A TECNOLOGIA APLICADA NA MODALIDADE EJA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

CIDADE 202* NOME DO AUTOR DO TRABALHO A TECNOLOGIA APLICADA NA MODALIDADE EJA Trabalho aprovado monográfico como requisito parcial para obtenção do título de. no curso de graduação em. Banca examinadora: Orientador: ------------------------------------------------------------------------------------ Título, nome institucional de origem Co-orientador: ------------------------------------------------------------------------------------ Título, nome instituição de origem Membro: ------------------------------------------------------------------------------------- Título, nome Institucional de Origem _______________________________________________________________ Local, 202* RESUMO A educação é um direito social estabelecido pela Constituição Federal, através dela entende-se que todo cidadão tem direito a educação para formação plena e preparação para o exercício da cidadania. A Educação de Jovens e Adultos- EJA consiste em uma modalidade que oportuniza o acesso à educação de indivíduos que por algum motivo não concluíram a educação básica na série/idade conforme está previsto no artigo 37, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Tornando o processo educativo um instrumento de cidadania, de modo que possibilita contribuir com a redução das desigualdades sociais.

No entanto, mesmo diante do avanço significativo a EJA vem enfrentando inúmeros desafios que muitas vezes provocam o fracasso escolar. Tecnologia. ABSTRACT Education is a social right established by the Federal Constitution, through which it is understood that every citizen has the right to education for full training and preparation for the exercise of citizenship. Youth and Adult Education - EJA consists of a modality that provides access to education for individuals who for some reason have not completed basic education in the grade / age as provided for in Article 37 of the Education Guidelines and Bases Act (LDB) ), Making the educational process an instrument of citizenship in a way that makes it possible to contribute to the reduction of social inequalities. However, even in the face of significant progress, EJA has been facing numerous challenges that often cause school failure.

Currently, the new demands imposed by society expect an education that aims to form critical, prepared and conscious citizens to exercise their social role. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 7 2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A SOCIEDADE 10 2. Evasão escola na modalidade EJA 15 3 EJA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 17 4 TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA 21 4. Metodologias ativas na educação 26 5 A IMPORTANCIA DA TECNOLOGIAS APLICADAS NA MODALIDADE EJA 28 CONCLUSÃO 31 REFERENCIAS 32 1 INTRODUÇÃO Ao longo da história, a educação brasileira foi marcada pelo seu carácter elitista, classificatória e consequentemente excludente, tal cenário provocou por muito tempo dificuldades no acesso e permanência de alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Diante disso, através de um longo processo de lutas pela conquista de direitos, que final no século XIX e início do século XX, foram aprovados projetos de leis que davam ênfase à obrigatoriedade da educação para todos, inclusive para jovens e adultos.

A Educação de Jovens e Adultos- EJA, possui uma trajetória histórica, que representa avanços significativos a educação do pais, uma vez que, torna-se o caminho favorável para a formação dos sujeitos, de valorização social e cultural. Partindo desse cenário, depara-se com as tecnologias que trazem a educação metodologias ativas que visam desenvolver no educando habilidades e competências que possibilitam estimular a autonomia no processo de aprendizagem e assim ressignificar a importância dos conteúdos trabalhados. Aprendizagem ativa pode ser entendida como a atuação direta do discente no processo de aprendizagem, tal processo vai além de ver-ouvir-anotar. Considera que uso das tecnologias a favor do ensino possuem um expressivo potencial formativo, pois possibilitam novas possibilidades de ensinar e de aprender.

Partindo desta perspectiva, o objetivo principal deste trabalho foi investigar como o uso da tecnologia aplicadas na modalidade EJA pode potencializar o processo de ensino e aprendizagem, tornado o ensino significativo para o aluno. Para tanto, alguns objetivos específicos fizeram-se necessários compreender a importância da modalidade EJA para a transformação social; verificar como a educação de jovens e adultos está prevista na legislação educacional, discutir sobre a importância da tecnologia aplicada na educação e sua relevância no processo de desenvolvimento da aprendizagem do jovens e adultos. Com esse estudo, profissionais da educação como um todo podem fundamentar-se em teorias para o estabelecimento de sua prática em sala de aula, fazendo uso da metodologias de maneira consciente para potencializar o desenvolvimento da aprendizagem.

