INSTRUMENTOS AVALIATIVOS NO ENSINO SUPERIOR: O caso de Seminários, Oficinas e Produção de Artigos
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
Compreendendo porém que é necessário compreender que estudar avaliação de aprendizagem é um processo complexo e que reflete diversos fatores da sociedade segundo Hoffmann (2014) a avaliação é mediação, sendo que esta se diferencia a partir da postura tomada pelo professor que desafia, provoca, estimula e promove desafios adequados ao desenvolvimento do aluno, no entanto não podemos limitar a avaliação ao contexto de instituição educacional como ratifica Freitas et al: O tema avaliação é por si só complexo, pois quando em debate, logo o conecta a escola, provas, indicadores de desempenho e outros temas polêmicos que permeiam o universo educacional. Porém, o termo avaliação é algo que vai muito além do universo da educação sendo parte da própria condição humana. A avaliação pode ser tratada por diferentes dimensões, e pode ser usada em vários níveis do sistema educacional, de diversas formas e finalidades.
p. Esse processo de mediação e medição do conhecimento se torna uma tarefa ainda mais delicada quando a colocamos na escala do ensino superior visto que estamos lidando diretamente com futuros profissionais e impactando a relação dos mesmos com a sua graduação, consequentemente a relação dos mesmos com os conteúdos desenvolvidos e futuramente com a profissão a qual pretender exercer. Este era portanto o processo de ensino aprendizagem que carregava o modelo de premiação para quem demonstrava conhecimento quantitativo através da medição comparativa entre notas objetivas obtidas pelos alunos e as desobediências eram punidas em diversos graus chegando a utiliza-se inclusive de castigos físicos, sem que isso fosse motivo de escândalo na escola, na família e muito menos na sociedade, nesse contexto então foi dado início a utilização da verificação e avaliação da aprendizagem como recurso para imposição, castigo e construção do medo entre os alunos, dessa forma objetivando que os alunos movidos pelo constrangimento empenhassem a devida atenção nas lições trabalhadas dentro e fora da sala de aula (LUCKESI, 1998) Com o passar dos anos, no entanto, juntamente com o desenvolvimento da educação e o surgimento de uma psicologia educacional unida a pedagogia as atividades de verificação de aprendizagem passaram a passar por um processo de aperfeiçoamento, nas décadas de 1960 e 1970 debates relacionados ao desenvolvimento das avaliações de aprendizagem passaram a ganhar força e hoje são bastante relevantes e efetivos, atuando dentro das instituições educacionais com o objetivo de tornar o processo avaliativo efetivo, não mais considerando o resultado de uma avaliação um rótulo definitivo que define se o aluno tem um bom ou mau desempenho, mas como um indicador de em quais área o estudante está tendo um bom desenvolvimento e em qual área o mesmo deve vir a melhorar, segundo Libâneo, (1994, p.
os objetivos específicos aos quais devemos nos apegar na hoje de avaliar são justamente os seguintes: • Facilitar o diagnóstico, para fins de acompanhamento da aprendizagem do educando; • Melhorar a aprendizagem bem como também o ensino, pois o resultado de uma avaliação de aprendizagem indiscriminadamente é também o resultado do ensino que anda sendo praticado, pois segundo Méndez (2002) Se os alunos cujos trabalhos ou exames você corrige não aprendem através ou a partir das correções que realiza, vale a pena revisar o tipo de informação que aquelas correções possuem. Evidentemente, se as suas correções não só informam, como também se limitam a riscar, a rasurar ou a simplesmente atribuir uma qualificação, significa que são signos que mostram que aquele exercício de avaliação não vale a pena.
Quem aprende também precisa aprender com suas correções • Estabelecer situações individuais de avaliação, pois cada educando tem seu próprio ritmo de desenvolvimento e aprendizagem e isso deve ser acompanhado; • Promover e agrupar os alunos por afinidade e nível de desenvolvimento aproximado, propiciando momentos de aprendizados coletivos; • Garantir que sejam cumpridos em um período menor ou maior os objetivos da educação pedagógica e didática. Ou seja, nesse modelo atual diferente dos anteriores padrões de medição objetiva-se desenvolver no corpo discente condições de aprimoramento das habilidades e competências tão essenciais ao processo de ensino e aprendizagem. Tendo como sua maior vantagem em relação aos demais Instrumentos inclusive o fato de que o professor pode avaliar o aluno em conjunto com os demais alunos, de uma forma didática, realizando a avaliação durante a aula, sem perder tempo com os registros individuais.
Porém, o cuidado a ser tomado é no sentido de “não desvirtuar a prática do Seminário pelo espontaneísmo que às vezes é praticado pelo professor, ao não interferir nas apresentações“. Ele deve intervir, assim como o ambiente instituído em aula deve ser favorável à intervenção dos demais alunos” (Wachowicz, 2006, p. Além disso nesses casos o professor deve ter sempre o cuidado de ser imparcial na relação com o aluno e os temas visando não prejudicar o desenvolvimento pessoal com base em crenças e valores pessoais. Oficinas ou atividades avaliativas em grupo: A avaliação a partir de oficinas, construção de portfólios ou demais atividades em grupo tem um diferencial diante dos demais pois “permite aos professores considerarem o trabalho de forma processual, superando a visão pontual das provas e testes, integrando-o no contexto do ensino como uma atividade complexa baseada em elementos de aprendizagem significativa e relacional”.
Processos de ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. ed. Joinville: Univille, 2006. p. ANASTASIOU, L. M. de F. Org. Avaliação: políticas e práticas. ed. abr. GONÇALVES, Alba Lúcia; LARCHERT, Jeanes Martins. Avaliação da aprendizagem: Pedagogia, módulo 4, volume 6 – EAD / Elaboração de conteúdo : Alba Lúcia Gonçalves, Jeanes Martins Larchert. – Ilhéus, BA : EDITUS, 2011 HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Apendizagem. br/artigos/o-processo-historico-da-avaliacao Acesso em: Novembro, 2010. LUCKESI, C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. ed. São Paulo: Cortez, 1998 Méndez, J. n. p. SOUSA G. F. AVALIAÇÃO X INSTRUMENTOS AVALIATIVOS: REFLEXÕES ACERCA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR, Congresso nacional de educação, 2018. Joinville: Univille, 2006. p.
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