Prática de Ensino: Observação e Projeto
OBJETIVOS 6 2. Objetivo geral 6 2. Objetivo específico 7 3. DESENVOLVIMENTO. Revisão bibliográfica. Ainda que seja vista com o viés estereotipado de ensinamento acadêmico, onde pedagogia nada mais se torna do que uma especialização universitária onde aprende-se a dar aula para crianças, seu significado deturpado não é favorável – sequer faz jus ao real sentido pedagogo – à profissão (e para quem atua nela), ainda que os profissionais produzam em quantidade significativa ações de mudança à nível para serem reconhecidos além disso. Ainda que popularmente a pedagogia seja vista e dita como um ensinamento curricular, uma forma de lidar e ensinar os mais jovens, quase como um método disciplinar, ela trabalha questões socialmente importantes – em ambientes que não se limitam somente à sala de aula.
O território de atuação pedagógico não se restringe a limites socioeducativos padronizados como uma sala de aula, um estúdio, uma instituição federal ou imagens relativas a ensino acadêmico que transpareçam a ideia de subordinação, submissão e ensino com lápis e papel. Verdadeiramente, a ciência da educação tem o objetivo – e a obrigação – de ensinar para além dos âmbitos educativos limitados pela sociedade. Sendo assim, dizer que a pedagogia atua somente em escolas (de educação infantil, avançada ou adulto) é superestimar o estudo do ensino; isso quer dizer, resumir e reprimir a implementação, avaliação, coordenação e o planejamento de projetos e ações educativas à um único método, tornando o profissional da educação e todos os envolvidos na didática da evolutiva crescente do ensinamento e do aprendizado incapaz de exercer na sociedade real o ato social de educar.
Criar e incentivar ambientes de interação social onde sejam propagados exercícios saudáveis, que agreguem à experiência educacional e de vivência de cada indivíduo, especificamente via a praça pública de Canoas-RS. Envolvendo dinâmicas nas áreas de Ciências Humanas, História e Língua Portuguesa, visando promover o conhecimento cultual e sem método acadêmico padronizado das mesmas, desenvolvendo um sistema de interação que agregue às educações estudadas pela pedagogia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para incentivar relações interpessoais de educação não formal, criando espaços de recreação educativa que sejam públicos e agreguem a todos os gêneros, idades e interesses com subobjetivos, como: • Análise e estudo aprofundado dos espaços não acadêmicos e seu possível uso em prol da pedagogia e do cunho educacional-social.
• Compreender os espaços como possibilidade de estudo e dinâmicas de aprendizado. • Observar o processo de aprendizado e do ensinamento, em nome da ciência que o estuda a fim de promover uma didática de educação inovadora e mais clara. Conforme Leff (2009, p. “o saber social emerge de um diálogo de saberes, do encontro de seres diferenciados pela diversidade cultural, orientando o conhecimento para a formação de uma sustentabilidade partilhada’’. A sociedade moderna tem uma necessidade inelutável de processos educacionais intencionais, implicando objetivos sociopolíticos explícitos, conteúdos, métodos, lugares e condições específicas de educação, precisamente para possibilitar aos indivíduos a participação consciente, ativa, crítica na vida social global (LIBANÊO, 1999). Leff (2009, p. retoma a relevância dos saberes populares e das coisas simples que têm sido ignoradas ou subjugadas em nome do que se considera ciência, mas que são importantes para alguns grupos sociais e que aproximam os sujeitos do entendimento da sua ancestralidade, do seu contexto e de sua realidade, com um exemplo concreto: O saber ambiental busca conhecer o que as ciências ignoram, porque seus campos de conhecimento projetam sobras sobre o real e avançam, disciplinando paradigmas e subjugando.
O projeto procura o aproveitamento total da praça; com o público que atrair com normalidade. Ou seja, as atividades de interação serão propostas a quem chegar, e fica como escolha pessoal a participação ou a falta dela. Referente aos artigos que a praça disponibiliza, nenhum será usado; a ideia principal é usufruir apenas da didática da fala e dos artigos trazidos pelo grupo idealizador do projeto. Disciplinas, conteúdos e dinâmicas abordadas • Ciências Humanas: A Biologia do Corpo; dinâmica de interação principal é de construção de cartazes em tamanho real com o contorno do corpo humano (em três tamanhos, totalizando três diferentes cartazes), que indique a localização de cada órgão, a quantidade de água presente no corpo, dados como a quantidade de ossos que formam os membros inferiores, etc.