Para tanto, o estudo parte do método qualitativo de cunho bibliográfico. Iniciou-se com a delimitação do tema e com isso foi possível traçar os objetivos que seguiu-se como norte. Feito isso iniciou-se a busca de bibliografias que trouxessem respostas aos questionamentos levantados. Ao selecionar o referencial teórico deparou-se com as mais diversas abordagens e metodologias, no entanto, neste estudo seguiremos o caminho da previsto na Legislação e suas influências na atuação em sala de aula no processo de ensino e aprendizagem. Cidadão já é um passo à frente. Cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos que lhe confere o Estado. NOVAES; LOBO, 2006, p. Desta forma, destaca-se a importância da modalidade EJA, como forma de dar oportunidade de acesso ao conhecimento, em busca do desenvolvimento sociocultural e consequentemente a formação do cidadão.

Visto que a educação brasileira possui uma trajetória histórica marcada pela exclusão, uma educação elitizada que limitava as possibilidades de acesso e permanências das classes menos favorecidas. Uma destas diversidades se expressa nos horários em que a EJA é oferecida, especialmente o noturno (BRASIL, 2000). Desse modo, outra problemática presente na modalidade EJA no processo de alfabetização é a conservação de práticas que remetem ao ensino da educação infantil, assim a modalidade EJA requer processos teóricos e metodológicos que promovam o respeito, diferenciando do tratamento desenvolvido com a criança, assim a modalidade EJA não cabe ser infantilizada, mas garantindo um ensino apropriado a pessoas que já possuem uma trajetória com experiências diversas que devem ser respeitada.

A extinção do analfabetismo, segundo Godotti (2010), necessita que o sistema público de ensino desenvolva a prática de retenção do contingente de estudantes matriculados no ensino fundamental, para tanto, é preciso garantir um ensino de qualidade, significativo e que atenda às necessidades dos educando. Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condições precárias de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego etc. que estão na raiz do problema do analfabetismo. Desta forma, a metodologia de articular os conteúdos propostos torna-se um dos desafios em se trabalhar com a EJA, pois requer humildade por parte do professor em aceitar os conhecimentos já assimilados por esses educandos. Somente assim, os conteúdos trabalhando serão significativos para o aluno e, terão mais facilidade em compreender o que está sendo ensino quando é relacionados com as suas vivências.

Sobre essa perspectiva Griffante, Brtolli e Silva (2013) afirma que: Todos nós temos a necessidade de nos reeducarmos no que se refere a essa questão. Precisamos praticar novos paradigmas no que diz respeito aos direitos e deveres “incluindo a educação”, valorizar a bagagem do discente; suas aprendizagens fora do espaço escolar contribuindo no processo de ensino e aprendizagem dentro da sala de aula. GRIFFANTE, BRTOLLI e SILVA, 2013) Neste sentido, a modalidade da educação de jovens e adultos tem um compromisso social importante que perpassa a transmissão de conteúdo, pois busca desenvolver habilidades e com isso competências para a atuação do sujeito tanto nas relações pessoais, quanto profissional. Quantos mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão. FREIRE, 2005, p. Partindo disso, o autor enfatiza que para modificar esse cenário da educação bancária ainda muito presente no processo de ensino e aprendizagem da educação de jovens e adultos, o fazer pedagógico deve ser fundamentado em uma pedagogia problematizadora.

A educação problematizadora está fundamentada sobre a criativida­de e estimula uma ação e uma reflexão verdadeiras sobre a realidade, respondendo assim à vocação dos homens que não são seres autên­ticos senão quando se comprometem na procura e na transformação criadoras. Em resumo: a teoria e a prática bancária, enquanto forças de imobilização e de fixação, não reconhecem os homens como seres históricos; a teoria e a prática críticas tomam como ponto de partida a historicidade do homem. Como afirma Dubet (2008) “O fracasso escolar é mais do que um simples acidente de percurso, é o fracasso de toda pessoa, um fracasso social, um fracasso educativo para as famílias e um fracasso subjetivo para os alunos” Outra questão que precisa ser levada em consideração quando se reflete sobre os fatores internos da escola que provocam a evasão do aluno da modalidade EJA é a homogeneidade do aluno da EJA com os demais alunos da educação básica regular.

