O PAPEL DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EM NÍVEL EJA
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
Para o desenvolvimento desse trabalho, foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, que possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. Dotada dessas informações foi possível compreender, analisar criticamente e elaborar um estudo reflexivo. Assim, tendo em vista a função de mediadora e transformadora da coordenação pedagógica podemos afirmar que sua atuação na EJA é essencial, ao passo que é responsável por reorganizar os processos de ensino, possibilitando situações e estratégias para o aprender. PALAVRAS-CHAVE: Coordenação Pedagógica; EJA; Transformação Introdução O mundo é uma escola na era das múltiplas formas de acesso à informação instantânea, o aprendizado não pode ficar restrito à o processo institucional, muito menos à transferência passiva de informações e pseudoconhecimentos.
Em meio à contemporaneidade e rompimentos de paradigmas educacionais. DESENVOLVIMENTO Conceituando o alunado da EJA A educação de jovens e adultos, EJA, é uma modalidade do ensino fundamental e do ensino médio, que possibilita a oportunidade para muitas pessoas que não tiveram acesso ao conhecimento científico em idade própria dando oportunidade para jovens e adultos iniciar e /ou dar continuidade aos seus estudos, é, portanto, uma modalidade de ensino que visa garantir um direito aqueles que foram excluídos dos bancos escolares ou que não tiveram oportunidade de acessá-los. Existem diversos fatores que muitas vezes não possibilitam a alfabetização no período da infância no decorrer dos anos, o indivíduo sente a necessidade de inserir-se nesse processo e procura a EJA (Educação de Jovens e Adultos) oferecido por escolas públicas.
Essa se propõe a atender um público ao qual foi negado o direito à educação, durante a infância e ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequadas do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis. Segundo Oliveira (1999, p. O conceito de EJA muitas vezes confunde-se com o Ensino Noturno. Toda a proposta de Freire (1975) para a Educação de Adultos parte do princípio da participação livre e crítica dos educandos. Para tal efetivação, sua concepção parte do método de círculos de cultura, que constituem uma unidade de ensino que substitui a escola tradicional e congrega um coordenador (educador) com alguns alunos – homens do povo – num trabalho comum de conquista de linguagem. Tal proposta é considerada, pelo autor, meio muito poderoso e eficaz de conscientização, capaz de transformar radicalmente a atitude perante a vida.
Nos círculos, devem ser trabalhadas situações que levem o homem simples a descobrir-se como autor do mundo e criador de cultura, desvendando que toda criação humana é cultural e histórica e que ele, como o intelectual, é criador Pinto (2003) ressalta que a educação é também fator de ordem consciente determinada pela consciência social e objetiva do sujeito de si e do mundo. A alienação educacional como uma característica da atividade pedagógica, alertando para a necessidade imprescindível de que o educador se converta a sua realidade, sendo antes de tudo o seu próprio povo, passando da consciência ingênua á crítica, compreendendo a educação como prática social, intransferível de uma sociedade para outra, servindo aos objetivos e interesses das lutas pelo desenvolvimento e transformação do indivíduo.
Sua situa- ção funcional é definida legalmente, para exercer suas atribuições dispõe de autoridade por delegação e pela competência. Para Libâneo (2001), o coordenador pedagógico é aquele que responde pela viabilização, integração e articulação do trabalho pedagógico, estando diretamente relacionado com os professores, alunos e pais. Junto ao corpo docente o coordenador tem como principal atribuição a assistência didática pedagógica, refletindo sobre as práticas de ensino, auxiliando e construindo novas situações de aprendizagem, capazes de auxiliar os alunos ao longo da sua formação. Esse profissional enquanto mediador das realidades deve mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola para levar os alunos ao aprendizado. Freire (1982) defende essa ideia ao descrever que o coordenador pedagógico é, primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao caráter pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola.
FERREIRA, 2001, p. O conceito de competência, de acordo com Perrenoud (1999), surgiu para atender uma demanda do campo profissional e depois migrou para o campo educacional. Conforme Zabala e Arnau (2010), essa disseminação ocorreu de forma acelerada e causou opiniões a favor e contra no que diz respeito ao uso de habilidades e competências nas instituições escolares, pois passou a ser utilizada nesse âmbito com o intuito de sobrepujar o ensino baseado apenas na memorização. Portanto, no âmbito educacional, relaciona-se a palavra competência à aptidão do indivíduo ao executar as atividades propostas de forma exitosa. O que corrobora com o conceito de Perrenoud, o qual afirma que competência é a “Capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles” (1999, p.
Possibilitando alternativas de ações que permitam que o professor reflita sobre sua prática através da compreensão dos fatos, da análise e reflexão dos acontecimentos e trocas de experiências, buscando realizar os objetivos propostos. Assim, a coordenação estará proporcionando aos envolvidos no processo educacional condições de transformação e de realizações dos desafios na escola. Tudo isso só será possível se o coordenador pedagógico tiver uma visão de trabalho coletivo, muita criatividade, participação ativa e que saiba conduzir sua equipe com motivação. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foram assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível - depois, preciso - trabalhar maneira, caminho, métodos de ensinar.
Disponível em: http://portal. mec. gov. br/arquivos/pdf/ldb. pdf. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleção leitura). Belo Horizonte: Autêntica, 2004. LIBÂNEO, José Carlos. Organização da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. LOMANICO, Arce Ferreira. Vygotsky: Aprendizado de desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1999. PERRENOUD, Philippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. P. F. de. Orquestrar a gestão escolar para respostas educativas na diversidade. p.
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