PROJETO DE PESQUISA: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

OBJETVOS 04 2. Objetivo Geral 04 2. Objetivos Específicos 04 3 PROBLEMA 05 4 HIPÒTESE 05 5 JUSTIFICATIVA 06 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06 7 METODOLOIA 13 8 CRONOGRAMA 13 9 REFERÊNCIAS 14 1 TEMA O presente projeto tem como tema a formação pedagógica da docência do Ensino Superior nas suas dimensões teórica e prática. Delimitação do tema: O presente projeto abarca a pesquisa bibliográfica da prática pedagógica da docência do ensino Superior, selecionado cinco artigos acadêmicos que tratam da observação da percepção dos alunos e professores sobre o seu ensino, cada artigo corresponde a uma região brasileira. OBJETIVOS 2. JUSTIFICATIVA O crescimento exponencial dos Cursos Superiores em suas modalidades presenciais e a distância é um fato da realidade brasileira vivenciado nessas últimas décadas, por consequência, o número de docentes do Ensino Superior tem igualmente crescido nessa mesma proporção como sugerem os dados relativos ao Censo do Ensino Superior 2016 (BRASIL, 2016).

Diante desse quadro, refletir sobre a prática pedagógica desses profissionais como “transmissores” de conhecimento ou “mediadores” do conhecimento no qual o aluno seja menos ou mais inserido, nesse processo, revela-se de crucial importância para a concepção não só futura desse profissional em seus planos social e ético como também sobre o papel que o Ensino Superior tem diante do ato de educar que ultrapassa a perspectiva de uma mera formação profissional. Nesse sentido, o presente Projeto de Pesquisa visa resgatar os princípios norteadores das teorias didáticas para uma formação integral do docente do Ensino Superior assim como constatar qual seja a prática pedagógica nesse nível de ensino. Assim, pretende-se, efetivamente, avaliar os pressupostos teóricos em relação à realidade prática, resgatada pelas observações empíricas realizadas pela pesquisa acadêmica.

Acredita-se que, dessa maneira, a presente pesquisa possa contribuir para os estudos sobre a docência do ensino superior em sua real práxis, corroborando, assim, com o aprofundamento das necessidades de se reavaliar a formação pedagógica no Ensino Superior. A filósofa busca transpor para a modernidade o ideal antigo da educação. O ser humano humanizado deve ser educado integralmente, numa educação que não visa só ao intelecto, entendido como conhecimento de uma técnica, mas também e principalmente para uma vida regida pela sabedoria para uma racionalidade moral prática capaz de ler o mundo em sua totalidade e diversidade. Diante dessa perspectiva, o ensino superior insere-se no papel de educar seus futuros profissionais, estabelecendo a ligação entre ensino e pesquisa permanentemente: [.

se entendemos que conhecer não se reduz a se informar, que não basta expor-se aos meios de informação para adquiri-las, senão que é preciso operar com as informações para, com base nelas, chegar ao conhecimento, então nos parece que a universidade (e os professores) têm um grande trabalho a realizar, que é proceder à mediação entre a sociedade da informação e os alunos, a fim de possibilitar que, pelo exercício da reflexão, adquiram a sabedoria necessária à permanente construção do humano (PIMENTA, 1998 apud PIMENTA, ANASTASIOU, 2010). Vale dizer ainda que a qualidade de formação que um engenheiro receber na universidade será refletida em maior ou menor grau, em suas práticas, tanto no que tange às técnicas próprias de sua área, quanto às questões relativas, por exemplo, ao treinamento de subordinados, ao campo ético e moral de suas decisões rotineiras da busca ou não por aperfeiçoamentos e pesquisa de suas próprias práticas e da reflexão ou não sobre a responsabilidade social de sua profissão.

