LAZER APRENDIZAGEM INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA A prática educativa no contexto da diversidade atendida pela escola
Tipo de documento:Portfólio
Área de estudo:Serviço Social
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E ACESSIBILIDADE 8 3 CONCLUSÃO 10 REFERÊNCIAS 11 1 INTRODUÇÃO Não é novidade para ninguém que “vivemos em uma sociedade medíocre e egoísta que valoriza apenas os perfeitos” (GOULART, 2005, p. dessa forma, qualquer pessoa que seja diferente é tratada com chacotas e preconceitos. Cabe aqui citar as pessoas que possuem deficiência, elas não são anormais, apenas diferentes (GOULART, 2005), sendo assim, “O fato de uma pessoa ser deficiente não significa que ela deva viver em uma sociedade paralela, ou deva integrar-se plenamente para ser aceita pelos outros “normais” ou aparentemente não-deficientes. ” (GOULART, 2005, p. O desenvolvimento de uma pessoa se dá a partir da interação relacionada a bagagem cultural e biológica de cada um, mediada pelo contexto social em que está inserida (FREITAS et al, 2016).
p. Para que se construa uma sociedade para todos, a inclusão se faz necessária, é de fundamental importância a questão da acessibilidade, já que a liberdade deve ser estabelecida igualmente a fim de buscar uma equidade social (REIS, 2019). Sendo assim, a escola desempenha um papel de grande valia, tendo em vista a formação de novos sujeitos sociais. Em uma sociedade denominada por Zygmunt Bauman de sociedade líquida, a escola deve ter como compromisso promover o esclarecimento, a reflexão crítica e consciente, novas perspectivas. A escola precisa construir espaços e dar vozes aos indivíduos para se discutir e dialogar sobre a vida que se quer viver e as questões polêmicas contemporâneas de todas as naturezas econômicas, políticas, sociais, culturais e históricas, sem rótulos e preconceitos (FREITAS et al, 2016, p.
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. BRASIL, 2015, [s. p. Dessa maneira, oportunizar o convívio é fundamental, para que a pessoa com deficiência não realize atividades sem sentido e condicionadas que não contribuirão com seu desenvolvimento, o primeiro passo para essa interação é o processo de inclusão (REIS, 2019).
RELAÇÃO ESPAÇO E LAZER Segundo a Constituição referente aos Direitos da pessoa com deficiência: Art. O poder público deve promover a participação da pessoa com deficiência em atividades artísticas, intelectuais, culturais, esportivas e recreativas, com vistas ao seu protagonismo, devendo: I - Incentivar a provisão de instrução, de treinamento e de recursos adequados, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas; II - Assegurar acessibilidade nos locais de eventos e nos serviços prestados por pessoa ou entidade envolvida na organização das atividades de que trata este artigo; e III - assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas.
BRASIL, 2015, [s. p. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social. BRASIL, 2015, [s. p]). Em uma sociedade dita interativa, é comum se deparar com a questão da acessibilidade, que se trata de um fator primordial nesse processo em todas as esferas sociais, é um desafio que precisa ser superado (REIS, 2019). Para que isso aconteça, é necessário fazer muitas adaptações, principalmente na educação e na realidade, a escola e principalmente a família não tiveram uma orientação para que possam garantir o desenvolvimento cognitivo de pessoas com deficiência (REIS, 2019). Sendo assim, é de suma importância tornar o ambiente escolar o mais acessível e inclusivo possível, o que tende a gerar um ambiente mais saudável, formando assim cidadãos que respeitem as diferenças alheias.
Uma das maneiras de se alcançar a inclusão seria através da acessibilidade, o que tende a diminuir as dificuldades e desafios da pessoa com deficiência na realização de uma tarefa. Atualmente, existem as chamadas Tecnologias Assistivas, que são ferramentas desenvolvidas a partir da tecnologia que contribuem para a participação social do indivíduo com deficiência, são diversas suas aplicações e facilidades, que auxiliam no desenvolvimento cognitivo e mental. Mas apenas oferecer essas tecnologias não é suficiente, se faz necessário também uma melhor capacitação tanto dos educadores como de todos sujeitos dentro de uma escola. É possível observar que não faltam normas que amparem pessoas com deficiência, entretanto, sua aplicação ainda é baixa e pouco respeitada, o que se faz necessário uma melhora nas políticas públicas no que diz respeito a inspeção e fiscalização dessas normas, que não estão presentes apenas no ambiente social, mas em todas as esferas da sociedade, já que as pessoas com deficiência têm desejos e necessidades como qualquer outro cidadão, que muitas vezes são barradas por não conseguirem ter acesso aos locais, e quando o fazem, acontece de forma muito precária sem os devidos cuidados.
DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e Gestão da educação básica no brasil: limites e perspectivas. Educ. Soc. Campinas, vol. FERRONATO, Raquel F. Psicologia da Educação e da Aprendizagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2016. GALVÃO FILHO, T. Tecnologia Assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. José Carlos C. Deficientes: A questão social quanto ao lazer e ao turismo. III Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Caxias do Sul, 2005. Disponível em: < https://www. edu. br/index. php/ETIC/issue/view/59>. Acesso em: 27/09/2021. REIS, Maria Laura Chaves Dos.
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