Textual, muito importante, é a eficiência do Grupo Hapvida ter uma comunicação externa plausível e endereçada a quem precisa de um serviço de saúde privado no Brasil. São Paulo: Atlas, 2002. BAHIA, Juarez. Comunicação empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995. BORBA, G. Administração: teoria, processo e prática. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. CORRADO, Frank M. A força da comunicação: quem não se comunica. REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Tratado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. ROCHA, J. C.