O DESAFIO DO PROFISSIONAL DE ENSINO FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
O professor de antigamente não é o mesmo de hoje, uma vez que as tecnologias têm entrado na vida das pessoas e modificado o jeito de se deparar com o mundo. Ainda que o professor seja remanescente do velho jeito de ensinar, ele precisa se reciclar e dar abertura ao novo. Assim, o professor tem o desafio de não se tornar obsoleto e utilizar as ferramentas que está à disposição. As tecnologias chegaram e permanecerão na vida das pessoas. Por isso, o professor deve conduzir seus educandos para que saiba usá-las de forma consciente e produtiva. Assim, desde os Poderes da nação, passando pelos Ministérios, Estados, Municípios, Secretarias e Unidades Educacionais, até chegar ao professor. Ainda que algumas comunidades se ajudem por si, é importante existirem políticas públicas que ajudem os professores a lidar com as tecnologias, já que alguns são de épocas diferentes, mas ainda estão na ativa.
Nessa urgência de desmitificar a complexidade da informática, o tema do trabalho traz autores que definem o cenário do desafio do profissional da educação frente às novas tecnologias. Eles também dão rumos que seriam apropriados para se chegar aos objetivos traçados utilizando as tecnologias. Sabendo da necessidade de todos entrarem em contato com os meios tecnológicos, o trabalho se faz importante para lançar novos olhares junto ao que já foi descrito. Seja na Educação Básica, Técnica e Profissionalizante ou na Educação Superior, a inserção das diversas tecnologias é primordial para o aluno saber lidar com o mundo contemporâneo. Assim como nos estudos, existe uma progressão das utilizações dessas tecnologias, isto é, na Educação Básica ela tem uma aplicabilidade diferente do Ensino Superior, por exemplo.
No que diz respeito às instituições, todas têm a consciência que não podem ignorar as transformações trazidas pelas tecnologias. Elas se renderam à necessidade e ao uso prático que trazem para um melhor ensino. No entanto, ainda está longe de haver uma igualdade entre escolas públicas e privadas, escolas de regiões menos privilegiadas de outros com economia estáveis. também fala do PROINFO, no âmbito de aplicar os recursos na formação dos professores mediantes da utilização dos recursos computacionais, no entanto, ainda é difícil de atingir a grande maioria dos docentes em todo o Brasil. Leia-se a sigla TIC como Tecnologia da Informação e Comunicação. O Programa Nacional de Informática na Educação, ProInfo, do Ministério da Educação, dedica quase metade de seus recursos à formação de professores para a inserção das TIC na prática pedagógica dentro de uma ótica de interação e construção de conhecimento.
Para dar suporte a esse trabalho, uma lista de e-mails para a interação e troca de experiências entre os professores-multiplicadores funciona há aproximadamente três anos e subsidia a formação continuada. Atualmente, os professores que atuam em locais onde existe suporte tecnológico adequado, participam de projetos de formação a distância através das TIC. SILVA; CORREA, 2014). Ainda para os mesmos autores, celulares, tablets e notebooks de avançada tecnologia circulam pelas escolas nas mãos dos alunos. Porém, eles preferem utilizar com jogos, entretenimentos diversos e redes a utilizarem na aprendizagem efetiva. Muitos educadores estão dispostos somente a utilizar a lousa e o giz, perpetuando um modelo de ensino que, sem uma diversidade nos recursos, está desgastado e com resultados poucos satisfatórios.
Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (lbope) e a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN) apontou que o brasileiro gasta, em média, 84 minutos diários utilizando smartphones, acima da média global, de 74 minutos. No Ensino Infantil são variados os sites e programas para instalação que trabalha a alfabetização, coordenação motora, reflexo, os números, poesias, contos, vídeos infantis entre outras tantas frentes. Nessa fase, a criança está descobrindo as coisas e elas precisam estar defrontes ao lúdico para ter interesse. Desse modo, elas aprendem brincando. Além de estarem aprendendo diversos conteúdos, elas também lidam com a tecnologia desde cedo e não se sentem alheias à revolução que está acontecendo no mundo que cada vez está imerso novas tecnologias.
