PRECONCEITO LINGUÍSTICO
Parte manuscrita do trabalho do Curso do acadêmico apresentado a Universidade ____________________, como requisito parcial para obtenção do grau de ____________________. Aprovada em ____________, ___de_________de______. BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Prof. º Examinador (a) ____________________________________ Prof. º Examinador (a) ____________________________________ Prof. Deliver the University or Faculty, course, city / state, year, 21-page work ABSTRACT Linguistic prejudice is a kind of discernment that results from the realization of undue comparisons between an idealized model of the spoken language and the way people actually communicate. It can also happen when one confers the form of speaking of different regions within the same country, Brazil for example. This prejudice is also linked to the social class occupied by the speakers. That is, individuals of higher purchasing power tend to exert prejudice against the way of speaking of those more humble. Another very common form of linguistic prejudice occurs between countries speaking the same language, such as Brazil and Portugal, as well as the United States and England.
– Reconhecimento da Crise. – Mudança de Atitude. – O que é Ensinar Português. – O que é o Erro. – Os Mitos. CONCLUSÕES FINAIS. REFERENCIA. INTRODUÇÃO É improvável explicar a linguagem desvinculada de sua aba social. É por meio da linguagem que o homem organiza e estrutura seu pensamento, estabelece relações interpessoais ao se comunicar, expressar seus pensamentos e intenções, defender seus pontos de vista. Enfim, é por meio da linguagem que o indivíduo produz conhecimento, uma vez que ela é a base da realização das ações humanas. Mas, não aceitamos pacificamente que os que falam ou deveriam falar a mesma língua falem de maneira diferente”. POSENTI, 1996, p. A linguagem não é homogênea2, mas sim um conjunto heterogêneo3 de variedades. As pessoas falam de diferentes formas, que variam de acordo com as peculiaridades do contexto social de que provêm e das relações e experiências que travam ao longo de sua existência.
OBJETIVOS; 2. Mas sabemos que por razões políticas, econômicas, sociais e culturais, ela é reservada a uma minoria da população Brasileira. Pode-se identificar três dificuldades básicas a esse respeito: • A principal dificuldade é o analfabetismo, no Brasil como um todo, principalmente no norte do pais, uma quantidade injustificável de pessoas analfabetas ou alfabéticas funcionais. • A segunda dificuldade, é por razões históricas e culturais, as pessoas plenamente alfabetizadas não possuem o hábito de ler e escrever, e quando o fazem não cultivam, nem desenvolvem suas habilidades no nível da norma culta. • A terceira dificuldade é o problema que diz respeito ao dilema da norma da cultura usada pela tradição gramatical que não retribui à língua falada pelas pessoas que se dizem cultas da atualidade, e sim aos ideais linguísticos do português de Portugal, tornando a norma culta real distante da norma culta ideal.
A tão falada norma da cultura que muitos escritores ainda querem atribuir, não se faz reconhecida por muitos profissionais cientes da verdadeira norma culta falada no Brasil. A ortografia dita adequada, é ditada pela política, economia e ideias de uma verificada época, sendo que ela muda através do tempo sem mudar o escopo da palavra. Qualquer indivíduo nativo de uma língua é plenamente competente e capaz de distinguir as regras de funcionamento de sua língua materna. O indivíduo nativo de sua língua não comete erros, pois não forma frases que não respeitem as regras de funcionamento da língua. Os Mitos; Abordamos neste sentido algumas concepções básicas para nosso estudo e iniciaremos enfocar o preconceito linguístico como parte da cultura escolar brasileira.
É efetivo, destacar que se acredita que o preconceito, em geral, não é “natural”, pois, pode-se concordar com o professor Bagno (2007), que descreve “se trata de um comportamento aprendido e, por isso, possível de ser combatido”. A língua falada no Brasil, do ponto de vista linguístico já tem regras de funcionamento, que cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal. Na língua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o português falado no Brasil são tão grandes que muitas vezes surgem dificuldades de compreensão. O único nível que ainda é possível numa compreensão quase total entre brasileiros e portugueses é o da língua escrita formal, pois a ortografia é praticamente a mesma, com poucas diferenças.
Conclui-se que nenhum dos dois é mais certo ou mais errado, mais bonito ou mais feio: são apenas diferenças um do outro e atendem às necessidades linguísticas das comunidades que os usam, necessidades linguísticas que também são diferentes. – Mito 3; • “Português é com excesso complexo”. E muito mais, pode-se observar outro preconceito, o regional e este, está sempre sendo alimentado pela mídia que desmoraliza certa região, como acontece com os interiores do Nordeste. Qualquer manifestação no vocabulário7 que escape do triângulo escola-gramática-dicionário é considerado “errado”, levando em conta o preconceito linguístico. O escritor Bagno explicou, o fenômeno da palatalização som da pronúncia de região para região no Brasil e que muitas vezes é alvo de escárnios8 por pessoas que se julgam pertencer a um lugar superior.
