Jogos e Brincadeiras no Aprendizado de crianças deficientes visuais, autistas e com síndrome de Down
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Gestão ambiental
Os jogos e atividades apresentados no relatório servem como exemplo e material para educadores interessados em criar ambientes de inclusão e acolhimento para todas as crianças, com e sem deficiência. Como forma de apresentar os tópicos, a pesquisa bibliográfica levantou autores e seus pensamentos, e a utilização de imagens reforçou a apresentação do tácito e visual para compreensão do assunto. A leitura dinâmica do relatório sobre o tema proporciona o conhecimento apresentado sobre as deficiências pesquisadas. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão, Aprendizado, Acolhimento. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. REPETIÇÃO E BRINCAR EM FRENTE AO ESPELHO. JOGOS DIRECIONADOS PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL. RECONHECIMENTO DE OBJETOS. BRINCADEIRAS COM COLEGAS E OBJETOS. MATERIAIS E MÉTODOS. Este relatório busca orientar sobre o processo de criação de ambientes inclusivos e acolhedores, onde todos participem e evoluam no processo de aprendizagem, tanto alunos quando professores.
A seguir serão apresentadas a pesquisa bibliográfica sobre as deficiências abordadas neste estágio, sendo o Autismo, A Síndrome de Down e a Deficiência Visual, e a tratativa das dinâmicas, jogos e brincadeiras elaboradas para a inclusão e o ensino das crianças, bem como sobre o relatório, a metodologia, as fundamentações e resultados do estágio. DESENVOLVIMENTO Os esforços do governo e os movimentos políticos da inclusão social começaram no Brasil em meados da década de 1990, com programas educacionais, escolas para portadores de deficiências e capacitação de educadores nas escolas. Carvalho-Freitas & Marques 2009). Um dos passos para a inclusão foi a retirada dos trejeitos populares, inclusive nos âmbitos educacionais e profissionais. É papel do educador identificar as dificuldades, reconhecer a deficiência como parte da vida do aluno, e utilizar de métodos educacionais para que o mesmo conteúdo e aprendizado das outras crianças seja passado para a criança com deficiência.
Também é seu o dever de criar um ambiente acolhedor e inclusivo para a criança deficiente. Nesse sentido, a inclusão consiste em fazer com que todos os sistemas sociais estejam adequados para o máximo de possibilidades possíveis, de modo que sejam eliminadas as barreiras que impedem que todas as crianças, com suas particularidades, possam compartilhar os mesmos ambientes e consigam ter acesso às mesmas coisas (Sassaki, 2003). De acordo com Paulon, Freitas e Pinho (2005, p. Um pressuposto frequente nas políticas relativas à inclusão supõe um processo sustentado unicamente pelo professor, no qual o trabalho do mesmo é concebido como o responsável pelo seu sucesso ou fracasso. O mesmo autor aponta que entre estas características de comportamento estão: - Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos; - Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo; - Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo).
A imagem a seguir explica um sintoma do autismo de forma que as crianças aprendam sobre a deficiência sem criar estereótipos, discriminação e isolamento. Figura 1 - Explicação sobre o Autismo para crianças – FONTE https://saude. abril. com. Bosa (2007), sugere que: As pessoas com autismo experienciariam uma sobrecarga sensorial durante a interação social, considerando-se que o ser humano é uma das fontes mais ricas de estimulação simultâneas: tom da voz (estímulos auditivos); expressão facial (estímulo visual); gestos (estímulo visual periférico) e referência a objetos e eventos ao redor (estímulo visual e auditivo periférico). O retraimento social e as estereotipias seriam formas de fugir dessa sobrecarga. p. A compreensão dos estímulos sensoriais é importante para o educador, pois mesmo que a fala não capte a atenção da criança com autismo, ela pode se interessar por cores, sons, sensações, toques e formas de diferentes objetos.
Aqui entram os jogos e brincadeiras que auxiliam o educador a transferir as informações para os alunos. O educador recebe as crianças já com alguns anos de vida, onde todo o conhecimento e comportamento aprendido e recebido vem por parte dos pais e da família. Nesta etapa o educador assume uma parcela da responsabilidade da inclusão e ensino da criança com SD. É importante que desde o nascimento as crianças com SD sejam estimuladas para vencer as limitações impostas pela alteração genética da doença. Estes estímulos servem para desenvolver seu potencial. Como dependem de tratamento especial e tem necessidades específicas de cuidados com a saúde e aprendizado, exigem assistência de profissional especializado e atenção permanente dos pais.
