Jogos e brincadeiras em sala de aula
e desejos pessoais e AGRADECIMENTOS À Profª Cristhiane de Souza, minha orientadora, que acompanhou a estruturação e o desenvolvimento da pesquisa. Aos professores que contribuíram auxiliando no decorrer da pósgraduação. Ao meu marido, por sua compreensão nos momentos em que precisava de muitas horas de estudo. Aos meus queridos e amados filhos, que muitas vezes queriam um colo, mas a mamãe estava estudando. Enfim, sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta monografia. Assim sendo, a missão do professor é a de adotar práticas educativas que instiguem, estabelecendo assim um vínculo entre crianças, o brincar e o aprender. Palavras-chave: 1. Alfabetização 2. Jogos 3. Brincadeiras 4. From the results of the intervention it was possible to analyze that games and play have a fundamental role in the process of teaching children to read and write.
They learn in a playful way, thus the learning process becomes enjoyable, easy and dynamic. Therefore, the teacher needs to adopt educational practices, which encourage the establishment of a bond between children, play and learning. Key-words: 1. Literacy 2. A Missão do Professor e do Aluno. METODOLOGIA DA PESQUISA. Tipo de Pesquisa. Público-Alvo. Coleta de Dados. Assim sendo, a presente monografia visa abordar sobre as contribuições destas atividades lúdicas no processo de alfabetização das crianças, bem como, propagar a alternativa de uma educação através do lúdico e, também, mostrar como suas proporções ocasionam em mais relevâncias para o ensino. A criança, em fase de aprendizagem, necessita se movimentar, brincar e ser desafiada, visto que, as brincadeiras são elementos integrantes da infância.
Portanto, o objetivo geral deste estudo incide na análise das contribuições oportunizadas pelos jogos e pelas brincadeiras, no processo de alfabetização da criança. A proposta também consiste em analisar a atuação do professor frente ao planejamento de uma nova prática pedagógica, visando aperfeiçoar e facilitar a inserção dos jogos e das brincadeiras no ambiente escolar. Faz-se imprescindível considerar dois aspectos: o de contribuir ao desenvolvimento do aluno, enquanto sujeito, e à recepção de informações, os quais permanecem intensamente vinculados. O desenvolvimento textual desta monografia divide-se em partes visando um maior esclarecimento acerca do tema. O segmento inicial trata-se da alfabetização em consonância ao lúdico no processo de aprendizagem. Doravante, é abordada a função essencial do professor frente a este processo, enfrentando os desafios desta aplicação quando confrontado ao sistema tradicional.
Ainda nesta seção, são esclarecidos os procedimentos de uma alfabetização lúdica, utilizando dos jogos e das brincadeiras. Mais adiante, são explanadas as relevâncias encontradas no ato de brincar e jogar para as crianças, estando estas, em fase de aprendizado. O espaço lúdico é intensamente promissor para o ensino e determina uma adequada assimilação da alfabetização e do letramento. O ato de brincar pedagogicamente necessita estar incluso no cotidiano das crianças. Portanto, será possibilitado o incremento das aptidões cognitivas, motora, afetiva, de relação interpessoal e de inserção social e o ensino específico da alfabetização. Através da brincadeira, o aluno tem a viabilidade de conhecer a si próprio, bem como sua estrutura, o ambiente físico e coletivo.
Além de aprender definições, preceitos e normas, princípios, conteúdos e metodologias nas mais distintas áreas do saber. As brincadeiras permitem que a criança tenha interação, visto que pratica algo que adora e que sente prazer. Por meio do lúdico, a mesma aprende sem perceber, “[. quando se brinca se aprende antes de tudo a brincar” (KISHIMOTO, 2002, p. ou seja, ao passo em que brinca, a criança arquiteta um mundo só seu, no qual tudo se pode construir. A FUNÇÃO DO PROFESSOR PERANTE OS DESAFIOS DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃO E NO LETRAMENTO É função do professor propiciar novas metodologias para a aula, nas quais transformem o processo de ensino em algo instigante e eficaz. Toda criança dispõe de um intenso potencial de aprendizado, fator que resulta na internalização da aprendizagem, usufruindo assim das propriedades que lhes são ofertadas.
