O CORPO E SEUS MOVIEMENTOS

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Atividades essas que estarão contempladas na elaboração de um plano de aula que foi aplicado numa turma de terceiro ano das séries iniciais do ensino fundamental da escola XXXXXXXXXX com 26 alunos presentes. DESENVOLVIMNENTO Com a implantação da nova base curricular comum, várias discussões estão sendo feitas sobre a educação. Discussões estas que trazem a reflexão sobre a aprendizagem dos alunos, pois percebemos que o resultado de proficiência vem mostrando índices alarmantes sobre a educação brasileira. E já há estudos de um modelo interdisciplinar que busque o trabalho com corpo e seus movimentos a fim de colaborar para o desenvolvimento cognitivo das crianças. O ensino mecânico entrelaçado apenas ao repasse de conteúdos, não pode mais ser aplicado como forma de contemplar a construção do conhecimento.

O entendimento vai além disso. Constitui de uma linguagem que permite a inserção do aluno em vários contextos sociais, que possibilitarão ações sobre o meio físico, social, cultural e tantas outras com que faz a sociedade ser presente e evolutiva. Percebemos que muitos jovens têm dificuldades de se comunicar, de gesticular, de se expressar, de se socializar e de interagir com o meio social. Isso não é culpa deles, mas sim de um sistema de ensino que os privou, cerceou através de suas expressões do corpo seus avanços dentro da aprendizagem afim de que tornassem cidadãos efetivos, desinibidos enfim entenderes do seu papel no meio social. Entender que novos conceitos devam ser instituídos priorizando um trabalho com o corpo mais humanístico, inserível dentro da sociedade de forma dinâmica e capaz é fazer com que o próprio currículo escolar seja reelaborado.

Explorar o corpo de forma a entender todas as possibilidades de desenvolvimento é algo surpreendente. Muitas limitações serão derrubadas e novos caminhos serão construídos. Para Oliveira 2011, o corpo é uma expressão da individualidade. A criança percebe-se e percebe as coisas que a cercam em função de seu próprio corpo. Isto significa que conhecendo-o, terá maior habilidade para se diferenciar, para sentir diferenças. E o caminho mais fácil para minimizar ou dar fim ao problema é através de jogos, de compreensão do espaço, dos movimentos e acima de tudo da compreensão do eu. É na escola que esse trabalho deve ser reforçado. Pois entendemos que muitas crianças, já na primeira etapa de suas vidas não são estimuladas por seus pais a conhecerem e trabalharem com o seu próprio corpo.

Ainda mais com o fácil acesso as tecnologias atuais como o celular, tablete e outros, ficam paradas corporalmente, ou seja, ficam grande parte do dia em cima de jogos eletrônicos. Muitos dos pais não têm consciência do dano que isso pode ocorrer no desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos. Por que não planejar uma aula com resgate as brincadeiras como dançar com o bambolê, como brincadeiras de roda, de cantiga e tantas outras que faziam os momentos das crianças felizes? Momentos esses que eram coletivos, momentos esses de interativos com o meio social. São nesses espaços que a criança vai se disciplinar, conhecer regras, respeitá-las e executá-las. Segundo Vygotsky (1998) ao brincar a criança assume papéis e aceita regras próprias da brincadeira, executando imaginariamente tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente agradáveis na realidade.

Na verdade, as crianças gostam quando são levadas e desafiadas a realizar atividades em equipe, que explore todas as possibilidades do seu corpo e seus movimentos. As atividades físicas formam conceitos concretos nas crianças que jamais serão esquecidos e o melhor de tudo: farão delas seres mais espertos, aptos a resolverem situações com maiores agilidade e destreza. Portanto, o corpo não pode ficar a mercê de trabalhos mecânicos e tampouco pode ficar refém de jogos eletrônicos que o deixa estático; o corpo é parte integrada de todo o desenvolvimento cognitivo de um indivíduo. Aliar e fazer com que toda a comunidade escolar entenda não somente o processo de trabalho em sala de aula nessa temática, mas para que para alunos e professores se ganhe também, além da aprendizagem, qualidade de vida.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. O corpo na escola: mapeamentos necessários. Paidéia. Ribeirão Preto,v. n. p. São Paulo, v. n. p. jan/abr, 2019. Disponível em: http://publicacoes. de. Interdisciplinaridade nas práticas pedagógicas de professoras do Ensino Fundamental. Revista de Educação, Ciência e Cultura. Canoas, v. n. com/watch?v=n4lc26lly8M” sobre as inúmeras brincadeiras desenvolvidas por nossos pais e avós. Após ver o vídeo será aberto um espaço para conversação. Tendo como o seguinte roteiro: vocês conhecem todas as brincadeiras que foram faladas no vídeo? Quais vocês mais gostam? 3. Escolher com os alunos cinco brincadeiras antigas e ouvir pelo professor como funcionam as regras.

Depois de escolhidas as brincadeiras e falado sobre suas regras, os alunos levantarão o que precisarão para desenvolvê-las como bola, cordas, sucatas, pedrinhas, lenço e outros; 4. A auto avaliação terá como pergunta: Como eu levava a minha vida antes do conhecimento de todas as atividades que realizei no dia de hoje? Referências: ABERATURY, Arminda. A criança e seus jogos. Rio de Janeiro, Vozes, 1972. MORAES, Dina. You Tube/vídeo 10m e 15 s, 19 de fevereiro de 2019 , disponível em https://www.

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