O USO DO GLYPHOSATE E DO MANGANÊS NA ADUBAÇÃO FOLIAR
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Engenharias
Isso tem promovido métodos como a adubação foliar de muitas plantas para que ela não seja interrompida de seu crescimento por pragas ou até por falta de nutrientes. Nesse sentido, aparecem dois elementos: a glifosato e o manganês, que são estudados nessa pesquisa. Os dois corroboram para manter um equilíbrio de crescimento das plantas de forma eficiente. Esses dois elementos químicos, descobertos no caso do manganês há mais de três séculos e o glifosato em 1950, ambos em seu início de descoberta não usadas na agricultura tornaram-se essenciais para toda a produção agrícola. No caso do glifosato, há controvérsias ao seu uso, justificados pelo aparecimento de câncer, mas como foi dito, controverso, pois há estudos que apontam seu baixo nível toxicológico e que não seria o responsável pela doença.
Metodologia Para que a pesquisa pudesse responder a todos os objetivos levantados acima, necessitou traçar de que forma as informações seriam compiladas. Para isso foi adota um pesquisa do tipo bibliográfica documental com a abordagem qualitativa. Gil (2010) diz que a pesquisa bibliográfica procura buscar dentro da literatura já existente estudos e interpretações sobre algo já publicado que explicam ações, comportamentos e atitudes. Para isso, o pesquisador deve ser fiel nas análises de suas buscas e leituras. Conceituando o que seria pesquisa qualitativa, Pêssoa (2017) fala que ela provoca uma análise sem a preocupação com dados numéricos, as sim os interpreta com fidedignidade e propõe interpretações ao olhar do pesquisador. Geralmente o uso de produtos químicos são acionados quando as plantas sofrem tanto pela dificuldade de crescimento ou de outros fatores como a interferência de pragas que a faz perder produtividade (NASCHTIGALL; NAVA, 2010).
Para Nachtigall e Naiva (2010, p. Os princípios fisiológicos envolvidos no transporte dos nutrientes absorvidos pelas folhas em função da adubação foliar são semelhantes aos envolvidos na absorção de nutrientes pelas raízes. Deve-se considerar, porém, que o tempo e a forma do deslocamento dos nutrientes aplicados sobre as folhas para os demais órgãos da planta não são os mesmos se comparados aos envolvidos na absorção pelas raízes, bem como que a mobilidade dos diferentes nutrientes não é a mesma através do floema. NACHTIGALL; NAIVA, 2010, p. STAUT, 2016, p. Na Tabela 1, se pode perceber que a diagnose foliar necessita de conceitos e apurações técnicas para fazer a adubação foliar das plantas, que muitas vezes necessitam de intervenções e em outros momentos não.
Segundo Wadt (2011, p 32) “, importa conhecer a natureza dos dados aptos a serem utilizados em cada um dos métodos existentes”. O autor ainda reforça que isso deve ser levado em conta principalmente à capacidade de fazer a separação dos efeitos de variação de ΔB e Δn. Tabela 1 - Classificação dos métodos de avaliação do estado nutricional das plantas baseados na diagnose foliar FONTE: Wadt (2011) Ainda para o autor é importante considerar que as tabelas de adubação para que assim o uso de fertilizantes sejam cada vez mais eficientes. Hoje segundo Domingues (2020) é o defensivo químico ou agrotóxico mais utilizado no Brasil. Ele foi criado ainda no ano de 1950 pela Monsanto. Só no Brasil são mais de 110 produtos agrícolas que fazem o uso do produto.
Domingues (2020) define o produto químico Glifosato como um princípio ativo ou uma molécula usada pela indústria farmacêutica utilizada também para a limpeza de metais, contudo depois que a Monsanto o caracterizou como um potente agente químico no controle do crescimento da plantas daninhas, que prejudicaria a produção de alimentos, tornou-se cada vez mais utilizada na agricultura. Ele é aplicado diretamente nas folhas das plantas daninhas que conseqüentemente impedem-nas de absorver nutrientes. O relato apontado na citação determina que hoje os agricultores rurais são extremamente dependentes do ativo químico para alavancar seus negócios, que numa posição proibitiva, geraria inúmeras dificuldades em produzir alimentos ao planeta, por isso a tecnologia estaria num ponto de conciliar seus avanços em instrumentos que ajudem o agricultor e o Glisofato é a garantia de se produzir para sustentar a demanda.
O manganês O descobrimento do Manganês é muito antigo. E o seu uso tão importante para agricultura e de forma indispensável só viria depois de vários experimentos químicos. A sua primeira descoberta foi evidenciada nas pinturas rupestres na Gruta de Lascaux na França. Por volta do ano de 1700, os alquimistas químicos e vidreiros egípcios usavam o manganês para dar coloração ou removê-la dos vidros (ROCHA E AFONSO, 2011). Ele é um dos elementos químicos mais encontrados em toda a crosta terrestre. O Brasil é o segundo maior produtor de manganês do mundo como uma reserva estimada em (1,8 x 106 t de minério. Isso corresponde, segundo Rocha e Afonso (2012) a 18% de toda a produção mundial. As principais jazidas estão no estado mineiro que corresponde a mais de 86% de produção.
Para os autores o manganês tem a coloração cinza escuro, pode se demonstrar duro e quebradiço. o gene adicionado na soja transgênica pode ter alterado outros processos fisiológicos na planta e que o herbicida glyphosate pode retardar a absorção e a translocação do manganês na planta ou ter efeito adverso nas populações de microrganismos do solo responsáveis pela redução do elemento na forma disponível para a planta. O somatório desses efeitos exigiria a adição suplementar de manganês, no período adequado, para evitar a deficiência e resultar em produtividades maiores de soja. CORREIA;DURIGAN, 2009, n. p. apud Gordon, 2007). Há pesquisas que apontam que essa questão é controversa, assim como é também o discurso que o glifosato é responsável por casos de câncer.
Isso exigir dos campos científicos estudos que credibilizem ou não esses discursos. No Brasil que é um dos maiores produtores de manganês do mundo, mostra que apesar desse fato, possui um solo com baixa e média aceitabilidade de nutrientes, exigindo correções de nutrientes feitas também pelo manganês. Mas nota-se que a agricultura precisa dos campos da ciência e da tecnologia para suprir a necessidade de demandas em todo o mundo e técnicas como a adubação foliar é responsável pelo aumento da produção de alimentos. Embora essas técnicas nunca deixem de estabelecer critérios que potencializem o uso saudável desses alimentos à humanidade. Anvisa inviabiliza o uso de glifosato para pequenos e médios produtores. Disponível https://www. cet-agro. com. br/anvisa-inviabiliza-o-uso-de-glifosato-para-pequenos-e-medios-produtores/.
scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582009000400010. Acesso em 04 de dezembro de 2020. DOMINGUES. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAZZARI, F. M; SOUZA, A. S. Disponível em http://www. nortox. com. br/wp-content/uploads/2017/12/informativo_2. pdf. pdf. Acesso em 04 de novembro de 2020. PEROZINI, A. C; TEIXEIRA FILHO, M. C. S; Pesquisa qualitativa: aplicações em Geografia (Organizadores). – Porto Alegre: Imprensa Livre, 2017. ROCHA, R. A. da; AFONSO, J. cnptia. embrapa. br/digital/bitstream/item/66220/1/32016. pdf. Acesso em 05 de dezembro de 2020.
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