O desenho como meio de expressão do pensamento visual
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
A pintura na pré-história. A pintura egípcia. A pintura grega. A importância do desenho para a expressão do pensamento visual. Linguagem não verbal nas histórias em quadrinhos. O mangá: a narrativa japonesa. Conclusão. Referencias Bibliográficas. Introdução Desde sua existência, o homem tentou representar, através de imagens, a realidade em que vivia o que pensava e o que sentia. A palavra “artes” surgiu do latim “ars” que significa profissão ou habilidade adquirida. Por mais que muitos sintam dificuldade em atribuir uma finalidade para arte, muitas vezes julgando-a como desnecessária, esta pode ser utilizada para criticar ou reafirmar valores. Essa dificuldade pode representar um preconceito contra a classe dos artistas. O estudo de vários povos da antiguidade, já extintos, só foi possível, devido à arte que ficou registrada através de pinturas, escritos, objetos entre outros.
Desenvolvimento da Pesquisa 2. A pintura na Pré-história Os estudos sobre o homem da antiguidade foram baseados em pesquisas e análises de objetos e pinturas encontradas nas paredes das cavernas durante as escavações. Figuras femininas esculpidas em pedra com contornos do corpo mostram a preocupação do homem com a fertilidade e a perpetuação da espécie. Essas esculturas ficaram conhecidas como Vênus. A pintura egípcia O Egito deixou uma produção cultural muito rica, as pinturas egípcias estavam ligadas às crenças, os egípcios acreditavam na vida após a morte e que para isso utilizariam seus corpos, então, demonstravam uma preocupação com a vida eterna dos soberanos que eram tidos como deuses. A arte egípcia não objetivava transmitir uma imagem sobre a realidade, mas captar a essência da pessoa, animal ou objeto.
O tamanho do desenho estava ligado à posição ocupada por aquele indivíduo na sociedade, os homens eram representados de vermelho e as mulheres em ocre. A pintura grega Na Grécia, uma das mais importantes manifestações artísticas foi à pintura em cerâmica. Os famosos vasos gregos, que chamam atenção por sua beleza, eram bastante utilizados em ornamentações. Durante rituais religiosos, eram utilizados para o armazenamento de água, vinho, azeite e outros alimentos. As pinturas representavam cenas da mitologia grega e o cotidiano das pessoas. Primeiramente o artista pintava a silhueta das figuras de preto e em seguida fazia os detalhes do desenho retirando a tinta preta. O pensamento visual organiza ideias e relaciona pensamentos e inspirações, possibilita a assimilação de conceitos complexos através da descrição lúdica, auxilia na memorização de textos, além de organizar, analisar e interpretar dados.
Pesquisas realizadas já comprovaram que a produção artística visual melhora a inter-relação entre partes cerebrais, pode-se concluir que a produção de arte pode atrasar ou impedir o declínio das funções cerebrais. As crianças costumam desenhar bastante, pois como ainda não desenvolveram ou ainda estão desenvolvendo a comunicação escrita, o desenho é a forma por elas utilizada para expressar o que pensam e o que sentem, porém à medida que elas crescem vão abandonando esse hábito, sendo muitas vezes esquecido na vida adulta. Quando adultos, a exigência com relação à estética dos desenhos passa a ser maior, porém, quando se fala em pensamento visual, a ideia não é de buscar a perfeição em um desenho, mas sim de explicar uma ideia ajudando no entendimento de um processo.
O desenho pode ser utilizado para a expressão do pensamento visual de diversas formas: ao ter uma ideia pode-se rascunhar em um papel; desenhar em um quadro branco, fazer recortes e colagens de imagens de revista, desenhar os fluxogramas, usar imagens para montar apresentações, pois estas ajudarão a organizar e construir novas ideias. Surgiram em decorrência de uma disputa entre dois jornais americanos: “New York World” e “Morning Journal”. Em 1894, “New York World” começou a publicar histórias ilustradas nas páginas coloridas do jornal de um personagem amarelo chamado “Yellow Kid”, Garoto Amarelo. Três anos após, o jornal concorrente “Morning Journal”, deu início a publicação semanal de histórias ilustradas com textos inseridos em balões de fala, “Os sobrinhos do Capitão” que contava histórias de dois garotos que se envolviam em confusão.
Somente em 1930, surgiram os gibis, inicialmente eram distribuídos de forma gratuita. Os textos eram narrativas curtas e de fácil compreensão. Propicia também a assimilação de vocabulários de outro idioma, palavras japonesas já foram incorporadas à língua inglesa por meio do Mangá, palavras novas quando são associadas às imagens propiciam uma melhor assimilação. Os balões e seus significados Existem diferentes tipos de balões utilizadas nas histórias em quadrinhos como: balão de fala, balão de grito, balão de pensamento, balão de cochicho, balão de voz eletrônica ou robótica, balão de medo, balão de fala estridente, balão de múltiplas falas, balão de surpresa, e vários outros tipos de balões.
Pense nos balões, ou melhor, no diálogo dentro deles, como sendo repetidos dentro da cabeça do leitor. Pense em você mesmo dramatizando a fala em voz alta – pois é isso que o leitor fará interiormente. EISNER, Will) 4. Para a narrativa é utilizado um balão diferente para diferenciá-lo da fala, são quadrados. O desenho animado Utilizando a técnica “stop-motion” o desenho apresentava 20 telas por segundo e tinha uma música de fundo tocada ao piano. Ao final do século XIX, o desenhista francês Emile Reynaud, inventou um tambor que girava, e dentro havia tiras com sequências de movimentos desenhados que eram projetadas através de um jogo de espelhos, onde a cena parecia estar em movimento. Os primeiros desenhos animados ainda não tinham som, então havia música ao vivo, efeitos sonoros e pessoas narrando às histórias.
O Teatro Óptico faz grande sucesso até 1900. Esse estilo de narrativa que tinha características próprias retratavam os costumes e a realidade japonesa, tornando-se referência em caricaturas e histórias em quadrinhos. A junção do mangá com narrativa surgiu através do trabalho de Osamu Tezuka (1926-1989), que recebeu como codinome “Deus do Mangá”. Tezuka criou desenhso retratando pessoas com olhos grandes, sofreu influencias das obras de Walt Disney e cinema europeu. Tezuka inovou utilizando técnicas utilizadas no cinema em quadrinhos como “close-ups”, “long-shots” e “slow-motion” propiciando assim um envolvimento maior do leitor com as suas HQs. Suas criações foram fortemente influenciadas pelo contexto em que o país estava inserido. À medida que o homem vai crescendo, vai abandonando o hábito de desenhar, seja porque suas exigências em relação à estética do desenho aumentam ou porque julgam os desenhos como um hábito infantil.
Adotar a prática do pensamento visual em sala de aula ajudaria os alunos a compreenderem melhor os conteúdos, pois ao utilizar esse método o cérebro associa não apenas palavras, mas fará uma relação entre imagem e conteúdos, quando os alunos lembrarem-se de uma imagem, automaticamente estarão lembrando-se do conteúdo, a partir do momento que os desenhos não sejam aleatórios, mas que tenham um significado e mantenham uma relação com o conteúdo aplicado. Referências bibliográficas BRIOSCHI, Gabriela. Arte hoje. São Paulo: FTD, 2003. EISNER, Will. Quadrinhos e a arte sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. Aprendendo com as HQs, Língua portuguesa, São Paulo, 2010. portaleducacao. com. br/informatica/artigos/48358/google-analytics>. Acesso em 03/01/18. O que é mangá?.
br/> Acesso em 17/01/18 .
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