INCLUSÃO EDUCACIONAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Não obstante, para que os objetivos que outrora já foram mencionados sejam de fato alcançados adota-se como metodologia uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo por se propor a estudar, registar, analisar e interpretar a realidade a ser investigada baseada no compilado de alguns aportes teóricos. Portanto, sob o olhar de uma perspectiva interdisciplinar e plural é necessário como experiência enriquecedora perceber e mobilizar esforços na tentativa de sanar ou pelo menos amenizar as dificuldades dos alunos com TDAH. Palavras-chave: Inclusão. Dificuldades de aprendizagem. TDAH. REFERENCIAL TEÓRICO 2. Inclusão educacional como proposta de intervenção pedagógica O percurso da inclusão de alunos com algum tipo de dificuldade e/ou limitação apresentou momentos diferenciados. De acordo com a Constituição (1988), a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho3.

Nesse mesmo ínterim encontra-se registrado no art. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB que o ensino será ministrado com base de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola4. Mediante tamanha sensibilidade percebeu-se que alunos com dificuldades de aprendizagem devem ser acolhidos e inseridos no espaço escolar tendo o mesmo respeito e atenção por parte de toda a comunidade estudantil. Não se refere aqui a questões referentes à matrícula, mas de fato que a lei seja cumprida. Nesse sentido, Guenther (2003) enfatiza que: A política de inclusão de alunos na rede regular de ensino não consiste somente na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades (GUENTHER, 2003, p.

Oferecer serviços que complementem, utilizar novas práticas na sala, ajustar o projeto político pedagógico e essencialmente analisar posturas e conceitos para reconstruir uma filosofia educacional permitirá conviver com as diferenças. Com vista a atender, acolher e garantir a permanência do aluno com algum tipo de dificuldade ou limitação educacional é que a política de inclusão foi pensada para as escolas dos dias atuais. Uma vez diagnosticado o TDAH, esse aluno deve ser considerado como uma criança com necessidades educacionais especiais, pois para que tenha garantidas as mesmas oportunidades de aprender que os demais colegas de sala de aula, serão necessárias algumas adaptações visando diminuir a ocorrência dos comportamentos indesejáveis que possam prejudicar seu progresso pedagógico [. REIS, 2011 p.

O aluno que apresenta prejuízos quanto a essas questões não são indivíduos incapazes de aprender, mas sim, por não conseguirem manter equilíbrio de atenção para atingir a aprendizagem necessária. Algumas de suas características são mais acentuadas e perceptíveis quando chegam a escola. Pois não conseguem apresentar atenção sobre o tema abordado, comumente não conseguem concluir as atividades apresentadas, são desorganizados, pouca memória para lembrar das coisas. Não obstante, o TDAH gera inúmeras dificuldades ao desenvolvimento, uma vez que em sua maioria a criança apresenta essas características antes dos seis anos de idade. Os problemas de aprendizagem do aluno com TDAH estão caracterizados com alguma dificuldade e/ou limitação na vida escolar, tais como: leitura, escrita e cálculo.

Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos etc. Esquecem recados, material escolar ou até mesmo o que estudaram na véspera da prova. Tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não leem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Devido ao comprometimento das funções dos neurônios, que são os responsáveis pelo processo de aquisição da leitura, é importante destacar que o aluno com TDAH apresentará entendimento lento sobre as informações em virtude tanto da memória e do processo fonológico5, dada a falta de atenção. No tocante a escrita, como já mencionado, o TDAH interfere significativamente no processo mental da organização e construção do pensamento sobre as aprendizagens do aluno.

Com todo esse comprometimento a escolarização se inicia evidenciando com maior destaque o transtorno. Tal fato se dá pelo rendimento abaixo do esperado para sua aprendizagem. Comumente o aluno apresenta: Dislalia, Dislexia e/ou Disortografia6. Essa realidade se constrói pelo fato de a disciplina também utilizar habilidades de leitura, escrita que já estão comprometidos antes mesmo do conhecimento matemático. Essa ligação se dá no sentido de que o aluno precisa fazer uma junção e acessar informações que outrora já deveriam estar construídas. Para Vergnaud (2003, p. se faz necessário fazer a distinção [. entre significados da língua corrente e os invariantes operatórios matemáticos, melhor expressos pela numeração de posição. Tal fato se dá pela pouca informação por parte dos docentes que ainda não se apropriaram de mais conhecimento teórico, sendo apenas limitados a receber em suas salas de aula alguns alunos e nada mais.

Ademais, alunos estes que não conseguem ser atendidos de forma satisfatória justamente pela falta dessas informações principalmente de caráter pedagógico-metodológico. Não obstante, a inclusão e todo o seu processo deseja de fato inserir de forma correta e bem preparada os alunos com TDAH. Esse percurso tem ganhado mais espaço e o que se espera é que com passar dos anos sua efetiva atuação seja cada vez mais satisfatória. Entre as observações ora construídas destaca-se as principais dificuldades desses alunos no campo da leitura, da escrita e do cálculo. Phonological working memory and spoken language development in young children. The Quarterly journal of Experimental Psychology, v. n. p. ALMEIDA, M I. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – TDAH.

Porto Alegre: Artmed, 2002. BRASIL.  Constituição da República Federativa do Brasil.  Brasília: Imprensa Oficial, 1988. TDAH na Escola: Estratégia de Ação Pedagógica. Disponível em: http:// www. artigonal. com/educacao-artigos/tdah-na-escola-estrategias-de-acao-pedagogica-1863499. html. Educação Especial: em direção à educação inclusiva. Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. MENDES, E. G. OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O direito à educação. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela. Gestão, financiamento e direito à educação. Análise da LDB e Constituição Federal. TOPCZEWSKI, Abram. Hiperatividade: como lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. VERGNAUD G. A criança, a matemática e a realidade: problemas da matemática na escola elementar. Tradução Maria Lucia Faria Moro; Curitiba: Ed.

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