Uma vez que os alunos são tratados como iguais em relação ao conteúdo e metodologia. Para Basegio e Medeiros (2012) a padronização no ambiente escola é uma das razões que levam a evasão escolar. A homogeneização dos estudantes é talvez um dos maiores problemas encontrados pelos alunos de cursos noturnos e, principalmente, por aqueles que frequentam as aulas na modalidade EJA. Na grande maioria das vezes, esses estudantes possuem uma condição diferentes daquela apresentada pelos alunos do diurno, pois são, em geral, trabalhadores e, em grande parte, já possuem um histórico de fracasso ou abandono escolar. Sendo assim, o professor tem o desafio de desenvolver estratégias que impeçam a evasão deste aluno. Neste contexto, Griffante, Brtolli e Silva (2013) apontam algumas medidas que podem ser tomadas pelo professor com o intuito de engajar o aluno levando-o a não desistência nos estudos.

Aulas instigadoras, que agucem a busca pelo conhecimento por parte do docente, pode muitas vezes superar ou amenizar o cansaço físico do trabalho diário; metodologias de ensino que envolvam pesquisa, trabalhos em grupos, cooperativismo; contribuem para a autonomia e o desenvolvimento da criatividade e criticidade. GRIFFANTE, BRTOLLI e SILVA, 2013) Destas formas os profissionais que atuam no ambiente escolar não devem pensar que o processo de aprendizagem como uma atividade mecânica, assim deve-se pensar tal processo como troca de conhecimento, havendo motivação, interesse e conteúdo que sejam significativos para os alunos e a utilizam de metodologias e ferramentas que possibilitem ao aluno relacionar as atividades desenvolvidas na escola com seu ambiente social.      3 EJA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL A organização da educação tem como referência as determinações previstas na legislação e nos documentos oficiais que regem a educação.

Neste contexto político e social a LDB (1996) defende que a oferta da educação básica no país para todos os indivíduos, sem distinção de cultura, classes social, idade, disponha ao estudando qualidade em seu sistema. Em seu artigo 3º no que tange do princípios e fins da educação nacional a Lei declara em seu inciso IX a “garantia de padrão de qualidade”. A EJA, por meio da LDB (1996) é compreendida como modalidade de ensino que faz parte a Educação Básica, desta forma apresenta os mesmos princípios e diretrizes curriculares do Ensino Fundamental e Médio. Assim, a Lei sintetiza de maneira detalhada as determinação da modalidade EJA. No que se refere ao público elegível para a modalidade a lei declara que em seu Art.

No entanto, ao longo dos anos muitas políticas públicas que buscam intervir a essa realidade elaboradas. Em 5 de junho de 2000 foi estabelecida as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, que pontou normas obrigatórias para a modalidade EJA com orientações para elaboração curricular. Os marcos legais que foram desenvolvidos ao longo dos anos caminharam para a formulação de um documento que possibilitasse assegurar a formação básica comum e o estabelecimento do respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. Aprovada em 2018, a Base Nacional Comum Curricular- BNCC é posto como referência obrigatória para a elaboração ou adequação dos currículos estaduais e municipais das escolas públicas e privadas. O documento sintetiza de maneira detalhada as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas ao longo da educação básica.

Diante desse cenário para o desenvolvimento das principais competências defendidas pelo documento, ressalta-se a importância da autonomia, do ensino significativo pois estes valorizam o protagonismo dos educandos, possibilitando, assim, o desenvolvimento de habilidades que levam o desenvolvimento das competências. TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA Nos dias atuais, com o avanço das tecnologias e o fácil acesso da sociedade, estamos vivenciando a sociedade do conhecimento, e assim a percepção do mundo como uma grande rede de informação e comunicação dinâmica e que passa por constantes transformações. A educação é impactada diretamente por tais mudanças, desta forma, os processos educacionais exigem novos métodos de ensino e estas mudanças de paradigmas devem ocorrer nas mais diversas etapas e modalidades da educação básica, inclusive na educação de jovens e adultos.

