NEUROCIÊNCIA APLICADA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Especialização em educação especial com ênfase em neurociência e aprendizagem. Na educação inclusiva, a neurociência aponta que para uma atuação pedagógica eficaz é necessário compreender o funcionamento do cérebro. A mesma pode auxiliar na compreensão, além do funcionamento cerebral, as questões relacionadas as sensações, irritabilidade, motivação, comportamentos dentre outros sintomas que são comuns nos espaços escolares. O objetivo estabelecido nesse estudo foi compreender a aplicação da neurociência na educação inclusiva. A metodologia estabelecida no trabalho foi a revisão de literatura que foi realizada nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Científica E Técnica Da América Latina e Caribe (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE).

Mas, ainda tem muito o que se fazer para que ocorra um processo efetivo de inclusão de forma consciente na comunidade escolar. Nesse sentido, as áreas de psicologia, neurociência e educação, possam em conjunto colaborar com a fundamentação pedagógica de forma diversificada na forma de ensinar e de aprender da criança (ARCANJO, 2018). A Política educacional inclusiva possui como objetivo principal assumir e aceitar as diferenças humanas, de forma a modernizar e evoluir as práticas educacionais, para que sejam adaptadas a todos os alunos independente se possui uma condição especial ou não, ao invés, de se adaptar á ações pré-concebidas a respeito do ritmo e do processo aprendizagem. A democracia na educação só pode ser enxergada em sistemas educacionais que buscam oferecer qualidade de ensino a todos os alunos, de forma que não faça distinção entre os alunos que possuem necessidades educacionais especiais.

Porém, na educação é exigido uma reformulação e novos posicionamentos com o objetivo de modernizar o ensino, exigindo então uma reestruturação das condições educacionais das escolas brasileiras (SOUZA, 2015). Diante disso, foi incluído a psicologia dentro da área da educação para que o processo aprendizagem fosse modificado levando em consideração as capacidades individuais do aluno, justificando dessa forma a relevância desse estudo. A questão norteadora da pesquisa estabelecida foi como a neurociência é aplicada na educação inclusiva? Como metodologia da pesquisa foi utilizada o tipo revisão bibliográfica, definida como um levantamento de tudo que já foi publicado em livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Possui como objetivo do pesquisador entrar em contato direto com tudo que já foi escrito sobre um determinando assunto, auxiliando o mesmo a fazer análise da sua pesquisa ou na manipulação das informações.

Ela pode ser considerada a primeira etapa de todas as pesquisas científicas (PERSKE, 2004). Para a realização desse estudo será realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Científica E Técnica Da América Latina e Caribe (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os descritores: neuroeducação; neurociência; educação inclusiva. A escola inclusiva é aquela na qual todas as crianças aprendam em conjunto, sempre que possível, independente de qualquer dificuldade apresentada ou diferença apresentada por elas. As escolas inclusivas devem reconhecer e atender as necessidades dos seus alunos, buscando acomodar os ritmos e estilos de aprendizagem e ofertando uma educação pautada na qualidade a todos através de um adequado currículo, formas de organização, estratégias pedagógicas, uso de recursos e de parceria com a comunidade (FRAGA, 2017).

Desta maneira, compreende-se que a educação inclusiva uma educação de qualidade que possa ser proporcionada a todos os alunos, inclusive os que possuem algum tipo de deficiência. Deste modo, a escola deve possuir uma forma de organização de forma que possa atender as diversidades, e se adaptar as diferenças e dispor de profissionais capacitados (TORRES, 2015). Assim, a escola inclusiva propõe uma qualidade de ensino a todos os alunos, independentemente de possuir alguma dificuldade ou deficiência. Além disso, outro objeto de estudo da neurociência são as doenças do sistema nervoso e seus reflexos em todas as funções do indivíduo, tendo como objetivo buscar métodos adequados para o diagnóstico, prevenção e tratamento, além de se concentrar nas suas causas e mecanismos das suas ações.

Por conseguinte, pode possibilitar a identificação de novas doenças e a proposição dos diagnósticos e tratamento (CUNHA, 2015). A neurociência é uma área multidisciplinar que concentra seus estudos nas estruturas do sistema nervoso e estuda, sua influência nos indivíduos e em seu comportamento. Também busca possibilitar a identificação de novas doenças e formas de diagnósticos e tratamento. Desta maneira, a neurociência inserida dentro da educação permite uma melhor compreensão de como ocorre o processo de aquisição e construção do conhecimento e oferta possibilidades que promovam o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Para isto, o educador deve estar mais familiarizado com a forma na qual funciona o cérebro. Tomar conhecimento das funções cerebrais, mecanismos de linguagens, atenção, memória, as ligações entre cognição, emoção, motivação, desempenho e as dificuldades de aprendizagem e as intervenções relacionadas a elas, contribuindo assim no dia-a-dia de sala do docente, junto ao aluno e sua família (BANKOW, 2018).

Neurociência e Educação Inclusiva Sob o olhar da neurociência, os transtornos e dificuldades de aprendizagem podem ser identificados desde as fases precoce do desenvolvimento da criança, sendo evidenciados em processos de atenção, memórias, percepção, habilidade motoras e linguísticas (TORRES, 2016). Os distúrbios de aprendizagem na visão da neurociência podem ser identificados em fases precoces na infância, evidenciando interferência nos processos de memória, linguagens e habilidades cognitivas. Relacionada as práticas preventivas Passe (2015, p. Nesse contexto, destaca-se a ideia em que os princípios curriculares e de formação profissional dos profissionais que atuam na educação, principalmente os docentes, faz relação com os princípios de acessibilidade pedagógica, que se refere a ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo (SILVA, 2018).

De acordo com Marques (2016, p. As contribuições da neurociência têm sido um dos modelos mais apropriados para exercitar as competências e as habilidades dos alunos. Enquanto a educação cria estratégias, condições, oportunidades e um ambiente favorável que atenda a todas as necessidades educacionais, a neurociência adentra no campo educacional como uma ciência que estuda o cognitivo numa perspectiva neurobiológica, tentando auxiliar os professores na compreensão de alguns aspectos e limitações que surgem durante o processo de aquisição do conhecimento. Mas importa salientar que esta proposta não pretende criar fórmulas ou receitas miraculosas de sucesso escolar, mas sim provocar reflexões em busca da potencialização da prática pedagógica. REFERÊNCIAS AMORIM, M. A.

Educação especial e educação inclusiva. II Congresso Internacional de Educação Inclusiva, 2016. ARCANJO, A. Augustus, Rio de Janeiro, v. n. p. BANKOW, C. C. A. F. Neurociência e educação: a estimulação cognitiva como possibilidade de intervenção na educação inclusiva. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar)- Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2015. CRUZ, L. Acompanha vídeo-aulas em mp4. FRAGA, J. M. VARELA, A. M. n. p. maio/ago. MENDES,E. G. p. NIEHUES, J. R. NIEHUES, M. R. Transtornos de Aprendizagem Neurociência e interdisciplinaridade. Book Toy. Ribeirão Preto, 2015. SALES, G. M. Q. A neuroeducação e suas contribuições às práticas pedagógicas contemporâneas. GT2 – Educação e Ciências Humanas e Socialmente Aplicáveis, 2017.

SILVA, D. L. p. jul. set. SILVA, S. M. Neurociência e o déficit intelectual: aportes para a ação pedagógica. Rev. Psicopedagogia, v. n. p.

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