INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ABORDAGEM DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DENTRO DO CONTEXTO ESCOLAR

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Para chegar a essa resposta, a busca teórica também abriu vários campos de estudo. Foi trazido o tema inclusão e também a escola para todos. Esses elementos serviram para entender melhor de como a escola concebe a questão da aprendizagem sobre aqueles que por algum motivo não aprendem ou tem extrema dificuldade para desenvolver suas ações cognitivas. Por essa razão e depois de muita leitura percebeu-se que a inclusão ou incluir alunos em ações de desenvolvimento de aprendizagem escolar, não estaria remetido apenas a alunos com limitações físicas ou mentais, mas sim junto a eles estão os alunos que estão inclusos nos dados do fracasso e abandono escolar. Em toda a pesquisa foi mostrado que quando a escola adota padrões conservadores de ensino, afasta-se de sua essência.

Objetiva-se nesse estudo: Objetivo Geral: - Entender o que significa inclusão e qual o papel do psicopedagogo para garantir eficiência de aprendizagem dos alunos; Objetivos Específicos: - Compreender de como a inclusão está sendo discutida nos espaços escolares; - Debater a questão de uma escola para todos; - Perceber de como o psicopedagogo pode ser um profissional importante para minimizar e extinguir alguns fatores que levem a deficiência da aprendizagem. O artigo se pautou numa construção teórica com base na metodologia bibliográfica e com a abordagem qualitativa. Esses dois elementos científicos constroem a análise teórica e a percepção do pesquisador na busca de entendimento de matérias já publicada e que já tiveram um amparo científico.

GIL, 2010; PESSOA, 2017). Toda a pesquisa usou fontes digitais e físicas. conta que na Idade Média pessoas com deformidades físicas ou mentais eram consideradas obras do demônio. Desse modo, agiam com desprezo e afastavam ou faziam essas pessoas se afastarem dos convívios sociais. Segundo Silva et al. p. Na Antiguidade acreditava-se que estas pessoas eram dominadas pelo demônio, sendo tratadas numa concepção demonológica. Isso acontece segundo Macedo (2011), por diversas razões. Uma delas esta na perca da percepção da função pedagógica do ensino. A escola ao considerar espaços privilegiados a grupos de pessoas romperia com qualquer princípio efetivo e universal da formação humana. Para Macedo (2011,p 01) A pessoa humana, cada pessoa, está no centro de toda a actividade educativa: em cada aluno, em cada profissional, em cada idoso com que deparamos mora sempre uma pessoa única, com uma dignidade inalienável e inviolável, que está acima e antes de qualquer enquadramento institucional ou função social.

MACEDO, 2011, p. Isso porque o objetivo era diminuir o número de analfabetos no país, entretanto, Macedo (2002) questiona qual seria a qualidade ou a garantia dela nesse acesso, visto que a demanda de absorver alunos sem um trabalho efetivo não melhoraria os espaços educacionais, mas tornariam o ensino excludente. A inclusão: Quem incluir? Há fortes discussões sobre o termo inclusão. De primeiro momento quando falamos em inclusão, sua essência nos remete a incluir alguém que esteja não abraçado por algo ou alguém. Embora esse assunto seja amplo e complexo, pois inclusão está na garantia de direitos, e já dirimido por muitas legislações, ela é algo ainda não efetivada e quando a se faz, promove um ato, muitas vezes, obrigatórios sem qualquer vínculo na garantia de efetivação de direitos (FREIRE, 2008).

Trazendo esse tema para a área educacional, é preciso além de entender o que é inclusão, perceber como ela é desenvolvida nos espaços escolares. § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:        I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III - a limitação no desempenho de atividades; e IV - a restrição de participação. BRASIL, 2015) Além de considerar um público de atendimento mais amplo, a lei também exige que os alunos passem por uma equipe multidisciplinar para apurar suas dificuldades e todos os componentes que os prejudicam a estabelecerem a internalização de conceitos de forma efetiva e satisfatória ao seu nível de desenvolvimento.