Estamos vivenciando um período com muitas e rápidas mudanças que vão além dos computadores e das inovações na área de telecomunicações. As mudanças estão ocorrendo nas áreas econômicas, sociais, culturais, política, religiosas, institucionais e até mesmo filosófica. É possível vislumbrar mudanças substanciais nos processos comunicacionais, alterando a maneira como recebemos e acessamos a informação. Infelizmente as mudanças observadas no campo da comunicação não têm a mesma magnitude e impacto com relação à educação. Esta ainda não incorporou e não se apropriou dos recursos oferecidos pelas TDICs. Na sua grande maioria, as salas de aulas ainda têm a mesma estrutura e utilizam os mesmos métodos usados na educação do século XIX: as atividades curriculares ainda são baseadas no lápis e no papel, e o professor ainda ocupa a posição de protagonista principal, detentor e transmissor da informação.

VALENTE, 2014)  Valente (2014) aponta a educação brasileira como um modelo ultrapassado que ainda não conseguiu acompanhar no mesmo ritmo das transformações sociais e culturais, uma vez que as TICS dispõem de um vasta possibilidade de comunicação que não é aproveitado pela educação. apresenta uma definição do que a autora considera tecnologia educacional, para o autor, “a tecnologia educacional está relacionada à pratica do ensino baseado nas teorias da comunicação e nos novos aprimoramentos tecnológicos (informática, TV, rádio, vídeo, áudio, impressos)”. Ainda segundo a autora: A tecnologia educacional pressupõe uma sistematização do processo de aprendizagem que utiliza os recursos humanos e diferentes materiais para atingir seus objetivos de uma forma mais efetiva. Podemos dizer que “tecnologia educacional” se refere à utilização de diferentes tipos de recursos técnicos para promover o processo de ensino e aprendizagem.

TAJRA, 2014, p. A autora esclarece que quando utiliza-se o termo tecnologia educacional, está relacionado aos mais diversos instrumentos de utilizados no processo de ensino e aprendizagem, como por exemplo o quadro negro que está presente a muitos anos dentro das salas de aula como ferramenta de ensino. Neste sentido, Preti (2000) busca entender como está fundamentado o processo de autonomia do estudante na educação básica. Para o autor: “na relação pedagógica a autonomia está associada a reconhecer no outro a capacidade de participar, ter o que oferecer e poder decidir aliado ao potencial do sujeito em tomar para si sua própria formação”. A autonomia do aluno no processo de aprendizagem é consequência da abordagem ativa, Para Belloni (1999) “no processo de aprendizagem autônoma, o estudante não é objeto ou produto, mas sujeito ativo que realiza sua própria aprendizagem e abstrai o conhecimento aplicando-o em situações novas”.

Neste sentido o autor traz à tona a responsabilidade dada ao estudante em seu desenvolvimento, uma vez que o professor irá mostrar o caminho que o aluno deve trilhar neste percurso e se posicionará como mediador e orientador e assim o aluno faz uso da liberdade de escolha e é o responsável na tomada de decisões. Ao saírem das escolas, os jovens encontram desafios maiores a cada dia e, se eles não tiverem contato com competências que os tornem mais preparados, a inserção na vida e nos desafios que ela representa será mais difícil. RIBEIRO, 2005) Para Delisle (2000), A Aprendizagem Baseada em Problemas- ABP é “Uma técnica de ensino que educa apresentando aos alunos uma situação que leva a um problema que tem de ser resolvido.

” A ABP além de desenvolver a criatividade também estimula a capacidade investigativa e o raciocínio na resolutiva de problemas, previamente delimitados. A metodologia ativa baseada em projetos parte da ação-reflexão-ação, um exemplo de projeto com as tecnologias, citada por Prado (2005), que pode ser aplicada na educação básica é a produção de vídeo, cujo trabalho é desenvolvido em grupo objetivando desenvolver: pesquisa e seleção de informações, imagem, som e produção de um roteiro. Nesta atividade a internet é fundamental, servindo como fonte de pesquisa e de comunicação entre o grupo.   Outra metodologia ativa para ser trabalhada é a Gamificação da Sala de Aula, esse modelo consiste na incorporação de elementos típicos dos jogos como fase, pontuação e personagens e aplicar na sala de aula.

