O DOCENTE SUPERIOR E A FORMAÇÃO CONTINUADA MEDIADA PELA TECNOLOGIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O artigo se apoia no estudo de referências bibliográficas disponíveis, tendo sempre como foco o professor universitário e sua identidade, a formação continuada e as novas tecnologias da informação e comunicação. A pesquisa é de caráter bibliográfico, fundamentada por autores que abordam o assunto. Palavras-chave: Educação superior; Professor universitário; Novas tecnologias. INTRODUÇÃO Este artigo discorre sobre a complexidade de sua formação continuada do professor universitário, trazendo reflexões sobre aspectos relacionados à prática pedagógica desse profissional e à era da informação tecnológica na universidade no mundo atual, considerando a universidade como centro privilegiado do conhecimento em uma sociedade. O mundo do trabalho exige a formação de profissionais de ensino superior altamente qualificados nas mais diversas áreas, para serem absorvidos pelo mercado de trabalho cada vez mais afunilado e exigente é outro aspecto a ser considerado.

O primeiro capítulo busca identificar docente superior, tendo por bases a fundamentação teórica e o disposto na Lei 9. de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). O mesmo capítulo lança a discussão sobre a responsabilidade do professor universitário por sua formação. O segundo capítulo discorre sobre a formação continuada, o que é, como se caracteriza e quais os tipos disponíveis. O terceiro e último capítulo explicita as novas tecnologias da informação e das comunicações como mediadoras do processo de formação continuada do docente superior. De um lado estão as mudanças que visam a adaptação da universidade às premissas do modelo hegemônico e à crescente mercantilização da docência e da pesquisa.

De outro, a compreensão equivocada da maioria dos professores de que, para exercer a profissão no ensino superior, é suficiente o domínio técnico da área de conhecimento específico na qual atua, o que contribui para forjar um caráter reducionista e tecnicista à profissionalização docente, obliterando dimensões fundamentais da formação de pessoas (e de profissionais), tais como as dimensões ética e epistêmica (2002, p 251). O senso comum, acerca da profissão de docente do ensino superior, é que basta ter o domínio de sua área de conhecimento. O desempenho na sala de aula é aprendido por repetição dos métodos que, quando aluno, presenciava nas aulas. Mas ser professor não é apenas dominar conhecimentos da sua área de atuação. Infere-se da observação acima que universidades e professores universitários têm dado maior importância ao domínio do conhecimento das disciplinas, em detrimento do aprimoramento de competências ligadas a saberes pedagógicos e outros, que atualizem, efetivamente, a educação necessária para o mundo atual.

Defende-se que o docente universitário deve procurar desenvolver uma identidade, e para isso, a busca dos saberes pedagógicos, éticos, legais, técnicos, dentre outros, que o qualifiquem e o ajudem a desenvolver as competências necessárias à docência universitária A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9. de 20/12/96 determina, em seu art. seguido de seu parágrafo único: Art. – A preparação para o magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. O desenvolvimento das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TIC) acelerou o mundo, exigindo eficiência e conectividade dos indivíduos, não sendo diferente para o professor universitário. A enorme quantidade da informação disponível na internet e divulgada pelas mídias sociais passa a exigir, desse profissional, atualização constante.

Paralelamente a esse desenvolvimento, as reduções de recursos financeiros disponíveis às Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, principalmente aquelas impostas pela Emenda Constitucional (EC) 95, de 15/12/2016, inviabilizam a realização de atividades qualificadas de formação de docentes. Isto posto está em desacordo com o legislado na LDB 9394/96, em seu art. inciso II: Art. Atualmente é possível estudar à distância até em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) de várias universidades mundo afora. Os cursos on-line em massa e abertos (Moocs, na sigla em inglês), com aulas totalmente pela internet, contam com adesão de universidades como Harvard, Yale e Stanford, nos Estados Unidos. Uma série de portais on-line, no Brasil, também proporcionam acesso a cursos à distância pagos ou gratuitos. Todo profissional tem sua parcela de responsabilidade acerca de sua formação, e o docente universitário, como profissional de vanguarda do conhecimento, de forma até mais obrigatória.

De acordo com Lévy (1999), o professor se tornou um incentivador da inteligência coletiva das classes pelas quais é responsável. Donde extraiu todos esses materiais da razão e do conhecimento? Respondo: da experiência. As observações que fazemos, seja acerca dos objetos exteriores sensíveis, seja acerca das operações interiores da nossa mente, que percebemos e sobre os quais nós mesmos refletimos, abastecem a nossa inteligência de todos os materiais do pensamento. LOCKE,1690). Entende-se que existe a necessidade de profissionais qualificados mediante a expansão do ensino superior, em comunhão com as especializações lato sensu e stricto sensu para dar suporte a essa qualificação que atende a muitos recém graduandos que sentem a necessidade de se especializar. O que exige do professor universitário a ampliação e atualização de sua qualificação, uma vez que esse público vem com necessidades que ultrapassam os conhecimentos construídos e apropriados na graduação.