Para o autor, o que está sendo julgado não é a língua, mas a pessoa que fala essa língua e a região geográfica onde essa pessoa vive. Esse preconceito linguístico é embasado na confiança de que existe uma única língua portuguesa digna. A alta estimativa da língua escrita, ajustada com a aversão da língua falada, é preconceito. Esse mito tem como maior colaborador o sistema de ensino, pois, todos os estudantes são forçados a ler o que ele próprio escreveu, ou que já está escrito e viera de outra parte do Brasil, e da forma que está escrito não é levado em atendimento o ambiente do falante. É lógico que a ortografia segue regras, devendo ser cumpridas, mas a fala não deve imitar a escrita, pois como podemos perceber em nosso dia-a-dia o ser humano aprende primeiro a falar e depois a escrever, sendo assim é uma hipocrisia afirmar que a língua deve ser como a escrita.
– Mito 7; • “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”, esta frase escrita aproximar-se sobre o acontecimento da variação linguística e a subordinação da língua e da norma de cultura. Para o escritor, a gramática normativa passou a ser um instrumento de poder e de autoridade. De acordo com o escrito, é preciso garantir a todos brasileiros a autoridade da variação linguística, pois, com pequeno domínio da norma culta não é uma formação mágica que vai resolver todos os problemas de uma pessoa carente, de um dia para outro. Bagno mencionou que falar da língua é falar de política e que se não for analisado desta forma, estaremos contribuindo para a manutenção do círculo vicioso do preconceito linguístico e do “irmão-gêmeo” dele o “círculo vicioso da injustiça social”.
METODOLOGIA; No presente trabalho pretendemos estudar o preconceito linguístico como parte da cultura escolar. Escolhemos usar o termo cultura escolar, e não cultura didática, por ser mais abrangente, por sua vez, está mais ligado à cultura de uma sala de aula, uma vez que estamos trabalhando com algo presente nas escolas do país de modo geral e também fora delas. Daí a necessidade de um termo de maneira satisfatória abrangente. Isso ocorre sobretudo entre as regiões do país, por exemplo, um sulista que considera sua maneira de falar superior aos que vivem no norte do país. Antes de mais nada, devemos salientar que nosso país possui dimensões continentais e embora todos falamos a língua portuguesa, ela apresenta diversas variações e particularidade regionais.
É imprescindível destacar que o preconceito linguístico acontece com preceito de deboche e podendo acender diversos tipos de violência desde a física, verbal até mesmo a psicológica. Os indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico muitas vezes adquirem problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios, os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também, dentro de um próprio estado, são os principais alvo de discernimento. Por exemplo, uma pessoa que nasceu e vive na capital do estado e uma pessoa que vive no interior do mesmo estado, comumente, quem está na capital acredita que sua maneira de falar é superior à das pessoas que habitam o interior do estado ou mesmo as áreas rurais. Contudo, ao mesmo tempo, afirma que não se deve compactuar ou incentivar o uso do padrão da língua quando fala que “não é por isso que devemos achar que é certo”, em outras palavras, de acordo com o autor do comentário, não podemos discriminar, mas estaríamos igualmente equivocados ao propagar concepções de que a fala de quem tem baixa escolaridade também pode estar adequada, o que é justificado no próximo comentário, feito pela mesma pessoa: • Ok, então manda em uma entrevista o aluno falar menos, problema para ver se vai conseguir um bom emprego.
Podemos ver, que o alicerce da cultura escolar ainda permanece. Mesmo dando como contextualização12 uma entrevista de emprego, a ideia de “aluno” ainda continua. Assim, neste exemplo, aquele que não consegue um bom emprego não é um candidato sem potencial, mas o aluno que não aprendeu na escola que não se deve fala “pobrema”. No trecho acima transparece ainda a autoridade exercida pela escola que assume o papel de “mandar” em como as pessoas devem falar para serem bem-sucedidas. Ao pensar em uma possível solução para as situações de opressão que cercam o dia-dia da escola no que se refere ao preconceito linguístico, chegou-se à conclusão de que não se trata de abrigar a variedade da falada pelo aluno, mas sim de trabalhar em prol da educação linguística.
Em substituição ao ensino prescritivo de língua materna, propôs-se um trabalho de conscientização, visando à percepção por parte do aluno de que o objetivo das aulas de língua materna não é anulação da variedade linguística que utiliza, mas sim a sua compreensão de que essa variedade é apenas uma dentre as muitas existentes na imensa diversidade linguística do país, nem melhor nem pior que as demais, e que por essa razão deve ser respeitada também. Assim sendo, compete mencionar que escola é o lugar por excelência em que o respeito à diferença em todas as suas dimensões deve ser praticado, pois não é apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã; logo, deve se promover uma educação que tenha como bandeira o respeito à diversidade humana, nesta incluída a diversidade linguística.
Referencias; https://www. todamateria. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1975. BORTONI-RICARDO, S. M. “Educação em Língua Materna”: a sociolinguística na sala de aula. B. orgs. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, p. acessado dia 27 de abril de 2019. L. org). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível em: https://www. unicamp. br/iel/site/alunos/ publicações /textos/p00003. htm. acessado dia 26 de abril de 2019.
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