Desta maneira, as mesmas desenvolvem suas aprendizagens, inventar e reinventando. Contudo, é de suma importância que os professores, além de dominarem o conhecimento e possuírem um comprometimento, uma vivência e uma identificação com a função de alfabetizar, ampliem, constantemente, suas informações acerca da linguística, psicolinguística, sociolinguística e psicologia. Além disso, se proponham a aperfeiçoar sucessivamente sua prática, a fim de contemplar a finalidade de abranger a todos os alunos, mesmo que, para isto sirvam-se de procedimentos e estratégias modificadas, entretanto, a faça com caução e intencionalidades propriamente definidas. A inserção dos jogos e brincadeiras nas aulas depende primordialmente da disposição do professor, através de seu planejamento das atividades lúdicas e de sua crença em que o brincar é fundamental na assimilação 14 de conteúdos, no desenvolvimento social e na edificação da identidade.
De acordo com a argumentação de Dornelles, as atividades lúdicas, precisam estimular as crianças a projetarem seu próprio mundo, bem como a conviver com as normas, os limites e com as pessoas ao seu redor, procurando interagir, socializar e alfabetizar, por meio das estratégias designadas pelo professor. A metodologia lúdica caracteriza-se como uma condição essencial no desenvolvimento cognitivo e motor da criança, no processo de socialização e na aprendizagem. Através da brincadeira, o ensino torna-se agradável, visto que, o aluno constrói seu aprendizado inconscientemente. Porém, como supracitado, é 15 função marcante do professor, o planejamento diversificado aspirando, sobretudo, o vasto desenvolvimento da criança, conduzindo-a ao aprimoramento e progresso em seu aprendizado. Assim, remete ao professor, a desempenho de mediador, proporcionando atividades que desafiem as crianças e as desenvolvam em sua conjuntura.
Desta forma, permite a distinção dos acontecimentos positivos e negativos para sua vida. Tal prática não consiste somente em um instante de prazer ou 16 entretenimento, mas também na organização por parte da criança, do seu próprio conhecimento, transformando-se assim, em um indivíduo único, independente e capaz de no futuro assumir suas próprias deliberações. Desta forma, assevera Aranão (2004), a precisão da criança em explorar o mundo no qual vive e construa seu conhecimento a partir de suas interações com o meio e o professor deve ser o mediador dessa construção, proporcionando aos seus alunos o maior número possível de materiais necessários para enriquecer essas experiências. Contudo, brincar é o artefato básico para que a criança obtenha seu pleno desenvolvimento, seja ele psíquico, motor ou emocional, portanto, desenvolva-se integralmente.
A Missão do Professor e do Aluno Em âmbito educacional os sentimentos devem fluir com muita intensidade, visto que, desta maneira o desenvolvimento torna-se mais acelerado, natural e mais qualificado. Ademais todos os subsídios que os jogos e brincadeiras ocasionam para as analogias entre os professores e os alunos, as aulas aprovisionadas de formas lúdicas admitem um maior desenvolvimento na aprendizagem das crianças, visto que, normalmente os jogos e as brincadeiras desafiam os alunos e os induzem a pensar e raciocinar melhor, seja na edificação de brinquedos ou na forma como se pratica cada jogo, então, é preciso dispor sempre de muita atenção. Por isso Moyles (2002, p. disserta: Uma vez que o brincar é um processo e não um assunto, é dentro dos assuntos que devemos ver o brincar como um meio de ensinar e aprender, e não como uma entidade separada.
Devido à relevância do brincar para as crianças e sua motivação, para ele, o brincar deve estar impregnado as atividades de aprendizagem apresentadas às crianças, em vez de ser considerado um estorvo ou atividade residual. Desta forma, o lúdico, ou seja, os jogos e as brincadeiras colaboram para que o ofício do professor obtenha de forma plena seus desígnios, isto é, para que assim, as crianças compreendam e se estruturem como verdadeiros cidadãos, competentes a conviver adequadamente na sociedade e, permite ainda o desenvolvimento de um indivíduo com traços típicos bem acentuados e uma atitude que resguarda práticas de moralidade. TIPO DE PESQUISA Referente ao tipo de pesquisa, esta abordagem consiste em um trabalho bibliográfico somado a um estudo de caso, visto que, através das leituras desempenhadas e da observação na aplicação dos procedimentos lúdicos no aprendizado, objetivou-se uma análise de como os jogos e as brincadeiras influenciam e se comportam na obtenção de conhecimentos pelos alunos, nos quais se encontram em processo de alfabetização.
