PERCEPÇÃO DOS ORTODONTISTAS QUANTO À CONDUÇÃO DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO COM BRÁQUETES ESTÉTICOS E METÁLICOS
Tipo de documento:Revisão integrativa de literatura
Área de estudo:Medicina
C. e foram encontrados nas escavações gregas e etruscas. Em outras épocas, a má aparência dos dentes já era percebida, conforme relato de Aristóteles e Hipócrates. Em 25 a. C. Ainda no século XIX a banda ortodôntica ajustável foi inventada pelo francês Alexis Schangé. Em 1861, Coffin implantou o uso do fio de piano na ortodontia, embora tivesse sido idealizado para aparelhos ortodônticos removíveis. O fio com memória elástica seria a mola propulsora para o desenvolvimento da ortodontia fixa. Apesar de diversos pesquisadores terem contribuído para o desenvolvimento da ortodontia ao longo da história, destaca-se o odontologista Edward Hartley Angle, que por volta de 1935, deu início a atual ortodontia e que perdura até hoje (um fio retangular preenchendo total ou parcialmente o interior também retangular de um bráquete).
Partindo desse ponto, ao longo da história baseados nos mesmos princípios foram realizadas diversas modificações por outros pesquisadores, com a finalidade de exceder as limitações inerentes ao sistema (Assad-loss, 2008). A partir das considerações de Angle e Begg, diversas modificações foram realizada afim de melhorar a composição e a movimentação dos dentes de forma a corrigi-los. Os bráquetes foram decisivos nesse processo já que são necessários para alcançar o alinhamento da arcada dentária. Embora exista diversos tipos de bráquetes no mercado, todos são empregados com a mesma finalidade e auxiliar na correção do desalinhamento dental. O tipo mais conhecido e utilizado é o bráquete denominado convencional, no qual necessita de fios elásticos ou de aço inoxidável para que possa prender o arco na canaleta (Fontana, 2019).
Os bráquetes são componentes fundamentais dentro da ortodontia e, com a chegada dos sistemas adesivos, passaram a ser colados de forma direta ou indireta a superfície dentária, deixando de serem soldadas as bandas metálicas. O bráquete feito de titânio é compatível com o ambiente da boca e apresenta integridade estrutural superior quando comparado ao aço inoxidável. Também existe bráquete com cobertura de nitreto de titânio que possui aspecto dourado sendo coberto através de um procedimento a vácuo. Essa cobertura protege a liberação de níquel e não funciona como um bráquete de titânio (Assad-loss, 2010). Em tornos dos anos de 1990 foram introduzidos fios de níquel de titânio com adição de cobre, possuindo em sua composição níquel, titânio, cobre e cromo.
Devido à incorporação desses materiais, foram observadas propriedades térmicas. Quando utilizado o fio de beta titânio, os bráquetes Dynalock e Clarity não apresentaram coeficientes de atrito significativamente diferente. Quando utilizado o fio de ácido inoxidável, o Dynalock apresentou coeficiente menor. O braquete Clarity apresentou coeficiente de atrito menor do que o Allure. Santos (2012) avaliou a resistência friccional de bráquetes metálicos e cerâmicos em modelo de retratação simulado com mini implante. Estabeleceu como objetivos: comparar as forças de atrito elástico de bráquetes metálicos convencionais e autoligados com bráquetes cerâmicos, comparar as forças de atrito estático entre cerâmicos policristalinos e braquetes monocristalinos. Com a evolução tecnológica foram inseridos aparelhos de plástico e de cerâmica.
Porém, foram observadas algumas desvantagens da sua aplicação na clínica. No plástico, foram encontrados descoloração devido à absorção da água, além de apresentar baixa deformação e resistência ao alto torque aplicado. A canaleta constituída por cerâmica foi demonstrado ser muito quebradiço e a parte da camada de esmalte unida por adesivo tende a ser fraturada (Keun, 2005). Os materiais cerâmicos quando comparados aos metálicos são mais propensos a fratura do que os metais. Entretanto, bráquetes cerâmicos com canaleta metálica associados a ligaduras elásticas de baixa fricção produziram valores de atrito semelhantes àqueles encontrados com os bráquetes autoligáveis. Um estudo realizado por Lima (2010) que analisou a força de atrito de bráquetes metálicos e cerâmicos com quatro tipos diferentes de amarração (ácido inoxidável e policarbonato compósio) constatou que a força de atrito apresentou variação considerável dentro das oito situações analisadas, destacando-se como uma vantagem a diversidade de opções que o ortodontista pode utilizar na clínica, com mais ou menos atrito, conforme a necessidade de cada paciente.
Também constataram que os plásticos tinham menor atrito se comparadas aos metálicos e concluiu-se que os modos elastoméricos geraram mais atrito do que os metálicos e amarração com pinça de Mathieu apresentou menor atrito se comparado a todas as situações avaliadas. REFERÊNCIAS as referências não estão no formato Vancouver. Corrigir. dissertação]. Itajaúba: Universidade Federal de Itajaúba; 2006. Assad-loss TF, Neves ERML, Mucha JN Composição química e aspecto superficial do slot de braquetes metálicos. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 2008; 13 (3): 85-96. Brito VSJ, UrsI WJS. Savariz ARM, Mezomo MB Colagem de bráquetes em ortodontia: uma revisão. Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde 2011; 12 (1): 147-58. Pinheiro EC. n: Eliades, Theodore; Brandtley, William.
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