• História: A agricultura conforme a evolução do ser humano; proposta base é a construção de ‘’jardins ambulantes’’, com artigos como garrafas pet cortadas e demais objetos que possam servir de vaso de flores, levados pelos idealizadores. Para tal, a equipe de idealizadores buscaria conhecer o espaço escolhido para a didática do projeto, buscando responder as seguintes questões: • Qual a área que se pode ser utilizada, sem que atrapalhe aqueles que decidirem não participar da dinâmica? • Qual o melhor horário para fazer o projeto acontecer? Quando há concentração maior de público? • Quais serão os meios alternativos de entretenimento ao projeto?; o que fará o irmãozinho da criança que resolver participar, por exemplo? • A agenda pré-existente cumpre com todos os objetivos visados no projeto? Ou precisará ser estendida? 3° etapa: Com a organização prévia do projeto, é hora de colocá-lo em prática.
A primeira medida necessária seria a do início à dinâmica de Ciências Humanas, na seguinte ordem: A) Apresentação do projeto e convite para dinâmica de educação socio acadêmica. Sugere-se que sejam mostrados os cartazes de forma que atraia o olhar do público, e não reduza os participantes às crianças. B) Disponibilização dos cartazes-visuais da Biologia do Corpo com regras essenciais, que incluem o cuidado na hora de deitar-se sob ele, e a necessidade da equipe de idealizadores auxiliando os participantes durante todo o processo. C) Explicação em voz alta das informações contidas no cartaz. A ideia é contar como se fosse uma história interessante, que agregue a quem estiver ali na praça, plantando sementes. ° etapa: Como última dinâmica, a disciplina de Língua Portuguesa tende a ser um momento de divertimento geral, com foco no desafio linguístico sem fundo de competição, e sim de participação geral e compreensão de artigos metalinguísticos que compõe os gêneros textuais apresentados.
A) Costumeiramente, apresentar o projeto e contextualizar a pesquisa de campo e seus objetivos, convidando o público presente a participar. B) Iniciar a explicação como uma dinâmica entre a própria equipe, onde um dos idealizadores introduz o assunto de gêneros textuais, e dá como exemplo a prosa com rima, e outro – extrovertidamente – pergunta se o trava-língua, podendo ser: Exemplo 1, ‘Bote a bota no bote e tire o pote do bote’. Exemplo 2, ‘O tempo perguntou para o tempo quanto tempo o tempo tem e o tempo respondeu para o tempo que o tempo tem tanto tempo quanto o tempo tem’. RESULTADOS ESPERADOS É de estimo do projeto que os objetivos – gerais e específicos – sejam alcançados, conforme descrito. Há necessidade de promover, agregar e desmistificar a pedagogia em aspectos não acadêmicos, com relação à educação formal, informal e não formal, conjuntas – por meio de interação social, observação e análise do comportamento popular e de registros de perguntas e demais reações ao projeto –; criar e incentivar ambientes de interação social onde sejam propagados exercícios saudáveis, que agreguem à experiência educacional e de vivência de cada indivíduo, especificamente via a praça pública de Canoas-RS – espera-se resultado conforme feedback dos participantes em relação as atividades propostas e relatório final da equipe de idealizadores.
Assim como a análise, compreensão e relato do projeto para a área da pedagogia, espera-se atingir a propagação pedagógica com uma dinâmica divertida e sem formalidades e, ainda assim, disseminar conteúdos de estimo nacional em relação ao currículo educacional. Como forma de registro, também se espera a permissão geral para tirar fotos da ação concreta do projeto, agregando ao relatório final da pesquisa com registro visual e não somente escrito. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o desenvolvimento do projeto, o segmento da educação permaneceu como o único capaz de interligar os três tipos de educação abordados com as atividades multidisciplinares, o que reforça a tese de que, não importa o ambiente – o limite social que deu-se como estigma à educação permanece como uma tentativa de barreira ao aprendizado, mas, mais uma vez, fica evidente que não existe fronteiras limitantes para a educação.
Ensaio: aval. pol. públ. Educ. Rio de Janeiro, v. Brasília, TV Brasil, Programa 3 a 1, Exibido em: 6 abr. ROCHA, Sônia Claúdia Barroso da. A escola e os espaços não-formais: possibilidades para o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2008. ROCHA, Sônia Claúdia Barroso da; FACHÍN-TERÁN, Augusto. In: ENCONTROS E CAMINHOS: FORMAÇÃO DE EDUCADORAS(ES) AMBIENTAIS E COLETIVOS E COLETIVOS EDUCADORES. v. s. l. Brasília: MEC, 2014.
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