Como supracitado, a abordagem é qualitativa, compreendendo interações com crianças, realizando trabalhos para que pudessem sanar minhas dúvidas a respeito do assunto tratado. De acordo com Gil (2009) uma pesquisa bibliográfica visa esclarecer 19 uma percepção através de uma gama de referencial teórico já publicado, constituído, sobretudo, por livros, dissertações e divulgações periódicas, como os jornais e as revistas. Este fator tem como desígnio a possibilidade de adquirir conhecimento e analisar as contribuições culturais ou científicas predominantes sobre um apontado tema, proporcionando ao leitor uma maior dimensão dos fenômenos acerca do assunto. Em relação ao estudo de campo, busca-se enraizar uma realidade específica, no qual compreende uma modalidade que enfatiza uma sociedade, que por vezes, associa-se ao trabalho, ao estudo, ao entretenimento ou a outro seguimento.
Assim, observamos pelo período de uma semana a proposta pedagógica tradicional, onde as aulas ocorriam de formas expositivas, com uso do livro didático e atividades fotocopiadas pela professora. Vale ressaltar, que neste ínterim não ocorreu qualquer atividade lúdica, inclusive, a contação de história e a utilização de músicas – nas quais ocorrem frequentemente nesta escola - foram suspensas para a análise. Percebemos então, no decurso da semana, o descontentamento das crianças, nas quais se mostravam aborrecidas, não se preocupavam em cumprir os prazos estipulados pela professora na entrega das atividades e evidenciava-se o comportamento indisciplinar, fatores que resultam da metodologia conservadora, onde os alunos permanecem sentados em suas carteiras e realizam apenas atividades escritas durante todo o período da aula.
Faz-se importante destacar que esta ocasião não dispunha, sequer, de atividades que envolvem a coordenação motora ampla ou fina. Conclui-se também, a alteração na escrita das crianças, onde se percebe um resultado abstrato e vago. Em outro momento, empregamos o jogo do Alfabeto Móvel, onde os alunos em conjunto a professora confeccionaram as letras para a brincadeira, recortando, pintando e colando nas tampinhas cada uma delas. O jogo consiste em diversas letras soltas e repetidas, objetivando que o aluno crie palavras a partir destas. Utilizamos atividades seguidas de desenhos, para que dessem nome a estes com as letras. Outro jogo que utilizamos foi o “Complete as palavras com a letra inicial e final”. Este jogo consiste em palavras que não possuem a primeira e última letra, objetivando que a criança as encontre em meio às letras sortidas, como no Alfabeto Móvel.
Em meio a estes jogos e atividades estipuladas pela professora, presenciamos etapas em que as crianças dispunham de um horário livre para brincar, utilizando-se da brinquedoteca da escola e de brincadeiras que os próprios alunos inventavam e, explicavam para a professora as desempenhar. A fase infantil de um aluno é inteiramente vinculada às práticas lúdicas, necessitando diariamente de brincadeiras, sobretudo as denominadas livres, visto que, estimulam a imaginação dos mesmos como um universo real. Por meio de nossa observação na aplicabilidade dos procedimentos lúdicos, confirmamos esta necessidade. Assim, percebemos que os alunos são condicionados às atividades que envolvem os jogos e as brincadeiras. Progressivamente, evidenciava-se que a inserção do lúdico no contexto alfabetizador, promovia uma melhoria no desenvolvimento psíquico e motor das crianças.
Dessa forma, os alunos passam a aprender de forma significativa, tornando essa aprendizagem mais agradável. Precisamos pensar na Escola como um ambiente em que o aluno se sinta bem, onde ele possa adquirir conhecimentos, mas não deixar de ser criança e, viver a infância de uma forma lúdica, pois acreditamos que este seja o mundo das crianças: um mundo lúdico, cheio de fantasias e imaginações, onde tudo pode acontecer. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Paulo N. de. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. DORNELLES, Leni V. Na Escola Infantil todo Mundo Brinca se Você Brinca. In: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis Elise. Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. FERREIRO, Emilia. Como Elaborar Projetos de Pesquisa.
ed. São Paulo: Atlas, 2009. KISHIMOTO, Tizuko M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Paulinas, 2004. PORTO, Cristina. L. Brinquedo e Brincadeira na Brinquedoteca. In: KRAMER. Rio de Janeiro: Berttrand Brasil, 2001. SILVA, Ezequiel. T. da. O Ato de Ler.
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