  Rotação por estações (Station Rotation): o docente elabora um esquema de atividades fixas para que os alunos possam fazer um rodízio pelos pontos pré-estabelecidos na sala de aula, um dos pontos deve ser uma atividade online e os outros podem ser atividades específicas em grupo, projetos ou pesquisas individuais. Durante a execução da atividade o professor se posiciona como mediando às atividades, participando dos grupos e dos estudos individuais. No entanto o planejamento das atividades não segue uma sequência, mas é fundamental que os alunos façam um rodízio das atividades propostas no decorrer da aula. Laboratório rotacional (Lab rotation): O professor desenvolve sua aula em dois espaços, a sala de aula e o laboratório. Assim, aplica-se uma atividade na sala de aula e rotaciona a atividade para o laboratório, no decorrer da atividade o aluno deve realizar a atividade de forma individual e autônoma mediada por um tutor.

    No modelo industrial de produção em massa de estudantes, o professor é o transmissor. A aprendizagem baseada na transmissão pode ter sido apropriada para uma economia e uma geração anterior, mas cada vez mais ela está deixando de atender às necessidades de uma nova geração de estudantes que estão prestes a entrar na economia global do conhecimento (TAPSCOTT; WILLIAMS, 2010, p. Diante desse cenário, a estrutura do ensino, como um todo, e as abordagens pedagógicas utilizadas devem ser repensadas. Partindo desse cenários, buscou-se conceituar a aprendizagem, de acordo com as ideias de Vygotsky (1991) a aprendizagem consiste na capacidade humana de aprender a realidade material e simbólica, trata-se de um processo contínuo que ocorre ao longo de toda a vida. Ainda segundo o pesquisador, a aprendizagem ocorre a partir da necessidade apresentada pelo sujeito relacionada com o contexto social que está inserido, ou seja, quando o repertório de conhecimentos já não é suficiente para atender suas necessidades.

Para Bittencourt (2011, p. a escolha do material didático utilizado pelo professor irá depender "[. das nossas concepções sobre o conhecimento, de como o aluno vai apreendê-lo e do tipo de formação que lhe estamos oferecendo [. Partindo disso, quando se propõe trabalhar com as tecnologias como recurso pedagógico facilitador na modalidade EJA é importante levar para a sala de aula situações que desafiem a aprendizagem e ao mesmo tempo contextualizadas, tonando o ensino significativo. Neste sentido, buscou-se explicar o que se entende por aprendizagem significativa “Aprendizagem significativa é o processo por meio do qual uma nova informação (um novo conhecimento) se relaciona de maneira não arbitrária à estrutura cognitiva do estudante”. RIBEIRO et al. p. Partindo disso, os materiais didáticos que devem ser utilizados na modalidade EJA precisam atender ás reais necessidades do educando e que estejam fundamentados em uma perspectiva humanizada.

Nesse sentido, ao trabalhar com as tecnologias ativas na modalidade EJA além de levar para a sala de aula uma ferramenta pedagógica que está presente no cotidiano do aluno, também estará trabalhando comum recurso atraente e dinâmico, para que o educando sinta-se confortável em explorar e desenvolver a aprendizagem. A EJA tem um papel fundamental na socialização dos sujeitos, agregan­do elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural. Assim, busca desenvolver no educando habilidades e competências importantes para a preparação ao exercício da cidadania, haja vista o compromisso com a cultura geral, o desenvolvimento de uma consciência crítica e política, necessárias para formar sujeitos responsáveis com a realidade social.

Para tanto, o processo de aprendizagem deve acontecer de maneira significativa para o aluno, para isso é preciso levar em consideração e valorizar os conhecimentos adquiridos por esses indivíduos em seus relações sociais. Assim, o educador deve diagnosticar as necessidades do seu educando e propor atividades que mais se adequem ao contexto social do aluno. No entanto, mesmo diante do grande avança na garantia do direito a educação de jovens e adultos, problemas como a evasão escola, dificuldades na aprendizagem, metodologias não condizentes com as habilidades dos educando ainda representam problemáticas que perpassam a modalidade EJA. Com esse estudo, foi possível perceber que a EJA, exige do professor um preparo especifico para a atuação nesta modalidade. Valinho: 2017. ALVES, F. MACIEL, C. A gamificação na educação: um panorama do fenômeno em ambientes virtuais de aprendizagem.

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