Para Griffin e Gerber (1996), para aprender Braille, as crianças cegas precisam guardar na memória várias configurações dos pontos da cela Braille. Não há padrões fáceis de palavras que elas possam lembrar. Jogos e dinâmicas podem auxiliar a criança a praticar a memorização, para facilitar o processo de aprender o Braille. Além disso, atividades e jogos educativos que incluam todos os alunos estimulam os demais sentidos da criança com deficiência visual. As formas de aprendizado com jogos instigam a criatividade, memorização e coordenações dos sentidos e da integração na sociedade. Rozzi (2001) sugere que os jogos infantis educativos ampliam a base de experiências psicomotoras, formam hábitos facilitadores da independência, exercitam a atenção e a autodisciplina, de forma ativa e inteligente, e formam também valores morais e sociais, frutos de experiências físicas, pessoais e interpessoais, que aliam desafios à descarga de tensões, além de propiciarem satisfação e lazer, indispensáveis à manutenção da saúde mental.
JOGOS DIRECIONADOS PARA CRIANÇAS COM AUTISMO 3. JOGO DA MEMÓRIA Um jogo fácil de jogar, também fácil de construir, podendo ser inclusive feito pelas crianças em sala de aula. Este jogo estimula a capacidade de raciocínio lógico das crianças, estimula a memória e o reconhecimento de imagens. A assimilação de imagens instiga no reconhecimento de formas, símbolos e lembranças. Pode-se colocar diferentes objetos, com diferentes texturas e formatos, para que as crianças sintam e adivinhem o que tem dentro da caixa. Figura 4 - Crianças interagindo com a caixa sensorial - FONTE - https://www. papodaprofessoradenise. com. br/construindo-e-brincando-com-a-caixa-sensorial/ 3. ideiacriativa. org/2019/07/tracos-sons-cores-e-formas-criancas-bem-pequenas. html 3. REPETIÇÃO E BRINCAR EM FRENTE AO ESPELHO Brincar em frente ao espelho estimula na coordenação de gestos, no autoconhecimento e utiliza a repetição como forma de aprendizado.
A criança com Síndrome de Down possui dificuldades em assimilação e memorização, então ver-se no espelho auxilia na gravação de movimentos e gestos e expressões. RECONHECIMENTO DE OBJETOS Além dos objetos comuns do dia a dia que a criança irá utilizar, como calçados, roupas, copos, é preciso ensinar à criança com deficiência visual as características de objetos maiores, que de alguma forma, podem ser difíceis de conseguir tocar para identificar a aparência, como aviões, prédios, monumentos históricos, animais de grande porte, máquinas, etc. Usar miniaturas é uma das opções. Em jogos infantis podem ser utilizadas miniaturas ou estímulos sonoros que se assemelhem, como sons, formatos similares e características explicadas pelos colegas. BRINCADEIRAS COM COLEGAS E OBJETOS As crianças devem ser incentivadas a incluir todos os seus colegas na brincadeira.
Jogos de estímulos sensórias são intuitivos tanto para a criança que tem deficiência quanto para os demais. br/professora-ensina-braile-para-alunos-da-rede-estadual-de-ensino/ 4 MATERIAIS E MÉTODOS Para este relatório de estágio foi realizada pesquisa bibliográfica qualitativa, em livros e artigos de autores que se destacam na área da saúde e educação. A pesquisa conforme Cervo, Bervian e da Silva (2007, p. constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. A partir do encontro das informações e pensamentos sobre o tema do estágio, e com base nos resultados obtidos em pesquisa e avaliação aprofundada dos métodos de ensino com jogos e dinâmicas, segue o relatório apresentado.
Para a apresentação das ideias de autores, através de citações, e da representação em imagens das ideias citadas, foi realizada pesquisa na Internet, utilizando os termos de pesquisa destacados em cada tópico, para refinamento dos resultados da busca. BIBLIOTECA LOUIS BRAILLE. Estatística 2005. Rio de Janeiro: Biblioteca Louis Braille, 2006. BRASIL. Constituição de 1988. Carvalho-Freitas, M. N. de & Marques, A. L. Pessoas com deficiência e trabalho: percepção de gerentes e pós-graduandos em Administração. L. Observation on an ethnic classification of idiots. Clinical Lectures and Reports, London, v. p. GRIFING, H. Hand movements: a window into haptic object recognition. Cognitive Psychology: General, 114: 342-368, 1987. SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que têm deficiência. SILVA, M. de F. M. C. KLEINHANS, A. n.
p. VARELLA, D. Alteração genética – síndrome de Down. Portal Dr.
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