a comunidade escolar tem de ser vista como agente participativo nas práticas docentes que a escola assume, “pais, mães, alunas, alunos, professores e funcionários devem assumir sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola”. No entanto, não se verifica essa mesma preocupação no ensino superior. Assim, refletir sobre práticas pedagógicas no ensino superior, a partir das contribuições do ensino básico é talvez iniciar o debate, provocar mudanças que possam auxiliar para a construção autônoma de uma pedagogia da docência superior. Diante disso, está na Didática a chave para esses debates. Para Perrenaud (2002) apud Fegherazzi (2002, p. os pobres, os grupos “desfavorecidos” ou “em situação de risco” /os outros (como marco de uma noção de “alívio da pobreza” e “focalização na pobreza” que se apresenta como discriminação positiva, mas que pode acabar reforçando o assistencialismo e a exclusão social), o global/o local.

MENEZES, 2001, p. A formação profissional do professor, então, tem de estar além do desenvolvimento de uma didática eficaz no interior de uma sala de aula em redução plena e excludente dos fatos da realidade em que se encontra o cotidiano escolar. Para Libâneo (2012a, p. entretanto, o objeto da docência deve ser a “mediação da aprendizagem dos alunos”. Com essa visão, houve na realidade uma mudança drástica quanto ao objeto da Didática, a influência das outras áreas do conhecimento tem deixado de lado a formação intelectual e metodológica dos docentes, os quais deveriam estar sendo preparados para formar alunos mais emancipados (Libâneo, 2012a), reforça ainda que não se trata de abandonar as importantes contribuições trazidas pelas análises sociológicas, históricas, psicológicas etc.

mas de entender o ensino como resultante de múltiplas variáveis e não de saberes desconexos que se distanciam de uma verdadeira metodologia da aprendizagem. LIbâneo (2012a, p. assim, propõe uma “didática que busca desenvolver o processo educativo como tarefa que se dá no interior dos grupos sociais”, portanto, a conexão com a realidade não o distância de outros teóricos, mas enfatiza e “nesse processo a importância do planejamento das aulas, do currículo e do trabalho reflexivo desenvolvido pelo educador, considerando sempre a investigação, observação, os registros e as técnicas de ensino”. Para Pimenta; Anastasiou (2010, p. Nessa perspectiva, o fazer docente é guiado por procedimentos de ensino, planejados e articulados em busca da aprendizagem dos conhecimentos em permanente interação entre os sujeitos.

Assim, ao se recolocar o papel central da Didática, a construção de uma Metodologia Didática e não abandonando as interações sociais presentes no ato de educar, tem-se a possibilidade de se criar um quadro formativo na docência do ensino superior. Nesses termos e no estágio atual da pesquisa, impõe-se verificar como se dá ao nível da realidade concreta a atuação Didática dos professores do Ensino Superior para que se possa estabelecer uma ponte entre as concepções teóricas aqui abordadas e a prática revelada no cotidiano universitário. Diante disso, acredita-se que as preocupações que se colocam na docência do Ensino Superior sejam bem melhor formuladas a partir da análise de estudos realizados sobre a prática pedagógica que alimentam reflexões e novas ações sobre o ato de educar no Ensino Superior.

METODOLOGIA A metodologia adotada é a revisão bibliográfica para o estabelecimento da atuação didática do educador do Ensino Superior e das Teorias de Aprendizagem. CRONOGRAMA 9 REFERÊNCIAS AZEVEDO, L. N. Uso de ferramentas para busca de informação. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:< http://download. inep. gov. br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2016/censo_superior_tabelas. pdf> Acesso em: 20 out.   São Paulo: Cortez. GIL, A. C. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2008. br/index. php/pensamentorealidade/article/view/855> Acesso em: dez. LIBÂNEO, J. C. O campo teórico e profissional da Didática hoje: entre Ítaca e o canto das sereias. São Paulo: Loyola, 2012 (a). MENEZES, E. T. de. A educação em função do desenvolvimento local e da aprendizagem.

ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. PIMENTA, S. G.  Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002 TARDIF, M. LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. ª ed.