O USO PEDAGÓGICO DE MÚSICAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Gestão ambiental
A música configura-se como um importante e produtivo recurso para uma prática pedagógica inclusiva, que possa favorecer o desenvolvimento humano e essa pesquisa busca apresentar metodologias e práticas que possam ser mais produtivas quanto ao uso do recurso didático estudado. Palavras chave: Música, educação especial, prática pedagógica, inclusão, desenvolvimento humano. ABSTRACT: This article has for purpose to do a study on the pedagogic practice that he/she makes use of music in the students' bearers of special needs teaching. The main objective is to analyze the resource music as a facilitator of the learning process, and as an instrument to turn the school a more cheerful and receptive place. For so much, it was made the use of theoretical texts that they talk about the special education, as well as about the use of music in the students' learning inserted in this context.
Na verdade, é praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de ouvir, cantar e dançar. Desde a mais tenra idade vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. É patente em todas as esferas de nossa sociedade que a música tenha um papel primordial como forma de lazer e na socialização das pessoas, pois ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Além disso, a música exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado e também para o desenvolvimento humano. Baseando-se nesse enorme conhecimento do papel que a música possui em nossa sociedade, dentre eles a diversidade o professor de atendimento especial pode sim inserir no cotidiano essa atividade em sua prática pedagógica, com o objetivo de melhorar o aprendizado, aproximando mais ainda essa arte da vida dos alunos especiais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei nº 4. em 1961, assegurou às pessoas com deficiência o direito à educação dentro do sistema geral de ensino. E em 1971, a Lei nº 692/71, alterou a LDBEN de 1961, definindo atendimento especial aos alunos que possuem “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”. Como resultado desta lei, esses alunos foram encaminhados às escolas especiais, isso porque no ensino regular não se encontrava estrutura para atender os portadores de necessidades especiais. Mais tarde em 1994, com a publicação da Política Nacional de Educação Especial, ficou estabelecida a inclusão de alunos que conseguissem “desenvolver e acompanhar as atividades curriculares programadas no ensino comum, no mesmo ritmo dos alunos ditos normais” (BRASIL,1994, p.
“os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos”. Isso deve acontecer desde arquitetura e mobiliário da escola, até a comunicação e metodologia, bem como o aperfeiçoamento dos professores. Dessa forma, os docentes precisam se conscientizar para que a inclusão não se transforme em algo que exclua o aluno especial, em detrimento de buscar caminhos que os favoreçam de maneira igualitária. É necessário se trabalhar com cautela e de acordo com as dificuldades de cada aluno. Para desenvolver esse trabalho, é aconselhável se fazer um diagnóstico para poder conhecer as potencialidades, interesses e necessidades individuais e habilidades de cada aluno.
A grande preocupação dos professores é que esse processo atinja de forma mais satisfatória os seus objetivos principais, dentre eles: desenvolver cidadãos críticos e conscientes de seus atos. Também proporcionar o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, para que os alunos se sintam efetivamente como parte integrante dessa aprendizagem escolar e que tenham prazer em aprender. Na escola é notória a observação de que a música é um meio muito eficiente de se atingir as crianças e os jovens. Isso porque pode envolvê-los numa atmosfera de alegria, promovendo a ordem, a disciplina e o entusiasmo indispensável em todas as atividades escolares. A música como estímulo, sensorial, intelectual, emocional que motiva, inspira e ativa os jovens, estimulando a sua convivência comunitária, social e cultural.
Dentro do desenvolvimento integral do aluno, vários são os aspectos que poderão ser observados, em função do auxílio que a música traz para a criança. No aspecto físico, a música envolve uma série de ações que proporcionam o desenvolvimento, dentre eles, a acuidade auditiva, uma vez que do bem ouvir dependerá em grande parte a reprodução exata dos sons; o aparelho respiratório, pela necessidade de respiração adequada para o canto e o aparelho fonador, pela emissão correta dos sons, ou seja, pelo canto propriamente dito. CORREA, 1971, p. A música é um recurso pedagógico que pode atender as mais variadas necessidades da criança, necessidades de aceitação do grupo, de segurança e também de satisfação.
Ainda, de dar e receber afeto, de autoexpressão e de criatividade, logo ela é, por si só, elemento altamente incentivador (SANTA ROSA, 1990, p. A sua evolução depende, sobremaneira, do trabalho pedagógico, social e humano os quais a escola se propõe a desenvolver com esses alunos. Sendo assim, julga-se de suma importância a utilização da música no Ensino Especial, uma vez que essa prática pode ser significativa para o ambiente escolar, trazendo inúmeros benefícios. Dentre eles o de aproximar o professor do aluno e transformar a realidade social do aluno. O que o professor precisa é se envolver e despertar o seu planejamento para este recurso didático. Assim poderá preparar aulas mais atrativas e que possa contribuir para a aprendizagem de um aluno especial.
Isso pode acontecer através do uso do recurso pedagógico música, um recurso sensível e integrador que, se bem utilizado pode trazer ganhos em todas as esferas. REFERÊNCIAS: BRASIL/MEC/SEESP. Tendências e desafios da educação especial. Brasília: SEESP, 1994, p. CORREA, Sérgio de Vasconcellos. FERNANDES, Gretel Eres e CALLEGARI, Marília Fernandes Vasques. Estratégias motivacionais para aulas de espanhol. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2009. JOLY, Ilza Zenker Leme. Música e Educação Especial: uma possibilidade concreta para promover o desenvolvimento de indivíduos. SNYDERS, Georges. A Escola pode ensinar as alegrias da música. ed. Tradução de Maria José do Amaral Ferreira. São Paulo: Cortez, 1994. V. nº 03, 2011, UFCE.
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