Para o Ensino Fundamental, há uma gradativa ascensão na utilização dos recursos. No entanto, é comum as escolas profissionalizantes serem bem equipadas, inclusive as públicas, não seguindo a lógica da obsolescência do Ensino Básico. Já no ensino Superior, a tecnologia está muito presente. Tanto em Universidades Públicas como Privadas, há a grande utilização da tecnologia. Ela pode ser encontrada nos laboratórios de pesquisa, laboratórios de informática, projetores em sala de aula, em cursos que precisam da prática nos computadores e em algo que está em ascensão: no Ensino a Distância (EaD). É crescente o número de alunos dos cursos EaD e muitas instituições oferecem essa modalidade de ensino. Além disso, ele tem que saber que é de sua responsabilidade dar ao aluno a possibilidade de progredir nos estudos e se inserir no mercado de trabalho, conforme, inclusive, as Leis Diretrizes e Bases vigentes em no Brasil.
Deixar o aluno às margens da tecnologia é tirar dele a oportunidade de conhecer mais sobre as ferramentas que pode utilizar e conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho quando ele exigir. É comum entre os docentes terem em complementação à sua carga de trabalho a hora/atividade. Nesse sistema, eles recebem para terem aprimoramentos em várias áreas do conhecimento. Alguns municípios já utilizam esse momento para dar aulas de como utilizar os variados recursos que a tecnologia proporciona. Exemplificando, com a popularização da geladeira, as pessoas não precisavam mais ir às vendas semanalmente ou até mesmo diariamente. Com a possibilidade de conservar os alimentos por mais tempo, popularizou-se a despensa, em suma, compras mensais armazenadas em um ambiente próprio os imperecíveis e na geladeira ou freezer os perecíveis.
Outro aparelho tecnológico que mudou o hábito das pessoas foi a televisão. Antes dela, o popular rádio dava a possibilidade da pessoa ouvir música, notícias e radionovelas e não parar seus afazeres; com a televisão, por ser auditivo e visual, as poltronas e sofás tomaram relevância nas salas para que as pessoas assistissem confortavelmente as programações. Com o decorrer dos anos, a sociedade como um todo foi observando transformações eminentes tais como os videogames no entretenimento dos filhos, o personal computer (PC – computador pessoal) para elaborar tarefas e se relacionar com o mundo no advento da internet. Fica a ressalva da quantidade de informações forjadas por várias partes, no entanto, inclusive nesse quesito houve melhoria, uma vez que a possibilidade de ouvir várias partes envolvidas em um processo (político, social, partidário etc.
ficou mais facilitada. Antes, as corporações da mídia eram o principal meio de levar a população a uma reflexão. No entanto, ficava à revelia de suas necessidades ou interesses. Com as redes sociais, vários pensamentos invadem o ambiente que a pessoa se encontra e ela pode optar por qual fazer parte da sua formação como cidadão. Quando existe esse contexto, os computadores são muito disputados, mostrando que os alunos querem ter contato com esse tipo de aprendizagem. Por outro lado, pode haver conflitos que necessitará da intermediação do professor em alguns casos. Fazer uma espécie de contrato antes de levar esses alunos ao laboratório e utilizar mecanismos de rodízio é o ideal para que ninguém fique alheio à aprendizagem. OLIVEIRA, 2013). Esse cenário é lamentável frente à possibilidade que há do professor buscar fazer sua aula ser diferente e utilizando de maneira correta as ferramentas que precisaria para levar o aluno a um patamar mais elevado.
Se o aluno ficar livre na frente de um computador, ele ira jogar, entrar em redes sociais, chats; mas nada será transformado em saberes. No entanto, se os mesmos objetos forem utilizados para uma determinada tarefa, podem ser ferramentas úteis para a aprendizagem. Dessa maneira, um jogo pode significar um aprimoramento no raciocínio ou psicomotricidade; uma rede social pode ser analisada em um contexto próprio e um chat pode servir como intercâmbio. Será o professor que irá manipular de forma clara e consciente o conteúdo e chegar a um objetivo específico. Ele pode escolher entre ser omisso, muitas vezes, ou ser alguém que tem conteúdo prático para transformar o aluno. Também é possível analisar que a falta das tecnologias no dia a dia das escolas pode gerar um círculo vicioso para as professores que ficaram à margem do desse processo que avançou rapidamente.
