Internalização dos Currículos

Em busca de livros e periódicos recentemente indexados socializando investigações que exploram conceitos e definições conceituais de internacionalização da educação em geral e dos currículos em particular constatamos que apesar de inúmeros estudos sobre o tema, raro são os trabalhos dedicados ao aprofundamento dos aspectos conceituais relacionados à internacionalização do currículo. Para os propósitos deste estudo é importante compreender o fenômeno da internacionalização da educação em seus diversos aspectos e peculiaridades. A internacionalização dos programas de estudo ajuda a formar um indivíduo que é inicialmente aquele que se dedica a absorver outras culturas conhecendo suas normas e valores em como experiências e conseguindo aplicá-las a outras culturas e seus hábitos. A internacionalização do currículo deve desenvolver competências nesta área que lhe permitam desempenhar o seu papel na transformação da sociedade atual permitindo o respeito pela diversidade em como pela cultura e pela vida dos outros.

Palavras-chave: Internacionalização. Resume. INTRODUÇÃO Parece haver um consenso sobre a afirmação de que o conhecimento nem sempre se baseia no caminho da disciplina. Também há consenso sobre que a formação acadêmico-científica enfatiza a divisão do conhecimento em domínios cujas fronteiras se supõem conhecidas e estáveis como educação, linguística, sociologia da sociedade e outros campos. No entanto, quando consideramos as necessidades contemporâneas como um problema científico, como ensinar e aprender em um contexto transcultural, descobrimos que para abordá-las precisamos de um aparato teórico-método que inclui intersecções e intersecções de pontos de vista. Preparar os alunos para viver e trabalhar em uma sociedade globalizada, é quase sempre um objetivo declarado das universidades que buscam se internacionalizar.

A priorização da frequência escolar integral através de uma educação social de qualidade não é o marco das políticas extracurriculares e talvez deva ser julgada. Como resultado, o conhecimento fornecido no currículo não é imperecível e eterno; pelo contrário, muitas vezes responde a interesses e necessidades históricas representando uma reprodução de desigualdades e privilégios. No entanto, o poder e a dominação associados ao currículo não significa submissão às máquinas nas quais alunos e professores são receptores passivos do conteúdo, atitudes e costumes do currículo. No processo podem surgir conflitos e resistências, de modo que o currículo se estabelece como uma área constante de contenção e tensão (MENEGÃO, 2016).

Não há consenso sobre o que é o currículo. Na segunda etapa, a compreensão indica que o indivíduo analisa como a diversidade afeta as interações entre os atores e implementar comportamentos para diferentes contextos. E por fim, na terceira etapa, a autonomia que se baseia em identificar e compreender a diversidade cultural e propor uma interação respeitosa com essa cultura para ela poder enfrentar condições incertas e crescimento de carreira. Para Clifford (2018), cidadãos globais são pessoas que possuem conhecimento do mundo e desenvolvem habilidades interculturais, mas também possuem senso de responsabilidade social. São pessoas envolvidas em questões globais locais, nacionais ou internacionais e entendem que o mundo é interdependente e que cada ação que tomamos de cada decisão que tomamos afeta o mundo e afeta os outros.

A internacionalização dos programas quando guiada por essa premissa, desenvolve essas habilidades e assim contribuirá para a construção de um cidadão do mundo com visão de diversidade e compreensão da realidade seu bem-estar econômico. Esta definição também inclui planos de ensino, aprendizagem, resultados e conteúdos de aprendizagem. Ao apresentar esses serviços implica a necessidade de criar uma cultura internacionalizada no campus endossando o conceito Hudzik (2011), incentivando e premiando a cultura de interação multiplataforma em todos os cenários das instituições de ensino. Além disso, a ênfase no currículo diz respeito a todos os alunos e envolve mais do que atividades e experiências individuais e opcionais. Para elucidar ainda mais a definição proposta deve-se notar que para resultados de aprendizagem entende-se o que as instituições de ensino querem que os alunos aprendam como resultado das atividades de aprendizagem que desenvolvem em um curso ou programa.

De 2010 a 2011 foram realizadas pesquisas sobre o tema da internacionalização curricular o que muito tem contribuído para a promoção da pesquisa e desenvolvimento em processo de implementação em todo o mundo. Tal currículo, pelo menos, acrescentaria fontes de criatividade ao local de origem. A internacionalização dos currículos deve desenvolver competências nesta disciplina que lhe permitam desempenhar o seu papel na transformação da sociedade atual permitindo o respeito pela diversidade e pelas culturas e vida dos outros. Por fim é importante ressaltar que apesar do esforço acadêmico de pesquisadores para compreender o fenômeno da internacionalização ainda há um longo caminho a percorrer principalmente no que diz respeito à necessidade de aprofundar questões conceituais políticas e educação caracterizam diferentes continuums seja na educação superior ou na educação básica.

Essas são, portanto, questões que atualmente assolam as áreas de políticas e programas educacionais e merecem atenção especial. REFERÊNCIAS American Council on Education (ACE). In: LUNA, J. M. F. Org. Internacionalização do currículo: educação, interculturalidade e cidadania global. nafsa. org/_/File/_/comprehensive_izn_spanish. pdf. LEASK, Betty. Using formal and informal curricula to improve interactions between home and international students. PACHECO, J. A. Teorias curriculares: políticas, lógicas e processos de regulação regional das práticas curriculares. Conferência realizada no âmbito do Seminário “O Currículo Regional”, Terceira, Açores, 4 de Setembro de 2003. ZABALA, Antony.