Para isso há a possibilidade de realizar especializações EAD. Com a ascensão do computador como meio de interação, os processos educacionais as distâncias modificaram-se e possibilitaram a presença virtual, em na realização da especialização EAD. Quando incluída no ensino à distância, a presencialidade, tem sua função revista, bem como a frequência, os objetivos e a forma das situações presenciais de contato dos alunos entre si e dos alunos com aqueles que os apoiam ao longo do processo de aprendizagem. Há esquemas operacionais de ensino à distância em que os educadores se encontram diariamente, não em termos obrigatórios, com um tutor ou orientador de aprendizagem, seja para assistir algum programa em vídeo, para receber algum tipo de material, para resolver um problema, etc.

há outras em que os educadores se reúnem periodicamente para debater assuntos que estejam estudando - reuniões estas que podem ou não contar com a presença de um tutor (GONÇALVES, 1996, p. Numa cultura como a nossa, há muito acostumada a dividir e estilhaçar todas as a coisas como meio de controlá-las, não deixa, às vezes, de ser um tanto chocante lembrar que, para efeitos práticos e operacionais, o meio é a mensagem. Isto apenas significar que as consequências sociais e pessoais de qualquer meio – ou seja, de qualquer uma das extensões de nós mesmos – constituem o resultado do novo estalão introduzido em nossas vidas por uma nova tecnologia ou extensão de nós mesmos. MCLUHAN, 2003, p. No âmbito da universidade, quanto mais o docente se especializar na sua área de conhecimento, em áreas afins que se entrelaçam com a sua e levar em conta as tecnologias para aquisição do conhecimento, mais ele estará atualizado para atender às demandas que vão surgindo no decorrer de sua atuação.

Um profissional que não se atualiza se vê isolado do mundo atualizado. A universidade como escola formadora de professores precisa adequar-se ao novo estilo de ensino para formar profissionais capazes de aprender, trocando informações adquiridas através da conexão do computador com os recursos midiáticos. Além disso, tanto professores quanto os alunos, bem como toda a sociedade pode por meio da internet; conectar-se transmitindo informações necessárias a sua própria prática social. Segundo Libâneo (2003), o ensino deve contribuir para formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente (capacitação permanente) em um contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais capital-trabalho e dos tipos de emprego. Além disso, o ensino precisa favorecer a formação global que constitua um patamar para atender à necessidade de maior e melhor qualificação profissional, de preparação tecnológica e de desenvolvimento de atitudes e disposições para a vida em uma sociedade técnico-informacional.

Desse modo, um ensino que leve em conta a tecnologia permite desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania; formar cidadãos éticos e solidários. A desqualificação passou a significar exclusão do novo processo produtivo (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSHI, 2009, p. Por isso, somente há lugar, no novo sistema produtivo, para o trabalhador polivalente, flexível, versátil, qualificado intelectual e tecnologicamente e capaz de se submeter a um contínuo processo de aprendizagem. Todo profissional precisa de ferramentas adequadas a sua forma de trabalho para obter por excelência resultados satisfatórios que agreguem amplo conhecimento na área de atuação, cursos sequenciais que facilitarão ainda mais seu desenvolvimento. Construir além de tudo isso, equipes de trabalho para estudar, trocar informações, atualizar livros, estar sempre atualizado com as novas informações que a mídia televisiva nos oferece a respeito do nosso país e dos outros países.

Pois o mundo está constantemente, divulgando números expressivos de desemprego por falta de qualificação, principalmente, no que tange em setores das TIC (Sistema de Informação e Comunicação). A resposta para a pergunta que busca saber qual é o perfil do professor com o avanço da informação tecnológica. O professor universitário precisa estar atualizado em sua área do conhecimento e nas novas tecnologias da informação para que ele acompanhe as demandas dos novos profissionais que vai lançar no mercado, além de incentivá-los a estar sempre atualizados também. O objetivo geral foi alcançado, uma vez que foi possível refletir sobre a formação continuada para o docente superior mediada pelas TIC. Essas reflexões mostram a importância de o professor estar preparado para fazer uso das tecnologias que estão à disposição de toda sociedade, e que, ao utilizá-las estão se atualizando e colaborando com outros usuários e assim, aprimorando suas em sua área do conhecimento e nas formas de construir conhecimentos através das mídias socais.

Os objetivos específicos foram identificar o perfil do docente superior para atender aos avanços tecnológicos, o que já foi contemplado na resposta de uma das perguntas. n. p. BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394. Brasília: MEC, 1996. Rio de Janeiro: Ed. LIBÂNIO, João Batista. A arte de formar-se. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001. São Paulo: Cultrix, 2003. PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2005. PRETI.

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