Um aluno dos anos 90, que pouco tinha contato com a tecnologia e são os professores de hoje, conhecem basicamente um estilo de aula, isto é, expositiva. Em seu tempo era necessário lousa e giz para formar um aluno e muitos se formaram desde a infância até a universidade nesse sistema educacional. Portanto, também seus alunos atuais não participam de uma inserção no mundo tecnológico; chegam à faculdade e também não encontra recursos, se forma e passa aos seus alunos a mesma coisa sempre. É necessário quebrar paradigmas. Nele contém vários artigos de diversos autores que elaboraram estudos sobre a tecnologia na Educação. No segundo capítulo é descrita a seguinte frase: “O professor precisará se dar conta de que transitamos da mídia clássica para a mídia on-line”.
BRASIL, 2005, p. E continua: A mídia clássica é inaugurada com a prensa de Gutenberg e teve seu apogeu entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, com o jornal, a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão. Ela se contenta com fixar, reproduzir e transmitir a mensagem, buscando o maior alcance e a melhor difusão. Dessa maneira, não que as mídias tradicionais estejam no passado, elas continuam fazendo parte da vida das pessoas e ainda têm lugar de destaque. Os jornais, as televisões e os rádios vivem. No entanto, o velho jeito do humano estar em contato com elas é que determina uma radical mudança. O que antes era uma unilateralidade de informação, agora passou a ser um compartilhamento.
As pessoas deixaram de ser passivas para se tornarem participantes de um contexto. mediante as novas tecnologias, “o novo professor tem que aprender a gerenciar e integrá-los ao seu ensino”. Com isso, também o professor tem que se perceber um ser online e interativo. Precisa integrar os meios, ferramentas e modos de ensinar para alcançar os objetivos traçados. Assim como nas mídias, o aluno atual não pretende ser um depositário de conteúdos. Ele sente necessidade de compartilhar, construir junto; aliás, ele já nasceu nesse universo da interatividade. Assim, as instituições precisam orientar de forma branda seus docentes que não tenham contato anterior com informática. É importante não deixá-los sozinhos na empreitada, isto é, somente disponibilizando apostilas ou nem isso.
Comumente, os professores se sentindo sozinhos acabam se desmotivando. Se as instituições realmente querem professores capacitados para operar diferentes máquinas com diferentes recursos tecnológicos, é preciso contratar alguém especializado para, de forma sistemática e paulatina, ensinar operar o que eles têm à disposição. É preciso que desmitifique que a tecnologia é complicada. Ter um especialista para ajudá-los nesse momento é primordial para que deixem de ver a tecnologia como um vilão da atualidade e passe a utilizar a seu favor. A tecnologia ainda faz que o professor busque saber mais, inclusive, da matéria que leciona. O professor não tem o monopólio da informação na atualidade. Tudo está na rede mundial e é demonstrado de diversas formas. O professor sabendo o que lhe compete, pode direcionar os alunos para os conteúdos corretos, sabendo que a internet também tem muito material não fidedigno.
Educere – Congresso Nacional de Educação. Curitiba: PUCPR, 2006. ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Tecnologia e educação a distância: abordagens e contribuições dos ambientes digitais e interativos de aprendizagem. Educação e Comunicação. AUMENTA a oferta de cursos a distância no Brasil. Folha de São Paulo. São Paulo, 29 ago. Informe Publicitário 2, p. BRASIL. n. p. mai/ago. OLIVEIRA, Elda D. Tecnologia e Educação. n. p. jun. SILVA, C. G. São Paulo: Alínea, 2006. VALENTE, José Armando; ALMEIDA, Fernando José. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor. Revista Brasileira de Informática na Educação. São Paulo, n.
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