OS DESAFIOS PARA O SUCESSO DA INCLUSÃO ESCOLAR NA REDE REGULAR

Para que aconteça a verdadeira inclusão, além dos documentos, é necessário que os educadores se capacitem e formem em si atitudes mais humanas e solidárias, menos preconceituosas e excludentes no meio educacional que possa traduzir os sonhos e desejos das famílias e alunos com deficiência em uma realidade. Por meio de um levantamento bibliográfico de caráter qualitativo a partir de Fumegalli, (2012) LDB, 9394/96 entre outros autores e legislações, por meio dos quais foi possível realizar a análise do histórico e a respeito dos desafios enfrentados atualmente. Por fim, para alcançar a verdadeira inclusão é preciso ainda caminhar por um caminho de mudanças e transformações e alcançar o objetivo. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Desafios. Esse trabalho buscou identificar os desafios que impedem o sucesso da inclusão escolar na rede regular e realizar uma análise trazendo alguns resultados sobre esse assunto de modo que auxilie o meio escolar e acadêmico a refletir sobre os valores e práticas diante da Educação Inclusiva na rede regular, com base no histórico de lutas que essa modalidade tem percorrido até os dias atuais.

Várias políticas públicas educacionais, vem sendo promulgadas a fim de efetivas a Educação Inclusiva na rede regular como a LDB 9394/96, a Lei Federal nº 9. de 20 de dezembro de 1996, acompanhadas de vários discursos e atitudes dos envolvidos no processo de acesso e permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, preferencialmente na rede regular de modo a possibilitar o convívio e à erradicação do preconceito e segregação. Embora tão amparada e embasada, a Educação Inclusiva não acontece como dizem as teorias e documentos. A realidade que cerca as instituições e atitudes e práticas de educadores envolvidos, ainda trazem resquícios de uma sociedade excludente e que não favorecem a verdadeira inclusão que serão mencionadas no desenvolvimento desse trabalho.

O termo pessoa com deficiência surgiu na década de 1700, pelo médio Benjamin Rush As instituições para pessoas com deficiência continuaram a crescer em número e tamanho durante o final do século XIX até a década de 1950, ao mesmo tempo em que surgia uma nova tendência de escola conhecida como “escolas comuns”, nas quais a maioria das crianças eram educadas, embora vários grupos de crianças fossem excluídas das escolas públicas regulares. RURY, 1985; U. S. BUREAU OF THE CENSUS, 1975; U. S. Em seguida, no Artigo 206, estabelece a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Para o cumprimento dessa, surgir -se o AEE (Atendimento Educacional Especializado) oferecido preferencialmente na rede regular de ensino. Dessa forma, a Constituição Federal garante a todos os alunos a frequência no ensino regular, com base no princípio de igualdade.

De modo que, todo aluno tem direito de ser e estar matriculado no ensino regular e a escola tem o dever de matricular todos os alunos, eliminando atitudes de discriminação a qualquer pessoa em razão da deficiência ou sob qualquer outra condição. Sucedidos desse documento temos a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) com o objetivo garantir o atendimento às necessidades básicas da aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos. Que mais instituições, educadores, familiares, e crianças vivencie a convivência com os alunos com deficiência e todos possam colaborar mutuamente pelo desenvolvimento dos mesmos. Desafios que ainda existem para que haja uma verdadeira inclusão Ainda que por traz das ações há uma enorme quantidade de políticas públicas ações governamentais e estatais que buscam promover a inclusão na rede regular, educadores ainda não podem celebrar a verdadeira inclusão, pois, os desafios configuram barreiras que impossibilitam essa evolução.

O processo de incluir é mais que integrar alunos com deficiência da rede regular, O processo de incluir pessoas com deficiência na escola significa uma revolução educacional e é um caminho fundamental para que se atinja também a inclusão social, constitui uma meta cada vez mais firme nos diferentes sistemas e envolve o descortinar de uma escola eficiente, diferente, aberta, comunitária, solidária e democrática onde a multiplicidade leva-nos a ultrapassar o limite da integração e alcançar o objetivo de uma sociedade que almeja a igualdade para todos. FUMEGALLI, 2012, p. Sabemos que as transformações sociais partem da escola e assim, a inclusão não é diferente. Eles são impreterivelmente essenciais, mas não o suficiente para que o aluno com deficiência seja incluso e não apenas integrado ao grupo de alunos considerados normais.

A Inclusão não aconteceria em um passo de mágica, é preciso transformar mentes, espaços e ideologias, mesmo as mais enraizadas precisam tomar para si a conquista do outro. Nesse trabalho foi analisado a história construída na Educação Inclusiva, certamente, muitos dos que fizeram parte dessas lutas, não conseguiram ver o que hoje acontece a passos lentos, pois, é um povo que se encontra em aceitação, em evolução, quebrando preconceitos e reconstruindo pensamentos e ideias. A escola é o espelho que reflete na sociedade, por isso, as transformações partem dela. Os desafios que impedem a verdadeira inclusão existem e sempre irá existir de uma forma ou de outra, mas nenhum deles apaga o sonho de ver os sistemas educacionais se modificando, se organizando para construir uma escola real para todos, independente das diferenças e professores regentes e de apoio em sintonia, preparando uma aula mágica para que o aluno se sinta incluso.

D. O. U. de dezembro de 1996. Florianópolis: Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, 1996. DE 25 DE AGOSTO DE 2009. Disponível em: https://www. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949. às 15h. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em: http://portal. mec. gov. unijui. edu. br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/716/ritamonografia. pdf. Acesso em 10 de jan.