Silva e Panarotto (2014) trazem um quadro importante sobre o desenvolvimento da aprendizagem. Ela é uma função de percepção da aprendizagem que está sendo desenvolvida com a criança. Jamais uma criança deve ser abandonada por seus professores e instituição de ensino porque não aprendeu ou não aprende de forma rápida. Elas devem ser niveladas de acordo com o nível de aprendizagem e execução. O que potencializa o fracasso e faz surgir o tema da inclusão é o preconceito gerado pela escola. Esses estão contidos nos rótulos de que alunos com dificuldades de aprendizagem ou de redução física ou mental devido a um problema, não tenham capacidade de aprender. SILVA, 2014). É preciso perceber que as ações voltadas para um senso inclusivo estariam no respeito da diversidade e entender o ser humano é tão diverso em suas características, aponta Silva (2014).

embora as pesquisas na área da educação apontem a necessidade de atenção para os problemas de aprendizagem, a literatura referente a esse tema, na maioria das vezes, aborda as dificuldades de aprendizagem sem discriminá-la como causa ou consequência; isto é, quando a dificuldade de aprendizagem é um fator de risco para problemas psicossociais ou quando existem fatores de risco que predispõem a criança a desenvolver problemas de aprendizagem no futuro. MAZER, et al. p. É importante ressaltar que as dificuldades de aprendizagem, segundo Mazer et al. estão relativas a fatores psicossociais. CANCIAN; MALACARNE, 2019, p. Muitas vezes, quando não diagnosticados por profissional competentes, as dificuldades de aprendizagem só aumentam. Posteriormente a própria escola deixa o problema se agravar ou faz com que o aluno assuma diversas outra deficiência como baixa estima, desinteresse até que evada ou reprove na escola.

CANCIAN; MALACARNE, 2019). Segundo os autores, é necessário que a escola faça constantes reflexões e diagnósticos do desenvolvimento de todos os alunos. A psicopedagogia é uma área do conhecimento que vincula o seu trabalho no entendimento das deficiências da aprendizagem como também encaminham ao professor melhores condições para entendê-las e trabalhar com o aluno em sala de aula. ALVES, 2015) Para Alves (2015, p. A Psicopedagogia constitui-se em uma justaposição de dois saberes - psicologia e pedagogia - que vai muito além da simples junção dessas duas palavras. Isto significa que é muito mais complexa do que a simples aglomeração de duas palavras, visto que visa a identificar a complexidade inerente ao que produz o saber e o não saber. É uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o seu objeto de estudo o ser em processo de construção do conhecimento.

p. e 03). Para os autores, o estudo psicopedagógico pode assumir uma função importante dentro da escola. Caracterizaria um caminho de ações efetivas para diminuir os maus resultados dentro das instituições de ensino, mas o mais importante de todo o trabalho que o psicopedagogo pode fazer, é ainda o bem estar e o desenvolvimento com qualidade de todo o processo educacional os alunos. Considerações Finais Quando foi estabelecido que se teria uma discussão sobre a inclusão e o papel do psicopedagogo no auxílio da diminuição das dificuldades de aprendizagem, percebeu-se que a inclusão assume também uma concepção que precisa melhor discutida. Sendo assim, o professor não deve caminhar sozinho e a escola nunca deve deixar de avaliar seus processos de ensino e considerar todos num resultado de ações qualitativas aos processos de ensino.

REFERÊNCIAS ALVES, A. R. dos S. A. Disponível em https://novaescola. org. br/conteudo/12931/como-fazer-o-ideb-avancar-mais-rapido#_=_. Acesso em 14 de dezembro de 2020. AZEVEDO, J. htm. Acesso em 13 de dezembro de 2020. CANCIAN, Q. G; MALACARNE, V. Diferença entre Dificuldades de Aprendizagem e Distúrbios de Aprendizagem. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo : Atlas, 2010. Porto. Portugal (2014). MAZER, S. M; BELLO DAL, A. C; BAZON, M. eED4362 PESSOA, V. L. S; Pesquisa qualitativa: aplicações em Geografia (Organizadores). – Porto Alegre: Imprensa Livre, 2017. SILVA NETO, A. jan. mar. Santa Maria. SILVA, J. P. diaadiaeducacao. pr. gov. br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uem_edespecial_artigo_ilma_da_silva. pdf. com/w/file/fetch/74460590/126-130624014932-phpapp01. pdf. Acesso em 14 de dezembro de 2020.

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